Caso 6 Flashcards
O termo hemostasia significa:
prevenção da perda de sangue
Sempre que um vaso sanguíneo é seccionado ou rompido, a hemostasia é obtida por vários mecanismos: 4
(1) constrição vascular; (Espasmo vascular)
(2) formação de um tampão plaquetário;
(3) formação de um coágulo sanguíneo, como resultado da coagulação do sangue; e
(4) eventual crescimento de tecido fibroso no coágulo sanguíneo para fechar permanentemente o orifício no vaso.
o que é espasmo vascular? qual objetivo?
Imediatamente após um vaso sanguíneo ter sido cortado ou rompido, o traumatismo na parede do vaso faz com que o músculo liso na parede se contraia; isso reduz, de maneira instantânea, o fluxo de sangue no vaso rompido
Espasmo vascular
A contração resulta de: 3
(1) espasmo miogênico local -> iniciada pelo dano direto à parede vascular (grande papel)
(2) fatores locais (autacoides) provenientes dos tecidos traumatizados, do endotélio vascular e das plaquetas sanguíneas; e
(3) reflexos nervosos → são iniciados por impulsos nervosos de dor ou por outros impulsos sensoriais que se originam do vaso traumatizado ou dos tecidos próximos
para os vasos menores, as plaquetas são responsáveis por grande parte da vasoconstrição, liberando uma substância vasoconstritora:
o tromboxano A2.
- Quanto mais gravemente um vaso é traumatizado, X é o grau de espasmo vascular.
O espasmo pode durar muitos minutos ou até horas, tempo no qual podem ocorrer os processos de formação do tampão plaquetário e coagulação sanguínea.
X= maior
Vários orifícios vasculares muito pequenos se desenvolvem por todo o corpo a cada dia.
Se o corte no vaso sanguíneo for minúsculo, ele geralmente é selado por:
um tampão plaquetário,
e não por um coágulo sanguíneo
As plaquetas (também chamadas de X) são discos minúsculos de 1 a 4 micrômetros de diâmetro.
Elas são formadas na medula óssea a partir de Y, que são células hematopoéticas extremamente grandes na medula; os Y fragmentam-se nas diminutas plaquetas na medula óssea ou logo após entrarem no sangue, sobretudo quando se comprimem através dos capilares.
X=trombócitos
Y=megacariócitos
A concentração normal de plaquetas no sangue está entre
150.000 e 450.000/mℓ.
As plaquetas têm muitas características funcionais de células completas, embora não tenham núcleos nem possam reproduzir-se→
Seu citoplasma é composto por: 6
(1) moléculas de actina e de miosina, que são proteínas contráteis semelhantes às encontradas nas células musculares, e ainda outra proteína contrátil, a trombostenina, que pode causar a contração das plaquetas;
(2) resíduos do retículo endoplasmático e do complexo de Golgi que sintetizam várias enzimas e, especialmente, armazenam grandes quantidades de íons CÁLCIO;
(3) mitocôndrias e sistemas enzimáticos capazes de formar trifosfato de adenosina (ATP) e difosfato de adenosina (ADP);
(4) sistemas enzimáticos que sintetizam prostaglandinas, que são hormônios locais causadores de várias reações vasculares e outras reações teciduais locais;
(5) uma proteína importante, chamada fator estabilizador da fibrina, e
(6) um fator de crescimento que faz as células endoteliais vasculares, as células musculares lisas vasculares e os fibroblastos se multiplicarem e crescerem, ocasionando, assim, o crescimento celular que eventualmente ajuda a reparar as paredes vasculares danificadas.
Na superfície da membrana celular das plaquetas há x que impede a aderência ao endotélio normal e ainda causa aderência às áreas lesionadas da parede do vaso, especialmente às células endoteliais que sofreram lesão e, ainda mais, a qualquer colágeno exposto na profundidade da parede do vaso.
x= uma camada de glicoproteínas
Além disso, a membrana plaquetária contém grandes quantidades de x que ativam vários estágios no processo de coagulação sanguínea
x= fosfolipídios
Assim, a plaqueta é uma estrutura ativa. Tem meia-vida no sangue de apenas 8 a 12 dias, e, portanto, ao longo de várias semanas, seus processos funcionais esgotam-se, sendo então eliminada da circulação principalmente pelo sistema de:
macrófagos teciduais.
Mais da metade das plaquetas é removida pelos macrófagos no x (órgão), onde o sangue passa por malha de trabéculas compactas.
x= baço
o que acontece com plaquetas quando entram em contato com uma superfície vascular danificada – especialmente com as fibras de colágeno na parede vascular? 3
mudam rapidamente suas próprias características de forma drástica
1 As plaquetas começam a dilatar-se, assumem formas irregulares com numerosos pseudópodos irradiando e projetando-se de suas superfícies,
2 suas proteínas contráteis se contraem de maneira intensa e causam a 3 liberação de grânulos contendo múltiplos fatores ativos
fatores ativos liberadas pelas plaquetas tornam-se viscosos, de modo que aderem ao colágeno nos tecidos e a uma proteína chamada x, que extravasa do plasma para o tecido traumatizado.
→ As glicoproteínas da superfície plaquetária ligam-se ao x na matriz exposta abaixo do endotélio danificado
x= fator de von Willebrand (FvW)
As glicoproteínas da superfície plaquetária ligam-se ao FvW na matriz exposta abaixo do endotélio danificado → As plaquetas então secretam quantidades aumentadas de x e de y, e suas enzimas formam o w
x= ADP
y=fator ativador de plaquetas (PAF)
w=tromboxano A2
O tromboxano é um vaso…. e, juntamente com o ADP e o PAF, atua nas plaquetas próximas para ativá-las também; a viscosidade dessas plaquetas adicionais ativadas faz com que elas sejam aderidas às plaquetas originalmente ativadas.
vasoconstritor
Portanto, no local de uma perfuração na parede de um vaso sanguíneo, a parede vascular danificada ativa um número cada vez maior de plaquetas que atraem mais e mais plaquetas adicionais, formando assim:
um tampão plaquetário.
