D14B3T3S M3LL1TUS - TR4T4M3NT0 Flashcards

1
Q
  1. Qual a alteração que ocorreu quanto à postura no tratamento do DM 1?
A

A conduta visa um controle glicêmico rígido, contanto que não eleve os riscos de uma hipoglicemia, dessa forma a taxa de complicações microvasculares (retinopatia, nefropatia e neuropatia) são menos incidentes.

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2
Q
  1. Qual o efeito da insulina no organismo humano?
A

Ela leva a ativação do receptor que leva a transcrição genética e ativação enzimática, culminando com a translocação de receptores GLUT 4 do citoplasma para a membrana a fim de captar a glicose no musculo e no tecido adiposo.

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3
Q
  1. Qual a meta de glicemia para o paciente diabético e quais as ferramentas ele deve usar para controle terapêutico?
A

A glicemia deve estar o mais próximo da normalidade; -Sendo glicemia em jejum <100 e pós prandial <140mg/dl -O paciente deve usar o glicosímetro pelo menos 4x ao dia: antes do café da manhã, almoço, jantar e antes de dormir. Em casos de pacientes com glicemia pré-prandial controlada, mas que permanecem com a glicemia glicada >7, é indicado a verificação de glicemia pós-prandial, de 1-2h após as principais refeições, totalizando aproximadamente 7 verificações por dia.

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4
Q
  1. O que é e qual a utilidade da Hb glicosilada?
A

A Hb glicosilada, também chamada de A1C reflete a fração de Hb que sofreu uma reação de glicosilação não enzimática e irreversível pela hiperglicemia sustentada. Assim como a hemácia a vida média da A1C é de 120 dias, dessa forma ela reflete o controle crônico da glicemia, sendo que 50% dela é resultado da glicemia dos últimos 30 dias. O seu nível normal é de 6-7 e essa é a meta do tratamento atual, para reduzir a incidência de complicações crônica, enquanto que antes usava-se o padrão <9.

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5
Q
  1. A meta da HbA1C deve mudar para pacientes idosos e gestantes?
A

Em idosos permite-se uma HbA1C um pouco mais flexível e em gestantes presa-se por uma meta <6,5, além disso, em gestantes esse método não é confiável para avaliação do tratamento pois a HbA1C leva cerca de 2 meses para refletir a inadequação da terapia nesse público.

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6
Q
  1. O que é e quais os riscos da variabilidade glicêmica?
A

A variabilidade glicêmica se mostra naqueles pacientes que possuem picos de hiperglicemia e episódios de hipoglicemia ao longo da terapia, nestes a HbA1C pode resultar falsamente normal. Demonstrou-se que a VG aumenta o risco de complicações microvasculares crônicas, tanto quanto a hiperglicemia sustentada.

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7
Q

O que pode causar uma HBA1C falsamente baixa?

A

A1C falsamente baixa Condições que diminuam a meia vida da hemácia: esferocitose, anemia hemolítica, eliptocitose, deficiência de G6PD. Perda de sangue: sangramento aguda ou crônico, gravidez ou parto recente. Transfusão de sangue. Excesso de vitamina C ou E >1g/dia, e Dapsona Hemoglobinopatias: no uso de outro método que não a Cromatografia Líquida de Alta Performance.

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8
Q

O que pode causar uma HBA1C falsamente alta?

A

A1C falsamente alta Insuficiência Renal Crônica Hipertrigliceridemia Álcool Esplenectomia Deficiência de Ferro Toxicidade por Chumbo e Opiáceos

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9
Q
  1. Nesses pacientes com valores não confiáveis o que se pode fazer?
A

A medida da frutosamina, uma Hb glicada composta principalmente de Albumina, que tem 2 semanas de meia vida, no entanto sua correlação com complicações microvasculares não está ainda bem estabelecida.

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10
Q
  1. Como calcular o peso ideal a fim de fazer o controle em pacientes diabéticos?
A

Sabe-se que mulheres nos primeiros 1,52 devem pesar 45kg, e a cada 2,5cm devemos adicionar mais 2,3kg. Já os homens, nos primeiros 1,52 devem pesar 48kg, adicionando 2,7kg a cada 2,5cm. Com a insulinoterapia intensiva, espera-se que haja um ganho de 5kg devido ao efeito anabólico e lipogênico da insulina. No entanto é necessário acompanhamento mais cauteloso em mulheres diabéticas com anorexia nervosa, que podem deixar de fazer doses de insulina acarretando maior risco de cetoacidose, complicações e internação.

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11
Q

Quais importantes orientações na dieta devem ser feitas ao paciente diabético?

