Caso 01 - Cuidados perioperatórios Flashcards

1
Q

(Et) A obesidade pode se associar a maior risco de quais complicações pós-operatórias?

A

Infecções de FO Internamento em UTI Infecção urinária IAM Fenômenos tromboembólicos Hérnia incisional *Lembrar que foi feito avaliando o IMC

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

(D) Por que o IMC é um método inadequado para avaliação da composição corporal?

A

Porque relaciona apenas a altura com o peso, não necessariamente refletindo a quantidade de gordura que o paciente apresenta.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

(F) Em que consiste o “paradoxo da obesidade” no pós operatório?

A

Evidências de que pessoas com IMC <18,5 têm maior risco de mortalidade do que os obesos no pós-operatório. *Demonstrado em trabalhos que utilizam o IMC

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

(F) Quais as repercussões da sarcopenia no pós-operatório?

A

Maior risco de complicações e mortalidade

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

(F) Quais as repercussões de uma cirurgia na composição corporal de uma pessoa?

A

Rápida da massa muscular, se não forem feitas medidas para amenizar esse processo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

(F) Como podemos evidenciar a depleção da massa magra no pós-operatório?

A

Balanço nitrogenado negativo Liberação de glicose endógena Resistência periférica à insulina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

(F) Após quanto tempo de jejum o estoque de glicogênio é consumido?

A

24h. Nas primeiras 12h já diminui consideravelmente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

(F) Qual a resposta fisiológica às primeiras horas de jejum?

A

Glicogenólise hepática e periférica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

(F) Como é gerada a energia no jejum prolongado?

A

Gliconeogênese hepática, a partir da proteólise e lipólise

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

(F) Qual o intuito do jejum pré-operatório?

A

Garantir esvaziamento gástrico e evitar broncoaspiração (síndrome de Mendelson) durante a indução

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

(D) Quais as duas síndromes associadas à broncoaspiração perioperatória?

A
  • Aspiração de sólidos - Aspiração de líquidos
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

(D) Quais as repercussões da broncoaspiração de sólidos no perioperatório?

A

Obstrução das vias respiratórias com atelectasia maciça, ou morte

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

(F) Qual a fisiopatologia da síndrome de Mendelson associada ao perioperatório?

A

Aspiração de conteúdo gástrico líquido, quando os reflexos laríngeos estão deprimidos pela anestesia geral *Tem relação com pH ácido

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

(QC) Quais as manifestações clínicas da síndrome de Mendelson?

A

Cianose Taquicardia Taquipneia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

(F) Qual o principal objetivo da abreviação do jejum pré-operatório?

A

Diminuir a REMIT e possíveis alterações na composição corporal associadas ao jejum prolongado

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

(F) A resistência à insulina dura cerca de […] após realização de cirurgias abdominais eletivas não complicadas.

A

(F) A resistência à insulina dura cerca de 3 semanas após realização de cirurgias abdominais eletivas não complicadas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

(F) O jejum pré-operatório [aumenta/diminui] a resistência à insulina

A

(F) O jejum pré-operatório aumenta a resistência à insulina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

(F) Qual a relação entre a resistência insulínica e o tempo de internamento pós-operatório?

A

Quanto maior a resistência, maior o tempo de internamento

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

(T) Qual medida dietética no pré-operatório pode diminuir a resistência insulínica associada ao trauma cirúrgico?

A

Uso de maltodextrina a 12%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

(T) O uso de […] no pré-operatório diminui a incidência de náuseas e vômitos no pós-operatório

A

(T) O uso de maltodextrina no pré-operatório diminui a incidência de náuseas e vômitos no pós-operatório

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

(T) O uso de maltodextrina no pré-operatório diminui a incidência de [sintomas gastrointestinais ] no pós-operatório

A

(T) O uso de maltodextrina no pré-operatório diminui a incidência de náuseas e vômitos no pós-operatório

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

(T) A adição de […] à maltodextrina diminui ainda mais a resistência insulínica e a perda de massa magra associadas ao trauma cirúrgico.

A

(T) A adição de proteínas ou aminoácidos à maltodextrina diminui ainda mais a resistência insulínica e a perda de massa magra associadas ao trauma cirúrgico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

(T) A adição de proteínas ou aminoácidos à […] diminui ainda mais a resistência insulínica e a perda de massa magra associadas ao trauma cirúrgico.

A

(T) A adição de proteínas ou aminoácidos à maltodextrina diminui ainda mais a resistência insulínica e a perda de massa magra associadas ao trauma cirúrgico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

(T) Qual a indicação do fondaparinux para profilaxia pré-operatória de TEV?

