Cirurgia pediátrica Flashcards

1
Q

Dor abdominal com hematêmese + queda do estado geral no RN, penso em…

A

volvo do intestino médio ou divertículo de Meckel.

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2
Q

Principal causa de obstrução intestinal no RN…

A

Hérnia inguinal encarcerada.

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3
Q

Cisto dermoide

Principal diagnóstico diferencial?

A

Cisto de ducto tireoglosso.

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4
Q

Massa mediana cervical mais comum na pediatria…

A

Cisto do ducto tireoglosso.

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5
Q

Cisto tireoglosso

Fisiopatologia?

A

Falha no fechamento do ducto tireoglosso (persistente) → produção de muco pelas células da sua mucosa → formação de um “cisto verdadeiro.

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6
Q

Cisto tireoglosso

Clínica? (3)

A
  1. Massa cervical mediana, indolor, que se movimenta com a língua. 2. Pode haver aumento gradual; 3. Associação com infecções respiratórias.
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7
Q

Cisto tireoglosso

Exame diagnóstico?

A

Ultrassonografia.

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8
Q

Cisto tireoglosso

Principais complicações? (2)

A

Infecções e abscessos

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9
Q

Cisto tireoglosso

Conduta?

A

Cirurgia de Sistrunk: excisão junto com o corpo do osso hioide.

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10
Q

Onfalocele

A

Exteriorização de alças e/ou visceras sólidas recobertas por membrana peritoneal.

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11
Q

Gastrosquise

A

Exteriorização de alças por defeito na parede abdominal, sem membrana peritoneal.

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12
Q

A _________ (onfalocele/ gastrosquise) é a mais grave

A

Onfalocele.

Associada com outras malformações (anomalias cromossômicas, cardiopatias congênitas e Síndrome de Prune-Belly).

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13
Q

Como e quando é feito o diagnóstico de onfalocele ou gastrosquise?

A

USG

1. Onfalocele: 12 - 14 semanas; 2. Gastrosquise 2º ou 3º trimestre;

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14
Q

V ou F?

A presença de onfalocele ou gastrosquise é indicação de parto cesáreo.

A

Verdadeiro

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15
Q

Hérnia umbilical

História natural?

A

80% de fechamento espontâneo aos 5 anos.

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16
Q

Hérnia umbilical

Indicações de cirurgia? (5)

A
  1. Outra hérnia associada; 2. Anel herniário > 2 cm; 3. DVP (derivação ventriculoperitoneal - hidrocefalia); 4. Idade > 4-6 anos; 5. Encarceramento (incomum).
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17
Q

Criptorquidia

A

Ausência de testículos na bolsa escrotal, por falha da descida do testículo ao escroto

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18
Q

Criptorquidia

Lado mais acometido?

A
  1. 50% à direita ; 2. 25% à esquerda; 3. 25% bilateral.
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19
Q

Critptorquidia

Exame físico?

A
  1. Palpável (80%): retrátil, ectópico ou inguinal; 2. Não-palpável: intra-abdominal ou anorquia.
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20
Q

Critptorquidia

Por que se indica tratamento?

A

Risco de infertilidade e malignização. (temperatura abdominal mais elevada / alterações histológicas em 6-12 meses)

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21
Q

Critptorquidia

Conduta nos casos bilaterais ?

A

Cariótipo + dosagem de gonadotropinas

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22
Q

Criptorquidia

Indicação cirúrgica? Nome do procedimento?

A
  1. Testículo não-palpável.

2. Orquidopexia.

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23
Q

Criptorquidia

Quando realizar?

A

Entre 9-15 meses.

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24
Q

Torção testicular

A

Rotação do testículo e cordão espermático

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25
Q

Torção testicular

Tempo para lesões isquêmicas?

A
  1. Até 6h: viável; 2. 6-24h: pode ou não estar viável; 3. > 24h: necrose irreversível.
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26
Q

Torção testicular

Pico de incidência?

A

14 anos.

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27
Q

O reflexo cremastérico estará ausente na ________ (torção testicular/orquite).

A

Torção testicular. (sem retração testicular ao toque retal pelo sofrimento isquêmico)

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28
Q

Torção testicular

Clínica?

A

Dor testicular súbita unilateral, durante o sono ou precipitada por exercícios

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29
Q

Torção testicular

Exame diagnóstico?