Esse tampão está solto no início, mas, em geral, consegue bloquear a perda de sangue se a abertura vascular for pequena. Então, durante o processo subsequente de coagulação sanguínea, formam-se filamentos de fibrina que compõem a rede de fibrina. Esses filamentos se prendem firmemente às plaquetas que aderem à rede de fibrina, construindo, assim, um tampão compacto.
O mecanismo de formação dos tampões plaquetários é de extrema importância para:
fechar diminutas rupturas nos vasos sanguíneos muito pequenos que ocorrem milhares de vezes ao dia.
– Na verdade, vários pequenos orifícios, através das próprias células endoteliais, costumam ser fechados pelas plaquetas que, de fato, fundem-se com as células endoteliais para formar membranas celulares endoteliais adicionais.
–Literalmente, milhares de pequenas áreas hemorrágicas desenvolvem-se a cada dia sob a pele (petéquias, que aparecem como pontos roxos ou vermelhos na pele) e ao longo dos tecidos internos de uma pessoa com poucas plaquetas sanguíneas. Esse fenômeno não ocorre em pessoas com número normal de plaquetas
- Formação do coágulo no vaso rompido
começa a desenvolver-se em X (tempo), se o traumatismo na parede vascular for grave, e em y, se o traumatismo for leve.
x=15 a 20 seg
y=1 a 2 minutos
Substâncias ativadoras da (3) que aderem à parede vascular traumatizada iniciam o processo de coagulação.
1 parede vascular traumatizada, das 2 plaquetas e 3 das proteínas sanguíneas
Dentro de 3 a 6 minutos após a ruptura de um vaso, x (o que acontece?), se a abertura do vaso não for muito grande. → Após 20 a 60 minutos… y
x=toda a abertura ou extremidade rompida do vaso é preenchida com o coágulo
y=, o coágulo retrai-se, fechando ainda mais o vaso → As plaquetas também desempenham um papel importante nessa retração do coágulo
Depois de formado, o coágulo sanguíneo pode seguir um de dois cursos: 2
(1) ser invadido por fibroblastos, que subsequentemente formam tecido conjuntivo por todo o coágulo; ou
(2) dissolver-se.
O curso usual para um coágulo formado em um pequeno orifício da parede de um vaso é x começando algumas horas após a formação do coágulo, que é promovida, pelo menos parcialmente, pelo y
x=a invasão pelos fibroblastos,
y=fator de crescimento secretado pelas plaquetas.
Esse processo continua para completar a organização do coágulo em tecido fibroso em cerca de 1 a 2 semanas.
Por outro lado, quando o excesso de sangue extravasa para os tecidos e coágulos teciduais se formam onde não são necessários, geralmente são ativadas:
substâncias especiais nos coágulos, as quais funcionam como enzimas para dissolvê-los
Foram encontradas no sangue e nos tecidos mais de 50 substâncias importantes que causam ou afetam a coagulação sanguínea – algumas que promovem a coagulação, chamadas X , e outras que inibem a coagulação, chamadas Y
X: pró-coagulantes
Y: anticoagulantes
como é a relação da coagulação e das substâncias pré coagulantes e anticoagulantes? (pra não coagular normalmente e pra coagular quando necessário)
A coagulação do sangue depende do equilíbrio entre esses dois grupos de substâncias.
Na corrente sanguínea, os anticoagulantes normalmente predominam; assim, o sangue não coagula enquanto está circulando nos vasos sanguíneos
No entanto, quando um vaso é rompido, os pró-coagulantes da área do tecido lesionado são ativados e ultrapassam os anticoagulantes, e então um coágulo se desenvolve.
A coagulação ocorre em três etapas essenciais:
- Em resposta ao rompimento do vaso ou a dano ao próprio sangue, uma cascata complexa de reações químicas ocorre no sangue, envolvendo mais de 12 fatores de coagulação sanguínea. O resultado efetivo é a formação de um complexo de substâncias ativadas, chamadas coletivamente de ativador da protrombina.
- O ativador da protrombina catalisa a conversão da protrombina em trombina.
- A trombina atua como uma enzima para converter o fibrinogênio em fibras de fibrina, que formam um emaranhado de plaquetas, células sanguíneas e plasma para originar o coágulo.
explique as 3 etapas de conversão da protombina em trombina
- O ativador da protrombina é formado como resultado ou da ruptura de um vaso sanguíneo ou de danos a substâncias especiais no sangue.
- O ativador da protrombina, na presença de quantidades suficientes de cálcio iônico (Ca2+), ocasiona a conversão da protrombina em trombina
- A trombina causa polimerização das moléculas de fibrinogênio em fibras de fibrina dentro de 10 a 15 segundos.
qual fator limitante da taxa de coagulação sanguínea geralmente
é geralmente a formação do ativador da protrombina, e não as reações subsequentes além desse ponto, pois essas etapas terminais costumam ocorrer rapidamente para formar o coágulo.
como as plaquetas desempenham um papel na conversão da protombina em trombina?
porque grande parte da protrombina se liga primeiramente aos receptores de protrombina nas plaquetas, que já estão ligadas ao tecido danificado.
quem forma a protombina? e pra que é utilizada no corpo?
a protrombina é formada pelo fígado e usada em todo o corpo para a coagulação sanguínea.
qual papel da vitamina K na coagulação? (2)
A vitamina K é necessária ao fígado para a ativação normal da protrombina, bem como de alguns outros fatores da coagulação.