Conceitos Diversos Flashcards

1
Q

Escala de Coma Glasgow

A

Abertura ocular 4-1
Resposta verbal 5-1
Resposta motora 6-1

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2
Q

Glasgow: abertura ocular

A

4: espontânea
3: estímulo verbal
2: estímulo doloroso
1: ausente

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3
Q

Glasgow: resposta verbal

A

5: orientada
4: confusa
3: palavras inapropriadas
2: palavras incompreensiveis
1: ausente

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4
Q

Glasgow: resposta motora

A

6: obedece comando
5: localiza estímulo doloroso
4: retira membro a dor
3: flexão anormal (decorticacao)
2: extensão anormal (descerebracao)
1: ausente

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5
Q

Maior Glasgow e menor glasgow

A

Maior: 15
Menor: 3

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6
Q

É possível ter dor abdominal em todo abdome simultaneamente?

A

Sim: peritonite e falso abdome agudo- cetoacidose diabetica, porfiria, intoxicação por chumbo

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7
Q

Qual o corte para diferenciar HDA e HDB?

A

Ângulo de treitz: HDA é sangramento acima e HDB é sangramento abaixo

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8
Q

Causas de HDB

A
  • colorretal: estadias vasculares, diverticulos, neoplasias, DII, hemorroidas, angiodisplasia
  • delgado: diverticulo de Meckel, vasculites, ulceras, neoplasias
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9
Q

QC de HDB

A

Melena: fezes + sangue digerido (sangramento de cólon D e trânsito lento)
Hematoquezia: fezes + sangue vermelho vivo
Enterorragia: só sangue
Choque e anemia aguda

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10
Q

Lesão de Dieulafoy

A

Arteríola tortuosa anormal no estômago rompe e causa HDA (hemorragia maciça). Difícil visualização na EDA.
Tto: escleroterapia ou eletrocauterização. Se não der certo, ressecção em cunha da lesão

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11
Q

Exames complementares de HDB

A
  • EDA
  • colonoscopia ***: melhor exame- DX e TTO
  • cintilografia: baixa acuracia em achar o local de sangramento- usar no jovem com diverticulo de Meckel
  • angiografia: tto com embolização o foco de sangramento
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12
Q

Prioridades no TTO de HDB

A
  • estabilização hemodinâmica
  • determinar local e sangramento
  • intervenção terapêutica específica
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13
Q

TTO não cirúrgico HDB

A
  • observação clínica
  • correção da coagulopatia
  • reposição volêmica
  • hemostasia endoscópica
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14
Q

Indicações de TTO cirúrgico na HDB

A
  • instabilidade hemodinâmica
  • sangramento contínuo por >72h
  • sangramento recorrente após tto não cirúrgico
  • necessidade de >5CH para estabilização
  • comorbidades graves
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15
Q

Tipos de abdome agudo vascular

A
  • embolia arterial: dor desproporcional ao EF, ressecção segmentar com reabordagem em 24- 48h porque necrose pode aumentar
  • trombose arterial: morre
  • trombose venosa: trombo pós esplenectomia, QC: claudicação intestinal- dor insidiosa sem peritonismo, tto: anticoagulação
  • não- oclusivo: centralização de fluxo sanguineo, não vai fluxo para abdômen
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16
Q

QC de HDA

A
  • hematêmese
  • melena
  • enterorragia (mais comum em HDB)
  • sinais de choque
  • toque retal com melena ou sangue vivo
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17
Q

Fatores de risco para HDA

A
  • uso crônico de AINES e AAS
  • etilismo
  • hepatopatia crônica
  • uso de anticoagulantes
  • tumores
  • traumas
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18
Q

O que não pode faltar na prescrição de HDA?

A

Omeprazol!

  • 80mg em bolos
  • infusão contínua por 72h
  • 20mg por dia nas próximas 8 semanas
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19
Q

Causas de HDA

A
  1. Úlcera péptica: H. Pylori, medicamentos, estresse, Sd. Zollinger-Ellisson, tabagismo
  2. Hipertensão portal: varizes
  3. Esofagite: Mallory Weiss, DRGE, medicamentos, Candida, CMV, herpes
  4. Neoplasias: CEC, GIST, lipoma, pólipos, linfoma
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20
Q

O que é Sd. de Mallory- Weiss?

A

Lesão aguda de mucosa esofágica causada por vômitos de repetição: grávidas, pancreatite, intoxicação alcoólica, bulimia

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21
Q

O que é Sd. de Zollinger-Ellisson?