A

-Dar preferência a alimentos como: arroz integral, feijão, fibras (cereais, grãos), substituir a sacarose por adoçante, de preferência a sucralose, mas não proibir completamente o açúcar. -Outra importante medida é na ceia comer alimentos com baixo índice glicêmico, contendo carboidratos complexos, combinados a proteínas e lipídios a fim de retardar o esvaziamento gástrico e reduzir o risco de hipoglicemia. -O álcool deve ser desencorajado pois ele inibe a gliconeogênese hepática, podendo causar hipoglicemia, e bebidas adocicadas podem levar a hiperglicemia, mas é recomendada pequena dose diária de vinho tinto, sem maiores problemas.

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12
Q
  1. Como orientar o paciente com DM1 quanto ao exercício?
A

O exercício deve ser estimulado, mas não o exercício extenuante, pois uma insulinemia alta antes do exercício pode levar a hipoglicemia, por que o exercício aumenta a sensibilidade muscular a insulina. E uma insulinemia baixa antes do exercício pode levar a hiperglicemia, por que o exercício aumenta a liberação de hormônios contra-reguladores. As orientações devem ser: -Não se exercitar se a glicemia estiver <90 ou >250, ou na presença de cetose; -Alimentar-se 1-3h antes do exercício, evitando exercitar-se em jejum; -Ingerir suplementos de carboidratos a cada 30min de exercício prolongado ou extenuante; -Aplicar a insulina num músculo que não participará do exercício, por vezes é conveniente reduzir a dose;

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13
Q
  1. Qual a dose de insulina recomendada na insulinoterapia no início e no seguimento do tratamento do DM1?
A

No início do tratamento é dose varia entre 0,3-0,5U/kg /dia de insulina. É uma dose muito baixa ou nenhuma as vezes, um período chamado de período lua de mel, onde o paciente ainda tem uma quantidade residual de células beta, no entanto, inevitavelmente elas serão destruídas e a dose passa a ser 0,5-1U/kg/dia. Ex: 60kg – 30-60U/kg/dia, de Insulina humana recombinante, que é o que seria fisiologicamente produzido.

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14
Q

Quais as insulinas de ação ultra rápida?

A

Tem inicio em 15min, pico de ação em 1h30min e duração de 4-6h. Ação Ultrarrápida - Lispro (Humalog®) - Aspart (Novorapid®) - Glulisina (Apidra®)

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15
Q

Quais as insulinas de ação rápida?

A

Ação Rápida - Regular: inicio em 30min a 1h, pico em 2-3h, duração de 8h

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16
Q

Quais as insulinas de ação intermediária?

A

Ação Intermediária - NPH - Ação em 2-4h, pico em 6h e duração de até 16h.

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17
Q

Quais as insulinas de ação prolongada?

A

Ação Prolongada - Glargina (Lantus®) inicio em 2-4h, não possui pico e dura até 24h. - Insulina Detemir (Levemir®): inicio em 4-6h, não possui pico e dura até 23h. - Degludec (Tresiba®) inicio em 2h, não possui pico e dura até mais de 40h.

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18
Q

Quais as possíveis concentrações que geralmente obtemos misturando insulina Regular e NPH e quais as suas farmacocinéticas?

A
  • NPH/Regular (70%/30%) inicio em 30min a 1h, dois picos e dura até 16h. - NPH/Regular (50%/50%) inicio em 30min a 1h, dois picos e dura até 16h.
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19
Q
  1. Qual o esquema de duas aplicações/ dia e quais as suas desvantagens?
A

-Esquema 2 aplicações: Neste esquema usa-se Insulina NPH e regular, fazendo: -2/3 na primeira tomada (30-45min antes do café – por causa da regular): 70% de NPH e 30% de Insulina Regular -1/3 na segunda tomada (30-45min antes do jantar – por causa da regular): 50% de NPH e 50% de Insulina Regular Exemplo, um paciente que tome 30U/dia, em duas tomadas ele faria: 20U antes do café, sendo, 14U de NPH e 7U de Regular; 10U antes do jantar, sendo, 5U de NPH e 5U de Regular; A glicemia será verificada 4 vezes ao dia e seus resultados serão baseados no seguinte: -Glicemia pré-café: depende da NPH feita antes de dormir (dura até 16h) -Glicemia pré- almoço: depende da regular feita de manhã, antes do café (dura até 8h) -Glicemia pré-jantar: depende da NPH feita de manhã (dura até 16h) -Glicemia antes de dormir: depende da regular feita antes do jantar (dura até 8h) -O ideal é que se aplique a NPH na barriga (absorção mais rápida) e a Regular nas coxas ou nádegas (absorção mais lenta), mas ambas podem ser misturadas na mesma seringa e aplicadas em ambos locais. A desvantagem do sistema de duas aplicações são: -A insulina Regular deve ser aplicada de 30-45min antes das refeições, o que pode ser difícil de controlar; -O paciente precisa seguir uma rotina muito rígida nos horários e volume das refeições; -O período matinal pode ficar desprotegido, permitindo a hiperglicemia matinal; -A NPH da manhã pode ser insuficiente para controlar o pico glicêmico pós almoço;

