DAD Flashcards

1
Q

ato constitutivo:

C E M

A

cria, extingue, modifica

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2
Q

A presunção de legitimidade e veracidade dos atos administrativos é absoluta.

A

falso.

é relativo, pois admite prova em contrario.

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3
Q

poder hirarquico é FODA:

A

fiscaliza
ordena
delega
avoca

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4
Q

Poder disciplinar é aquele que permite à administração pública disciplinar, de forma concreta, a aplicação de leis gerais e abstratas.

A

Poder Regulamentar é o poder da Administração de criar Atos Normativos, visando regulamentar a aplicação de leis gerais e abstratas.. Já o Poder Disciplinar é aquele que a Administração utiliza para aplicar sanções em seus agentes.

Guia de Revisão Poder Disciplinar

╟Poder de punição administrativa

╟Punir Infrações Funcionais de Servidores

╟ Alcança Particulares que possuem Vinculo com Adm Pública.

╟Derivasse do Poder Hierárquico

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5
Q

A hierarquia é uma característica encontrada exclusivamente no exercício da função administrativa, que inexiste, portanto, nas funções legislativa e jurisdicional típicas.

A

certo

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6
Q

É permitido à administração pública alterar unilateralmente seus atos administrativos ilícitos ou inoportunos, amparada pelo princípio da autotutela.

A

Certo.

Ato ilícito: ser anulado

Ato inoportuno : pode ser revogado

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7
Q

Ato administrativo não vinculado de competência exclusiva do governador de estado que venha a ser publicado pelo secretário desse estado será considerado:

C - insanável, independentemente do objeto.
D - sanável, por se tratar de vício de competência exclusiva.

A

C – CERTA – como dito, de fato, o ato é insanável no presente caso, independente de qualquer outro elemento do ato estar ou não contaminado.

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8
Q

O princípio da juridicidade, por constituir uma nova compreensão da ideia de legalidade, acarretou o aumento do espaço de discricionariedade do administrador público.

A

errado.

O princípio da juridicidade aumenta a vinculação do administrador público e diminui a sua discricionariedade.

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9
Q

Aplicação de multa a sociedade empresária em razão de descumprimento de contrato administrativo celebrado por dispensa de licitação constitui manifestação do poder:

A - de polícia.
B - disciplinar.

A

B

VINCULO ESPECIFICO COM ADMINISTRAÇÃO = PODER DISCIPLINAR.

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10
Q

São irrevogáveis os atos administrativos que, instituídos por lei, confiram direito adquirido.

A

CONVIDE quem não pode ser revogado:

CONsumados
Vinculados
Integrantes de procedimentos
Direito Adquirido
Enunciativos
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11
Q

No contexto da apreciação e do controle dos atos de concessão de aposentadoria de servidores públicos, a posição majoritária do Supremo Tribunal Federal (STF) é a de que a concessão de aposentadoria é um ato:

D- composto e só se aperfeiçoa com a sua publicação na imprensa oficial.
E- complexo e só se aperfeiçoa com o registro do ato no tribunal de contas.

A

APOSENTADORIA SERVIDOR

ATO COMPLEXO

Efetivação: aprovação TCU

NÃO garante contraditório/ampla-defesa.

EXCETO: Prazo 5 anos

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12
Q

B- Licença é ato administrativo discricionário, na medida em que ao poder público compete a análise do preenchimento dos requisitos legais exigidos para o exercício de determinada atividade.

C- A imperatividade caracteriza-se pela permissão para a imposição de obrigações a terceiros, ainda que estas venham a contrariar interesses privados.

A

C

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13
Q

De acordo com o princípio da presunção de legitimidade, as decisões administrativas das pessoas jurídicas de direito público são de execução imediata e têm a possibilidade de criar obrigações para o particular, independentemente de sua anuência.

A

Certo.
em razão da presunção de legitimidade, “as decisões administrativas são de execução imediata e têm a possibilidade de criar obrigações para o particular”.

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14
Q

Indivíduo que possui licença para dirigir veículo automotor foi acometido por doença que o tornou incapacitado para conduzir o tipo de veículo para o qual era habilitado.

Nessa situação hipotética, caberá ao órgão administrativo competente extinguir o ato administrativo concessivo da licença para dirigir por meio de

  • Anulação
  • Cassação
A

Cassação.
Assim, caso o particular preencha os requisitos legais, adquire o direito à concessão da licença. Quando o particular beneficiado deixa de cumprir os requisitos, ocorre a cassação.

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15
Q

O administrador público age no exercício do poder hierárquico ao editar atos normativos com o objetivo de ordenar a atuação de órgãos a ele subordinados.