A

Distúrbio endócrino em que existe um excesso e gastrina e o estômago produz ácido gástrico em excesso. Geralmente causado por um gastrinoma em duodeno ou pâncreas.
Tto: remover gastrinoma, IBP em altas doses

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22
Q

Classificação de Forrest de Sangramento de Úlceras

A

I: ativo: em jato ou em babação
II: estigmas: coto visível, coágulo aderido, fundo hemático
III: sem sangramento

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23
Q

Risco de formação de úlceras

A
  • queimados
  • acamados
  • medicamentos: AINE, AAS, corticoide
  • Mallory- Weiss
  • falência gástrica
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24
Q

Classificação de Los Angeles de úlceras

A

A: <5mm
B: >5mm, não coalescentes
C: coalescentes, <75% da luz
D: coalescentes, >75% da luz

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25
Q

Risco de HDA em hepatopatas

A
  • presença de varizes grossas com aneurismas
  • manchas tipo cherry red spots: afilamento
  • Child C
  • doenças associadas: coagulopstias, trombose de porta, infecções
  • fazer profilaxia primária com ligadura elástica OU propranolol
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26
Q

TTO da HDA no hepatopata

A
  1. Omeprazol + terlipressina + profilaxia para PBE (norfloxacino e lactulose) + EDA (escleroterapia e ligadura elastica)
  2. Balão esofágico
  3. TIPS
  4. Transplante hepático
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27
Q

Profilaxia secundária para HDA no hepatopata

A

Ligadura elástica + β- block

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28
Q

Quando que é fundamental uso da terlipressina? (Não pode usar octreotide)

A

Sd. Hepatorrenal

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29
Q

TTO de HDA por úlceras

A

Omeprazol + EDA precocemente
Se nao der certo: cirurgia- pior prognóstico
Se tiver H. Pylori: tratar

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30
Q

Complicações do balão esofágico (5)

A
  • obstrução de vias aéreas
  • necrose da junção esôfago-gástrica
  • pneumonia aspirativa
  • ruptura de esôfago ou laceração da mucosa esofágica
  • necrose da asa do nariz
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31
Q

Qual cuidado devemos ter com eletrólitos ao usar terlipressina ou octreotide?

A

Soro com menos sódio

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32
Q

Sd de Boerhave

A

Mallory Weiss que compromete todas as paredes do esôfago com perfuração. Tem alto risco de mediastinite. TTO: cirurgia de urgência

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33
Q

Causas de pancreatite aguda

A
  • biliar
  • alcoólica
  • idiopática
  • auto imune
  • CPRE
  • drogas: corticoides
  • metabólica: hipercalcemia (hiperpara), hipertrigliceridemia
  • virus: caxumba
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34
Q

Diagnóstico de pancreatite aguda

A

(⅔):
- Quadro clínico: dor em andar superior ao abdome em faixa + nauseas ou vômitos

  • amilase ou lipase > 3x VR
  • imagem compatível (TC ou RM): edema de pancreas, borramento peripancreático
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35
Q

Sinais de gravidade da pancreatite aguda

A
  • derrame pleural a E
  • sepse
  • hipovolemia: sequestro do retroperitônio
  • equimose periumbilical (sinal de Cullen) ou equimose em flancos (sinal de Gray)
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36
Q

Do que depende a gravidade da pancreatite aguda?

A

Disfunção orgânica!

Leve: sem disfunção
Moderada: disfunção transitória (<48h)
Grave: disfunção persistente

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37
Q

Complicações locais da pancreatite aguda

A
Coleção pancreatica
Pseudocisto
Trombose de veia esplênica
Necrose pancreática
Necrose organizada
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38
Q

TTO da pancreatite aguda

A

Jejum
Hidratação
Sintomáticos
Colecistectomia quando melhora do quadro agudo (se causa biliar)- na mesma internação

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39
Q

Critérios de gravidade da pancreatite aguda

A
  1. Atlanta: falência orgânica + complicações locais
  2. Apache >8
  3. Ranson: parâmetros na admissão e após 48h
  4. Balthazar: TC- aspecto do pâncreas e necrose
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40
Q

Quando suspeitar de necrose infectada na pancreatite aguda?

A
  • PAAF +
  • TC mostrando necrose + gás
  • piora clínica sem outro foco por volta do 15⁰ dia
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41
Q

Quando dar ATB na pancreatite aguda e qual?

A
  • necrose infectada

- ceftriaxone ou cipro + metronidazol

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42
Q

Qual o tratamento da necrose infectada na pancreatite aguda?

A

STEP UP APPROACH

  1. ATB: ceftriaxone ou cipro+metro
  2. ATB + drenagem percutânea - ir aumentando calibre do dreno se não melhorar
  3. Desbridamento minimamente invasivo por laparoscopia ou endoscopia
  4. Necrosectomia convencional por laparotomia

OBS: tratamento cirúrgico é o ÚLTIMO recurso

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43
Q

Quando faz TC na pancreatite aguda?

A
  • dúvida diagnóstica
  • pesquisa de complicações locais ou sistêmicas
  • piora clínica após 5-7 dias

Não fazer TC precoce quando você já tem o diagnóstico. Só fazer se irá mudar sua conduta

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44
Q

O que ver na colangiografia intraop?

A
  1. Contraste da árvore biliar
  2. Falha de enchimento
  3. Escoamento duodenal do contraste
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45
Q

Indicações de colangiografia imtraop

A
  • pancreatite prévia
  • coledocolitíase
  • microcálculos
  • aumento de γ-GT e FA
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46
Q

Tríade de Rigler para achados na TC de ileo biliar

A
  • aerobilia: ar em vesicula biliar
  • cálculo biliar em alça intestinal
  • dilatação de alças intestinais
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47
Q

Quais exames solicitar em sangramento de origem obscura?