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20
Q

Sobre o efeito Somogy e o Fenômeno o Alvorecer:

A

-Fenômeno o Alvorecer: no fim da noite e inicio da manhã o hormônio GH é secretado e pode levar à hiperglicemia, como o efeito da NPH já está se esgotando, pode ocorrer picos hiperglicêmicos, isso pode ser remediado separando a Regular da NPH. A Regular continua sendo tomada antes do jantar e a NPH passa a ser tomada antes de dormir. -Efeito Somogy: quando ao invés de separar Regular e NPH é feito o aumento da dose da NPH e segue-se com sua aplicação antes do jantar, isso pode desencadear o efeito Somogy, onde há uma hipoglicemia na madrugada, que estimula a secreção de hormônios contrarreguladores levando a uma hiperglicemia de rebote pela manhã. A diferenciação entre Efeito Somogy e Fenômeno do Alvorecer é feita pela verificação da glicemia na madrugada (2-3h) se tiver uma hipoglicemia estaremos diante de um E. Somogy. O esquema de duas doses deve ser evitado no DM1 pois não é fisiológico e tem todas essas desvantagens.

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21
Q
  1. Qual o esquema de múltiplas aplicações?
A

Esse esquema tenta mimetizar a secreção de insulina fisiológica, onde usamos uma insulina de ação intermediária a prolongada para mimetizar a secreção basal enquanto uma insulina de ação rápida ou ultra rápida simula o pico pós prandial. Intermediária ou Prolongada - Basal NPH (ou Detemir) antes do café da manhã e antes do jantar ou ceia Regular ou Ultra Rápida - Picos Insulina Regular ou Lispro, Aspart ou Glulisina antes do café da manhã, almoço e jantar OU Intermediária ou Prolongada - Basal NPH antes do café da manhã, almoço e jantar Regular ou Ultra Rápida - Picos Insulina Regular ou Lispro, Aspart ou Glulisina antes do café da manhã, almoço e jantar OU Glargina antes do café da manhã + Insulina Regular ou Lispro, Aspart ou Glulisina antes do café da manhã, almoço e jantar. OU Glargina (ou Detemir) antes do café da manhã e antes do jantar + Insulina Regular ou Lispro, Aspart ou Glulisina antes do café da manhã, almoço e jantar OBS: alguns pacientes podem necessitar de doses de ultrarrápida antes de outras refeições, como lanche ou ceia, para atingir um controle adequado. A escolha do esquema ideal dependerá da preferência do paciente, seu estilo de vida, resposta individual ao tratamento e custo, Alguns pacientes não respondem. por exemplo, a duas aplicações de NPH (necessitam de três) ou uma aplicação de glargina (necessitam de duas). A grande vantagem dos esquemas com análogos (Lispro, Aspart ou Glulisina) é o menor risco de hipoglicemia; entretanto, não há diferenças significativas no controle entre um esquema com análogos e um esquema com NPH e IR. Da mesma forma não há diferença entre o uso do esquema com Glargina ou Detemir.

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22
Q

Como calcular a dose de Insulina por refeição?

A

Passos para o cálculo da dose de insulina bolus pré-prandial conforme contagem de carboidratos Padrão——–Exemplo: criança com DM1, dose total de insulina= 20U, glicemia antes do café da manhã = 175mg/dl, e café da manhã com dose total de carboidratos = 50g Sua meta glicêmica=100mg/dl Passo 1: Calcular a razão insulina/carboidrato, que traduz a quantidade de insulina capaz de metabolizar uma determinada quantidade de glicose. Esta razão é calculada pela fórmula: 500/ dose diária total de insulina. A sua razão insulina/carboidrato será 500/20= 25, ou seja, 1 unidade de insulina cobre 25 g de carboidrato. Passo 2: Calcular a dose do bolus alimentação de acordo com a quantidade de carboidratos a ser ingerida na refeição. São necessárias 2 unidades de insulina para cobrir seu café da manhã (50/25= 2). Passo 3: Calcular a dose de bolus ‘corretiva’, ou seja a dose necessária para corrigir uma possível hiperglicemia pré-refeiçao. A dose corretiva = glicemia atual — meta glicêmica/ fator de sensibilidade. O fator de sensibilidade é definido como a quantidade de glicose sanguínea que diminuirá após 2 a 4 horas de 1 unidade de insulina bolus. O fator de sensibilidade é calculado pela fórmula fator de sensibilidade= 1500/ dose diária total de insulina. Seu fator de sensibilidade será 1500/20 = 75; Sua dose corretiva será 175 — 100= 75/75 = l. Passo 4: Calcular a dose total de bolus = dose bolus alimentação + dose bolus corretiva. A dose total será de 3 unidades (2 unidades de bolus alimentação + I unidade da dose corretiva). Muitas vezes como o tratamento exige um entendimento dos pais e das crianças, é feita uma terapia com uma prescrição de dose fixa empírica de insulina regular ou ultrarrápida antes das refeições, juntamente com esquemas para correção de acordo com a glicemia capilar e nas próximas consultas, de acordo com a monitoração do paciente, reavaliam-se as doses prescritas

