Caso 04 - Nutrição Flashcards
(D) Quais os instrumentos usados para triagem nutricional no pré-operatório?
- NRS-2002 - Avaliação subjetiva global - Força de preensão palmar
(D) NRS-2002 com pontuação ≥3 indica […]
(D) NRS-2002 com pontuação ≥3 indica alto risco nutricional
(D) NRS-2002 com pontuação […] indica alto risco nutricional
(D) NRS-2002 com pontuação ≥3 indica alto risco nutricional
(D) Quais métodos podem ser usados para avaliar a desnutrição e a função muscular dos pacientes?
- Espessura do músculo adutor do polegar - Dinamometria (hand-grip) *Associação dos dois
(D) Em que momento deve ser realizada a triagem nutricional dos pacientes?
Nas primeiras 24h após a internação
(D) Qual a conduta diante de paciente com triagem de risco nutricional <3 no momento da internação?
Repetir na semana seguinte
(D) Qual a conduta diante de paciente com triagem de risco nutricional <3, mas escalado para cirurgia de grande porte?
Fazer terapia nutricional preventiva
(D) Qual a conduta diante de paciente com triagem de risco nutricional ≥3?
- Avaliação detalhada da nutrição - Terapia nutricional preventiva
(D) Quais os passos da triagem de risco nutricional (NRS-2002)?
Triagem inicial Triagem final
(D) Relacione a perda de peso com a pontuação no escore da triagem nutricional: - […] - 1 - […] - 2 - […] - 3
(D) Relacione a perda de peso com a pontuação no escore da triagem nutricional: - >5% em 3 meses - 1 - >5% em 2 meses - 2 - >5% em 1 mês ou >15% em 3 meses - 3
(D) Relacione a perda de peso com a pontuação no escore da triagem nutricional: - >5% em 3 meses - […] - >5% em 2 meses - […] - >5% em 1 mês ou >15% em 3 meses - […]
(D) Relacione a perda de peso com a pontuação no escore da triagem nutricional: - >5% em 3 meses - 1 - >5% em 2 meses - 2 - >5% em 1 mês ou >15% em 3 meses - 3
(D) Relacione o IMC com a pontuação no escore da triagem nutricional: - […] - 2 - […] - 3
(D) Relacione o IMC com a pontuação no escore da triagem nutricional: - 18,5 a 20,5 - 2 - <18,5 - 3
(D) Relacione o IMC com a pontuação no escore da triagem nutricional: - 18,5 a 20,5 - […] - <18,5 - […]
(D) Relacione o IMC com a pontuação no escore da triagem nutricional: - 18,5 a 20,5 - 2 - <18,5 - 3
(D) Relacione a doença do paciente com a pontuação no escore da triagem nutricional: - […] - 1 - […] - 2 - […] - 3
(D) Relacione a doença do paciente com a pontuação no escore da triagem nutricional: - Fratura de quadril, doenças crônicas agudizadas, DM, câncer, diálise - 1 - AVE, pneumonia grave, doença hematológica maligna - 2 - TCE, TMO, APACHE>10 - 3
(D) Relacione a doença do paciente com a pontuação no escore da triagem nutricional: - Fratura de quadril, doenças crônicas agudizadas, DM, câncer, diálise - […] - AVE, pneumonia grave, doença hematológica maligna - […] - TCE, TMO, APACHE>10 - […]
(D) Relacione a doença do paciente com a pontuação no escore da triagem nutricional: - Fratura de quadril, doenças crônicas agudizadas, DM, câncer, diálise - 1 - AVE, pneumonia grave, doença hematológica maligna - 2 - TCE, TMO, APACHE>10 - 3
(D) Pacientes com idade >70 anos devem ter […] ponto(s) adicionado ao escore final da triagem de risco nutricional.
(D) Pacientes com idade >70 anos devem ter 1 ponto(s) adicionado ao escore final da triagem de risco nutricional.
(D) Pacientes com idade […] devem ter 1 ponto(s) adicionado ao escore final da triagem de risco nutricional.
(D) Pacientes com idade >70 anos devem ter 1 ponto(s) adicionado ao escore final da triagem de risco nutricional.
(D) Relacione a classificação da Avaliação Subjetiva Global com o estado nutricional do paciente: A - […] B - […] C - […]
(D) Relacione a classificação da Avaliação Subjetiva Global com o estado nutricional do paciente: A - bem nutrido B - desnutrido moderado ou em risco C - desnutrido grave
(D) Quais as porcentagens de perda de peso consideradas significativas, de acordo com o tempo?