A

História de trombocitopenia induzida pela heparina ou outras contraindicações à heparina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
(T) Qual o método mecânico de profilaxia pré-operatória de TEV com melhores resultados?
Compressão pneumática intermitente
26
(D) Relacione a pontuação do escore de Caprini com o risco de TEV pós-operatório: {{c1::0 a 2}} - {{c2::muito baixo risco}} {{c1::1 a 4}} - {{c2::baixo}} {{c1::3 a 6}} - {{c2::moderado}} {{c1::≥5}} - {{c2::alto}}
*Lembrar que também depende da cirurgia que vai ser feita.
27
(D) Qual pontuação no escore de Caprini classifica o paciente como baixo risco para TEV no pós-operatório?
1 a 4 *Lembrar que também depende da cirurgia que vai ser feita
28
(D) Quais pontuações no escore de Caprini classificam o paciente como risco moderado de TEV no pós-operatório?
3 a 6 *Lembrar que também depende da cirurgia que vai ser feita
29
(D) Quais os pacientes com risco alto de TEV no pós-operatório?
- Cirurgia geral e abdominal-pélvica com Caprini ≥5 - Cirurgia plástica com Caprini 7 a 8
30
(T) Quais os fármacos preferíveis para profilaxia pré-operatória de TEV?
HBPM e fondaparinux
31
(T) Em que situação a varfarina pode ser usada para profilaxia pós-operatória de TEV?
Quando se deseja uma profilaxia retardada *Pós-artroplastia total de quadril ou joelho
32
(T) Qual a indicação de profilaxia estendida para TEV no perioperatório?
Pacientes com alto risco, com objetivo de obter alta precoce.
33
(T) Como a HNF é usada na profilaxia pré-operatória de TEV?
5.000UI, via SC, a partir de 2h antes da operação, sendo mantido 2-3x/dia no pós-op.
34
(T) Qual o agente de escolha para profilaxia pré-operatória de TEV em pacientes com alto risco?
HBPM
35
(T) Relacione o tipo de heparina com a monitorização que deve ser feita na profilaxia pré-operatória de TEV: - HNF - [...] - HBPM - [...]
(T) Relacione o tipo de heparina com a monitorização que deve ser feita na profilaxia pré-operatória de TEV: - HNF - contagem de plaquetas - HBPM - creatinina
36
(T) Relacione o tipo de heparina com a monitorização que deve ser feita na profilaxia pré-operatória de TEV: - [...] - contagem de plaquetas - [...] - creatinina
(T) Relacione o tipo de heparina com a monitorização que deve ser feita na profilaxia pré-operatória de TEV: - HNF - contagem de plaquetas - HBPM - creatinina
37
(T) Por que a contagem de plaquetas deve ser monitorada durante o uso da HNF?
Para detecção precoce da trombocitopenia induzida por heparina. *O risco HBPM é baixo, por isso que não precisa monitorar quando usa ela.
38
(T) Quais os pontos fracos dos estudos que defendem o preparo mecânico do cólon no pré-operatório?
- Eram retrospectivos - Não comparavam com grupo sem preparo, apenas entre tipos diferentes de preparos - O mau preparo possivelmente apresenta maior risco porque o catártico dexa as fezes líquidas
39
(T) Quais as desvantagens do preparo mecânico do cólon no pré-operatório?
Causa desconforto e desidrata o paciente, sendo necessária maior reposição no trans e pós-operatório
40
(T) Quais as repercussões do maior volume usado para hidratação nos pacientes que fizeram preparo mecânico do cólon no pré-operatório?
- DHE - Edema de alças intestinais - Maior tempo de íleo - Complicações pulmonares
41
(T) Quais os benefícios da não realização do preparo mecânico do cólon no pré-operatório?
- Menor tempo de jejum perioperatório - Menor infusão de líquidos - Menor tempo de internamento - Menor risco de infecções e fístulas
42
(T) Quais as indicações do preparo mecânico do cólon no pré-operatório, de acordo com o ERAS?
- Necessidade de palpação do cólon para encontrar pequenas lesões - Colonoscopia intraoperatória programada *Cirurgiões videolaparoscópicos podem preferir, por motivos técnicos. *Sem grau de recomendação FORTE, mas nível de evidência alto
43
(T) Qual a recomendação em relação ao preparo mecânico do cólon no pré-operatório nas cirurgias retais no geral?
Não deve ser realizado *Grau de recomendação FORTE e nível de evidência alto.
44
(T) Qual a única indicação de preparo mecânico do cólon no pré-operatório em cirurgias retais?
Excisão total do mesorreto (TME) + ileostomia *Nível de evidência baixo, mas é o recomendado pelo ERAS
45
(T) Por que os opioides devem ser evitados no pós-operatório?
Porque se associam com maior tempo de íleo adinâmico
46
(T) Em que cirurgias o preparo mecânico do cólon no pré-operatório pode ser usado, de acordo com o protocolo ACERTO?
Cirurgias que incluem anastomoses do reto médio ou baixo
47
(T) Qual medida pode ser tomada para diminuir a quantidade de fezes no perioperatório, de acordo com o protocolo ACERTO?
Dieta hiperproteica e hipercalórica 5-7 dias antes da cirurgia.
48
(T) Qual medida associada à anestesia geral diminui o tempo de íleo em grandes cirurgias abdominais abertas?
Bloqueio do neuroeixo
49
