dças vias bilaires Flashcards

1
Q

qual definiçaõ de doença calculosa biliar e quando tratamos ?

A

cálculos em contato com parede da vesícula, geralmente assintomaticos descobertos num exame de imagem acidentel tornando-a cronicamente inflamada e certa fibrose vesicular (escleroatrófica) ou provocando sintomas, quando chamamos de coleltiase sintomatica

1- quando sintomática (dispepsia, nauseas, dor em colica no HD sem icterícia)
2- quando assintomática na presença de:
a) vesícula porcelana ou com anomalia congenita
b) cálculos associada a pólipo
c) anemia hemolítica
d) calculo > 3cm {risco colecistite aguda} ou < 0,5cm (risco pancreatite)

TTO_colecistectomia videolaparoscópica eletiva

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2
Q

clinica e diagnóstico de colelitiase

A

●Geralmente desconforto/ dor continua em QSD ou epigástrio podendo irradiar para ombro D associado a náuseas e vômitos geralmente dura 30min mas sempre com duração < 6h
● sintomas recorrentes
●comumente posprandial e desencadeada por comidas mais gordurosas
● não tem relação com movimento, não tem febre, nao tem taquicardia nao tem melhora com flatos

sintomas como: dispepsia, refluxo, distensão abdominal embora possam acontecer tem baixo VPP para colelitiase e devem ser investigados tbm para outras causas mesmo que ache litiase na vesicula

}Exames laboratoriais são normais

●padrão ouro:
-USG vias biliares mostrando imagens hiperecoicas e reforço acústico posterior). Se nao for visto, pode ser repetido em algumas semanas

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3
Q

complicações da colelitiase e seus diagnostico diferncias

A

● Colecistite aguda
● Coledocolitiase +/- colangite
● Pancreatite aguda

DIFERENCIAIS
● ulcera peptica
● IAM
● colecistite aguda ou coledocolitiase

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4
Q

clinica e diagnostico de colecistite e complicaç~eos

A

processo inflamatório da vesícula por calculo impactado persistentemente no ducto cístico por > 6h e com risco de perfuraçaõ

● CLINICA

  • Dor QSD ou epigástrio importante com > 4-6h que pode irradiar pra ombro D (há historico de desencadeamento por refeição)
  • sinal de Murphy +
  • febre, nauseas e vomitos
  • icterícia (SE coledocolitiase associada)

● Laboratório: pedir para descartar causas outras

  • leucocitose
  • FA, GGT, amilase, lipase, bilirrubinas normais
  • solciitar b-chg
  • se alterados, pensar em obstrução
● complicações
1- Empiema (pus na luz vesicula)
2- Perfuração e gangrena 
3- Colecistite Enfisematosa (nos DM e idosos)
4- Fistula (ILEO BILIAR)

● USG (alta sensibilidade)
1- espessamento da parede > 3mm e com duplo contorno sem dilatação das vias biliares
2- calculo impactado imóvel
3- distensão da vesícula e liquido perivesicular

●ColangioRM: ideal para avaliar vias bilaires extra e intrahepaticas se tiver elevação tsn, dilatação das vias biliares ao USG inicialmente

1-Hidratação e dieta zero
2-Analgesia (AINE)
3-ATB: gram (-) e anaeróbios
CEFTRIAXONE + METRONIDAZOL
         ou
CIPRO/LEVO + METRONIDAZOL
         ou
AMPICILINA-SULBACTAM
4- Colecistectomia Laparoscópica (em 72h) OU imediata se empiema
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5
Q

Conduta diante da presença de polipos na vesicula

A

USG: imagem hiperecogênica SEM sombra acústica posterior na vesícula

●observação clínica e radiológica
(1) até 10mm

● Colecistectomia

(1) associados à colelitíase (independente do tamanho)
(2) idade > 60 anos;
(3) tamanho > 10 mm
(4) crescimento documentado na USG seriada
(5) associado a CEP

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6
Q

fatores de risco para formação de cálculos na vesícula

A

4F : forty, fertility, female, fat

* hipertrigliceridemia, hemolise cronica, CEP, jejum prolognado, DM, NPT, ACO

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7
Q

cálculos de bilirrubinato de cálcio

A

hemólise crônica

radiopacos ao RX

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8
Q

qual conduta para pacientes com colelitiase

A

Se assintomático
● Expectante , exceto se hemólise crônica

Se sintomático ou desnevolver sintoams:
●orientar cirurgia eletiva + controle da dor com AINES
* orientar a buscar PS se dor persistir por 4h a despeito da medicação ou mais pelo alto risco de complicações como colecistite

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9
Q

quais as características da colecistite alitiasica

A

●inflamação da vesícula biliar sem evidencia de cálculos associada a condições criticas que levam a estase e isquemia da vesícula que leva a processo inflamatório e ou necrotico.