≥1-2% em 1 semana ≥5% em 1 mês ≥7,5% em 3 meses ≥10% em 6 meses
(T) Qual a conduta diante de paciente com estado nutricional classificado como ASG-A?
Manter dieta VO conforme necessidades
(T) Qual a conduta diante de paciente com estado nutricional classificado como ASG-B?
Imunonutrição VO ou enteral por 5-7 dias no pré-operatório
(T) Qual a conduta diante de paciente com estado nutricional classificado como ASG-C?
Imunonutrição via enteral por 7-14 dias no pré-operatório, continuando no pós-operatório. Se enteral não for possível, faz NPT
(T) Qual a diferença entre a via de administração da terapia nutricional nos pacientes ASG-B e C?
ASG-B - pode ser VO ou enteral ASG C - tem que ser enteral ou parenteral
(Ep) A desnutrição está presente em aproximadamente […] dos pacientes hospitalizados
(Ep) A desnutrição está presente em aproximadamente 50% dos pacientes hospitalizados
(D) Quais as possíveis complicações associadas à desnutrição no pós-operatório?
Deiscência de FO/anastomose Infecções Cicatrização anormal Atraso no desmame da ventilação mecânica
(T) Qual a necessidade calórica diária mínima para impedir a cetogênese?
400kcal (2.000mL de SG5%)
(F) Qual a fisiopatologia da síndrome do intestino curto?
Ressecção de grande porção do delgado ou de segmentos essenciais para a absorção dos nutrientes
(D) Quais as duas situações que levam à síndrome do intestino curto?
- Ressecção de >70% do intestino delgado - Ressecção de 2/3 do íleo distal com válvula ileocecal envolvida
(F) Qual a fisiopatologia da hiperglicemia na sepse?
Elevação constante de hormônios contrainsulínicos pela inflamação e estado catabólico intenso
(T) Quais os constituintes calóricos das dietas?
Gordura Proteínas Carboidratos
(T) Quais os constituintes não calóricos das dietas?
Água Vitaminas Oligominerais (micronutrientes)
(T) Relacione o macronutriente com a quantidade de kcal ofertada por grama: - Lipídio - […] - Proteínas - […] - Glicose - […]
(T) Relacione o macronutriente com a quantidade de kcal ofertada por grama: - Lipídio - 9kcal - Proteínas - 4kcal - Glicose - 3,4kcal
(T) Relacione o macronutriente com a quantidade de kcal ofertada por grama: - […] - 9kcal - […] - 4kcal - […] - 3,4kcal
(T) Relacione o macronutriente com a quantidade de kcal ofertada por grama: - Lipídio - 9kcal - Proteínas - 4kcal - Glicose - 3,4kcal
(T) Para limitar perda de massa magra no perioperatório, a oferta de proteínas deve ser de […] do valor calórico total
(T) Para limitar perda de massa magra no perioperatório, a oferta de proteínas deve ser de 20% do valor calórico total
(T) Qual o valor máximo de TG sérico nos pacientes que estão recebendo emulsões lipídicas via parenteral?
300mg/dl
(F) Relacione o mecanismo de perda hídrica e o volume/dia normal: - […] - 500-1.000mL - […] - 50-100mL - […] - 1.000mL
(F) Relacione o mecanismo de perda hídrica e o volume/dia normal: - Perdas insensíveis - 500-1.000mL - Fezes - 50-100mL - Urina - 1.000mL
(F) Relacione o mecanismo de perda hídrica e o volume/dia normal: - Perdas insensíveis - […] - Fezes - […] - Urina - […]
(F) Relacione o mecanismo de perda hídrica e o volume/dia normal: - Perdas insensíveis - 500-1.000mL - Fezes - 50-100mL - Urina - 1.000mL
(T) Qual a necessidade diária de vitamina K em pacientes internados com doenças intercorrentes?
10mg
(D) Qual o principal fator associado à deficiência de zinco em pacientes graves?
Extenso catabolismo
(QC) Qual a manifestação clínica da deficiência de cromo?
Aparecimento súbito de DM de difícil controle, além de encefalopatia e neuropatia periférica
(D) Qual a principal causa de deficiência de cromo associada às doenças graves?
NPT prolongada com reposição inadequada do cromo
(F) Quais as repercussões da deficiência de molibdênio?
Acúmulo de aminoácidos sulfúricos e encefalopatia, além de alterações musculoesqueléticas *É um cofator da xantina-oxidase e da superóxido dismutase
(D) Valores de prega cutânea <3mm indicam […]
(D) Valores de prega cutânea <3mm indicam exaustão das reservas de gordura
(D) Valores de prega cutânea […] indicam exaustão das reservas de gordura
(D) Valores de prega cutânea <3mm indicam exaustão das reservas de gordura
(F) Qual a meia-vida da albumina?