(T) Em quais cirurgias a dieta pode ser reintroduzida após 3-12h pós-op?
- Via biliar - Herniorrafias - Ano-orificiais e afins
50
(T) Relacione o tipo de cirurgia com o tempo de pós-op para reintrodução da dieta: - [...] - 3-12h - [...] - até 1 DPO - [...] - 12-24h via SNE/jejunostomia
(T) Relacione o tipo de cirurgia com o tempo de pós-op para reintrodução da dieta: - Via biliar, herniorrafia, ano-orificiais - 3-12h - Anastomose gastrointestinal, enteroentérica, enterocólica ou colorretal - até 1 DPO - Anastomoses esofágicas - 12-24h via SNE/jejunostomia
51
(T) Relacione o tipo de cirurgia com o tempo de pós-op para reintrodução da dieta: - Via biliar, herniorrafia, ano-orificiais - [...] - Anastomose gastrointestinal, enteroentérica, enterocólica ou colorretal - [...] - Anastomoses esofágicas - [...]
(T) Relacione o tipo de cirurgia com o tempo de pós-op para reintrodução da dieta: - Via biliar, herniorrafia, ano-orificiais - 3-12h - Anastomose gastrointestinal, enteroentérica, enterocólica ou colorretal - até 1 DPO - Anastomoses esofágicas - 12-24h via SNE/jejunostomia
52
(T) Como deve ser reintroduzida a dieta após anastomose esofágica?
12-24h de pós-operatório, via jejunostomia ou SNE
53
(T) A hidratação IV não é indicada no pós-operatório imediato de [...]
(T) A hidratação IV não é indicada no pós-operatório imediato de herniorrafias e cirurgias ano-orificiais
54
(T) Em que casos a hidratação venosa deve ser removida após ≤6h de pós-operatório?
Herniorrafias, cirurgias ano-orificiais e colecistectomias
55
(T) Qual a conduta em relação à hidratação no pós-operatório de pacientes sob dieta VO/enteral?
Não prescrever cristaloide. Deixar apenas jelco hidrolisado para medicamentos.
56
(D) Qual a definição do íleo adinâmico?
Insuficência de motilidade ocorrida após operações abdominais ou extra-abdominais que pode durar até 3 dias
57
(D) Qual a diferença entre o íleo adinâmico primário e secundário?
Primário - sem fator causal Secundário - associado a complicações
58
(D) Quais as principais complicações que podem causar ou aumentar o tempo de íleo adinâmico?
Hipocalemia Deiscência de anastomose Atelectasia
59
(D) Qual a diferença entre o íleo adinâmico e o paralítico?
Adinâmico - ≤3 dias Paralítico - ≥4 dias
60
(F) Qual a base da fisiopatologia do íleo adinâmico?
Aumento do tônus simpático e inibição da liberação de acetilcolina
61
(F) Relacione o local do TGI com a duração do íleo: Estômago - [...] Delgado - [...] Cólon direito - [...] Cólon esquerdo - [...]
(F) Relacione o local do TGI com a duração do íleo: Estômago - 24h Delgado - 5-7h Cólon direito - 24-48h Cólon esquerdo - 36-60h
62
(F) Relacione o local do TGI com a duração do íleo: [...] - 24h [...] - 5-7h [...] - 24-48h [...] - 36-60h
(F) Relacione o local do TGI com a duração do íleo: Estômago - 24h Delgado - 5-7h Cólon direito - 24-48h Cólon esquerdo - 36-60h
63
(F) Qual a diferença na fisiopatologia do íleo adinâmico e paralítico?
O adinâmico se relaciona com a REMIT, uso de medicamentos etc, enquanto o paralítico se associa mais a complicações, como atelectasia, pneumonia, fístulas etc
64
(T) Por que SNG não deve ser usada de rotina no pós-operatório?
- Maior risco de complicações pulmonares - Maior tempo de internamento - Atraso na reintrodução da dieta - Desconforto
65
(T) Quais as recomendações para diminuição do ileo pós-operatório?
- Realimentação precoce - Peridural com anestésicos locais - Procinéticos - Restrição de infusão de fluidos - Uso precoce de goma de mascar - Analgésicos não opiáceos
66
(T) A administração pré-operatória de [...] diminui o tempo de íleo pós-operatório
(T) A administração pré-operatória de bloqueador do receptor μ-opioide diminui o tempo de íleo pós-operatório
67
(T) O uso precoce de goma de mascar no pós-operatório diminui o tempo de íleo adinâmico. V ou F?
Verdadeiro!
68
(F) Por que o uso excessivo de cristaloides aumenta o tempo de íleo pós-operatório?
Porque 80% do volume sai do meio intravenoso para o interstício, causando edema do mesentério/mesocólon, dificultando o peristaltismo.
69
(F) Qual a evidência de que a alimentação via oral pode ser tolerada no pós-operatório precoce em pacientes que realizaram anastomoses gastrointestinais?
Mesmo em jejum, o estômago secreta 1,5-2L de suco gástrico, além de continuar havendo secreção de suco pancreático, bile e secreção duodenal. O volume total diário pode chegar a 10L, que é reabsorvido em sua maioria. Logo, a alimentação poderia ser tolerada e absorvida
70
(F) Quais as possíveis repercussões do jejum intestinal prolongado no pós-operatório?
Pode haver atrofia da mucosa, com rompimento da barreira intestinal e translocação bacteriana, que pode evoluir com sepse e outras complicações.
71
(T) Evitar jejum superior a [...] no pré-operatório diminui a necessidade de reposição volêmica pré-anestésica
(T) Evitar jejum superior a 6h no pré-operatório diminui a necessidade de reposição volêmica pré-anestésica