A

Certo.
do poder hierárquico decorrem faculdades implícitas para o superior, como a de dar ordens e fiscalizar o seu cumprimento, a de delegar e avocar atribuições e a de rever atos inferiores. No que se refere a de dar ordens, pode-se dizer que “é determinar, especificamente, ao subordinado os atos a praticar ou a conduta a seguir em caso concreto. Daí decorre o dever de obediência”.

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16
Q

De acordo com o STF, a competência das agências reguladoras para editar atos normativos que visem à organização e à fiscalização das atividades por elas reguladas representa o exercício de seu poder administrativo:

  • regulamentar, visando à normatização de situações concretas voltadas à atividade regulada.
  • de polícia, na sua função normativa, estando subordinado ao disposto na lei.
A

de polícia.
A competência das agências reguladoras para editar atos normativos visando à organização e à fiscalização das atividades por elas reguladas está inserida dentro do poder geral de polícia da Administração.

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17
Q

A responsabilização de servidor público que tenha negado publicidade a atos oficiais terá como fundamento os poderes:

  • disciplinar e hierárquico.
  • de polícia e disciplinar
A

disciplinar e hierárquico.
uma vez que no enunciado da questão foi indicado que o servidor negou publicidade aos atos oficiais, o que configura ato de improbidade administrativa. Dessa forma, a responsabilização do servidor público tem como fundamento o Poder Disciplinar - possibilidade de aplicar punições - e o Poder Hierárquico - em virtude da hierarquia entre os chefes e os seus subordinados.

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18
Q

Os atos administrativos são imputáveis ao órgão em nome do qual age o agente público, por força do princípio constitucional da:

  • impessoalidade.
  • finalidade.
A

impessoalidade
‘os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa da Administração Pública, de sorte que ele é o autor institucional do ato. Ele é apenas formalmente o órgão que manifesta a vontade estatal’.”

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19
Q
  • A segurança jurídica está em conferir certeza e estabilidade na relação da administração pública com os administrados.
A

certo

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20
Q

O regulamento editado por autoridade competente da administração pública, em atendimento a norma legal, para prover matéria reservada a lei é um regulamento
1-executivo.
2-delegado.

A

2-Decreto delegado(regulamento autônomo): não é expresso na CF. Basicamente, a lei X autoriza expressamente que esse tipo de decreto supra suas lacunas. Esse decreto inova o direito apenas dentro das diretrizes da lei. Não é privativo do Chefe do Executivo. Devem ter como destinatários órgãos administrativos de natureza eminentemente técnica, como as agências reguladoras.

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21
Q

Assinale a opção correta a respeito da extinção de atos administrativos.
1-O ato passível de revogação por conselheiro do TCE/MG não apresenta vícios.
2-O ato revocatório assinado por auditor do TCE/MG é primário e vinculado.

A

1-não apresenta vício, logo, é critério de conveniência e oportunidade

2-NÃO se revoga atos vinculados.

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22
Q

Um agente público sem aprovação em concurso público foi nomeado, mediante celebração de contrato de trabalho, para assumir um cargo em emprego público efetivo, em razão de necessidade de excepcional interesse público.

O referido ato de nomeação poderá ser
1-anulado, devendo o agente nomeado devolver a remuneração recebida pelo trabalho efetivamente prestado.
2-anulado pela administração pública, de modo que os efeitos da anulação retroajam às suas origens, invalidando-se as consequências passadas, presentes e futuras do ato anulado.

A

2-Invalidação ou Anulação: Trata-se da retirada do ato por motivos de legalidade, desacordo com o ordenamento jurídico, eivados de vícios que os tornam ilegais. (Efeitos EX TUNC, mantidos os efeitos do ato nulo a terceiros de boa-fé)

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23
Q

A anulação de ato administrativo fundamenta-se na ilegalidade do ato, enquanto a revogação funciona como uma espécie de sanção para aqueles que deixaram de cumprir as condições determinadas pelo ato.

A

E
Anulação: Ato ilegal

Revogação: inconveniente e inoporturno

Cassação: Descumpriu requisistos

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24
Q

Conforme o regime jurídico administrativo, apesar de assegurada a supremacia do interesse público sobre o privado, à administração pública é vedado ter privilégios não concedidos a particulares.

A

E
Conforme o regime jurídico administrativo, em razão da supremacia do interesse público sobre o privado, a administração pública pode ter privilégios não concedidos a particulares.

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25
Q

O poder disciplinar da administração pública é considerado discricionário nos procedimentos previstos para apuração de faltas administrativas, tendo em vista que não existem regras rígidas, por exemplo, para considerar a gravidade da infração e arbitrar uma pena.

A

C
Vinculado para punir

discricionário para escolha da gradação.

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26
Q

A inércia do administrador ao não adotar conduta comissiva prevista em lei é ilegal em função do poder-dever de agir da administração pública, caso em que é inaplicável a reserva do possível.