18-20 dias
(D) Relacione a proteína sérica associada ao estado nutricional com seu tempo de meia-vida: - Albumina - […] - Pré-albumina - […] - Proteína ligada ao retinol - […] - Transferrina - […]
(D) Relacione a proteína sérica associada ao estado nutricional com seu tempo de meia-vida: - Albumina - 18-20 dias - Pré-albumina - 3 dias - Proteína ligada ao retinol - 12-24h - Transferrina - 10 dias
(D) Relacione a proteína sérica associada ao estado nutricional com seu tempo de meia-vida: - […] - 18-20 dias - […] - 3 dias - […] - 12-24h - […] - 10 dias
(D) Relacione a proteína sérica associada ao estado nutricional com seu tempo de meia-vida: - Albumina - 18-20 dias - Pré-albumina - 3 dias - Proteína ligada ao retinol - 12-24h - Transferrina - 10 dias
(D) Quais as principais formas de calcular o gasto energético basal?
- Fórmula de Harris-Benedict - Calorimetria indireta
(F) Como é feito o cálculo do gasto energético basal pela calorimetria indireta?
Através da medição do volume de O2 e CO2 expirados por minuto
(D) O que significa o aumento do nitrogênio ureico urinário?
Aumento do catabolismo tecidual
(D) Valores de nitrogênio ureico urinário […] indicam catabolismo intenso
(D) Valores de nitrogênio ureico urinário >15 indicam catabolismo intenso
(D) Valores de nitrogênio ureico urinário >15 indicam […]
(D) Valores de nitrogênio ureico urinário >15 indicam catabolismo intenso
(F) Qual a fisiologia da formação do nitrogênio ureico urinário?
Catabolismo causa liberação do grupamento amino dos amionácidos, que são eliminados na urina
(D) Como identificar a quantidade de proteína excretada, a partir do nitrogênio ureico urinário?
Cada 6,25g de proteína contém 1g de nitrogênio. É só fazer a regra de 3
(T) Por que o uso da nutrição enteral é importante, mesmo que haja indicação absoluta de NPT?
Porque do contrário, ocorrerá atrofia dos enterócitos, causando diminuição da produção de imunoglobulinas e translocação bacteriana *Lembrar que aumenta translocação bacteriana
(F) Qual a repercussão da atrofia dos enterócitos por desuso do TGI?
Diminuição importante da produção de imunoglobulinas, aumentando o risco de infecções *Lembrar que o TGI produz 80% das imunoglobulinas do corpo, além de conter 50% do tecido linfoide
(T) Qual tipo de solução deve ser usado na dieta enteral (direto no intestino delgado)?
Soluções hipo ou iso-osmolares
(T) Por que as soluções para dieta enteral devem ser hipo ou iso-osmolares?
Porque o delgado não tolera osmolaridade aumentada.
(QC) Quais as principais complicações da dieta enteral?
Diarreia Desidratação DHE Hiperglicemia *Todas por aumento da osmolaridade
(T) Quais as possíveis repercussões do uso de soluções hiperosmolares na dieta enteral no duodeno/jejuno?
Necrose intestinal, perfuração, pneumatose intestinal
(F) Por que pacientes instáveis não devem receber dieta enteral?
Porque isso causaria desvio do fluxo sanguíneo dos órgãos nobres para o TGI, podendo piorar o quadro do paciente
(T) Quais as necessidades calóricas e de nitrogênio diárias em doentes críticos?
Calórica - 25-30kcal/kg/dia Nitrogênio - 80 a 100kcal/g
(T) Como é feita a distribuição calórica das fórmulas enterais? - Proteínas - […] - Carboidratos - […] - Lipídios - […]
(T) Como é feita a distribuição calórica das fórmulas enterais? - Proteínas - 10-15% - Carboidratos - 50-60% - Lipídios - 25-35%
(T) Como é feita a distribuição calórica das fórmulas enterais? - […] - 10-15% - […] - 50-60% - […] - 25-35%
(T) Como é feita a distribuição calórica das fórmulas enterais? - Proteínas - 10-15% - Carboidratos - 50-60% - Lipídios - 25-35%
(T) Quais os tipos de fórmulas enterais?
Poliméricas Oligoméricas Monoméricas ou elementares Especiais
(T) Quais os componentes das fórmulas enterais poliméricas?