A
  1. Angio TC
  2. Cintilografia
  3. Enteroscopia
  4. Arteriografia
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48
Q

Caminho de fistulas peri anais (até 3cm)

A

Se tiver anterior: cai na cripta mais próxima e faz trajeto retilíneo

Se tiver posterior: entra no canal anal na linha media de forma curva

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49
Q

Divertículo de Meckel:
Por que sangra?
Qual exame mais especifico?

A

Sangra porque é mucosa gástrica ectópica e pode ulcerar

Cintolografia com tecnecio- 99

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50
Q

Qual a característica clínica marcante do abdome agudo vascular?

A

Dissociação entre sintomas e exame físico

Sintomas exuberantes e exame físico inocente
Raramente causa peritonite

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51
Q

Indicações de cirurgia eletiva na diverticulose

A
  • fístulas refratárias ao tto clínico
  • diverticulite crônica
  • episódios de diverticulite de repetição
  • imunodepressão
  • sangramentos
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52
Q

Classificação de Hinchey

  • o que classifica?
  • quais as classificações?
  • para que serve?
A
  • diverticulite complicada
  • cipro + metro
    I: abscesso pericólico: ATB + drenagem percutânea sn
    II: abscesso pélvico: ATB + drenagem percutânea
    III: peritonite purulenta: Hartmann
    IV: peritonite fecal: Hartmann
  • orienta tratamento
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53
Q

Pode reduzir hérnias encarceradas ou estranguladas?

A

NÃO

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54
Q

Classificação da gravidade de pancreatite aguda

A

Leve: sem disfunção orgânica
Moderada: disfunção transitória (<48h)
Grave: disfunção orgânica persistente

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55
Q

Pontos de isquemia abdominal

A
  • transição entre área de irrigação da mesenteria superior e inferior
  • transição retossigmoide
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56
Q

Pontos importantes da isquemia mesentérica

A
  • dissociação entre clínica e exame físico
  • cirurgia tem que ser em 2 tempos: cuidado com area cinzenta que parece normal mas a necrose vai progredir
    Primeira cirurgia tira tudo que ve de necrose
    Segunda cirurgia olha ve se tem mais necrose e tira novamente
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57
Q

Dor abdominal aguda + acidose metabólica

A

Isquemia mesentérica até que se prove o contrário

vai ter também aumento de lactato e leucocitose com desvio a E

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58
Q

TC: achados sugestivos de sofrimento de alça

A
  • espessamento de alças
  • pneumatose
  • ## aeroportia
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59
Q

Isquemia mesenterica: tto

A
  • ressucitação volêmica
  • analgesia
  • correção de disturbios hidroeletrolíticos
  • anticoagulação AO DIAGNÓSTICO!: com HNF para reverter rápido na cirurgia
  • cirurgia em 2 tempos
    • avaliação de alças: ver se alças que ficaram estão vascularizadas- revascularizar com fogarty ou revasc
  • tirar toda a necrose
  • peritoniostomia e 2nd look: tirar áreas cinzas que viraram necrose
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60
Q

Quando pensar em abdome agudo vascular?

A
  • dor abdominal intensa
  • dor súbita
  • fatores de risco para trombos
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61
Q

Quais cuidados precisamos ter em pacientes esplenectomizados?

A

Vacinar para pneumococo, meningococo e hemofilo

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62
Q

Indicação de laparotomia na hérnia inguinal

A

Peritonite difusa

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63
Q

Síndrome colestatica: quais exames pedir?

A

USG de figado e vias biliares

Depois colangio RM ou eco-eda

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64
Q

Via aérea definitiva

A
  • Tubo endotraqueal fixado
  • Cuff abaixo das pregas vocais
  • Acoplado ao ventilador mecânico
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65
Q

Tto obstrução por bridas

A
  • Jejum
  • Sonda nasogastrica
  • Correção de disturbios hidroeletroliticos
  • Conduta conservadora por 24-48h
    se persistir por 48h? laparotomia exploradora e lise de bridas
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66
Q

Qual a causa mais comum de fistula colo vesical?

A

Diverticulite

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67
Q

Achados na TC de diverticulite

A
  • espessamento inflamatorio da parede intestinal >5mm com distensão de lumen
  • densificação da gordura pericolica
  • bolhas de ar extraluminais
  • presença de abscesso e líquido livre
  • extravasamento de contraste
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68
Q

Causas de fistula retovesical

A
Diverticulite
TB
Chron 
Apendicite
Neoplasia colorretal
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69
Q

Camadas de parede a serem cortadas em uma apendicectomia aberta

A
Pele
Tecido celular subcutâneo 
M. Oblíquo externo
M. Oblíquo interno
Fascia transversal
Peritônio
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70
Q

O que dar na profilaxia para PBE?

A
  • norfloxacina 400mg 12/12h 7d
    Ou
  • cipro EV

Lactolona

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71
Q

Úlcera duodenal: opções de tto

A

Pilorotomia
Ulcerorrafia
Vagotomia troncular
Piloroplastia

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72
Q

quais os sinais no USG de colecistite aguda?

A
  • espessamento de parede >5mm
  • vesícula hiperdistendida
  • debris
  • murphy
  • borramento de gordura
  • fluido perivesicular
  • cálculo impactado, imóvel a manobras
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73
Q

Como classificar colecistite aguda?

critérios de Tokyo

A

1: leve
saudável, sem disfunção orgânica, inflamação leve

2:moderada
 leucocitose >18 mil
massa palpável
história >72h
complicações locais

3: grave
hipotensão com necessidade de droga
rebaixamento de nível de consciência
oligúira

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74
Q

CD na colecistite aguda?

