Choque, Hemorragias e Acessos Venosos Flashcards

1
Q

Hemorragia externa
2

A

Lesão de partes moles
Lesão de grandes vasos sanguíneos

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2
Q

Hemorragia interna
6

A

Cavidade / espaços potenciais
Cavidades plurais
Cavidade peritoneal
Espaço retroperitoneal
Perda de sangue para o interstício, associada a fraturas

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3
Q

Definição de choque

A

Perfusão tecidual inadequada

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4
Q

Metabolismo aeróbio: características

A

Processo normal e ideal
Fonte: oxigênio e metabolismo da glicose
Produtos: CO2, H2O e energia (ATP)
CO2 e H2O são escórias facilmente eliminadas e a energia é produzida em grande quantidade
Processo muito eficiente
As células precisam de ATP para funcionar

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5
Q

Metabolismo anaeróbico: características

A

Processo anormal
Sem oxigênio, o metabolismo da glicose (glicogênio) leva à produção de ácido lático e gera pouca energia (ATP)
Extremamente ineficiente ou pouco eficiente
Sem ATP, as células não funcionam
(lesão em célula, várias células, órgãos, sistema e, por fim, outros sistemas)

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6
Q

Avaliação inicial do trauma

A

A. Vias aéreas/coluna cervical
B. Respiração/ventilação
C. Circulação
D. Exame neurológico
E. Exposição/ambiente

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7
Q

Perda estimada de sangue em relação ao osso
(em mL) – hemorragia interna

A

Costela: 125
Rádio ou ulna: 250 - 500
Úmero: 500 - 750
Tíbia ou fíbula: 500 - 1000
Fêmur: 1000 - 2000
Bacia: 1000 - grandes volumes

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8
Q

Mecanismos compensatórios
Resposta neuroendócrinametabólica do trauma
3

A

Sistema respiratório: taquipneia em resposta à hipóxia (inespecífica, mecanismo de defesa de qualquer agressão ao organismo) – resposta adrenérgico, colinérgica

Sistema nervoso simpático: FC x VS x RVP = PA, vasoconstrição periférica e gastrointestinal, aumento da FC e da força de contração

Resposta hormonal: retenção de sódio e água, liberação de glicose

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9
Q

Reserva fisiológica: o que é e quando utilizamos?

A

É a capacidade pulmonar que não é utilizada em atividades cotidianas. É usada em atividades de esforço ou em momentos de estresse.

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10
Q

Choque hemorrágico
Definição e sinais clínicos

A

Perda de volemia
Pele branca, fria e úmida (suor)
Taquicardia
Dividido em classes I, II, III e IV dependendo da volemia e quadro clínico do paciente

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11
Q

Choque neurogênico
Definição, sinais clínicos e características

A

Lesão do sistema nervoso simpático
Perda do tônus – vasodilatação
Hipovolemia “relativa”
Pele avermelhada, quente e seca abaixo do nível de lesão
Atividade parassimpático sem oposição (desequilíbrio entre simpático e parassimpático)
Bradicardia
Redução de todos os componentes da fórmula: FC x VS x RVP = PA

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12
Q

Choque séptico

A

Decorrente de infecção grave
Substâncias liberadas pela infecção promovem: vasodilatação e extravasamento capilar

FC x -VS x -RVP = -PA
FC inicialmente sobre, mas ainda há hipotensão.

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13
Q

Choque séptico
Os 4 sinais clínicos

A

Febre
Pele quente e avermelhada
Taquicardia
Hipotensão

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14
Q

Choque cardiogênico
Causas

A

Diminuição de volume sistólico (VS)

Causas intrínsecas: lesão do miocárdio, arritmia (diminui FC também) e lesão de valva

Causas extrínsecas: tamponamento pericárdico (menor enchimento cardíaco) e pneumotórax hipertensivo

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15
Q

Descompensação
Fase avançada do choque

A

Aparecimento de hipotensão. Ocorre quando:
– A agressão é muito grave
– O tratamento adequado demora
– Há esgotamento dos mecanismos de compensação

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16
Q

Evolução do choque
6

A
  1. Hipoperfusão
  2. Hipóxia celular (interferir aqui, garantir oxigenação de forma precoce)
  3. Metabolismo anaeróbio
  4. Morte celular
  5. Falência orgânica
  6. Morte
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17
Q

Ciladas na avaliação do choque
Perfis que interferem nos parâmetros utilizados
6

A

Idade (maior idade, maior uso dos órgãos)
Atletas
Gravidez (maior volemia, resposta tardia, quando descompensa é de uma vez só)
Doenças pré-existentes
Medicações (betabloqueador contra FC)
Tempo decorrido entre o trauma e o tratamento

18
Q

ATLS
A. Vias aéreas/oxigenação

A

Avaliar as vias aéreas (se há obstrução, estridor, secreções, ronco)
Oferecer O2 para manter SatO2 >= 97% (máscara de oxigênio)

19
Q

ATLS
B. Ventilação

A

Expansão torácica durante a respiração

20
Q

ATLS
C. Circulação

A

Controle da hemorragia externa (concentrar-se em outras intervenções, em vez de controlar o sangramento)
– Compressão direta em sangramentos ativos (diminuir perda volemia)
– Elevação do membro (menor pressão no membro menor sangramento)
– Torniquete: usado como último recurso (não chega sangue depois do torniquete, no máximo por até 2h, se não perde-se o membro)

Controle da hemorragia interna: cirurgia!