72
(T) Evitar jejum superior a 6h no pré-operatório diminui a necessidade de [...]
(T) Evitar jejum superior a 6h no pré-operatório diminui a necessidade de reposição volêmica pré-anestésica
73
(T) A hidratação venosa deve ser removida em no máximo [...] após cirurgias abdominais de médio porte
(T) A hidratação venosa deve ser removida em no máximo 6h após cirurgias abdominais de médio porte
74
(T) A hidratação venosa deve ser removida em no máximo 6h após [...] de [...] porte
(T) A hidratação venosa deve ser removida em no máximo 6h após cirurgias abdominais de médio porte
75
(T) Qual o volume máximo para hidratação venosa no pós-operatório, no geral?
30ml/kg em 24h
76
(T) Qual o tipo de cristaloide preferível para hidratação perioperatória?
Ringer lactato ou outras soluções mais balanceadas do ponto de vista hidroeletrolítico SF0,9% é reservado para situações específicas
77
(T) Quais as indicações de hidratação perioperatória com SF0,9%?
Principalmente quando há hipocloremia (vômitos, drenagem gástrica)
78
(F) Qual a fisiopatologia do íleo associado ao excesso de hidratação perioperatória?
Edema esplâncnico causa aumento da PIA e consequente diminuição da perfusão mesentérica, levando a acidose intramucosa e íleo. *Isso prejudica a cicatrização.
79
(F) A água corporal corresponde a [...] do peso de um adulto.
(F) A água corporal corresponde a 60% do peso de um adulto.
80
(F) [...] da água corporal se encontra no compartimento extracelular, e [...] no compartimento intracelular
(F) 1/3 da água corporal se encontra no compartimento extracelular, e 2/3 no compartimento intracelular
81
(F) 1/3 da água corporal se encontra no compartimento [...], e 2/3 no compartimento [...]
(F) 1/3 da água corporal se encontra no compartimento extracelular, e 2/3 no compartimento intracelular
82
(F) 80% da água localizada no meio extracelular está no espaço [...]
(F) 80% da água localizada no meio extracelular está no espaço extravascular
83
(F) [...] da água localizada no meio extracelular está no espaço extravascular
(F) 80% da água localizada no meio extracelular está no espaço extravascular
84
(F) Qual estrutura separa os compartimentos intra e extravascular?
Endotélio
85
(F) O que é o terceiro espaço?
Ambientes onde os líquidos corporais perdem sua função de afetar o equilíbrio de fluidos entre o intra e o extravascular. (Volume extravascular não funcional)
86
(D) Relacione a definição do tipo de cirurgia, de acordo com o risco cardiológico: Grande porte - [...] Médio porte - [...] Pequeno porte - [...]
(D) Relacione a definição do tipo de cirurgia, de acordo com o risco cardiológico: Grande porte - grande probabilidade de perda de fluido/sangue Médio porte - média probabilidade Pequeno porte - pequena probabilidade
87
(D) Relacione a definição do tipo de cirurgia, de acordo com o tempo cirúrgico: I - [...] II - [...] III - [...] IV - [...]
(D) Relacione a definição do tipo de cirurgia, de acordo com o tempo cirúrgico: I - <2h II - 2-4h III - 4-6h IV - >6h
88
(F) Qual a utilidade da hidratação em pacientes com pouca reserva de pré-carga?
Nenhuma. Não adianta dar volume se não há débito cardíaco.
89
(F) Qual a definição de fluido-responsividade?
Elevação ≥10 a 15% do débito cardíaco em resposta à expansão volêmica
90
(F) Qual manobra pode ser realizada para prever a resposta a fluidos?
Elevação passiva das pernas
91
(F) Por que a elevação passiva das pernas prevê a capacidade de resposta a fluidos?
Porque o aumento do retorno venoso simula o estado após administração de fluidos, aumentando a pré-carga *Tem efeito semelhante à infusão de 300mL de coloide.
92
(F) O efeito máximo da elevação passiva das pernas ocorre em [...] e depois desaparece gradualmente.
(F) O efeito máximo da elevação passiva das pernas ocorre em 1 minuto e depois desaparece gradualmente.
93
(T) No perioperatório, a diurese deve ser mantida acima de [...]
(T) No perioperatório, a diurese deve ser mantida acima de 30ml/h
94
(T) Quais as soluções usadas para repor água livre?
As soluções de dextrose (SG5% ou 10%) *Não devem ser usadas para hidratação
95
(T) Por que SG5% não pode ser usado para hidratação?
Porque a reposição de água livre sem eletrólitos pode dar origem a DHE graves.
96
(T) Quais as desvantagens do uso de coloides?
- Efeitos deletérios sobre a hemostasia - Sobrecarga renal - Possibilidade de reações alérgicas
97
(T) Quais as vantagens do uso de coloides?
Poupador de volume, oferecendo melhor expansão do volume, com menos edema intersticial
98
(T) Quais os principais fatores que interferem diretamente na reposição de volume no perioperatório?
- Jejum pré-operatório prolongado - Atraso na reintrodução da dieta - Preparo mecânico do cólon
99
(T) Qual a recomendação para hidratação venosa pré-operatória em pacientes em boas condições clínicas, sem jejum prolongado/preparo de cólon?