A

ATB + suporte clínico + hidratação
ATB: cef e metro
Tokyo 1 ou 2: colecistectomia VLP após 12h-3dias (se risco cirúrgico muito alto, fazer colecistostomia)
Tokyo 3: colecistostomia percutânea

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75
Q

qual o exame padrão ouro da colecistite aguda?

A

DIISIDA

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76
Q

como fazer o dx de colangite aguda?

A
A: Inflamação sistêmica
febre
leucocitose >10 mil ou leucopenia < 4mil ou PCR >10
dor, massa ou dor em HCD
B: Colestase
icterícia com BT >2
alteração hepática com aumento de TGO, TGP, GGT, FA >1,5 VR
C: sinais radiológicos
- dilatação biliar
- evidência etiológica

A+B+C (1 de cada): confirmada

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77
Q

etiologias de colangite aguda

A
  • coledocolitíase
  • estenose biliar benigna (pós-operatória)
  • tumor periampular
  • compressão extrínseca: linfonodo, massa extra-biliar
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78
Q

tto de colangite aguda

A
  • ATB: cipro e metro

- drenagem da via biliar: CPRE, drenagem transparietohepática

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79
Q

quais as complicações da CPRE?

A

pancreatite, perfuração, hemorragia

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80
Q

indicações de colangiografia intra-op

A
  • pancreatite aguda prévia
  • coledocolitíase prévia
  • microlitíase
  • elevação de FA e GGT
  • dúvida anatômica
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81
Q

o que precisa ver na colangio intra-op?

A
  • árvore biliar intra-hepática
  • colédoco
  • escoamento pro duodeno
  • falha de enchimento
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82
Q

quais as etiologias de isquemia mesentérica?

A
  • embolia arterial
  • trombose arterial
  • trombose venosa
  • não- oclusiva
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83
Q

DIagnóstico de isquemia mesentérica

A

dor abdominal súbita desproporcional ao EF
gaso arterial com lactato aumentado: acidose metabólica
fazer angio-TC de abd completo

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84
Q

cd isquemia mesentérica

A
jejum
analgesia
correção de DHE
anticoagluação plena: heparina não fracionada em bomba (pode ter disfunção renal)
cirurgia se sofrimento de alça
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85
Q

cirurgia de isquemia mesentérica

A
  • ressecção de segmentos inviáveis
  • revascularização
  • second- look (deixar em periotoniostomia e abrir de novo em 2 dias)
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86
Q

como é a anastomose na cirurgia oncológica?

A

primária

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87
Q

qual a conduta em abdome obstrutivo por tumor?

A
  • depende da localização
  • reto alto: cirurgia oncológica- clipar na base do vaso, margens livres, linfadenectomia, anastomose primária
  • reto médio/baixo: colostomia
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88
Q

complicações de abdome agudo obstrutivo: achados de imagem

A
  • espessamento da parede
  • edema de mesentério
  • líquido livre
  • pneumoperitônio
  • hiperatenuação da parede
  • aeroportia
  • pneumatose
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89
Q

Ramos do tronco celíaco

A
  • a. hepática comum
  • a. esplênica
  • a. gástrica esquerda
90
Q

territórios irrigados pelo tronco celíaco

A
estômago
1 porção duodenal
fígado
vesícula
baço
91
Q

ramos da a. hepática comum

A

gástrica direita
gastroduodenal
hepática própria

92
Q

territórios irrigados pela a. mesentérica superior

A
2 porção do duodeno
jejuno
íleo
colon ascendente e 2/3 proximal do transverso
pancreas
93
Q

ramos da a. mesentérica superior (6)

A

a. pancreatoduodenal inferior
a. cólica média
ramos jejunais
ramos ileais
a. cólica D
a. ileocecocólica

94
Q

territórios irrigados pela a. mesentérica inferior

A

1/3 distal do transverso

reto alto

95
Q

ramos da a. mesentérica inferior

A

a. cólica E
aa. sigmoideanas
a. retal superior

96
Q

qual a composição da arcada de riolan

A

cólica média

cólica E

97
Q

qual a composição da arcada de Drummond?

A

cólica E

sigmoideanas

98
Q

qual o propósito das arcadas abdominais?

A

comunicação entre territórios vasculares diferentes

99
Q

qual a composição da arcada de Henle?

A

cólica média

gastroepiploica

100
Q

como definir nível de obstrução intestinal alta ou baixa?

A

alta: acima da válvula íleocecal
baixa: abaixo da válvula íleocecal

101
Q

QC e labs: abdome agudo perfurativo

A
  • dor intensa de início súbito
  • abdomen em tábua
  • náuseas, vômitos, parada de eliminação de fezes
  • leucocitose com desvio
  • acidose metabólica com elevação de lactato
102
Q

DD de abdome agudo obstrutivo

A

pancreatite aguda

103
Q

causas de abdome agudo hemorrágico

A
  • aneurisma roto de aorta
  • sangramento de adenoa hepático
  • cisto hemorrágico de ovário
  • prenhez ectópica rota
104
Q

qual o tto de íleo biliar?

