Cirurgia bariátrica Flashcards

1
Q

Cálculo do IMC?

A

IMC = peso (kg) / estatura2 (m2)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

IMC

Vantagem e desvantagem?

A

Vantagem: simples, prático e sem custo contínuo;

Desvantagem: não relaciona a gordura corporal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

IMC

Baixo peso?

A

< 18,5

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

IMC

Peso normal?

A

18,5 - 24,9

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

IMC

Sobrepeso?

A

> 25

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

IMC

Pré-obeso?

A

25 - 29,9

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

IMC

Obesidade I?

A

30 - 34,9

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

IMC

Obesidade II?

A

35 - 39,9

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

IMC

Obesidade III?

A

> 40

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Predisposição à obesidade?

A

Predisposição genética: genes FTO e MC4R

Fatores ambientais: fast-food, refrigerante, sedentarismo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Alterações clínicas da obesidade?

A

CV, pulmonares, metabólicas, gastrointestinais, musculoesqueléticas e oncológicas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Alterações clínicas da obesidade

Cardiovasculares?

A

HAS, IC, predisposição a IAM, insuficiência venosa, linfedema

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Alterações clínicas da obesidade

Pulmonares?

A

Apneia obstrutiva do sono

Síndrome da hipoventilação da obesidade

Asma

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Alterações clínicas da obesidade

Metabólicas?

A

DM2, hiperlipidemia, NASH

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Alterações clínicas da obesidade

Gastrointestinais?

A

DRGE

Colelitíase

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Alterações clínicas da obesidade

Musculoesqueléticas?

A

Doença articular degenerativa

Discopatia lombar

Hérnias ventrais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Alterações clínicas da obesidade

Oncológicas?

A

Útero, mama, cólon, rins, próstata

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Tratamento da obesidade?

A

Equipe multidisciplinar

Tratamento clínico

Tratamento farmacológico

Tratamento cirúrgico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Obesidade

Tratamento clínico?

A

Dietoterapia: balanço energético negativo

Atividade física regular

Terapia cognitivo comportamento

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Obesidade

Quando realizar tratamento farmacológico?

A

IMC > 30 kg/m2

IMC > 25 kg/m2 na presença de comorbidades

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Tratamento farmacológico

Quais medicações utilizar?

A

Sibutramina, orlistate e liraglutina

22
Q

Tratamento farmacológico

Mecanismo de ação da sibutramina?

A

Inibe a recepção de noradrenalina e sorotonina

Age na saciedade e no apetite

23
Q

Tratamento farmacológico

Mecanismo de ação da orlistate?

A

Inibe as lipases gastrointestinais (causa diarreia)

24
Q

Tratamento farmacológico

Mecanismo de ação da liraglutina?

A

Agonista do peptídeo semelhante ao glucagon-1

Age no centro do prazer e recompensa

Reduz o esvaziamento gástrico

25
Q

Obesidade

Quando indicar tratamento cirúrgico?

A

Idade entre 18 e 65 anos

IMC > 40 kg/m2

IMC > 35 kg/m2 com > 1 comorbidade relacionada a obesidade

Pacientes que não perderam ou mantiveram o peso apesar dos cuidados por 2 anos

26
Q

Quando indicar tratamento cirúrgico para adolescentes com 16-18 anos?

A

Critérios clínicos

Concordância dos pais e responsáveis

Pediatra na equipe multidisciplinar

Consolidação das cartilagens das epífises de crescimento para que não haja prejuízo no desenvolvimento

27
Q

Obesidade

Quando indicar tratamento cirúrgico em pacientes > 65 anos?

A

Risco anestésico-cirúrgico

Comorbidades

Expectativa de vida

Limitações da idade

28
Q

Quais os 3 critérios para realização de cirurgia bariátrico?

A
  1. Parecer de 2 endocrinologistas atestando a refratariedade ao tratamento;
  2. O paciente deve ter menos de dez anos de história da doença;
  3. O paciente deve ter sido acompanhado por endocrinologista por um tempo mínimo de dois anos.
29
Q

Contraindicações absolutas para cirurgia bariátrica?

A

Doenças cardíacas e pulmonares em estágio terminal (risco ASA IV) e hipertensão porta com varizes esofagogástricas

30
Q

CFM

3 precauções para a realização da cirurgia bariátrica?

A
  1. Não uso de drogas ilícitas ou alcoolismo;
  2. Ausência de transtorno de humor grave, quadros psicóticos em atividade ou quadros demenciais;
  3. Compreensão, por parte dos pacientes e familiares, dos riscos e mudanças de hábitos.
31
Q

Após um procedimento cirúrgico, o que provoca a perda de peso no paciente?