A

E
a reserva do possível não se aplica quando há uma omissão específica, ou seja, somente se aplica às omissões genéricas

é só lembrar de uma situação, em que um banco está sendo assaltado por 10 marginais e no local tem apenas um policial presente. Porém, nesse tipo de situação, o policial não tem o dever de agir, pois ele NÃO É O RAMBO(princípio da reserva do possível).

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27
Q

1-O ato passível de revogação por conselheiro do TCE/MG não apresenta vícios.
2-O ato revocatório assinado por auditor do TCE/MG é primário e vinculado

A

1-não apresenta vício, logo, é critério de conveniência e oportunidade
2-NÃO se revoga atos vinculados.

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28
Q

Quando há desvio de poder por autoridade administrativa para atingir fim diverso daquele previsto pela lei, o Poder Judiciário poderá revogar o ato administrativo em razão do mau uso da discricionariedade.

A

E

o poder judiciário só revoga seus próprios atos

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29
Q

O poder hierárquico se manifesta no controle exercido pela administração pública direta sobre as empresas públicas.

A

E

NÃO EXISTE HIERARQUIA ENTRE ORGÃOS DIRETOS SOBRE OS INDIRETOS

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30
Q

O poder disciplinar, decorrente da hierarquia, tem sua discricionariedade limitada, tendo em vista que a administração pública se vincula ao dever de punir.

A

C
Dever de Punir: Vinculado

Aplicação da Punição: Discricionária

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31
Q

Por ser um ato complexo, o reconhecimento da aposentadoria de servidor público se efetiva somente após a aprovação do tribunal de contas. Por sua vez, a negativa da aposentadoria pela corte de contas não observa o contraditório e a ampla defesa.

A

C
Assegurado ampla defesa –> na anulação/revogação de ato benéfico. Salvo apreciação de legalidade de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão (não haverá ampla defesa).

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32
Q

Considere que a administração pública deseje desfazer ato administrativo porque determinado destinatário descumpriu condições obrigatórias para que continuasse a desfrutar de determinada situação jurídica. Nessa situação, a administração deverá adotar a seguinte modalidade de desfazimento do ato:
1-invalidação
2-cassação

A

2-cassação: É a extinção do ato quando o beneficiário descumpre os requisitos.

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33
Q

Considerando a doutrina e o entendimento jurisprudencial dos tribunais superiores acerca do regime jurídico-administrativo e do princípio constitucional da legalidade na administração pública, assinale a opção correta.
1-O princípio da legalidade veda à administração a prática de atos inominados, embora estes sejam permitidos aos particulares.
2-Aplica-se a teoria do fato consumado no caso de remoção de servidor público para acompanhar cônjuge em virtude de decisão judicial liminar, ainda que a remoção não se ajuste à legalidade estrita.

A

1-“Enquanto na administração pública só é permitido fazer o que a lei autoriza, na administração privada é lícito fazer tudo que a lei não proíbe.”

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34
Q

A previsão em lei de cláusulas exorbitantes aplicáveis aos contratos administrativos decorre diretamente do princípio da:
1-legalidade
2-supremacia do interesse público

A

2-As cláusulas exorbitantes dos contratos administrativos consistem de prerrogativas conferidas à Administração Pública, pelo regime jurídico administrativo, com a finalidade de resguardar o interesse público, que fundamenta toda a atuação da Administração Pública.

Cláusulas Exorbitantes:

F ISCALIZAÇÃO DO CONTRATO

A LTERAÇÃO UNILATERAL

R ECISÃO UNILATERAL

A PLICAÇÃO DIRETA DE SANÇÃO

O CUPAÇÃO TEMPORÁRIA

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35
Q

Determinado prefeito exarou ato administrativo autorizando o uso de bem público em favor de um particular. Pouco tempo depois, lei municipal alterou o plano diretor, no que tange à ocupação do espaço urbano, tendo proibido a destinação de tal bem público à atividade particular.

Nessa situação hipotética, o referido ato administrativo de autorização de uso de bem público extingue-se por
1-caducidade
2-cassação

A

2-Caducidade significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária àquela que respaldava a prática do ato.”

36
Q

Na discricionariedade administrativa, o agente possui alguns limites à ação voluntária, tais como: o ordenamento jurídico estabelecido para o caso concreto, a competência do agente ou do órgão. Qualquer ato promovido fora desses limites será considerado arbitrariedade na atividade administrativa.

Certo
Errado

A

C
Mesmo sendo discricionário, ele tem que respeitar as leis e a sua competência, caso contrário… é abuso de autoridade na modalidade excesso ou desvio(ai só o caso concreto p/ saber).

37
Q

No exercício do poder regulamentar, o Poder Executivo pode editar regulamentos autônomos de organização administrativa, desde que esses não impliquem aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.