Não é necessária
100
(T) Quando a hidratação venosa pré-operatória é recomendada?
- Jejum prolongado - Preparo mecânico do cólon
101
(T) Qual o volume usado na hidratação IV no pré-op de pacientes em jejum prolongado?
2ml/kg/h
102
(T) Relacione o tempo de jejum com o volume para hidratação IV intraoperatória: 2h - [...] 2-4h - [...] 4-6h - [...] ≥8h - [...]
(T) Relacione o tempo de jejum com o volume para hidratação IV intraoperatória: 2h - nada 2-4h - 0,5ml/kg/h 4-6h - 1ml/kg/h ≥8h - 1,5ml/kg/h
103
(T) Relacione o tempo de jejum com o volume para hidratação IV intraoperatória: [...] - nada [...] - 0,5ml/kg/h [...] - 1ml/kg/h [...] - 1,5ml/kg/h
(T) Relacione o tempo de jejum com o volume para hidratação IV intraoperatória: 2h - nada 2-4h - 0,5ml/kg/h 4-6h - 1ml/kg/h ≥8h - 1,5ml/kg/h
104
(T) Relacione o porte da cirurgia com a dose para hidratação venosa intraoperatória: Pequeno - [...] Médio - [...] Grande - [...]
(T) Relacione o porte da cirurgia com a dose para hidratação venosa intraoperatória: Pequeno - 2ml/kg/h Médio - 4ml/kg/h Grande - 6ml/kg/h
105
(T) Qual a via de hidratação preferível no pós-operatório?
VO
106
(T) Relacione o porte da cirurgia com a conduta em relação à hidratação venosa no pós-operatório: - Pequeno - [...] - Médio - [...] - Grande - [...]
(T) Relacione o porte da cirurgia com a conduta em relação à hidratação venosa no pós-operatório: - Pequeno - não prescrever - Médio - retirar após 6-8h (salvo exceções) - Grande - repor no máximo 30ml/kg/dia até o 1o DPO e iniciar dieta precocemente
107
(T) Qual o padrão-ouro para analgesia pós-operatória?
Cateter peridural com anestésicos locais + opioides
108
(T) Quais os medicamentos e técnicas usados analgesia multimodal do pós-operatório?
- AINEs (cetorolaco, cetoprofeno) - Analgésicos simples (dipirona, paracetamol) - Anestesia regional - Gabapentina
109
(F) Qual o principal efeito colateral do tramadol?
Náuseas e vômitos (50% dos pacientes) *Não pode tratar com ondansetrona porque eles competem pelos receptores 5-HT3
110
(T) Qual a possível interação entre a ondansetrona e o tramadol?
Como ambos atuam sobre o receptor 5-HT3, a ondansetrona pode interferir a analgesia por bloquear as vias serotoninérgicas, e vice-versa.
111
(T) Qual o mecanismo de ação dos opioides?
Interação com os receptores mu, kappa e delta. Podem ser agonistas parciais ou totais e antagonistas.
112
(T) Quais os principais agonistas totais dos receptores opioides?
Morfina Meperidina Fentanil
113
(T) Relacione o tipo de opioide com os principais representantes: - Agonista total - [...] - Agonista parcial - [...] - Antagonista - [...] - Agonista/antagonista - [...]
(T) Relacione o tipo de opioide com os principais representantes: - Agonista total - morfina, fentanil, meperidina - Agonista parcial - buprenorfina - Antagonista - naloxone - Agonista/antagonista - nalorfina
114
(T) Relacione o tipo de opioide com os principais representantes: - [...] - morfina, fentanil, meperidina - [...] - buprenorfina - [...] - naloxone - [...] - nalorfina
(T) Relacione o tipo de opioide com os principais representantes: - Agonista total - morfina, fentanil, meperidina - Agonista parcial - buprenorfina - Antagonista - naloxone - Agonista/antagonista - nalorfina
115
(T) Quais as desvantagens do uso de opioides na analgesia pós-operatória?
- Prolongam tempo de íleo - Aumento do risco de náuseas e vômitos - Retardar a retirada da SV ou prolongar o uso por retenção urinária - Possibilidade de depressão respiratória
116
(T) Qual a melhor alternativa ao cateter peridural para analgesia pós-operatória?
Lidocaína intraoperatória IV
117
(T) Em que consiste o autocontrole da dor pós-operatória?
Administração do analgésico por demanda imediata do paciente, em quantidade abundante
118
(T) Quais as desvantagens do autocontrole da analgesia pós-operatória?
Possibilidade de: - Maior consumo de opiáceos - Sedação excessiva, atrasando deambulação precoce
119
(T) Quais medidas podem colaborar para a analgesia pós-operatória de videolaparoscopias?
- Uso de anestésicos locais antes de inserir os trocartes ou na cavidade peritoneal (bupivacaína ou ropivacaína) - Uso preventivo de AINEs *Fazer antes do fim da cirurgia
120
(T) Em que consiste a analgesia preemptiva?
Iniciar a analgesia antes da incisão cirúrgica *Anestesiar os locais das incisões, por exemplo
121
(F) Qual a fisiologia por trás da analgesia preemptiva?
A analgesia antes do estímulo doloroso pode modificar o processamento do SNP e SNC ao estímulo, reduzindo a sensibilização.
122
(T) Em que consiste a analgesia preventiva?
Início da analgesia antes do estímulo doloroso (não necessariamente antes da incisão cirúrgica)
123
(T) Quando consideramos a analgesia preventiva como eficaz?
Quando a dor pós-operatória é reduzida para além da duração da ação do fármaco
124