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23
Q
  1. Qual o esquema de infusão contínua ou bomba de insulina?
A

É uma terapia utilizada para tratamento intensivo do DM1, onde o paciente introduz um cateter no subcutâneo que pode ser programado para dispensar uma insulina basal e atrvés de um toque antes das refeições, uma dose bolus para cobrir o período pós prandial. ém do AVE e Doença vascular em MMII.

24
Q
  1. Quais as indicações, vantagens e desvantagens do uso da Bomba de insulina?
A

Essa terapia é indicada para profissionais treinados ao uso do aparelho, pacientes motivados e capazes de manusear o aparelho, fazer a monitorização glicêmica e a contagem de carboidratos. As vantagens são: -Elimina a necessidadee de múltiplas aplicações de insulina; -Frequentemente melhora os níveis de AI C; -Obtêm-se menores variações da glicemia; -Reduz os episódios de hipoglicemia grave; -Elimina os efeitos imprevisíveis das insulinas de ação intermediária ou longa; -Permite a prática de exercícios fisicos sem ingerir grandes quantidades de carboidratos. As desvantagens são: -Elevado custo do aparelho e sua manutenção; -Risco de infecção no local de inserçào do cateter; -Risco de obstrução do cateter, levando à cetoacidose diabética.

25
Q
  1. Como identificar um episódio de Hipoglicemia?
A

Pelo achado da Tríade de Whiple: 1.Sintomas de Hipoglicemia; 2.Melhora com a administração de glicose; 3.Glicemia abaixo de 50 ou 40mg/dl Os sintomas de Hipoglicemia são: 1.Fase adrenérgica: aumento da pressão, tremor fino de extremidades, sudorese, taquicardia, palpitação. 2.Fase neuroglicopênica: déficit da concentração, lentificação do pensamento, letargia, sonolência, incoordenação, ataxia, coma e convulsões com glicemia <30mg/dl. Pacientes diabéticos costumam ter uma adaptação neuronal, aqueles que são mal controlados e costumam fazer hiperglicemia, o neurônio se adapta a captar menos glicose, então eles fazem sintomas hipoglicêmicos com glicemia mais alta (80mg/dl por exemplo) e naqueles bem controlados os sintomas surgem com glicemias mais baixas 40mg/dl. Além disso, eles comumente fazem menos sintomas adrenérgicos, e mais sintomas neuroglicopênicos. Essa variabilidade se deve ao transportador de glicose não dependente de insulina do cérebro, GLUT 1. Os diabéticos têm resposta ao glucagon reduzida na hipoglicemia, o que os torna mais propensos a hipoglicemia. Por isso a orientação é que o paciente diabético aprenda a identificar sintomas leves de hipoglicemia: sudorese ou dificuldade de concentração, e diante deles faça ingesta de 15g de glicose em tablete, ou uma colher de açúcar ou mel, ou 150ml de refrigerante comum ou suco de laranja.

26
Q
  1. Qual o tratamento instituído em casos de hipoglicemia com perda dos sentidos no domicílio e em ambiente hospitalar?
A

No domicilio, a indicação é a administração de 0,5mg de glucagon SC em <5anos e 1mg em >5 anos, repetindo a cada 10min, caso não haja retorno a normalidade. No hospital é feito no mínimo 4 ampolas a 50% ou 8 ampolas a 25%, ou 0,3-0,5mg/kg, seguida de glicose IV de manutenção.