Certo
Errado

A

Certo. O poder regulamentar é a prerrogativa do Chefe do Poder Executivo para elaborar decretos, com o objetivo de dar fiel execução às leis.
Com efeito, também é possível elaborar decreto autônomo para dispor sobre a extinção de cargos públicos vagos, mas neste caso a competência não teria o caráter de regulamento, mas de ato concreto.

38
Q

No que se refere às características do poder de polícia e ao regime jurídico dos agentes administrativos, julgue o item que se segue.

As multas de trânsito, como expressão do exercício do poder de polícia, são dotadas de autoexecutoriedade.

A

E

Pensa comigo: a multa tem vontade própria? Ela se “autoexecuta”? Não? Então ela não é dotada de autoexecutoriedade.

39
Q

Com relação aos poderes administrativos, a prerrogativa da administração pública de editar atos normativos para ordenar a atuação de órgãos subordinados decorre do exercício do poder:
1-regulamentar.
2-hierárquico

A

2
Normativos : regulamentar

Ordenar e subordinado : hierárquico

40
Q

1-Configura ato simples aquele que necessariamente resulta da manifestação de órgão singular.

2-Configura ato complexo o decreto assinado pelo chefe do Executivo e referendado por ministro de Estado.

A

2
ATO COMPLEXO

2 Órgãos ou mais ex: (Goku e Vegeta) as vontades se fundem em um único ato (derrotar Cell)

ATO COMPOSTO

2 Órgãos ou mais. 1 deles(Goku) tem a vontade, mas depende da aprovação do outro(Vegeta) para realizar 2 atos (derrotar Cell e Madimbu)

41
Q

A autotutela é entendida como a possibilidade de a administração pública revogar atos ilegais e anular atos inconvenientes e inoportunos sem a necessidade de intervenção do Poder Judiciário.

A

E

é o contrario

42
Q

1-A imperatividade está presente em todo ato administrativo, diferentemente do que ocorre com os atos de direito privado.

2-Intervenção judicial provocada por terceiro prejudicado por ato administrativo é exceção ao princípio da autoexecutoriedade

A

2
em regra os atos administrativos são dotados de autoexecutoriedade, ou seja, independem de intervenção judicial, no entanto, podem ser levados ao crivo do judiciário e, neste caso, a intervenção judicial será uma exceção ao princípio em tela.

43
Q

1-A tipicidade não impede que a administração pratique ato dotado de imperatividade e executoriedade

2-Intervenção judicial provocada por terceiro prejudicado por ato administrativo é exceção ao princípio da autoexecutoriedade.

A

2-pelo atributo da autoexecutoriedade, os atos administrativos são executados pela própria Administração, independentemente de autorização judicial. Se houve intervenção do Judiciário, incorreu em uma exceção a este atributo.

44
Q

Para cumprir suas funções e finalidades, a administração pública pode, à luz do princípio da supremacia do interesse público, exercer alguns poderes previstos na doutrina. Uma das espécies de poder administrativo é o poder

1-disciplinar
2-negocial

A

Os Poderes da Administração são:

Poder Normativo, Poder Hierárquico, Poder Disciplinar e Poder de Polícia.

45
Q

1-Os princípios da legalidade e da indisponibilidade do interesse público guiam a atuação do administrador, de modo que apenas o juízo discricionário excepciona-se ao controle judicial.

2-Em virtude dos princípios da proteção à confiança e da segurança jurídica, entende o STF que podem ser considerados válidos os atos praticados por agente público ilegalmente investido.

A

2-Atos praticados por servidor ilegalmente investido podem ser legitimados, pois que não podem gerar prejuízo a terceiros de boa-fé.

46
Q

Jorge, servidor público federal ocupante de cargo de determinada carreira, foi, por meio administrativo, transferido para cargo de carreira diversa.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item subsequente à luz do entendimento dos tribunais superiores.

A forma de provimento do cargo público na referida situação — transferência para cargo de carreira diversa — foi inconstitucional, por violar o princípio do concurso público; cabe à administração pública, no exercício do poder de autotutela, anular o ato ilegal, respeitado o direito ao contraditório e à ampla defesa.

A

Certo, ausência do concurso público - viola princípios - É INCONSTITUCIONAL - pois ele foi transferido para cargo de carreira diversa

47
Q

Jorge, servidor público federal ocupante de cargo de determinada carreira, foi, por meio administrativo, transferido para cargo de carreira diversa.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item subsequente à luz do entendimento dos tribunais superiores.

O direito da administração pública de anular o referido ato administrativo se sujeita ao prazo decadencial de cinco anos.

A

E. Ato que viole flagrantemente a Constituição: não tem prazo.

48
Q

Caso se verificasse a promoção indevida de servidor do TCE/PE, o ato administrativo pertinente deveria ser anulado, e o servidor teria de restituir os valores percebidos a mais.