A

só resolver a obstrução
abrir em um sentido, tirar a pedra e fechar no outro sentido (ex: abre transversal e fecha horizontal)
não resolve a parte biliar nesse momento

105
Q

o que ver em abdome agudo obstrutivo?

A
  • inspecionar e ver se tem cicatriz
  • ver região inguinal/femoral: hérnia
  • toque retal
106
Q

por que pedir rx de diafragma / tórax no abdome agudo obstrutivo?

A

ver se complicou com pneumoperitônio: perfuração

107
Q

quais os locais que perfuram no abdomem agudo?

A
  • estômago
  • delgado
  • ceco
108
Q

o que são METS e o que indicam? qual o valor de corte?

A

METS são uma forma de classificar o risco cirúrgico quanto a atividades diárias que o paciente consegue fazer e seus equivalentes metabólicos
tem um melhor prognóstico coronariano são pacientes que toleram pelo menos 4 METS. se for menos que isso, tem que estraficar o risco com outros exames

109
Q

o que o Karnofsky indica e quais os cortes?

A

Karnofsky indica o performance status para ver o quão comprometido está o basal do paciente antes da cirurgia. É medido em porcentagens. Mais usado em pacientes oncológicos
até 70%: auto-cuidado
40-60%: precisa de cuidador
20-30%: precisa de hospital

110
Q

Explique a classificação ASA

A

I: hígido
II: doença sistêmica leve- compensada/sem limitação funcional
III: doença sistêmica grave- limitação funcional/ descompensado
IV: doença sistêmica grave que corre risco constante à vida
V: moribundo que não irá sobreviver sem a cirurgia
VI: morte encefálica- cirurgica de captação de órgãos
E: se relacionado a urgência e emergência

111
Q

quando não precisa pedir nenhum exame pré-op?

A

<40 anos, ASA I (só pedir teste de gravidez se mulher)

112
Q

quando pedir avaliação do cardiologista no pré-op?

A

se <4 METS ou se indícios de IAM no ECG ou AP de IAM, ou história de angina ou ICC

113
Q

qual exame é solicitado para todos >40a no pré-op?

A

ECG

114
Q

quando transfundir plaquetas no pré-op?

A

se <50 mil ou <100mil se neurocirurgia ou oftalmo

115
Q

quando corrigir INR pré-op? e como?

A

quando >1,5

transfundir plasma ou fazer vit K por 3 dias

116
Q

quais medicamentos suspender no pré-op?

A
  • AAS: somente se o risco for muito grande (se suspender, é por 7 dias antes)
  • clopidogrel sempre
  • varfarina: deixar enoxa ou heparina até 12h antes e reintroduzir 12h depois
  • xarelto: suspender 24h antes
  • hipoglicemiantes orais: trocar por insulina
  • corticoide: aumentar dose no intra-op e pós-op
117
Q

o que fazer quanto ao estado nutricional no pré-op?

A

ver se tem desnutrição: perda ponderal importante pré-op e fazer a reabilitação nutricional antes
dosar albumina para ver desnutrição proteica (<3.5- desnutrido)
se for obeso: atentar para risco de infecção, deiscência, TVP, atelectasia

118
Q

quanto tempo de jejum precisamos deixar no pré-op?

A

8-6h: sólidos
4-6h: líquidos com resíduos
2h: líquidos claros

119
Q

por quanto tempo usa-se o ATB da profilaxia cirúrgica?

A

dose única ou no máximo 24-48h

120
Q

quais os tipos de cirurgia quanto a contaminação e um exemplo de cada?

A

limpa: hérnia
potencialmente contaminada: gastrectomia
contaminada: colectomia
infectada: apendicite complicada

121
Q

o que avaliar para ver risco respiratório no pré-op?

A
  • espirometria
  • idade >65a
  • obesidade
  • local da cirurgia: se torácica, abdominal alta
  • história pulmonar
  • objetivo de interromper tabagismo pelo menos 8 semanas antes
122
Q

precisa fazer ATB na colecistectomia VLP?

A

não

123
Q

quando transfundir no pré-op?

A

Hb<7

Hb<9 se coronariopata

124
Q

o que é um sarcoma?

A

neoplasia maligna do tecido mesenquimal

125
Q

qual o sarcoma mais comum em crianças e em adultos?

A

crianças: rabdomiossarcoma

adultos: lipossarcoma

126
Q

qual a característica do sarcoma?

A

tem baixo poder infiltrativo e alto poder compressivo

acontece principalmente em extremidades (MMII)

127
Q

como fazer dx de sarcoma?

A

biópsia com agulha grossa no centro da lesão

mas se for em retroperitônio, a TC ou RM sugestivas são suficientes para dx

128
Q

o que pensar ao fazer bx de sarcoma?

A

tem implantação tumoral em todo trajeto, fazer já programando a cirurgia

129
Q

como estadiar um sarcoma?

A

TC de tórax, abdome e pelve
TNMG: g é o grau histológico que depende do número de mitoses
metástases já contraindicam cirurgia curativa

130
Q

tto sarcoma

A

ressecção total com margens livres em monobloco : margens de 2cm tridimensional
margem pode ser menor se for perto de estruturas nobres para preservar funcionalidade
RT

131
Q

qual o principal sítio de metástase do sarcoma?