27
Q
  1. Além da hipoglicemia, quais outros possíveis efeitos adversos da Insulinoterapia?
A

-A insulina porcina pode levar a reação de lipoatrofia no local de punção; -A insulina humana e bovina podem levar a lipohipertrofia local, o que é revertido trocando-se o local de asministração;

28
Q
  1. Quais as possíveis causas da não resposta a insulinoterapia?
A

-Má adesão ao tratamento, comum em pacientes com episódios de hipoglicemia; -Estresse agudo: infecção, trauma, cirurgia; -Anticorpo anti insulina, que é raro, mas deve ser pesquisado na ausência das outras causas;

29
Q
  1. Quais situações podem alterar a dose necessária de insulina?
A

-Insuficiência Renal: comum em pacientes diabéticos de longa data- diminui a dose necessária por diminuir seu clearance; -Trauma, cirurgia, infecção Cushing: aumenta a dose necessária, por que aumenta a dose de hormônios contrarreguladores. -Outras condições de aumento de dose: puberdade, uso de glicocorticoide -Outras condições de diminuição de dose: hipotireoidismo, insuficiência adrenal, e má absorção intestinal.

30
Q
  1. Quais outras doenças devem ser rastreadas em crianças com DM1?
A

Devido ao perfil autoimune da DM 1, devem ser rastreadas outras como Doença celíaca e Doença tireoidiana.

31
Q
  1. Quais os riscos e comorbidades do paciente com DM2?
A

Pacientes com DM Tipo 2 frequentemente tem elevado risco cardiovascular sinalizado pela Síndrome Metabólica (Hipertensão + Dislipidemia + Obesidade) e Risco de Doença Macrovascular aterosclerótica sendo o IAM a causa mais comum de morte em pacientes com DM 2, além do AVE e Doença vascular em MMII.

32
Q
  1. Quais as medidas para diminuição da Morbimortalidade em DM 2?
A

-Controle glicêmico rígido -Controle da HAS, Obesidade e Dislipidemia -Abandono do tabagismo -Abandono do sedentarismo

33
Q
  1. Quais os objetivos do Tratamento da DM 2?
A

Glicemia de jejum <110 Pré prandial <110 Pós prandial <160 Níveis toleráveis Glicemia de jejum <130 Pré prandial <130 Pós prandial <180

34
Q
  1. Qual a importância da dieta e do exercício no tratamento do DM 1 e 2?
A

A dieta e o exercício devem objetivar a redução do IMC a no máximo 25kg/cm2. Isso deve diminuir a Resistência periférica a insulina e aumentar a secreção de insulina em resposta a glicose no sangue, fazendo com que a glicemia se aproxime dos parâmetros normais, a terapia de redução de peso deve incluir o médico e o nutricionista. A perda de peso esperada no início do tratamento é de 0,5 a 1Kg/ semana chegando a 5% do peso inicial em 2 meses. O exercício será capaz de condicionar a musculatura, a fim de que essa capte mais glicose, isso irá ajudar no tratamento da hiperglicemia, da hipertensão, da obesidade e na redução do risco cardiovascular. O esperado é um exercício aeróbico (caminhada por exemplo) por no mínimo 30min/ dia por 5x na semana. Quanto maior a quantidade de massa magra no indivíduo mais fácil será a perda de peso, através do consumo de glicose pelo músculo. A dieta e o exercício físico podem diminuir a obesidade, diminuindo assim a resistência insulínica e o Risco cardiovascular.

35
Q
  1. Qual a vantagem do uso de Inibidores da DPP4, uma classe de incretínicos?
A

Pacientes com DM2 apresentam diminuição dos níveis de GLP-1 no estado pós-prandial, contribuindo para a redução do estímulo fisiológico da secreção de insulina e impedindo a supressão do glucagon. Ocorre que o GLP-1 tem uma vida média extremamente curta por ser inativado pela enzima DPP-4; assim, com o uso de inibidores dessa enzima, os níveis de GLP-1 ativo aumentam em duas a três vezes.

36
Q
  1. Quais critérios devem ser considerados na escolha do antidiabetogênico na DM2?
A

A escolha do medicamento deve levar em consideração: • O estado geral do paciente e as comorbidades presentes (complicações do diabetes ou outras complicações); • Os valores das glicemias de jejum pós-prandial e da HbA1c; • O peso e a idade do paciente; • As possíveis interações com outros medicamentos, reações adversas e contraindicações;

37
Q

Quais os antidiabéticos que estimulam a secreção de insulina pelas células beta?

A

Sulfoniluréias e Glinidas As sulfoniluréias agem durante todo o dia- 2x/d As glinidas agem especialmente no pós prandial- 3x/d

38
Q

Quais os antidiabéticos que aumentam o efeito periférico da Insulina?

A

Metformina e Glitazona Usados em monoterapia, tem baixo risco de causar hipoglicemia As glitazonas agem reduzindo a resistência a insulina endógena, no hepatócito, adipócito e miócito, ao aumentar a sensibilidade a insulina ela preserva as célls beta.

39
Q

Qual o antidiabético que retarda a absorção de carboidratos?

A

Acarbose Usada em monoterapia, tem baixo risco de causar hipoglicemia. Age principalmente na glicemia pós prandial (3x/d) e posteriormente na de jejum.