●Fatores de risco:

  • imunossupressão incliindo AIDs
  • DM
  • pacientes graves em VM, NPT
  • queimados
  • sepse
  • pos operatorio

●SUSPEITA: dor em QSD, febre, náuseas, vômitos, icterícia, leucocitose, função hepática alterada, leve aumento Fa e achados de imagem (espessura da parede e do volume da vesícula biliar, gás intramural) ou em pacientes graves a presença de febre e leucocitose, podendo ter massa em QSD e ictericia

●DIAGNÓSTICO: clinica + laboratório + exame imagem USG (lama biliar, gas intramural, paredes espessa sem cálculos, distensão da vesícula e liquido ao redor vesicula)

  • TC mostra mesmos achados da USG

Manejo
● Hidratação, analgésicos +/- AINEs, coleta hemoculturas e ATB, correlação eletrólitos
● Colecistostomia Percutânea (temporária) –> colecistectomia eletiva se falha em melhora com drenagem ou se perfuraçaõ, necrose, enfisematosa ou se USG repetido mostrar calculos

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10
Q

quando pensar em coledocolitiase? Qual exame diagnóstico inicial? qual Padrão-ouro?

A

CLINICA
● Icterícia flutuante
● Vesícula pode ser Não Palpável ( varia posição do cálculo), mas pode ser palpável quando obstrui ducto biliar comum
●Dor em QSD e/ou epigastrio associado a nauseas, vomtios de carater intermitente mas que dura > 6h e cuja melhora esta associada a passagem do calculo
● USG: dilatação colédoco > 5mm + alterações FA, GGt, Bilirrubinas, ALT e AST, amilase e lipase normais

COMPLICAÇ~EOS
● PANCREATITE: elevação amilase e lipase
● COLANGITE: presença de febre, leucocitose, sepse

DIAGNOSTICO
● Exame inicial: USG com dilatação colédoco > 5mm
●exame padrão ouro : CPRE

●tratamento:
CPRE + papilotomia endoscópica –> colecistectomia eletiva

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11
Q

quando se usar a Colangiografa Trans-hepática Percutânea (ctp) diante de sd colestatica ?

A

estudo da árvore biliar, quando o paciente tem icterícia obstrutiva e dilatação na porção proximal das vias biliares intra-hepáticas pela USG ou TC

Em caso de tumores, pode ser usado na terapêutica paliativa, guiando a colocação de endopróteses (stents) biliares

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12
Q

Qual utilidade do USG na avaliação da vias biliares

A

Tem alta sensibilidade para detecção de cálculos na vesícula (embora possa não detectar cálculos muito pequenos 1-2mm) ou quando muitos calculos pequenos podem ser vistos como calculo maior. Ideal repetir a USG aumenta a sensibilidade para calculos menores

A sensibilidade é de 20-90% para coledocolitiase mas pode não identificar cálculos na parte distal do colédoco. A dilatação do ducto biliar comum pode ser vista, o que aumenta a suspeita de coledocolitiase quando 6mm no entanto idosos podem ter dilatação normal nesse valor, mas quanto maior o tamanho do ducto, aumenta as chances de coledocolitiase

Além disso não é útil para avaliar neoplasias periampulares

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13
Q

Diferenciais para dor no QSD

A
● abscesso hepático/subfrenico D
1- elevação hemicupula diafragmática D
2- DP à direita
3- gás intrahepático
● colecistite
● colelitiase
● colangite
● DIP + perihepatite (Sd Fitz Hugh Curtis)
● pielonefrite a D
● pancreatite
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14
Q