A

pulmão

132
Q

quando fazer RT adjuvante no sarcoma?

A
  • se a ressecção foi marginal
  • se for um sarcoma de alto grau
  • se recidiva
  • se tiver invasão da fáscia muscular
133
Q

Do que depende a eficácia dos anestésicos locais?

A

solubilidade
massa
volume
pKa: pH de equilíbrio entre a forma ionizada e não- a forma ativa é a forma NÃO ionizada
será melhor de o pKa for menor (são bases)

134
Q

como diminuir a dor do anestésico local?

A

misturar com BIC: deixa mais básico e precisa de menos anestésico para ter efeito

135
Q

qual o efeito do vasoconstritor na anestesia local?

A

dimminui a absorção

136
Q

quais os efeitos da intoxicação dos anestésicos locais?

A

parestesia, convulsão, fala arrastada

hipotensão, arritmias

137
Q

como é feita a anestesia raquidiana?

A

anestésico no espaço subaracnoideo por punção lombar
bloqueia toda a porção caudal
precisa de pouca quantidade de anestésico porque vai misturar com LCR
complicações: bradicardia, hipotensão, retenção urinária

138
Q

como é feita a anestesia peridural?

A

injeção do anestésico no extra-dural
bloqueia dermátomos específicos de acordo com a raíz bloqueada
precisa de mais anestésico, demora mais para ter efeito e é menos previsível

139
Q

quais os hormônios suprimidos na REMIT?

A

insulina e T3

140
Q

como tratar infecção da ferida operatória?

A

abrir os pontos e explorar ferida

141
Q

quais as causas de febre no PO imediato?

A

infecções pré-existentes, reações transfusionais, medicamentosas, hipertermia maligna

142
Q

quando tem febre no PO 2-4 dia, o que pensar?

A

atelectasia, pneumonia por aspiração, infecção do catéter

143
Q

como prevenir atelectasia no PO?

A

controle álgico, higiene pulmonar, fisioterapia respiratória

144
Q

como corrigir íleo paralítico?

A

jejum, hidratação, correção dos distúrbios HE, sonda naso gástrica

145
Q

quais as complicações de fístulas pancreáticas ou duodenais?

A

acidose metabólica pela perda de bicarbonato

146
Q

qual o melanoma mais comum?

A

extensivo superficial

147
Q

quais os labs que permitem avaliar risco nutricional no pré-op?

A

albumina
triglicérides
leucócitos
transferrina

148
Q

o que indica o índice de Goldmann no pré-op?

A

classifica se o paciente precisa de avaliação do cardiologista no pré-op

149
Q

como é um jeito fácil de ver risco respiratório no pré-op?

A

perguntar se consegue subir 2 lances de escada sem interrupção

150
Q

quais as fases metabólicas do pós-op?

A

3-5 dias: catabólica
6-7 dias: equilíbrio
>7 dias: anabólica

151
Q

qual a importância da arritmia no PO?

A

pode ser o primeiro sinal de IAM

152
Q

o que é a Sd. de Ogilvie?

A

distensão do cólon D e transverso sem nenhum fator obstrutivo no exame de imagem
pode levar a uma isquemia da parede do ceco e perfuração por necrose isquêmica
acontece em pós-op ou pacientes graves (mal perfundidos)

153
Q

tto Sd. de Ogilvie

A

neostigmina (EC: bradicardia)
descompressão intestinal por colonoscopia
intervenção cirúrgica

154
Q

quais cirurgias tem maior risco de pancreatite no PO?

A

paratireoidectomia

transplante renal

155
Q

qual o melanoma mais agressivo?

A

nodular

156
Q

quais os sinais de alarme para melanoma?

A
A: assimetria
B: bordas irregulares
C: cores variadas
D: diâmetro > 6mm
E: evolução
157
Q

quais os tipos de melanoma?

A
  • extensivo superficial: cresce radial e depois vertical
  • nodular: cresce vertical
  • lentigo maligno: velhos com exposição solar- cresce lento e plano
  • lentiginoso acral: unhas, palmas, plantas
158
Q

quais características indicam chance de um melanoma metastisar?

A

acometimento linfonodal, ulceração, taxa mitótica, satalitose, invasão linfática e vascular

159
Q

o que é satelitose no melanoma?

A

metástase cutânea entre a lesão e o linfonodo

160
Q

qual a diferença entre a escala Breslow e Clark para melanomas?

A

Breslow mede espessura e Clark avalia nível de invasão

161
Q

o que fazer após biópsia de um melanoma?

A

se até 1cm: apliar margem em 1cm
se >1cm, ampliar margem em 2cm
fazer pesquisa de lnd sentinela se >0,8 ou com ulceração, fazer linfadenectomia só se +

162
Q

se você achar um linfonodo em um melanoma, o que fazer?

A

PAAF

*NÃO fazer linfadenectomia direto

163
Q

porque é perigoso ter melanoma?

A

tem alto potencial para metástase

164
Q

tto melanoma

A

ampliar margens das lesões e tirar linfonodos acometidos (se PAAF deles for +)
anticorpo monoclonal
se não responder, não adianta fazer QT
fazer RT

165
Q

qual a conduta no adenoma folicular da tireoide e porque?