40
Q

Qual o antidiabético que age na célula beta estimulando a secreção de insulina e na célula alfa, reduzindo a secreção de glucagon? (incretinomimético

A

) Inibidores de DPP4 (GLIPTINAS) e Agonistas de GLP 1 (uso subcutâneo) I-DPP4: podem ser combinadas a Sulfoniluréias, Metformina, Glitazona e Insulina. Linagliptina 5mg/dia – para IR Sitagliptina 50 ou 100mg/2x dia A-GLP1: indicados para pacientes em tratamento com metformina e sulfoniluréia que ainda não obtiveram resposta satisfatória. Pacientes com HB A1C >7 em monoterapia ou uso combinado e obesos são ótimos candidatos, pois os AGLP1 diminuem o risco CVC e ajudam no controle de peso, sem aumentar o risco de hipoglicemia. Devem ser iniciadas com a menor dose devido a intolerância gastrintestinal que provocam.

41
Q

Qual o antidiabético que bloqueia a reabsorção tubular renal da glicose filtrada nos glomérulos?

A

Inibidores do SGLT 2 Podem ser combinados a insulina e a qq antidiabetogênico, ajuda na redução de peso e controle da pressão, mas aumenta o risco de ITGU. CI na IR.

42
Q

Qual o mecanismo de ação das BIGUANIDAS/ METFORMINA e sua indicação?

A

-Diminui a gliconeogênese hepática, diminuindo a glicemia; -Diminui a resistência a insulina, reduzindo a insulinemia; -A metformina deve ser iniciada em todo pacientes com DM2 sem CI, junto a dieta e atividade física. OUTROS USOS -Esteato hepatite não alcoólica; -SOP; -Pré diabetes em pacientes de alto risco; A nível celular: Aumenta a atividade da Tirosinoquinase aumentando a translocação do GLUT 4 Aumenta a atividade da Glicogenio sintetase Aumenta o GLP 1; Aumenta o metabolismo não oxidativo da glicose, levando ao aumento do ácido lático. Esse lactato pode ser usado para a gliconeogênese, diminuindo o risco de hipoglicemia. Diminui o risco de AVE e de IAM. Tem efeito anorexígeno. Diminui em pequena proporção os TAG e LDL.

43
Q

Quais os efeitos adversos da metformina?

A

EFEITOS ADVERSOS Efeitos gastrintestinais: náusea, vômito, diarreia, anorexia, gosto metálico. Para evitar tais efeitos a droga é iniciada em baixas doses no inicio da terapia (500mg a noite) com acréscimos a cada 7 dias, os efeitos geralmente desaparecem com a manutenção da droga e com o uso conjugado às refeições que retardam seu tempo de absorção. Os efeitos adversos são 50% menos incidentes com o uso da Metformina XR. Diminui a absorção da vitamina B12, há contudo, poucos casos de Anemia Megaloblástica associada a seu uso.

44
Q

Quais as CI da metformina?

A

CONTRA INDICAÇÕES Hepatopatas com enzimas hepáticas 3x> normal. IR com creatinina sérica > 1,5. Uso cauteloso em >80 anos.

45
Q

Quais as sulfonilureias e suas indicações?

A

SULFONILURÉIAS 1ª G: CLORPROPRAMIDA, TOLBUTAMIDA, TOLAZAMIDA (maior dose e maior interação medicamentosa) 2ª G: GLIMEPIRIDA, DIAMICRON Estimulam a secreção basal de insulina pelas células beta pancreáticas, para indicá-las é necessário que haja células beta ainda funcionais. São preferidas em pacientes não obesos, onde o perfil da disfunção da célula beta predomina sobre a resistência periférica a insulina.

46
Q

Quais os efeitos adevrsos das Sulfonilureias?

A

EFEITOS ADVERSOS O aumento da secreção de insulina pode levar ao ganho de peso; Hipoglicemia grave e fatal, especialmente em nefropatas, hepatopatas, alcoolatras, desnutridos, idosos, ou em uso de Miconazol, sulfa, cloranfenicol, IMAO, salicilato, nolol, warfarin, clofibrato, propranolol. A hipoglicemia é mais arriscada no uso da Clorpropramida devido a sua maior meia vida (24-48h) pois seus metabólitos são ativos e podem durar até 90h. A Clorpropramida também está associada ao risco de hiponatremia, ainda mais se associada a Tiazídicos e ela hoje é considerada obsoleta.

47
Q

Quais as interações medicamentosas e as CI das Sulfonilureias?