A

Restrição alimentar

Má absorção ou diabsorção

* Em alguns procedimentos a redução dos níveis de grelina também parece contribuir

32
Q

Quais as duas opções de cirurgia bariátrica?

A

Aberta

Laparoscópica (videolaparoscópica) ⇒ mais empregada atualmente, uma vez que diminui a incidência de hérnias incisionais e reduz o tempo de internação hospitalar

Endoscópica

33
Q

Caracterize o balão intragástrico (BIG).

A

Procedimento endoscópico

Restritivo

Auxilia na perda de peso pré-operatória

Baixo risco

Reganho de peso após retirada

34
Q

Indicações do balão intragástrico (BIG)?

A

Indicado como adjuvante no tratamento da perda ponderal, principalmente no preparo pré-operatório de pacientes com superobesidade (IMC > 50 kg/m2) associada a condições agravadas e/ou desencadeadas pela obesidade (comorbidades).

35
Q

Tempo de uso do balão intragástrico (BIG)?

A

Até 6 meses

Intervalo de 30 dias para recolocá-lo

36
Q

Quais as complicações do balão intragástrico?

A

Migração, ruptura, obstrução intestinal alta e úlceras gástricas

37
Q

Como evitar úlceras gástricas em pacientes com balão intragástrico?

A

Indicar o uso de inibidores da bomba de próton durante todo o período que o paciente estiver com o balão

38
Q

Como funciona o mecanismo da banda gástrica ajustável (BGA)?

A

A BGA limita a quantidade de ingesta de alimentos no estômago proximal

39
Q

Vantagens da banda gástrica ajustável?

A

Há uma ajustabilidade do anel colocado na parte superior do estômago

Baixa morbidade

Menor número de complicações nutricionais

Reversibilidade e possibilidade de ajuste gradual, permitindo uma adaptação mais paulatina a dieta

40
Q

Desvantagem da banda gástrica ajustável?

A

O método depende muito da aderência do paciente a atuação da equipe multidisciplinar, o que muitas vezes limita seu resultado

Elevado grau de insucesso e necessidade de segundo procedimento

41
Q

Complicações da banda gástrica ajustável?

A

Deslizamento da banda

Erosão da banda ⇒ perfuração da parede do estômago ⇒ assintomático, infecção

Infecção do portal

Dilatação esofágica

42
Q

Sinônimos da gastrectomia vertical?

A

Gastrectomia em manga

Gastrectomia sleeve

43
Q

Gastrectomia vertical (ou em manga laparoscópica ou sleeve)

Técnica cirúrgica?

A

O cirurgião confecciona um tubo vertical através da retirada da grande curvatura e do fundo gástrico. Essa ressecção é realizada a partir de 7 cm do piloro até o ângulo de Hiss, deixando um estômago com volume entre 150 e 200 ml

44
Q

Gastrectomia em manga laparoscópica

Principais vantagens?

A
  1. Maior simplicidade técnica;
  2. Preservação do piloro;
  3. Redução dos níveis de grelina;
  4. Sem necessidade de ajustes periódicos;
  5. Redução na incidência de hérnias internas;
  6. Sem componente disabsortivo;
  7. Possibilidade de realização de um 2º procedimento caso o primeiro seja malsucedido.
45
Q

Gastrectomia em manga laparoscópica

Complicações?

A

Sangramento

Fístula

Deiscência da sutura ⇒ vazamento de líquido para cavidade

46
Q

By-pass gástrico em Y de Roux é o procedimento (mais/menos) utilizado no Brasil e EUA para o tratamento da obesidade

A

By-pass gástrico em Y de Roux é o procedimento MAIS utilizado no Brasil e EUA para o tratamento da obesidade

47
Q

By-pass gástrico em Y de Roux

Técnica cirúrgica?

A

Esta técnica possui um componente principal restritivo, diminuindo o volume de ingesta para algo em torno de 20 e 30 ml, e um componente disabsortivo, resultado de uma alça de jejuno em Y de Roux de, no mínimo, 75 cm de comprimento, anastomosada com o neoestômago

48
Q

Bypass gástrico em Y de Roux

Mecanismos?

A

Saciedade precoce

Trânsito em Y de Roux

49
Q

Bypass gástrico em Y de Roux

Reposição e monitoramento?

A

Complexo vitamínico-mineral

Vitamina B12

Vitamina D

Ferro e cálcio

50
Q

Bypass gástrico em Y de Roux

Taxa de mortalidade?

A

0,5%

51
Q

Técnica cirúrgica de escolha para pacientes com DM2?

A

Bypass gástrico com Y de Roux

52
Q
A