A

E. O servidor somente restituiria ao erário os valores recebidos a mais em caso de má-fé.

49
Q

II A avaliação de desempenho como condição para a aquisição de estabilidade do servidor público é um exemplo de aplicação do princípio da eficiência.

III A afronta a qualquer um dos princípios explícitos da administração pública pode configurar ato de improbidade administrativa.

IV A moralidade administrativa é definida com base na concepção pessoal do agente público acerca da conduta administrativa considerada ética.

A

II e III

50
Q

A determinado servidor público foi concedida licença em razão de ele preencher todos os requisitos exigidos. Contudo, no curso da licença, ele deixou de atender às condições exigidas para a manutenção do benefício, o que implicou a extinção do ato administrativo de concessão da licença.

Nessa situação hipotética, a modalidade de extinção de atos administrativos aplicada foi a:
1-cassação
2-revogação

A

1-A CASSAÇÃO ocorre quando um ato administrativo é LEGAL/VÁLIDO no momento do seu concebimento e torna-se, por determinadas condutas, ILEGAL ao passar do tempo.

51
Q

1-Em decorrência do poder de autotutela da administração, verificada a prática de ato discricionário por agente incompetente, a autoridade competente estará obrigada a convalidá-lo.

2-No sistema de administração pública adotado no Brasil, o ato administrativo é revisado por quem o praticou, não havendo proibição quanto à revisão ser realizada por superior hierárquico ou órgão integrante de estrutura hierárquica inerente à organização administrativa.

A

2-Tanto a própria autoridade pode rever seus atos praticados, quanto os superiores hierárquicos, quando da análise dos recursos, por exemplo

52
Q

1-É juridicamente possível que o Poder Executivo, no uso do poder regulamentar, crie obrigações subsidiárias que viabilizem o cumprimento de uma obrigação legal.

2-De acordo com o STF, é possível que os guardas municipais acumulem a função de poder de polícia de trânsito, ainda que fora da circunscrição do município.

A

1

53
Q

1-Dado o princípio da autotutela, poderá a administração anular a qualquer tempo seus próprios atos, ainda que eles tenham produzido efeitos benéficos a terceiros.

2-Ao princípio da publicidade corresponde, na esfera do direito subjetivo dos administrados, o direito de petição aos órgãos da administração pública.

A

2-Uma das formas de o cidadão obter acesso aos dados públicos consiste no direito de petição.

1-a administração tem prazo de cinco anos para anular atos que possuam efeitos favoráveis para destinatarios de boa-fé.

54
Q

1-A presunção de legitimidade do ato administrativo é atenuada pela possibilidade de o particular deixar de cumpri-lo quando houver alguma dúvida sobre sua legalidade.

2-A autoexecutoriedade, como atributo, admite exceções, como nas hipóteses de cobrança de multa e de desapropriação.

A

2-Autoexecutoriedade: Ao ato administrativo assim que emanado pode ser executado imediatamente pela Administração, independentemente de ordem judicial. Exceto as desapropriações e multas.

Presente em Todos = Presunção de legitimidade e Tipicidade

55
Q

Um servidor público praticou um ato administrativo para cuja prática ele é incompetente. Tal ato não era de competência exclusiva.
Nessa situação, o ato praticado será:

1-nulo
2-anulável

A

2
Vejam que mesmo não sendo competente para a prática do ato é possível que haja CONVALIDAÇÃO ( =CORREÇÃO), uma vez que a COMPETÊNCIA NÃO É EXCLUSIVA. Se fosse seria o caso de ANULAÇÃO.

56
Q

Determinado ato administrativo revogou outro ato. Posteriormente, contudo, um terceiro ato administrativo foi editado, tendo revogado esse ato revogatório.

Nessa situação hipotética, o terceiro ato
1-provocou a caducidade do primeiro ato, que não poderá produzir efeitos.
2-renovará os efeitos do primeiro ato somente se dele constar expressamente tal intuito.

A

2
Resumindo a questão: um ato A foi revogado por outro B. Tempos depois, um outro ato C revogou o ato B. Logo, A volta a ter vigência?

Depende. Só voltará a viger se houver expressa previsão no ato C. É o que se chama de repristinação. E repristinação não se presume: tem de vir expressa.

57
Q

O direito de petição é um dos instrumentos para a concretização do princípio da publicidade.

A

C

58
Q

administração, ao editar atos normativos, como resoluções e portarias, que criam normas estabelecedoras de limitações administrativas gerais, exerce o denominado poder regulamentar.

A

E

PODER REGULAMENTAR não cria norma como afirmou a questao, apenas complementa / regulamenta, para dar fiel execução.