A

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS As Sulfoniluréias quando associadas a Sulfonamidas e AINES tem maior risco de levar hipoglicemia. CONTRAINDICAÇÕES As Sulfoniluréias em geral tem metabolismo hepático e por isso são CI em hepatopatas. A Clorpropramida tem importante eliminação renal e é CI para nefropatas e idosos.

48
Q

Quais as glinidas e sua indicação?

A

GLINIDAS NATEGLINIDA E REPAGLINIDA Aumentam a secreção da insulina, no entanto como possuem meia vida curta, são usadas somente para controle de glicemia pós prandial. Repaglinida Nateglinida

49
Q

Qual o mecanismo de ação da pioglitazona, indicação, CI e efeito adverso?

A

Pioglitazona Aumentam a ação periférica da Insulina; Aumentam a captação de glicose pelo músculo esquelético; Diminuem a gliconeogênese hepática; Pode ser usada na monoterapia, ou em associação a Sulfoniluréias, Metformina ou Insulina. Tem ação gênica, levando alguma semanas para fazer efeito, é mais cara, contudo reduz TAG e aumenta o HDL. Diminui o risco de IAM e AVE. Redistribui a gordura diminuindo o acúmulo de gordura visceral; EFEITOS ADVERSOS Ganho de peso (até 3kg), edema (descompensando a ICC) CONTRAINDICAÇÕES IC de classes funcionais 3 e 4; Aumento de transaminases>3x normal INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS -Drogas metabolizadas pelo Citocromo 450 3Aa: ranitidina, ACO, digoxina e nifedipina, podendo ser necessário aumentar a dose desses fármacos no uso da Pioglitazona.

50
Q

Qual o mecanismo de ação da acarbose, indicação, CI e efeito adverso?

A

Acarbose Inibe a amilase pancreática e a alfaglicosidase presente nos enterócitos retardando o metabolismo dos carboidratos e diminuindo a hiperglicemia pós prandial. É uma boa opção para pacientes com picos de glicose pós prandial, para pacientes com tolerância alterada à glicose, como prevenção do DM2. -Diminui a hiperglicemia pós prandial. -Diminui a relação LDL/HDL; -Pode também ser usada em pacientes com Hipoglicemia reativa idiopática depois de gastrectomias. EFEITOS ADVERSOS Meteorismo Diarréia Flatulência Desconforto abdominal CONTRA INDICAÇÕES Doença inflamatória intestinal

51
Q

Quais os representantes, o mecanismo de ação dos I- DPP4 , indicação, e efeito adverso?

A

INIBIDORES DA DIPEPTIDIL PEPTIDASE 4 I-DPP4 VILDAGLIPTINA E SITAGLIPTINA Agem inibindo a DPP 4, uma enzima que inativa o GLP 1, estando livre o GLP 1 pode estimular a secreção de insulina e inibir a secreção do glucagon; Vildagliptina e Sitagliptina 100mg VO/dia 1 tomada EFEITOS ADVERSOS Cefaléia, tontura e diarreia.

52
Q

Quais os representantes, o mecanismo de ação dos análogos do GLP 1, particularidades, indicação, e efeito adverso?

A

ANÁLOGOS DO GLP 1 EXENATIDE E LIRAGLUTIDE O GLP 1 é um hormônio secretado pelas células enteroendócrinas do íleo e do cólon. Entre os efeitos do fármaco estão: -Aumenta a secreção de insulina; -Diminui a secreção de glucagon; -Retarda o esvaziamento gástrico; -São injetáveis; EFEITOS ADVERSOS: náusea e pancreatite aguda.

53
Q

Quais os representantes, mecanismo de ação dos INIBIDORES DO SGLT2, suas particularidades, indicação, e efeito adverso?

A

INIBIDORES DO SGLT2 DAPAGLIFLOZINA, CANAGLIFLOZINA, EMPAGLIFLOZINA Inibem o cotransportador de sódio e glicose, presente no túbulo proximal do néfron, que é responsável pela reabsorção de 90% da glicose filtrada. É um tratamento de 3ª linha, opção quando o uso de 2 antidiabetogênicos não alcançam o controle glicêmico e o paciente tem resistência ao uso da insulina. Outros efeitos são: -Diminui a A1C -Perda de peso; -Controle da HAS; Dapa 10mg VO/dia tomada única Empa 10-25 mg VO/dia tomada única Cana 100-300 mg VO/dia tomada única EFEITOS ADVERSOS: infecção uerinária, candidíase vulvovaginal, provavelmente pelo aumento da glicosúria.

54
Q

Quais as indicações de Insulinoterapia no DM tipo 2 ?

