Conceitos, técnicas e vedações Flashcards

1
Q
  1. O orçamento público, segundo Aliomar Baleeiro, é o ato pelo qual o Poder Executivo prevê e o Legislativo autoriza a execução das despesas e a arrecadação das receitas para a viabilização das políticas públicas.
A

Verdadeiro. O conceito destaca o orçamento como peça operacional que viabiliza as ações governamentais, integrando a previsão de receitas e a autorização de despesas.

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2
Q
  1. Para Giacomoni, o orçamento anual é um instrumento de curto prazo que operacionaliza os programas setoriais e regionais definidos no PPA.
A

Verdadeiro. Segundo Giacomoni, o orçamento anual possibilita a execução dos programas definidos no PPA, funcionando como elo prático entre o planejamento de médio prazo e a execução imediata.

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3
Q
  1. O orçamento pode ser considerado uma lei de meios, pois autoriza os meios para a execução das políticas públicas, sem criar direitos subjetivos.
A

Verdadeiro. O orçamento é uma lei formal cuja função é autorizar o dispêndio de recursos, sem conferir direitos específicos aos administrados.

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4
Q
  1. A natureza jurídica do orçamento é, em sentido formal, apenas autorizativa, não impondo obrigações diretas aos gestores.
A

Verdadeiro. Por ser uma lei autorizativa, o orçamento não obriga o gestor, exceto nas hipóteses de emendas impositivas, conforme enfatizado na doutrina.

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5
Q
  1. A LOA é uma lei formal, de vigência temporária, com caráter especial, e é aprovada pelo Poder Executivo sem necessidade de intervenção do Legislativo.
A

Falso. Embora a LOA seja uma lei formal, especial e temporária, sua aprovação depende do processo legislativo, sendo debatida e votada pelo Congresso Nacional.

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6
Q
  1. Os tipos de orçamento podem ser classificados em Executivo, Legislativo e Misto, sendo o modelo atual o misto.
A

Verdadeiro. Historicamente, o orçamento foi elaborado sob modelos distintos, e o atual é o misto, onde o Executivo elabora, o Legislativo vota e o Executivo executa.

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7
Q
  1. O orçamento tradicional, ou clássico, baseia-se no histórico do exercício anterior e apresenta ajustes marginais sem um planejamento abrangente.
A

Verdadeiro. Essa espécie de orçamento enfatiza o incremento dos valores anteriores, sem reavaliação profunda das necessidades atuais.

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8
Q
  1. O orçamento de desempenho enfatiza os resultados dos gastos e o desempenho organizacional, mas não integra o planejamento central das ações do governo.
A

Verdadeiro. Embora melhore o foco no resultado, o orçamento de desempenho ainda pode apresentar desvinculação entre planejamento estratégico e execução orçamentária.

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9
Q
  1. No orçamento de base zero, todas as despesas devem ser justificadas do zero, sem considerar o exercício anterior.
A

Verdadeiro. Essa técnica exige reavaliação completa de cada item, interrompendo o direito adquirido e promovendo uma análise crítica das necessidades de cada área.

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10
Q
  1. O orçamento-programa integra planejamento e execução, estabelecendo objetivos, metas e indicadores para mensurar os resultados governamentais.
A

Verdadeiro. Este modelo vincula as ações orçamentárias ao planejamento estratégico, permitindo maior controle dos resultados através de indicadores e metas.

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11
Q
  1. O orçamento participativo é uma espécie de orçamento que torna as decisões vinculantes para o governo, obrigando o Executivo e o Legislativo a seguir a opinião popular.
A

Falso. O orçamento participativo tem caráter consultivo, permitindo a participação da sociedade, mas não vincula as decisões governamentais de forma obrigatória.

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12
Q
  1. As funções clássicas do orçamento segundo Musgrave são as funções alocativa, distributiva e estabilizadora.
A

Verdadeiro. Essas funções representam os papéis simultâneos do orçamento: alocar recursos para bens e serviços, distribuir renda e promover a estabilidade econômica.

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13
Q
  1. A função alocativa tem como objetivo distribuir recursos de forma a suprir deficiências na provisão de bens e serviços públicos que o setor privado não oferece.
A

Verdadeiro. Essa função busca corrigir falhas de mercado e atender necessidades sociais não supridas pela iniciativa privada.

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14
Q
  1. A função distributiva do orçamento utiliza instrumentos como a progressividade dos tributos e transferências sociais para reequilibrar a distribuição de renda.
A

Verdadeiro. A função distributiva busca reduzir desigualdades por meio de medidas como impostos progressivos e programas sociais.