Sinal de Courvoisier e o que pode causar

A

Colestase + Vesícula Palpável

* possível tumor periampular (icterícia progressiva, emagrecimento 
1- CA Cabeça de Pâncreas.
2- CA Ampola de Vater.
3- Colangiocarcinoma (proximal e distal)
4 CA Duodenal

mas eventualmente pode acontecer nas obstruções por calculo no ducto biliar comum

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15
Q

fatores de risco da colangite aguda e agentes etiologicos

A
●  coledocolitiase
●  CA obstrutivos das vias biliares
●  Ca pâncreas, duodeno
●  colangiopatia AIDS, sifilis
●  CEP
● pós CPRE

agentes: Gram negativos entéricos como Ecoli e Klebsiella e alguns anaerobios

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16
Q

clinica da colangite aguda e conduta diagnostica

A

● Febre e dor abdominal são sintomas mais comuns
● icterícia é vista em 60-70%
● Casos mais graves hipotensão ou RNC

Laboratório
● leucocitose com neutrofilia,PCR alto
● FA, GGT e BD elevados
● TSN > 1,5x, se muito altas, possível abscesso

solicitar exame de imagem para avaliar dilatação, constrição ou algum processo obstrutivo da via :
●USG –> TC –> colangioRM –> CPRE
* conforme a suspeita e se imagem for normal

Conduta:
● hidratação e monitoração sepse
● coleta de cultura e ATB Ev empírico
a- CEFTRIAXONe/ cipro + metronidazol
b-ampicilina-sulbactam
c-pipe-Tazobactam
● controle dor
● avaliação cirurgia para necessidade cirurgia
-Drenagem biliar ELETIVA 3-5dias conforme o local para casos leves e moderados
OU
-Drenagem biliar de URGÊNCIA se casos graves
a) percutânea transhepática se obstrução alta ou causa for alguima malignidade
b) CPRE nos casos obstrução baixa

17
Q

complicação da colangite e quando suspeitar e investigar tal complicação

A

ascensão da infecção para figado levando a abscesso hepático ou sepse

18
Q

definição e característica dos colangiocarcinomas

A

Neoplasia do epitélio dos ductos biliares, pode ser intra-hepático ou extra-hepático (peri-hilar e distal ) seu risco está associado a CEP. Dilatação intra-hepática associa-se a tumores perihilares enquanto que as extra e intrahepaticas aumentadas estão associadas a colangiocarcinoma distal

Sintomas:
● icterícia com padrão colestático, acolia e coluria
● perda de peso 30%-50%
● dor em QSD 30-50%

EXame
●Pode apresentar sinal de courvoisier Terrier: icterícia com vesícula palpável ( quando uma neoplasia obstrui o colédoco: cabeça de pâncreas, colangiocarcinoma distal, neoplasia do duodeno e metástases)

Laboratório
● Elevação TSN e INR alterado pela injuria crônica
● FA aumentada
● Bilirrubina total comumente > 10mg/dL (custas BD)
Nos casos intra-hepáticos, as bilirrubinas podem estar normais ou levemente aumentadas
● Pacientes com CEP ou alguma obstrução biliar tem aumento CA19-9
● Dosar CEA, CA19-9 e AFP (sugere CHC) para tentar apoiar hipotese de alguma neoplasia

19
Q

diagnóstico de colangiocarcinoma

A

● Paciente tem icterícia com padrão colestatico evidenciando por meio de exames de imagem, dilatação das vias biliares mas sem fator causal identificável que possa ter obstruido (coledocolitiase ou alteração cabeça pâncreas especialmente se não for compativel com CEP e na presença de CA19-9 alterado

USG pode dar pistas de dilatação das vias hepáticas na ausência de pedras porem quando a dilatação envolve as vias proximal e distal não se pode afirmar pois pode acontecer por qualquer fator obstrutivo, ao contrário de quando a dilatção é apenas proxima, mas USG continua sendo ferramenta incial para ajudar na diferenciação se colestase tem causa identificavel

A TC só é capaz de detectar com eficácia o colangiocarcinoma intra-hepático, mas permite analisar causas pancreáticas

ideal : Colangio-RM ; biópsia via CPRE (especialmente nos distais);

20
Q

os marcadores tumorais na colestase

A

Tem papel para ajudar na hipótese mas a variabilidade de sensibilidade e especificidade para tal diagnostico é limitada.