A

Insulinoterapia no DM tipo 2 – indicações 1- Falência terapêutica aos antidiabéticos orais, mesmo quando em terapia combinada. 2- Hiperglicemia > 300 mg/dl na primeira consulta, pelo menos nas fases iniciais, especialmente naqueles com história de perda ponderal, cetonúria ou cetonemia (alguns desses pacientes são diabéticos tipo 1 de início tardio e forma branda: LADA). 3- Emagrecimento progressivo atribuído ao diabetes. 4- Durante a gestação, quando os antidiabéticos orais são contraindicados. 5- Em situações de estresse agudo (cirurgia, infecções graves, AVE, IAM etc.). Não deve ser apenas considerada na falha terapêutica, mas também nas condições abaixo: Ocorre falha terapêutica quando a A1Cé maior que 7% apesar da terapia dupla ou tripla, nesse caso, adiciona-se uma insulina NPH ou uma insulina de ação prolongada (Glargina ou Detemir). NPH: iniciada com uma dose de 10U SC antes de dormir para reduzir a produção de glicose na noite e madrugada reduzindo o fenômeno do alvorecer. Glargina ou Detemir: mantém a glicemia normal por 24h sem picos, sua dose varia de acordo com a resistência periférica a insulina do paciente, variando de 0,5U/kg/dia em pacientes magros a 2U/kg/dia em pacientes com resistência acentuada. O que aproxima do tratamento da DM1 onde usa-se 0,8 a 1U/kg/dia. Geralmente a insulina no DM 2 é usada em conjunto aos antidiabetogênicos orais, sendo suspensos geralmente as Sulfoniluréias e as Glinidas.

55
Q
  1. Qual o consenso sobre a terapia do DM 2 no uso de antidiabetogênicos?
A

Glicemia de jejum >200mg/dl, sem sintomas ou com sintomas leves, sem doença aguda concomitante: Não indicar secretagogo, esp em obesos. Indicar Metformina, Metformina XR. Na intolerância optar por outro. Glicemia de jejum de 200-300mg/dl , sem complicações graves Iniciar com Metformina; O segundo agente depende se no perfil prevalece a resistência a insulina (glitazona) ou a falência de células beta (glinida ou sulfoniluréias) Nesse caso os A-GLP1, I-DPP4, S-GLT1, ACARBOSE E GLITASONA ficam como segunda ou terceira escolha. No paciente com perda de peso, opta-se pelos secretagogos. Glicemia de jejum>300, perda de peso, cetonúria, manifestações graves Iniciar insulina. -A maioria de pacientes com DM 2, tem comorbidades como: dislipidemia, HDL baixo, obesidade, hipertrigliceridemia e HAS. Para esses, é melhor o uso de antidiabéticos que auxiliam ou não interferem na perda de peso – não secretagogos e I-DPP4. -Para pacientes obesos em monoterapia, ou em terapia combinada sem perda de peso, o uso do A-GLP1 ajuda na perda e controle do peso. -Pacientes com hiperglicemia combinada a perda de peso indicam a deficiência de insulina e a fase mais descompensada da doença, nesses casos indica-se o uso de secretagogos, em mono ou terapia combinada. -Para pacientes com glicemia de jejum normal ou pouco alterada, e HbA1C elevada, recomenda-se os hipo glicemiantes (Glitazonas, Metformina e Acarbose) ou seja, todos exceto sulfoniluréias e glinidas, nesse caso, são recomendados: I-DPP4 (Gliptinas), A-GLP1, glitazonas, metformina, I-SGLT2. -Na falha da monoterapia, a terapia combinada deve incluir antidiabéticos com diferentes mecanismos de ação.

56
Q

Quais as fases 1, 2, 3 e 4 do DM 2 e as drogas recomendadas para cada fase?

A

Fase 1 -Para o início da terapia, onde na época do diagnóstico encontramos a Fase 1, onde a hiperglicemia é discreta, combinada a obesidade e resistência a insulina, a metformina é a droga de escolha, já que ela não estimula a secreção de insulina, logo, não está associada a ganho de peso. No caso de resistência a insulina, recomenda-se I-DPP4, I-SGLT2, A-GLP1. Fase 2 No diagnóstico feito na fase 2, onde há diminuição da secreção de insulina endógena, recomenda-se um secretagogo (Glinida, Sulfoniluréia), possivelmente combinado a um sensibilizador periférico (Metformina e Glitazona). Fase 3 Costuma ocorrer após uma década da doença, onde há perda de peso, deficiência de insulina e comorbidades, nesse caso, usamos, combinada aos agentes orais, uma insulina de depósito antes de dormir. Fase 4 O paciente deve receber 1 ou 2 doses de NPH associada a uma insulina rápida ou ultrarrápida, antes das refeições. É de bom tom associar a insulina a um sensibilizador periférico e fazer o acompanhamento a cada 2 ou 3 meses até a estabilização do paciente.

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Q
A