59
Q

Mauro editou portaria disciplinando regras de remoção no serviço público que beneficiaram, diretamente, amigos seus. A competência para a edição do referido ato normativo seria de Pedro, superior hierárquico de Mauro. Os servidores que se sentiram prejudicados com o resultado do concurso de remoção apresentaram recurso quinze dias após a data da publicação do resultado.
Nessa situação hipotética,

ao editar a referida portaria, Mauro violou os princípios da legalidade e da impessoalidade.

A

C
> Legalidade: Foi contra a lei

> Impessoalidade: Foi pessoal

> Moralidade: Foi amoral

60
Q

Os princípios que regem a administração pública federal brasileira estão estabelecidos no Título I – Dos Princípios Fundamentais, da Constituição Federal de 1988.

A

E

TÍTULO III - DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO - CAPÍTULO VII - DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - SEÇÃO - DISPOSIÇÕES GERAIS:

61
Q

1-O poder disciplinar, mediante o qual a administração pública está autorizada a apurar e aplicar penalidades, alcança tão somente os servidores que compõem o seu quadro de pessoal.

2-Insere-se no âmbito do poder hierárquico a prerrogativa que os agentes públicos possuem de rever os atos praticados pelos subordinados para anulá-los, quando estes forem considerados ilegais, ou revogá-los por conveniência e oportunidade, nos termos da legislação respectiva.

A

2

1-pode punir não servidores

62
Q

1-dá à administração pública o poder da execução imediata das decisões administrativas, possibilitando a criação de obrigações para o particular.

2-corresponde ao aspecto subjetivo do princípio da segurança jurídica

A

2corresponde ao aspecto subjetivo do princípio da segurança jurídica. Em bom português:

Falou em aspecto objetivo deste princípio, lembre-se: “O Estado não pode sacanear as pessoas”.

Falou em aspecto subjetivo deste princípio, lembre-se: “As pessoas não podem sacanear o Estado”.

1- ERRADO. O atributo da autoexecutoriedade dos atos administrativos: dá à administração pública o poder da execução imediata das decisões administrativas, já o atributo da imperatividade dos atos administrativos: possibilita a criação de obrigações para o particular.

63
Q

1-A invalidação fulmina todas as relações jurídicas decorrentes do ato inválido, resguardados os direitos de terceiros de boa-fé que não tenham contribuído para a invalidação do ato.

2-Por ser a revogação um ato discricionário, ao se revogar um ato revogado, ocorrerá, por consequência lógica, a repristinação do ato originário

A

1-convalidação por ratificação > mesma autoridade convalida

convlaidação por confirmação> outra autoridade convalida

convalidação por saneamento> resulta de um ato particular afetado.

64
Q

Um agente de determinada autarquia estadual, em fiscalização de rotina, autuou estabelecimento comercial em razão de infração administrativa verificada. Procedeu ainda, naquela mesma ocasião, à interdição cautelar do estabelecimento em questão.
Acerca dessa situação hipotética, do poder de polícia e da disciplina dos atos administrativos, assinale a opção correta.

1-Se, na situação hipotética em questão, o administrador público tivesse agido motivado por vingança pessoal contra o proprietário do estabelecimento comercial, estaria configurada a nulidade do ato por abuso de poder na modalidade excesso de poder.

2-Na hipótese apresentada, a aplicação de punição administrativa ao estabelecimento comercial submete-se ao princípio da legalidade, uma vez que somente lei pode instituir sanções administrativas.

A

1-ERRADA- Se o administrador público agisse com vingança pessoal, ocorreria NULIDADE por VÍCIO INCONVALIDÁVEL DE DESVIO DE FINALIDADE ( uma das vertentes do excesso de poder)

2- CORRETA - Todos estão submetidos ao PRINCÍPIO DA LEGALIDADE, em que “ ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer algo, senão em virtude de LEI (= LEI EM SENTIDO AMPLO);

65
Q

Insere-se na esfera de poder discricionário da administração pública a decisão de incluir o exame psicotécnico como fase de concurso para provimento de cargos públicos, o que pode ser feito mediante previsão em edital.

A

E

SÚMULA 686 - Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.

66
Q

A presunção de legitimidade dos atos administrativos está relacionada à sujeição da administração ao princípio da legalidade.

A

C
LEGitimidade = LEGalidade
VERacidade = VERdadeiro

Portanto, pela presunção da LEGITIMIDADE todo ato foi editado de acordo com a LEI, ou seja, até que provem o contrário, o ato é legal.
Já a VERACIDADE diz que os fatos alegados pelo ato sao VERDADEIROS

67
Q

Os atos decorrentes do poder regulamentar têm natureza originária e visam ao preenchimento de lacunas legais e à complementação da lei.

A

Errado

O poder regulamentar é de natureza derivada (ou secundária): somente é exercido à luz de lei existente.
Já as leis constituem atos de natureza originária (ou primária), emanando diretamente da Constituição.