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15
Q
  1. A função estabilizadora procura manter a estabilidade econômica, atuando na demanda agregada para conter a inflação e promover o emprego.
A

Verdadeiro. Essa função visa ajustar as variáveis macroeconômicas, influenciando o consumo, a produção e o emprego.

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16
Q
  1. O orçamento bruto determina que o orçamento deve ser apresentado pelos seus montantes líquidos, após deduções.
A

Falso. O princípio do orçamento bruto veda quaisquer deduções, exigindo que receitas e despesas sejam apresentadas em seus totais.

17
Q
  1. O princípio da proibição do estorno impede que recursos sejam remanejados ou transferidos sem autorização legislativa, exceto para ciência, tecnologia e inovação.
A

Verdadeiro. Este princípio impede alterações não autorizadas, com a exceção das atividades de ciência, tecnologia e inovação, conforme a exceção prevista em lei.

18
Q
  1. O princípio da quantificação veda a utilização de créditos ilimitados, exigindo que cada crédito seja limitado a um valor determinado.
A

Verdadeiro. Esse princípio impõe limites quantitativos para evitar a dispersão e o uso indevido de recursos no orçamento.

19
Q
  1. O princípio do equilíbrio orçamentário exige que o total das despesas autorizadas seja igual ou inferior ao total das receitas previstas.
A

Verdadeiro. Esse princípio busca garantir que o orçamento seja financeiramente sustentável, evitando desequilíbrios fiscais.

20
Q
  1. O princípio da não afetação, ou não vinculação, proíbe a vinculação de receitas de impostos a despesas específicas, com poucas exceções.
A

Verdadeiro. Esse princípio visa garantir a flexibilidade na alocação dos recursos, permitindo o uso livre dos impostos, salvo nas exceções constitucionais.

21
Q
  1. A natureza jurídica do orçamento é definida como lei formal, pois seu valor reside no procedimento legislativo e não no conteúdo em si.
A

Verdadeiro. O orçamento é considerado lei em sentido formal, pois não confere direitos subjetivos, mas autoriza a execução dos gastos públicos.

22
Q
  1. O orçamento é considerado uma lei ordinária e, portanto, exige quórum qualificado para sua aprovação.
A

Falso. O orçamento, apesar de ser uma lei especial e de natureza formal, é aprovado pela maioria simples do Legislativo.

23
Q
  1. O conceito de Orçamento Participativo enfatiza a participação direta da sociedade na alocação dos recursos públicos, tornando-o vinculante para o governo.
A

Falso. Embora promova a democratização do processo, o orçamento participativo é geralmente consultivo e não obriga o Executivo ou o Legislativo a seguir as preferências expressas pela população.

24
Q
  1. As técnicas orçamentárias evoluíram ao longo do tempo e hoje incluem métodos como o orçamento incremental, de desempenho, de base zero, o orçamento-programa e o participativo.
A

Verdadeiro. Essas técnicas refletem diferentes abordagens para a elaboração e a execução do orçamento, cada uma com suas vantagens e desvantagens.

25
25. O orçamento tradicional enfatiza o uso do histórico do exercício anterior para determinar as dotações, sem uma reavaliação crítica das necessidades atuais.
Verdadeiro. Essa abordagem incremental pode perpetuar ineficiências, pois baseia-se em ajustes marginais do exercício anterior.
26
26. No orçamento de desempenho, a ênfase recai sobre a avaliação dos resultados alcançados, embora este modelo ainda possa ser desvinculado do planejamento central.
Verdadeiro. O orçamento de desempenho foca nos resultados, mas nem sempre integra completamente o planejamento estratégico.
27
27. O orçamento de base zero exige a reavaliação completa dos gastos, partindo do zero, sem considerar o histórico anterior.
Verdadeiro. Essa técnica obriga os gestores a justificarem cada despesa, promovendo um controle mais rigoroso dos recursos públicos.
28
28. O orçamento-programa é o modelo atualmente adotado no Brasil, pois integra planejamento, objetivos, metas e indicadores, conectando a execução orçamentária ao PPA e à LDO.
Verdadeiro. Este modelo representa uma evolução significativa ao alinhar o orçamento com o planejamento estratégico do governo.
29
29. As vedação constitucionais em matéria orçamentária estabelecidas no art. 167 da CF/88 impõem limites para a realização de despesas e operações de crédito, dentre outras restrições.
Verdadeiro. As vedações visam assegurar o controle e a responsabilidade na execução orçamentária, limitando, por exemplo, a abertura de créditos e a transferência de recursos sem autorização.
30
30. A criação de fundos públicos no orçamento depende de prévia autorização legislativa, sendo vedada sua criação sem esse procedimento.
Verdadeiro. A criação de fundos, por sua natureza, requer autorização prévia para garantir a correta destinação dos recursos conforme as normas legais.