A

USG com doppler.

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30
Q

Torção testicular

Principal diagnóstico diferencial? Como diferenciar?

A
  1. Orquioepididimite.

2. Sinal de Prehn: ↓dor à elevação do testículo.

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31
Q

Fimose

A

Ausência de exposição completa da glande à retração do prepúcio

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32
Q

A fimose é considerada fisiológica até os _ (3/5) anos de idade.

A

3.

33
Q

Fimose

A partir de que idade é indicado tratar? Como tratar?

A
  1. > 4-5 anos. 2. Postec® (corticoide + hialuronidase) por 7 semanas (sucesso em 75%) e/ou cirurgia entre 4 e 10 anos (divergências na literatura).
34
Q

Fimose

Indicações absolutas de cirurgia? (3)

A
  1. Fimose cerrada (bolsa prepucial à micção);
  2. ITU de repetição;
  3. Balanopostites de repetição.
35
Q

Parafimose

A

Prepúcio que, quando reduzido à base, não é possível a redução (complicação da fimose)

36
Q

Parafimose

Conduta? (3)

A
  1. Controle da dor e redução do edema: anestesia tópica e gelo local; 2. Redução manual com lubrificantes; 3. Se redução impossível: postectomia de emergência.
37
Q

Malformação mais comum do esôfago?

A

Atresia.

38
Q

Atresia de esôfago

A

Estreitamento esofágico congênito a ponto de interromper a sua continuidade.

39
Q

Atresia de esôfago

Tipo mais comum?

A

Atresia esofagiana com fístula distal (86%).

40
Q

Atresia de esôfago

Malformações associadas? (7)

A

VACTERL

1.Vertebral;2.Anorretal;3.Cardíaca;4.Traqueal; 5. Esôfago (fístula); 6. Renal; 7. Limbs (membros).

41
Q

Atresia de esôfago

Clínica? (3)

A
  1. Sialorreia → sufocação; 2. Alimentação → regurgitação, tosse e cianose; 3. Distensão abdominal na fístula traqueoesofágica.
42
Q

Na suspeita de atresia de esôfago a ventilação sob máscara estará ________ (indicada/proibida).

A

Proibida. (distensão abdominal pela passagem de ar pela fístula)

43
Q

Atresia de esôfago

Conduta? (3)

A
  1. Inicial : drenagem contínua do coto proximal (↓asfixia) e antibióticoterapia;
  2. Gastrostomia de emergência : se distensão abdominal pela fístula e insuficiência respiratória;
  3. Após estabilização : cirurgia.
44
Q

Estenose hipertrófica do piloro

A

Hipertrofia do esfincter pilórico, com suboclusão do esvaziamento gástrico.

45
Q

Estenose hipertrófica do piloro

Quando se apresenta?

A

Entre a 2ª e 8ª semana de vida.

46
Q

Estenose hipertrófica do piloro

Clínica? (4)

A
  1. Vômitos não-biliosos em jato (progressivos); 2. ↓Ganho ponderal; 3. Desidratação, hipoK + e hipoCl - (vômitos); 4. Icterícia às custas de BI (↓Ingesta calórica→↓atividade da UDP-glicuronil transferase).
47
Q

Estenose hipertrófica do piloro

Achado clássico no exame físico?

A

Oliva pilórica.

piloro espessado em quadrante superior esquerdo

48
Q

Atresia duodenal

Local mais comum de obstrução? Consequência clínica?

A
  1. Distal à ampola de Vater. 2. Vômitos com restos alimentares / biliosos.
49
Q

Atresia duodenal

Achado radiológico clássico?

A

Sinal da dupla bolha.

50
Q

A causa mais comum de obstrução intestinal congênita é a…

A

Atresia jejunoileal.

51
Q

Atresia jejunoileal

Fisiopatologia?

A

Acidentes vasculares mesentéricos, seguidos de necrose e atresia intestinal

52
Q

Atresia jejunoileal

Exame diagnóstico?

A

Raio-x simples de abdome: níveis hidroaéreos e ↓gás em intestino distal.

53
Q

Íleo meconial

A

Obstrução do íleo terminal por mecônio anormalmente endurecido; ocorre com mais frequência em RNs com fibrose cística

54
Q

Enterocolite necrosante

Principal fator de risco?