A

tireoidectomia parcial

porque você não consegue saber pela PAAF se é adenoma ou adenocarcinoma

166
Q

quais fatores indicam pior prognóstico no melanoma?

A
  • número de mitoses por mm²
  • presença de ulceração
  • presença de regressão
  • presença de microssateliose e invasão vascular
167
Q

como estadiar um melanoma?

A

Rx de tórax
DHL
PAAF dos linfonodos palpáveis

168
Q

o que fazer se tem linfonodo + no melanoma?

A

linfadenectomia

estadiamento: PET-CT + TC de crânio, tórax de abdome

169
Q

quando fazer perfusão isolada de membro no melanoma?

A
  • lesões irressecáveis
  • metástases em trânsito recorrentes
  • > 3 lesões com doenças sistêmicas
170
Q

como fazer perfusão isolada de membro no melanoma?

A

canula as veias e artérias e perfunde o membro com melphalano (um quimioterápico)

171
Q

quanto tempo esperar entre stent farmacológico e cirurgia eletiva?

A

1 ano

172
Q

por quanto tempo manter profilaxia TEV após cirurgia em paciente com câncer ou cirurgia ortopédica?

A

4 semanas

173
Q

quanto tempo manter profilaxia TEV após cirurgia?

A

7-10 dias

174
Q

quando operar hérnia umbilical?

A
  • adultos: se sintomática ou >1cm

- crianças: se persistir após os 4-5 anos, se >2cm, se encarceradas ou estranguladas

175
Q

quais os limites e a base do trígono de Hesselbach? e qual a hérnia que passa por ele?

A

vasos epigástricos inferiores- borda lateral do reto abdominal- ligamento inguinal
base: fáscia transversalis e peritônio
local da: hérnia inguinal direta

176
Q

quais as causas das hérnias inguinais?

A

indiretas: persistência do conduto peritoniovaginal
diretas: fraqueza da parede abdominal

177
Q

como diferenciar hérnia inguinal direta e indireta?

A

direta é abaixo dos vasos epigástricos inferiores e a indireta é acima
a indireta vem dentro do canal inguinal

178
Q

dx de hérnia

A

exame físico e USG (se dúvida)

179
Q

classificação de nyhus para hérnias

A

I: indireta com anel inguinal profundo <2cm
II: indireta com anel inguinal profundo >2cm mas parede posterior preservada
III: defeito de parede posterior
A: hérnia direta
B: hérnia indireta com alargamento do anel interno e destruição da parede posterior (direta + indireta)
C: hérnia femoral
IV: hérnia recidivada
A: direta
B: indireta
C: femoral
D: mista

180
Q

quais as opções de tto de hérnias?

A
  • Lichenstein: hérnia inguinal não recidivadas e unilateral
  • Stoppa: bilateral, pré-peritoneal
  • VLP: TAPP e TEP- pré-peritoneal ou extraperitoneal
  • plug femoral, Mcvay
  • sempre que recidivar fazer tto diferente do que foi feito na primeira abordagem
181
Q

o que é hérnia de Spiegel?

A

hérnia da linha semilunar: borda lateral do reto abdominal

182
Q

quais são as hérnias lombares?

A

Petit: lombar inferior: logo acima da crista ilíaca
Grynfelt: lombar superior- entre latissimo do dorso e oblíquo externo, logo abaixo da costela

183
Q

o que é hérnia de Littre?

A

conteúdo é o divertículo de Meckel

184
Q

o que é hérnia de Amyand?

A

conteúdo é o apêndice

185
Q

o que são hérnias estranguladas e encarceradas?

A

encarcerada: não é redutível
estrangulada: tem isquemia do local

186
Q

complicações da cirurgia de hérnia (7)

A
  • orquite isquêmica: trombose do plexo pampiniforme
  • inguinodínea: dor >3 meses
  • lesão do nervo ilioinguinal
  • infecção de ferida operatória
  • sangramento: trígono do desastre- vasos ilíacos externos
  • trígono da dor: n. cutâneo femoral lateral- dor na face lateral da coxa
  • recidiva entre tela e tubérculo púbico
187
Q

o que é hérnia de Richter?

A

qualquer hérnia que tenha o pinçamento do mesentério de uma alça
acontece mais na hérnia femoral

188
Q

quais os limites do canal femoral?

A
  • lateral: veia femoral
  • anterior: ligamento inguinal
  • medial: ligamento lacunar
  • posterior: ligamento de cooper
189
Q

qual a definição de hérnia gigante?

A

volume do saco herniário tem >25% do volume abdominal: ver pela TC de abdome

190
Q

como tratar hérnia gigante?

A

fazer pneumoperitonio progressivo no pré-op
no intra-op: passar SVD para medir pressão intra-abdominal: deve ser <12mmHg
fazer incisões relaxadoras nas bordas do reto abdominal, viscerorredução
no pós-op: deixar com SVD, SNG, Fouchet e deixar em IOT e curarizado por 1 dia
atentar para síndrome compartimental

191
Q

o que é hérnia por deslizamento?

A

quando um órgão interno é uma das paredes do saco herniário

ex: bexiga

192
Q

qual o tumor de cabeça e pescoço mais frequente?

A

CEC

193
Q

qual a complicação da biópsia de parótida?