● AFP entra para diferenciar se há Hepatocarcinoma de um colangiocarcinoma intrahepático

● CA 19-9 esta associado a prognostico do colangiocarcinoma. Pode estar elevado no CA pâncreas e nas desordens obstrutivas benignas incluindo colangite. Na ausência de BT > 3 ou de colangite, valor de corte de 37 tem boa E e S para malignidades . Se for paciente com CEP, esse marcador é usado para rastrear malignidade e reforça quando valores > 129

● CEA > 5,2 tem E e S intermediaria para colangiocarcinoma, podendo estar elevado em CA mama, CA TGI, ulcera péptica, diverticulite

21
Q

definição e suspeita de colangite esclerosante primaria CEP

A

um distúrbio progressivo crônico de etiologia desconhecida, caracterizado por inflamação, fibrose e estenose de ductos médios e grandes na árvore biliar intra-hepática e / ou extra-hepática

paciente com RCU que desenvolve aumento de FA e alteraç~eos laboratoriais compativeis com colestase

22
Q

complicações de CEP

A

1- Colangiocarcinoma
ideal exames de imagem anula e dosagem de CA 19-9/CEA
2- CA coloretal (qdo associação com RCU)
3- carcinoma hepatocelular
4- litiase biliar e colangite
5- cA vesicula biliar
6- deficiência de vitaminas lipossolúveis e osteoporose

23
Q

qual associação de doença CEP com desordem intyestinal

A

RCU

24
Q

alterações laboratorial que podem ser encontradas na CEP e ede imagem

A

elevação FA e colestase
ALT e AST elevadas mas < 300
Hipoalbuminemia , se RCU associada
p-ANCA (+)

Os achados da colangiopancreatografia por RM em pacientes com CEP incluem estenoses multifocais, curtas e anulares que se alternam com segmentos normais ou levemente dilatados

A TC pode revelar espessamento e inflamação dos ductos biliares, dilatações saculares do ducto intra-hepático, dilatação heterogênea do ducto biliar

achados ultrassonográficos em pacientes com PSC incluem espessamento da parede do ducto biliar e dilatações focais do ducto biliar

25
Q

clinica na CEP

A

maioria pode ser assintomático com achados de elevação de FA e padraõ de colestase podendo ter icterica , hepato e espelneomegalia, mas maioria das vezes, fadiga e prurido com marcas de escoriações são achados mais comuns

pacientes podem ter tambem relatos de doença inflamtoria intesitnal

  • Tranasaminase tipicamente < 300
  • elevação FA
26
Q

na colangite por doenças malignas o tratametno de drenagem das vias bilaires deve ser

A

conservador:drenagem transhepatica percutanea (CTP)

27
Q

CBP patogênese

A

doença que evolui para cirrose devido reação inflamatória mediada por linfocitos T nos canalículos biliares e que leva a alguma grau de colestase intra-hepática crônica

Pode estar associada a outras condições autoimunes como Sjogren, Esclerodermia e tireoidite auto-imune hashimoto

28
Q

clinica e diagnóstico de CBP

A
CLINICA
● assintomaticos com elevação isolada de FA 
   ou
● Fadiga como nas hepatites crônicas
● Prurido
● Xantelasma
● icterícia sem obstrução biliar 
● Hepatoesplenomegalia
● cirrose
LABORATORIO
●FA elevada isoladamente
● GGT aumentado
● Tsn < 200
● bilirrubina aumentada 
● CT elevado (incluindo HDL)
●  deficiência vit KADE

DIAGNOSTICO: ANTICORPo+ biopsia hepática

29
Q

anticorpo associado a cBP

A

anti-mitocondrial 95% dos pacientes

30
Q

tratamento da CBP

A

● repor vitaminas KADE
- monitorar vitaminas sericase INR
● controle da doença óssea a cada 2 anos com densitometria
● Acido Ursodesoxicolico 13-15mg/Kg/d e monitorar testes de hepaticos pois ajuda a retardar progressão
● Transplante hepatico
● avaliar TSH anual
● lagrimas artificiais para olhos secos
● testes hepáticos a cada 6meses
● USG semestral na presença de cirrose pelo risco CHC