Desidratação e diarreia crônica Flashcards

1
Q

Influência da natremia na clínica de desidratação

A

Hiponatremia: Clínica mais evidente e clínica precoce
Hipernatremia: Quando a clínica se manifesta a desidratação já está mais avançada

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2
Q

Fórmula da osmolaridade plasmática

A

(2 x Na) + (G/18)

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3
Q

Valor normal de osmolaridade

A

285-295 mOsm/kg

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4
Q

Desidratação hipotônica

A

10-20%dos casos
Na < 130
Sinais de desidratação acentuados e precoces
Sede discreta
Quadro grave –> Edema cerebral/convulsão

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5
Q

Tratamento de convulsões por desidratação hiponatrêmica

A

Solução hipertônica: Sódio 3%
1ml/Kg leva a aumento de 1 mEq/L
Fazer de 4-6 mL/Kg

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6
Q

Risco da reposição rápida de sódio

A

Mielinólise central pontina
A reposição rápida de sódio leva a desidratação rápida da célula

EVITAR AUMENTOS SUPERIORES A 12mEq/L/dia

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7
Q

Desidratação hipertônica

A

4-5% dos casos
Na > 150
Turgor pouco alterado
Choque tardio
Hipertonia, hiperreflexia
Sede intensa
Retração do tecido cerebral + ingurgitamento dos vasos

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8
Q

Complicações da desidratação hipernatrêmica

A

Hemorragia cerebral
Trombose
Efusão subdural

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9
Q

Risco da correção rápida da desidratação hipernatrêmica

A

Edema cerebral
Não reduzir além de 12 mEq/L/dia

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10
Q

Tratamento do edema cerebral na desidratação hipernatrêmica

A

Manitol

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11
Q

Encoprese

A

Evacuação involuntária de pequenas quantidades de fezes líquidas várias vezes ao dia
Secundária a uma constipação funcional grave

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12
Q

Diarreia crônica inespecífica da infância

A

Não está relacionada a perda de peso
Pode estar relacionado ao quadro de cólon irritável da criança anos depois
Relacionado ao uso exagerado de carboidratos (podendo melhorar com a redução desses alimentos)

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13
Q

Investigação da diarreia crônica - Exames de fezes

A

-Avaliação de pH e substâncias redutoras (intolerância a lactose)
-EPF (investigação de verminoses)
-Coprocultura
-Elementos Anormais das Fezes
-Sudan (gordura fecal)

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14
Q

Por que realizar pesquisa de anticorpos para investigação de diarreia crônica? Quais pedir?

A

Doença celíaca

Antigliadina (IgG+IgA)
Antiendomísio (IgA)
Antitransglutaminase tecidual (IgA)

OBS.: Deve-se fazer concomitantemente uma dosagem sérica de IgA total. Se a contagem total estiver muito baixa (deficiência imune primária) desconsiderar os resultados de antiendomísio e ATGT

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15
Q

Por que fazer teste de suor em diarreia crônica?

A

Fibrose cística pode se manifestar somente com sintomas gastrointestinais

Desconfiar principalmente se houverem sintomas respiratórios associados

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16
Q

Paciente com dosagem de anticorpos sugestivos para doença celíaca, como proceder?

A

EDA + Biópsia intestinal

17
Q

Presença de sangue nas fezes, como investigar?

A

Colonoscopia

18
Q

Diagnósticos diferenciais na diarreia crônica sem perda de peso

A

Intolerância a lactose
Diarreia crônica inespecífica/cólon irritável

19
Q

Diagnóstico diferencial diarreia crônica com perda de peso

A

Giardíase
DII (Crohn/ retocolite ulcerativa)
Fibrose cística
Sd disabsortiva pós gastroenterite

20
Q

Diferença de Crohn e retocolite ulcerativa

A

Crohn apresenta mais sintomas sistêmicos e dificuldades no desenvolvimento

Presença de cobblestone (paralelepípedos) alternando área sã e epitélio lesado

Na retocolite a doença inicia em região ano retal e progride afetando todo o epitélio

21
Q

Diferença de Crohn e retocolite ulcerativa

A

Crohn apresenta mais sintomas sistêmicos e dificuldades no desenvolvimento

Presença de cobblestone (paralelepípedos) alternando área sã e epitélio lesado

Na retocolite a doença inicia em região ano retal e progride afetando todo o epitélio