A

Prematuridade.

55
Q

Enterocolite necrosante

Achados radiológicos? (5)

A
  1. Distensão e espessamento de alças;
  2. Pneumatose intestinal;
  3. Alça dilatada fixa (↓peristalse por necrose);
  4. Portograma aéreo (gás na veia porta);
  5. Pneumoperitônio.
56
Q

Enterocolite necrosante

Tratamento?

A
  1. Clínico: correção hidroeletrolítica, ATB, descompressão gástrica e dieta zero; 2. Cirúrgico: ressecção com ou sem ostomia.
57
Q

Qual a anomalia mais comum do trato digestivo?

A

Divertículo de Meckel.

58
Q

Divertículo de Meckel.

A

Divertículo verdadeiro (todas as camadas) por fechamento incompleto do ducto onfalomesentérico

59
Q

V ou F? Em 50% dos casos de divertículo de Meckel haverá tecido ectópico (gástrico ou pancreático).

A

Verdadeiro

60
Q

Qual a principal causa de abdome agudo hemorrágico em crianças?

A

Divertículo de Meckel.

61
Q

V ou F?

O Divertículo de Meckel geralmente é assintomático (achado incidental).

A

Verdadeiro

.

62
Q

Divertículo de Meckel

Diagnóstico?

A

Cintilografia ou laparoscopia.

63
Q

A Hérnia de Littré é aquela que contém o…

A

divertículo de Meckel.

64
Q

Indicação pediátrica mais comum de transplante de fígado?

A

Atresia de vias biliares.

65
Q

Atresia de vias biliares

Clínica? (3)

A
  1. Icterícia progressiva (2ª ou 3ª semana de vida); 2. Acolia fecal; 3. Colúria.
66
Q

A atresia de vias biliares não-tratada evolui para…

A

Cirrose biliar secundária.

67
Q

A atresia de vias biliares cursa com hiperbilirrubinemia _______ (indireta/direta).

A

Direta.

68
Q

Atresia de vias biliares

A conduta deve ser tomada até a…

A

8ª-10ª semana (antes da progressão da fibrose).

69
Q

A hérnia diafragmática congênita é mais comum à ________ (esquerda/direita).

A

Esquerda (85%).

70
Q

A hérnia de Morganini é _____________ (posterolateral/anteromedial).

A

Anteromedial.

71
Q

A hérnia de Bochdalek é uma hérnia diafragmática congênita causada por um defeito no forame diafragmático _____________(pósterolateral/anteromedial), que resulta no deslocamento de vísceras abdominais para a cavidade torácica.

A

pósterolateral

72
Q

Hérnia diafragmática congênita

Consequências respiratórias?

A
  1. Hipoplasia pulmonar; 2. Herniação visceral → falha do desenvolvimento pulmonar; 3. Mais precoce → maior gravidade; 4. Maior acometimento do pulmão ipsilateral; 5. Hipertensão pulmonar e shunt direita-esquerda.
73
Q

Hérnia diafragmática congênita

Clínica? (4)

A
  1. Insuficiência respiratória;
  2. Distensão gasosa da alça herniada;
  3. 90% sintomáticos nas primeiras 24h;
  4. Taquidispneia progressiva, cianose e hipoperfusão.
74
Q

Qual a conduta preconizada para hérnia diafragmática congênita? (3)

A
  1. Intubação na sala de parto; 2. Ventilação mecânica; 3. Cirurgia em 24-72h de vida.
75
Q

Anomalia pulmonar mais comum?

A

Enfisema lobar congênito.

76
Q

Qual a fisiopatologia do enfisema lobar congênito? (4)

A
  1. Hiperinsuflação (normalmente de lobo esquerdo); 2. Desvio mediastinal e atelectasia de lobos subjacentes; 3. Pode simular pneumotórax hipertensivo;4.
    Broncomalácia em 30%.
77
Q

Quando e como o enfisema lobar congênito se apresenta?

A
  1. 1º mês de vida; 2. Tosse; 3. Dispneia; 4. Roncos e/ou sibilos; 5. Insuficiência respiratória.
78
Q

Qual a conduta preconizada para casos de enfisema lobar congênito?

A
  1. RN: cirúrgico. 2. Crianças maiores: pode-se adotar conduta expectante.