Coloproctologia Flashcards
3 coxins hemorroidários:
Anatomia do Canal Anal
- Quadrante lateral esquerdo
- Quadrante anterior direito
- Quadrante posterior direito
Inervação do canal anal
Acima da linha pectínea: visceral
Abaixo da linha pectínea: somática
Etiologia da doença hemorroidária
Alterações paológicas dos plexos arteriovenosos, caracterizada por congestão, dilatação e estiramento muscular (músculo de Treitz, o que determina as manifestações de inchaço, sangramento e prolapso
* Constipação
* Exercícios e esforços excessivos
* Baixa ingesta de fibras
* Gravidez
* Aumento da pressão abdominal
* Progressão da idade
* Ausência de válvulas nas pequenas veias hemorroidarias
* Hipertensão portal
Classificação da Doença Hemorroidária
- Internas: plexo hemorroidário superior (acima da linha pectínea)
- Externas: plexo hemorroidário inferior (abaixo da linha pectínea)
- Mistas: origem em ambos os plexos, devido comunicação entre eles
Doença hemorroidária interna
- Revestida por mucosa
- Inervação visceral (acima da linha pectínea)
- Geramente não há dor - permite procedimentos ambulatoriais
- Clínica: sangramento vermelho-vivo, relacionado à evacuação, prurido e sensação de “abaulamento” no ânus
Classificação da doença hemorroidária interna
- Grau I: Sem prolapso
- Grau II: prolapso para fora do canal anal aos esforços, mas reduzem espontaneamente
- Grau III: prolapso para fora do canal anal aos esforços, necessitando de redução digital
- Grau IV: prolapso para fora do canal anal que não pode ser reduzido
Tratamento da doença hemorroidária
Todos os pacientes = medidas hiegienodietéticas por 30 a 40 dias
* Melhor higienen local e alterações dos hábitos dietéticos: obter fezes menos endurecidas e evitar esforço evacuatório
* Aumentar a ingesta de fibras 25 a 30 gramas por dia
* Beber mais líquidos
* Evitar alimentos constipantes e ingerir verduras, legumes e cereais em maior quantidade
* Melhorar a higiene local: evitar esfregar excessivamente a região perineal e realizar banhos de assento frequentes
Tratamento da doença hemorroidária interna
- Graus I e II: legadura elástica ou escleroterapia e fotocoagulação infravermelha
- Grau III: ligadura elástica ou hemorroidectomia
- Grau IV: hemorroidectomia (Milligan-Morgan, Ferguson e PPH)
Ligadura elástica
Doença hemorroidária interna
- Melhor indicada para sangramento persistente das hemorroidas internas graus I e II
- Ambulatorial, sem sedação ou anestesia
- Complicações: retenção urinária, infecção e sangramanto
- Evitar: pacientes imunocomprometidos e em uso de anticoagulantes e/ou antiagregantes plaquetários
- Melhor eficácia a longo prazo
Escleroterapia
Doença hemorroidária interna
- Melhor indicada para sangramenti persistente das hemorroidas internas graus I e II
- Ambulatorial, sem sedação ou anestesia
- Injeção de um agente irritante (fenol ou etanolamina) na base da hemorroida
- Opção para pacientes em uso de antiagregantes e/ou anticoagulantes e imunocomprometidos
Técnica de Ferguson - fechada
Doença Hemorroidária Interna
Incisão elíptica no tecido hemorroidário, que se estende proximalmente através da linha pectínea até o limite superior das hemorroidas, e a ferida é fechada com sutura contínua com fio absorvível
Técnica de Milligan Morgan - Aberta
Doença hemorroidária aberta
- Incisões são mantidas abertas e cicatrizam por segunda intenção
- Reduz a dor pós operatória
- Maior tempo de cicatrização
- Complicações: retenção urinária, infecção, incontinência anal, estenose anal, sangramento
Apopexia anorretal
Doença hemorroidária interna
- Hemorroidectmia por grampeamento ou PPH
- Usa um grampeador circular para ressecar um segmento circunferencial curto da mucosa retal acuma da linha pectínea
- Hemorroidopexia
- Ambulatorial
- Permite tratamento de mpultiplas hemorroidas internas volumosas em um único procedimento
- Pouca dor pós-operatória e apresenta recuperação mais rápida
- Maior chance de recorrência a longo prazo
Doença hemorroidaria externa
- Geralmente assintomática, manifestando-se somente na vigência de complicações, como trombose hemorroidária, por meio de dor anal e intumescência
- Pode ocorrer pequeno sangramento se houver erosão cutânea pelo trombo
Tratamento da hemorroida externa
Externa não complicada: medidas higienodietéticas, tópicos
Externa complicada (trombose):
* Até 48h: avaliar hemorroidectomia (excisão do mamilo)
* Após 48h: analgesia e cuidados locais (melhora dos sintomas)