(T) Quais anticonvulsivantes podem ser usados para analgesia preventiva no perioperatório?
Gabapentina Pregabalina
125
(T) O uso intraoperatório de [...] diminui o uso de opioides no pós-operatório
(T) O uso intraoperatório de lidocaína diminui o uso de opioides no pós-operatório
126
(T) O uso intraoperatório de lidocaína diminui o uso de [...] no pós-operatório
(T) O uso intraoperatório de lidocaína diminui o uso de opioides no pós-operatório
127
(D) A classificação de [...] também é conhecida como ECOG
(D) A classificação de Zubrod também é conhecida como ECOG
128
(D) A classificação de Zubrod também é conhecida como [...]
(D) A classificação de Zubrod também é conhecida como ECOG
129
(D) Quais os instrumentos usados para estratificação do risco cirúrgico?
- Goldman - ASA - IRCR - METS - Índice de risco de Detsky
130
(T) Por que cápsulas de alho, ginseng e Gingko biloba têm que ser suspensos antes de cirurgias?
Porque interferem na agregação plaquetária
131
(T) Relacione o anticoagulante com o momento que ele deve ser suspenso no pré-operatório: Varfarina - [...] HBPM - [...] HNF - [...]
(T) Relacione o anticoagulante com o momento que ele deve ser suspenso no pré-operatório: Varfarina - 5 dias antes HBPM - 24h antes HNF - 6h antes
132
(T) Relacione o anticoagulante com o momento que ele deve ser suspenso no pré-operatório: [...] - 5 dias antes [...] - 24h antes [...] - 6h antes
(T) Relacione o anticoagulante com o momento que ele deve ser suspenso no pré-operatório: Varfarina - 5 dias antes HBPM - 24h antes HNF - 6h antes
133
(T) Relacione os novos anticoagulantes com o momento do pré-operatório que ele deve ser interrompido: - Dabigatrana - [...] - Rivaroxabana - [...] - Apixabana - [...]
(T) Relacione os novos anticoagulantes com o momento do pré-operatório que ele deve ser interrompido: - Dabigatrana - 24-96h antes - Rivaroxabana - 24-48h antes - Apixabana - 24-48h antes
134
(T) Relacione os novos anticoagulantes com o momento do pré-operatório que ele deve ser interrompido: - [...] - 24-96h antes - [...] - 24-48h antes - [...] - 24-48h antes
(T) Relacione os novos anticoagulantes com o momento do pré-operatório que ele deve ser interrompido: - Dabigatrana - 24-96h antes - Rivaroxabana - 24-48h antes - Apixabana - 24-48h antes
135
(T) Quais as variáveis levadas em consideração para definir o momento de suspensão da dabigatrana no pré-operatório?
- Clearance de creatinina - Risco de sangramento
136
(T) Pacientes com clearance de creatinina [...] devem suspender a dabigatrana 48-96h antes de uma cirurgia.
(T) Pacientes com clearance de creatinina <50ml/min devem suspender a dabigatrana 48-96h antes de uma cirurgia.
137
(T) Pacientes com clearance de creatinina <50ml/min devem suspender a dabigatrana [...] antes de uma cirurgia.
(T) Pacientes com clearance de creatinina <50ml/min devem suspender a dabigatrana 48-96h antes de uma cirurgia.
138
(T) Qual o INR necessário para autorizar cirurgia em pacientes que usam varfarina?
INR <1,5
139
(T) Qual a conduta nos casos de cirurgia emergencial em pacientes que usam varfarina?
Usar PFC (15-20ml/kg) e vitamina K (10mg)
140
(T) Qual a conduta nos casos de cirurgia emergencial em pacientes que usam HNF?
Sulfato de protamina (1mg para cada 100U de heparina)
141
(T) Qual a utilidade da vitamina K nos casos de cirurgia emergencial em pacientes que usam varfarina?
Efeito pró-coagulante tardio, aumentando os fatores de coagulação no pós-operatório *Efeito tardio porque é administrada VO
142
(T) Quando a varfarina pode ser reintroduzida no pós-operatório?
No dia após a operação
143
(T) Quando a HNF pode ser reintroduzida no pós-operatório?
No dia seguinte à operação *Igual à varfarina
144
(T) Quando a HBPM pode ser reintroduzida no pós-operatório?
- 12-24h após procedimentos de baixo risco de sangramentoo *Se alto risco, iniciar com dose menor.
145
(T) Em que situações o AAS deve ser mantido no perioperatório?
Cardiopatas - Stent coronariano - IAM/AVC recentes - Doença vascular periférica *Individualizar nos casos de uso como prevenção secundária
146
(T) Quais anti-hipertensivos devem ser suspensos no dia de um procedimento cirúrgico?
- IECA/BRA - BCC - Betabloqueadores - Agonistas alfa-2 centrais *É controverso - SES-PE diz pra manter
147
(T) Em que momento os IECA/BRA e BCC devem ser suspensos no pré-operatório?
Na manhã do dia do procedimento
148
(T) Qual o risco do uso de metformina no perioperatório?
Maior risco de insuficiência renal nas cirurgias em que há possibilidade de hipoperfusão renal, acúmulo de lactato ou hipóxia
149
(T) Quais as repercussões do uso das glitazonas no perioperaório?
Causam retenção hídrica, podendo piorar edema periférico ou causar insuficiência cardíaca.
150
(T) Qual a repercussão do uso dos inibidores da DPP4 e dos análogos do GLP1 no perioperatório?
Prolongam o íleo pós-operatório, por alterar a motilidade gastrointestinal
151