68
Q

Considerando que servidor público de determinada autarquia federal tenha solicitado ao setor técnico daquela entidade a emissão de parecer para subsidiar sua tomada de decisão, julgue o item a seguir, acerca dos atos administrativos.
Considerando-se a prerrogativa com que atua a administração, o parecer solicitado é classificado como ato de gestão.

A

Errado

É um ato administrativo enunciativo em que a Administração apenas atesta uma situação de fato ou de direito, a exemplo das certidões, atestados, pareceres, vistos etc.

69
Q

De acordo com a jurisprudência do STF, em exceção ao princípio da publicidade, o acesso às informações referentes às verbas indenizatórias recebidas para o exercício da atividade parlamentar é permitido apenas aos órgãos fiscalizadores e aos parlamentares, dado o caráter sigiloso da natureza da verba e a necessidade de preservar dados relacionados à intimidade e à vida privada do parlamentar.

A

E
As verbas indenizatórias para exercício da atividade parlamentar têm natureza pública, não havendo razões de segurança ou de intimidade que justifiquem genericamente seu caráter sigiloso.

70
Q

Em decorrência do princípio da autotutela, não há limites para o poder da administração de revogar seus próprios atos segundo critérios de conveniência e oportunidade.

A

E
A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

71
Q

Em decorrência do princípio da impessoalidade, as realizações administrativo-governamentais são imputadas ao ente público e não ao agente político.

A

C
O princípio da impessoalidade veda a promoção pessoal do agente à custa das realizações da Administração Pública. Assim, as realizações governamentais não devem ser atribuídas ao agente ou à autoridade que as pratica.

72
Q

Na análise da moralidade administrativa, pressuposto de validade de todo ato da administração pública, é imprescindível avaliar a intenção do agente.

A

E
TODAS AS VEZES QUE CITAREM A MORALIDADE ADMINISTRATIVA tenham em mente que ela é uma moral OBJETIVA (pouco importa a intenção do agente) e não SUBJETIVA.

73
Q

1-Os institutos do impedimento e da suspeição no âmbito do direito administrativo são importantes corolários do princípio da impessoalidade

2-A ofensa ao princípio da moralidade pressupõe afronta também ao princípio da legalidade

A

1- C. Os institutos do impedimento e da suspeição no âmbito do direito administrativo são importantes corolários do princípio da impessoalidade. São institutos que visam preservar a impessoalidade no âmbito dos processos administrativos.

2-Nem tudo que é legal está no âmbito da moralidade. A legalidade e a moralidade são dos círculos que se intercruzam, que se interceptam. Com efeito, pode haver dissonância entre a lei e a moral, quando àquela não tomar por base princípios morais.

74
Q

1-Decorre do princípio da continuidade do serviço público a possibilidade de preencher, mediante institutos como a delegação e a substituição, as funções públicas temporariamente vagas.

2-Em decorrência do princípio da publicidade, a administração pública deve indicar os fundamentos de fato e de direito de suas decisões.

A

1- “Continuidade Do Serviço Público: Por esse princípio entende-se que o serviço público, sendo a forma pela qual o Estado desempenha funções essenciais ou necessárias à coletividade, não pode parar. Dele decorrem consequências importantes:

necessidade de institutos como a suplência, a delegação e a substituição para preencher as funções públicas temporariamente vagas;”

75
Q

Um parecer exarado por servidor público integrante do departamento jurídico de determinado órgão da administração direta, que depende de homologação ainda pendente, de autoridade superior para ser validado, é um ato administrativo classificado, quanto

1-à função da administração, como de gestão.
2-aos efeitos, como enunciativo.

A

2-O ato administrativo enunciativo é aquele em que a Administração apenas atesta uma situação de fato ou de direito, a exemplo das certidões, atestados, pareceres etc.

76
Q

Determinada autoridade administrativa deixou de anular ato administrativo ilegal, do qual decorriam efeitos favoráveis para seu destinatário, em razão de ter decorrido mais de cinco anos desde a prática do ato, praticado de boa-fé. Nessa situação hipotética, a atuação da autoridade administrativa está fundada no princípio administrativo da

1-moralidade
2-segurança jurídica

A

2- Segurança Jurídica: “A segurança jurídica tem muita relação com a ideia de respeito à boa-fé. Se a Administração adotou determinada interpretação corno a correta e a aplicou a casos concretos, não pode depois vir a anular atos anteriores, sob o pretexto de

77
Q

Constitui manifestação do poder disciplinar da administração pública a aplicação de sanção a sociedade empresarial no âmbito de contrato administrativo.

A

C
O Poder disciplinar é a capacidade que a administração tem de
averiguar situações suspeitas por meio de processos administrativos e aplicar
as punições que forem adequadas

78
Q

1-O fenômeno da tredestinação lícita se aplica a atos administrativos de desapropriação, quando a finalidade específica é alterada, mas mantém-se a finalidade genérica, de modo que o interesse público continue a ser atendido.