A

a parótida fica no território do nervo facial

ai se lesar o nervo, pode comprometer mímica facial e causar lagoftalmo (incapacidade de fechar a pálpebra)

194
Q

quais as indicações de tireoidectomia?

A
  • suspeita ou confirmação de malignidade
  • sintomas compressivos
  • bócio mergulhante
  • hipertireoidismo refratário
  • estética
195
Q

quando fazer PAAF de nódulo de tireoide?

A

quando é um nódulo frio e tem características malignas

sólido hipoecogênico

196
Q

quando fazer esvaziamento cervical em ca de tireoide?

A

só se for N+ após estadiamento com USG, rx de tórax e laringoscopia

197
Q

como são divididos os níveis cervicais?

A

I: submandibular
II: terço cranial do feixe jugulo carotídeo
III: terço médio do feixe jugulo carotídeo
IV: terço caudal do feixe jugulo carotídeo
V: trígono posterior do pescoço
VI: compartimento central

198
Q

quais as características de um cisto branquial?

A

fica no compartimento lateral, geralmente no nível II
aumenta após IVAS
pode virar abscesso cervical ou fístula
pode lesar jugular ou carótida
pode ter lesão de nervo acessório
PAAF: cristais de colesterol
CD: cirurgia- remover todo trajeto da fístula

199
Q

quais as características do cisto do ducto tireoglosso?

A

fica na linha média
sinal de Sistrunk: sobe e desce ao colocar língua pra fora
aumenta após IVAS
pode virar hematoma ou fístula
CD: cirurgia quando sintomático: remover cisto e todo trajeto incluíndo parte central do osso hioide

200
Q

quais estruturas não linfáticas são retiradas no esvaziamento cervical clássico?

A
  • veia jugular interna
  • nervo XI: acessório
  • esternocleidomastóide
201
Q

qual a artéria na HDA por úlcera duodenal?

A

a. gastroduodenal

202
Q

tto úlcera perfurada

A

laparotomia exploradora + ulcerorrafia + epiploplastia

203
Q

como acontece a estenose gástrica e qual o tto?

A

sequência de erosão-ulceração- reparo- cicatrização
promove efeito cicatricial com retração
tto: gastrectomia

204
Q

quais as síndromes pós-gastrectomia?

A
  • dumping
  • sd. da alça aferente: BII- dor com vômitos biliosos que aliviam a dor
  • gastrite alcalina: vômitos bilosos não aliviam dor
  • carências: vitB, cálcio, ferro
  • gastroparesia
  • sd. do antro retido: o que sobrou ainda produz gastrina
205
Q

como acontece o dumping?

A
  • precoce: esvaziamento muito rápido e grande- cólicas, diarreia e náuseas 20 min após refeição
  • tardia: hipoglicemia 2h após alimentação por estímulo hiperinsulinêmico
    acontece menos quando é Y-roux
206
Q

qual o local principal das angiodisplasias?

A

cólon direito- ceco

207
Q

tto volvo de sigmoide

A

descompressão com sonda retal e colonoscopia e depois tratamento definitivo cirúrgico
se não der certo e paciente grave: Hartmann

208
Q

QC diverticulite

A

dor hipogástrica na FIE + náuseas+ alteração do hábito intestinal + hiporexia + febre + leucocitose

209
Q

o que fazer após um episódio de diverticulite aguda?

A

colonoscopia em 3-4 semanas para descartar ca colorretal

210
Q

quais os critérios do score de Alvarado?

A
  • migração da dor
  • anorexia
  • náuseas e vômitos
  • defesa em quadrante inferior D
  • DB
  • febre
  • leucocitose
  • desvio a E
211
Q

como fazer dx de apendicite?

A

alvarado >7
USG
TC de abdome

212
Q

quais as fases da apendicite?

A
  • edematosa
  • ulcero-flegmonosa
  • gangrenosa
  • perfurativa
213
Q

o que fazer em uma apendicite com mais de 7 dias?

A

ATB com cef e metro
drenagem percutânea do abscesso
colonoscopia para afastar ca de apêndice
apendicectomia após 6-8 semanas: apendicectomia de intervalo

214
Q

o que fazer quando anatomo de uma apendicectomia vem com tumor carcinoide de apêndice?

A

1-2cm: acompanhar

>2cm: hemicolectomia D

215
Q

por que acontece a diverticulite e quais os principais locais de acometimento?

A

microperfurações de divertículos após obstrução luminal

sigmoide>cólon E>cólon D

216
Q

qual o corte entre obstrução alta e baixa?

A

alta: acima do jejuno proximal
baixa: abaixo do jejuno proximal

217
Q

o que pensar se tiver perfuração de delgado?

A

TB, CMV

tênia, HIV

218
Q

quais as características do higroma cístico ?

A

massas laterais multiloculadas, mal-delimitadas, indolores
conteúdo claro e translúcido
pode gerar sintomas compressivos ou infiltrar estruturas
tto: cirurgia ou substâncias esclerosantes

219
Q

quais as indicações de colecistectomia em paciente assintomático?

A

vesícula em porcelana
associação com pólipo
anemia hemolítica

220
Q

QC colecistite aguda

A

dor abdominal >6h
febre
sinal de Murphy +
leucocitose