(T) Qual dose de corticoide suprime o EHHA?
>20mg/dia por ≥3 semanas
152
(T) Quais as indicações de suplementação com hidrocortisona em pacientes que fazem uso crônico de corticoide?
- Prednisona >20mg/dia por ≥3 semanas - Aspecto cushingoide
153
(T) Como é feita a suplementação de hidrocortisona em cirurgias com estresse cirúrgico moderado?
50mg antes da anestesia + 25mg 8/8h por 24-48h Depois retoma a dose habitual
154
(T) Como é feita a suplementação de hidrocortisona em cirurgias com estresse cirúrgico elevado?
100mg antes da anestesia + 50mg 8/8h por 48-72h *Depois retoma a dose habitual
155
(T) Em que situações podemos apenas manter a dose habitual de corticoide no perioperatório?
- Dose <20mg/dia de prednisona - Qualquer dose de glicocorticoide por <3 semanas
156
(T) Qual a recomendação em relação ao uso de ISRS no perioperatório?
Devem ser mantidos, pois sua suspensão pode agravar quadros psiquiátricos. *Salvo exceções
157
(T) Em que situações os ISRS devem ser suspensos no perioperatório?
- Neurocirurgias - Dupla antiagregação plaquetária *Desmamar e trocar por outra classe de fármacos
158
(T) Como deve ser feita a suspensão dos ISRS no pré-operatório?
Desmamar ao longo de semanas e trocar por outra classe de fármaco
159
(T) Por que os ISRS podem precisar ser suspensos no pré-operatório?
Porque interferem na agregação plaquetária
160
(T) Quais as recomendações em relação ao uso de tricíclicos no perioperatório de pacientes com depressão leve e nos casos moderados-graves?
Leve - desmamar 1-2 semanas antes. Moderada e grave - mantidas, com monitoramento cuidadoso
161
(T) Quais os riscos do uso dos tricíclicos no perioperatório?
- Prolongamento do intervalo QT podendo causar arritmias - Interação com opioides - Diminuição do limiar convulsivo
162
(T) Quais opioides não devem ser associados a tricíclicos?
Tramadol Meperidina *Pelo efeito serotoninérgico aditivo
163
(T) Qual o risco do uso dos IMAO no perioperatório?
- Crise hipertensiva pela liberação maciça de noradrenalina - Interação com opioides
164
(T) Qual a repercussão da interação entre os IMAO e os opioides?
IMAO inibem enzimas hepáticas, prejudicando o metabolismo dos opioides. Aumenta o risco de depressão respiratória, sedação prolongada e colapso cardiovascular
165
(T) Em que momento os IMAO devem ser suspensos antes de uma cirurgia?
2 semanas antes
166
(F) Qual a fisiopatologia da crise hipertensiva associada aos IMAO no perioperatório?
Acúmulo de aminas no SNC/SNA associado ao uso de aminas simpaticomiméticas causa liberação maciça de noradrenalina
167
(T) Na DM2 insulino-dependente, qual deve ser a dose da insulina NPH na véspera de uma cirurgia?
- 2/3 da dose habitual na noite anterior - Metade na manhã da cirurgia
168
(T) Na DM2 insulino-dependente, qual deve ser a dose da glargina na véspera de uma cirurgia?
50-70% da dose habitual
169
(T) Relacione a glicemia com a dose de insulina a ser administrada: [...] - 2U [...] - 4U [...] - 6U [...] - 8U [...] - 10U
(T) Relacione a glicemia com a dose de insulina a ser administrada: 151-200 - 2U 201-250 - 4U 251-300 - 6U 301-350 - 8U 351-400 - 10U
170
(T) Relacione a glicemia com a dose de insulina a ser administrada: 151-200 - [...] 201-250 - [...] 251-300 - [...] 301-350 - [...] 351-400 - [...]
(T) Relacione a glicemia com a dose de insulina a ser administrada: 151-200 - 2U 201-250 - 4U 251-300 - 6U 301-350 - 8U 351-400 - 10U
171
(T) Como deve ser feita a insulinoterapia durante cirurgias prolongadas em pacientes com DM1?
Infusão contínua de insulina regular e glicose, de acordo com o HGT (1/1h) *Manter até reintroduzir dieta sólida
172
(T) Qual a repercussão do uso de diuréticos no perioperatório?
Podem causar hipovolemia e hipocalemia
173
(T) Por que os IECA/BRA devem ser evitados na manhã de uma cirurgia?
Porque o bloqueio do SRAA pode causar hipotensão no pós-operatório *É controverso
174
(T) Qual a indicação de ajuste da PA em cirurgias emergenciais?
PAS>180 e/ou PAD>110
175
(T) Qual o fármaco usado para ajuste da PA em cirurgias emergenciais?
De preferência com o esmolol (betabloqueador de ação rápida e meia-vida curta)
176
(T) PA com níveis de até [...] não eleva o risco de eventos cardiovascularles no perioperatório
(T) PA com níveis de até 180x110 não eleva o risco de eventos cardiovascularles no perioperatório
177
(T) Quais os riscos do uso do betabloqueador no perioperatório?
Aumento do risco de AVC não fatal
178
(F) Qual a fisiopatologia do AVC associado ao uso dos betabloqueadores no perioperatório?
Hipotensão + bradicardia prejudicando a perfusão cerebral
179
(T) Quais as indicações de manutenção do uso de betabloqueadores no perioperatório?
- Pacientes que já usam cronicamente - ≥3 variáveis do IRCR - PAS>180 e/ou PAD>100
180
(D) Relacione a atividade física com a quantidade de METS: 1 MET - [...] 4 METS - [...] 4-10 METS - [...] >10METS - [...]