Proteínas intactas Di, oligo ou polissacarídios Ácidos graxos poli-insaturados de cadeia média e longa
(T) Como a proteína se apresenta nas fórmulas enterais oligoméricas?
Na sua forma hidrolisada
(T) Como a proteína se apresenta nas fórmulas enterais monoméricas?
Sob forma de aminoácidos
(T) Por que pacientes com DPOC precisam de ingesta menor de carboidratos?
Porque o metabolismo do carboidrato aumenta a produção de CO2
(T) Nos pacientes com DPOC, as fórmulas enterais devem apresentar 50% de […]
(T) Nos pacientes com DPOC, as fórmulas enterais devem apresentar 50% de lipídios A oferta de carboidratos tem que ser diminuída, pois aumentam CO2
(T) Nos pacientes com DPOC, as fórmulas enterais devem apresentar […] de lipídios
(T) Nos pacientes com DPOC, as fórmulas enterais devem apresentar 50% de lipídios A oferta de carboidratos tem que ser diminuída, pois aumentam CO2
(F) Qual o papel da arginina na imunonutrição?
Estimula linfócitos T Auxilia na cicatrização Secretagogo para vários hormônios
(T) Quais as vias de administração da dieta enteral?
SNG SNE Sonda de Dobbhoff Gastrostomia Jejunostomia
(T) Qual a melhor via de administração da dieta enteral?
Sonda nasogástrica
(T) Quais cuidados devem ser tomados para evitar refluxo e broncoaspiração em pacientes com SNG?
- Cabeceira elevada 45 graus - Velocidade de infusão <50ml/hora
(T) Quais as indicações de dieta enteral pós-pilórica?
Pancreatite aguda Gastroparesia
(T) Qual a principal indicação de gastrostomia para suporte nutricional?
Previsão de nutrição enteral >4 semanas
(T) Quais as contraindicações absolutas à gastrostomia endoscópica?
Impossibilidade de acesso endoscópico Coagulopatia grave Obstrução gástrica distal Sobrevida <4 semanas Impossibilidade de aproximação do estômago e parede abdominal
(T) Quando devemos preferir a jejunostomia em vez da gastrostomia?
Retardo no esvaziamento gástrico Refluxo Broncoaspiração
(T) Quais as as principais condições para uso de nutrição parenteral?
- TGI não funcionante - TGI parcialmente funcionante, mas incapaz de receber as necessidades diárias - Jejum previsto para ≥7 dias
(T) Quais as principais contraindicações à nutrição parenteral?
Instabilidade hemodinâmica QTP/RDT
(T) Por que a nutrição parenteral está contraindicada durante QTP/RDT?
Pelo maior risco de infecções
(T) Qual a via de administração da nutrição parenteral?
Veia central
(T) Qual a veia de preferência para administrar a nutrição parenteral?
Subclávia
(T) Quando podemos usar nutrição parenteral por via periférica?
Quando os lipídios são a principal fonte calórica
(T) Quais as condições necessárias para uso da nutrição parenteral por via periférica?
Baixa osmolaridade Pouco tempo de uso *Causa flebite em 3-4 dias
(T) Por que a nutrição parenteral via periférica deve usada por pouco tempo?
Porque causa flebite em 3-4 dias
(T) Quais as principais complicações da nutrição parenteral?
Sepse por cateter Complicações metabólicas Trombose da veia Lesões associadas à punção
(F) Por que a nutrição parenteral aumenta o risco de colecistite alitiásica?
Porque há acúmulo da bile e distensão da vesícula, uma vez que não há passagem de alimentos pelo intestino.
(QC) Quais as principais complicações metabólicas da nutrição parenteral?
Hiperglicemia Hiperosmolaridade Síndrome de realimentação Hipertrigliceridemia
(T) Glicemia […] indica interrupção da nutrição parenteral
(T) Glicemia >400 indica interrupção da nutrição parenteral
(Ep) Qual a mortalidade da síndrome de realimentação?
60%
(F) Qual a fisiopatologia da disfunção orgânica na síndrome de realimentação?
Redução intensa do fosfato causa destruição de hemácias
(F) Qual a fisiopatologia da encefalopatia de Wernicke na síndrome de realimentação?
A tiamina volta a ser utilizada no interior das células, precipitando deficiência aguda dela e causando a encefalopatia
(D) Em que consiste a obesidade sarcopênica?
IMC >30 associada a pouca massa muscular (sarcopenia)
(D) Qual a melhor forma de avaliar o estado nutricional do paciente e a resposta imediata à terapia nutricional?
Força de preensão palmar