2-O ato administrativo praticado por agente público no exercício de sua função é dotado de presunção absoluta de veracidade

A

1-Tredestinação é quando se dá outra destinação ao bem (móvel ou imóvel) desapropriado. Os bens desapropriados pelo Estado devem possuir uma destinação pública. Ou seja, no ato desapropriatório devem constar os motivos da mesma, o porque (fatos e direitos) do ato. Caso a destinação do bem seja outra diferente da original, porém respeitada a finalidade pública estamos diante de uma tredestinação lícita.

79
Q

1-A lei apresenta ressalva quanto à garantia do direito ao acesso à informação, decorrente do princípio da publicidade, no caso de informação cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade.

2-A decadência administrativa, decorrente do princípio da segurança jurídica, refere-se ao prazo fixado para a administração revogar os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários.

A

1) CERTO: Art. 5 XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de
seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo
da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível
à segurança da sociedade e do Estado

80
Q

1-No exercício do poder regulamentar, é vedado restringir preceitos da lei regulamentada.

2-É vedado limitar a discricionariedade administrativa por meio do exercício do poder regulamentar

A

1-Pois o Poder regulamentar possui duas marcantes características:

  • Não criar direitos e deveres no ordenamento jurídico (Poder Legislativo);
  • Não alterar a lei (Princípio da Legalidade).
81
Q

1-Licença é o ato pelo qual a administração concorda com um ato jurídico já praticado.

2-A lei pode atribuir efeitos ao silêncio administrativo, inclusive para deferir pretensão ao administrado.

A

2- O silêncio administrativo podem ser extraídas diversas consequências. Pode significar deferimento ou indeferimento da pretensão do administrado.

82
Q

1-Os atos administrativos são dotados dos atributos da veracidade e da legitimidade, havendo presunção absoluta de que foram editados de acordo com a lei e com a verdade dos fatos.

2-Segundo a teoria dos motivos determinantes, mesmo que um ato administrativo seja discricionário, não exigindo, portanto, expressa motivação, se tal motivação for declinada pelo agente público, passa a vinculá-la aos termos em que foi mencionada.

A

2- A motivação externada nos atos vinculados ou discricionários passam a vincular a Administração Pública,consubstanciando a “teoria dos motivos determinantes”. Logo, se houver exoneração de um cargo comissionado ( livre exoneração e nomeação “ad nutum”), não há necessidade de motivação, por ser ato discricionário. No entanto, se o Poder Público motivar aplicas-se-à a “ teoria dos motivos determinantes”.

83
Q

A legalidade da imediata execução de penalidade administrativa pauta-se no fato de que os atos administrativos funcionam como títulos executivos e gozam de autoexecutoriedade, dispensando o trânsito em julgado da própria decisão administrativa, a menos que, excepcionalmente, seja deferido efeito suspensivo a recurso.

A

CORRETO.

Os recursos e o pedido de revisão serão recebidos apenas com efeito devolutivo, podendo ser aplicada a penalidade imediatamente após o julgamento do processo, salvo se a autoridade competente lhes conceder, excepcionalmente, efeito suspensivo (Art. 109 da Lei nº 8.112, de 1990 - O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade competente).

84
Q

1-Se ficar constatado que determinado ato administrativo contém vício de legalidade, a administração pública deverá promover a sua revogação

2-Caso haja a revogação de ato administrativo revogador, não poderão ser aproveitados os efeitos produzidos no período em que vigorava o primeiro ato revogador.

A

2-Trata-se da revogação da revogação

Bastante controvertida é a discussão sobre a possibilidade de revogação do ato revocatório. Sendo discricionário, o ato revocatório em princípio pode ser revogado. Mas a doutrina majoritária nega efeito repristinatório à revogação da revogação. Assim, o ato revogador da revogação não ressuscita o primeiro ato revogado, podendo apenas representar um novo ato baseado nos mesmos fundamentos do ato inicial. O certo é que a eficácia da revogação é sempre proativa, de modo que a revogação ao ato revogatório só produz efeitos futuros, faltando-lhe o poder de restaurar retroativamente a eficácia do primeiro ato revogado.

85
Q

Foi editada portaria ministerial que regulamentou, com fundamento direto no princípio constitucional da eficiência, a concessão de gratificação de desempenho aos servidores de determinado ministério.
Com referência a essa situação hipotética e ao poder regulamentar, julgue o próximo item.
Na hipótese considerada, a portaria não ofendeu o princípio da legalidade administrativa, tendo em vista o fenômeno da deslegalização com fundamento na CF.

A

E
Deslegalização ocorre quando o Legislativo rebaixa hierarquicamente determinada matéria (que antes era tratada por lei) para que ela possa vir a ser tratada por regulamento.