(D) Relacione a atividade física com a quantidade de METS: 1 MET - cuidados próprios do dia a dia 4 METS - subir um lance de escada, caminhar a 3-4mph 4-10 METS - subir 2 lances de escada, atividades moderadas, domésticas >10METS - atividades extenuantes
181
(D) Relacione a atividade física com a quantidade de METS: [...] - cuidados próprios do dia a dia [...] - subir um lance de escada, caminhar a 3-4mph [...] - subir 2 lances de escada, atividades moderadas, domésticas [...] - atividades extenuantes
(D) Relacione a atividade física com a quantidade de METS: 1 MET - cuidados próprios do dia a dia 4 METS - subir um lance de escada, caminhar a 3-4mph 4-10 METS - subir 2 lances de escada, atividades moderadas, domésticas >10METS - atividades extenuantes
182
(T) Qual a meta em relação à deambulação no pós-operatório?
- 2h fora do leito no dia da operação - 6h nos dias subsequentes
183
(D) Quais as escalas de status-performance usadas para avaliação pré-operatória?
ASA Zubrod (ECOG) Karnofsky
184
(T) Qual a utilidade da associação da clonidina à lidocaína no perioperatório?
Prolonga a duração da anestesia e analgesia com poucos efeitos colaterais
185
(D) O IRCR também é chamado de [...]
(D) O IRCR também é chamado de índice de Lee
186
(D) O [...] também é chamado de índice de Lee
(D) O IRCR também é chamado de índice de Lee
187
(T) Quando a metformina deve ser suspensa no pré-operatório e quando pode ser reintroduzida?
- Suspender 24h antes - Reintroduzir 48-72h após, se função renal normal
188
(T) Quando os IDDP4 e AGLP1 devem ser suspensos no pré-operatório?
No dia do procedimento
189
(F) Qual o volume de urina que deve ser produzido diariamente pelos rins, independentemente da ingesta oral?
500-800ml/dia
190
(F) Quais os órgãos responsáveis pelas perdas insensíveis de fluidos?
Pele (75%) Pulmões (25%) *Pode variar
191
(F) Quais variáveis interferem nas perdas insensíveis de água?
Febre Hipermetabolismo Hiperventilação
192
(T) Em que consiste a anestesia balanceada?
É a anestesia induzida por múltiplas drogas, para produzir inconsciência, relaxamento muscular e analgesia, com mínimos efeitos colaterais
193
(T) Qual a definição de anestesia regional?
Anestesia de um tronco nervoso, sem causar inconsciência
194
(T) Qual a recomendação em relação ao uso de drenos abdominais no pós-operatório?
Não deve ser usado de rotina.
195
(T) Quais cirurgias sempre indicam uso de drenos?
Esofagectomia Gastrectomia total
196
(T) Quais as desvantagens do uso de drenos abdominais?
- Não representa proteção de anastomose - Não previne formação de coleções nem garante sua drenagem - Pode causar complicações.
197
(T) Quais as desvantagens do uso de SNG no pós-operatório?
- Não reduz risco de íleo - Desconforto ao paciente - Lesões da via aérea superior e tubo digestivo alto, com suas respectivas complicações - Atraso na dieta via oral
198
(T) Qual a recomendação em relação ao uso da SNG no pós-operatório?
Não deve ser usada de rotina, de acordo com o protocolo ERAS. *Nível de evidência alto e forte grau de recomendação
199
(T) Qual a justificativa para a indicação do uso de SNG em esofagectomias?
A SNG sob aspiração diminui o refluxo ácido para a traqueia, diminuindo o risco de complicações pulmonares.
200
(T) Qual a justificativa para o uso do dreno intratorácico nas esofagectomias?
São cirurgias que comumente causam fístulas. Como bloqueio das secreções do TGI no mediastino é ineficaz, o dreno intratorácico serve para detecção precoce *Grau de recomendação D
201
(T) Qual tipo de ar-condicionado deve ser usado em salas de cirurgia?
Ar-condicionado central, com pressão positiva
202
(T) Qual o número de trocas de ar por dia que o ar-condicionado de uma sala de cirurgia deve realizar?
No mínimo 15, das quais 3 devem ser com ar fresco
203
(T) A FO deve ser coberta com [...] por 24-48h após o procedimento
(T) A FO deve ser coberta com curativo estéril por 24-48h após o procedimento
204
(T) A FO deve ser coberta com curativo estéril por [...] após o procedimento
(T) A FO deve ser coberta com curativo estéril por 24-48h após o procedimento
205
(T) Qual a recomendação em relação ao AAS no pré-operatório?
Pode ser mantido
206
(T) Qual tipo de cirurgia sempre indica a suspensão do AAS no pré operatório?
Neurocirurgia
207
(D) Relacione a pontuação do escore de Caprini com o risco de TEV pós-operatório: [...] - muito baixo risco [...] - baixo [...] - moderado [...] - alto
(D) Relacione a pontuação do escore de Caprini com o risco de TEV pós-operatório: 0 a 2 - muito baixo risco 1 a 4 - baixo 3 a 6 - moderado ≥5 - alto
208
(D) Relacione a pontuação do escore de Caprini com o risco de TEV pós-operatório: 0 a 2 - [...] 1 a 4 - [...] 3 a 6 - [...] ≥5 - [...]
(D) Relacione a pontuação do escore de Caprini com o risco de TEV pós-operatório: 0 a 2 - muito baixo risco 1 a 4 - baixo 3 a 6 - moderado ≥5 - alto