21
Q

Reanimação volêmica
Como é feito?

A

2 acessos venosos periféricos de grosso calibre (Abocath 14 ou 16)

Ringer lactato
Fluidos aquecidos, se possível (39oC) para evitar hipotermia

Bolus inicial
Adultos: de 1 a 2L
Crianças: 20 mL/kg

22
Q

Tríade da morte
CHÁ da morte

A

Coagulopatia
Hipotermia
Acidose

23
Q

Reanimação volêmica
Objetivo

A

Manter a perfusão dos órgãos vitais
PAM: 60 a 65 mmHg
(PAS: 80 a 90 mmHg)
Metas até tratar lesão

24
Q

A reanimação volemia muito agressiva pode…

A

aumentar a hemorragia interna e piorar o prognóstico do paciente

25
Q

Acessos vasculares
Quais são os dispositivos?
5

A

Agulha hipodérmica acoplada em uma seringa
Escalpe
Abocath/jelco (curto e grosso)
Intracath (fino e longo)
Cateter de Shiley

26
Q

Acessos vasculares
Indicações
3

A

Coleta de exames laboratoriais
Diagnóstica: medida da pressão venosa central para determinar débito cardíaco ou medição de pressão arterial invasiva
Terapêutica: nfusão de medicamentos

27
Q

Acessos vasculares
Tipos

A

Punção – cateteres
Venosa ou arterial
Periférica ou central

Dissecção – flebotomia
Periférica ou central

28
Q

Punção arterial
Para que? Onde?

A

Gasometria
Monitorização invasiva de PA
Artéria radial ou femoral
*na a. radial, precisa-se de um arco arterial da mão competente para que não haja necrose

29
Q

Punção arterial
Complicações
6

A
  1. Sangramento local
  2. Punção venosa
  3. Tromboembolia
  4. Aneurisma da artéria
  5. Fístula arterio-venosa
  6. Isquemia distal
30
Q

Acesso venoso periférico
Dispositivos e suas indicações

A

Agulhas hipodérmicas acopladas à seringa: coleta de sangue e infusão de medicamentos em pequena quantidade (não irritantes)
Escalpe: infusão de medicamentos de maneira contínua, equipo de soro (não irritantes)
Abocath: infusão de grandes quantidades de drogas ou líquidos não irritantes ao vaso por período curto ou longo (agulha não permanece dentro do vaso), ideal para reposição volêmica

31
Q

Acesso venoso profundo
Dispositivos
Indicações

A

Intracath ou Flebotomia
Infusão de drogas vasoativas
Infusão de drogas de alta toxicidade ou de alta osmolaridade (fluxo de sangue maior dilui medicação rapidamente)
Infusão de dieta parenteral

32
Q

Acesso venoso central

A

É um acesso venoso profundo (mesmos dispositivos e indicações)
Cateter posicionado na iminência do átrio direito – Veia Cava Superior
Confirmação da posição do cateter por raio-X de tórax
Avaliação da pré-carga (volemia/hidratação)

33
Q

Intracath
Nome da técnica e possíveis veias

A

Técnica de Seldinger
V. Jugular inter/externa
V. Subclávia

Acesso profundo de eleição (primeira escolha)

34
Q

Intracath
Como é feita a colocação?
8

A

Técnica de Seldinger (procedimento estéril que requer paramentação adequada)
1. Identificação de parâmetros anatômicos
2. Anestesia local
3. Punção
4. Passagem de fio guia
5. Passagem de dilatador
6. Passagem do cateter
7. Retirada do fio guia
8. Fixação

35
Q

Intracath
Complicações
8

A

Insucesso da punção
Cateterização da artéria
Pneumotórax
Hemotórax
Hidrotórax
Lesão vasculo-nervosa
Contaminação da ferida
Sepse

36
Q

Flebotomia
Onde?
Características

A

Pescoço, MMSS ou MMII
Curta permanência (72 horas)
Desfuncionaliza a veia

37
Q

Flebotomia
Indicações

A

Coagulopatia
Choque
Impossibilidade de acesso por punção

38
Q

Flebotomias em MMSS
Onde? 2
Como fazer? 6

A

V. Basílica (2 a 4cm da prega antecubital)
V. Cefálica (sulco delto-peitoral)

Anestesia local
Incisão
Dissecção da veia
Teste de fluxo
Reparos e cateterização
Fixação do cateter

39
Q

Flebotomia em pescoço
Onde? Qual incisão?

A

V. Jugular Externa (+ profundo)
Incisão sobre a veia, similar à veia basílica

V. Jugular Interna
Incisão transversa seguindo m. esternocleidomastoideo

40
Q

Flebotomia em MMII
Onde? Qual incisão?

A

V. Safena Interna
2cm abaixo da prega inguinal
Pulso da A. Femoral

V. Tibial Anterior
2cm acima do maléolo medial
Em cima da tíbia

41
Q

Flebotomia
Medicação da sonda

A

Acesso venoso central: somente MMSS e pescoço
Medir o trajeto do acesso da incisão até a V. Cava Superior

Acesso periférico: tamanho curto (3 a 4 cm)

42
Q

Flebotomia
Complicações
5

A

Lesão arterial
Hematoma, hemorragia
Flebite, infecção
Obstrução do cateter
Trombose venosa (superficial e profunda)