Caso 01 - Cuidados perioperatórios Flashcards
(Et) A obesidade pode se associar a maior risco de quais complicações pós-operatórias?
Infecções de FO Internamento em UTI Infecção urinária IAM Fenômenos tromboembólicos Hérnia incisional *Lembrar que foi feito avaliando o IMC
(D) Por que o IMC é um método inadequado para avaliação da composição corporal?
Porque relaciona apenas a altura com o peso, não necessariamente refletindo a quantidade de gordura que o paciente apresenta.
(F) Em que consiste o “paradoxo da obesidade” no pós operatório?
Evidências de que pessoas com IMC <18,5 têm maior risco de mortalidade do que os obesos no pós-operatório. *Demonstrado em trabalhos que utilizam o IMC
(F) Quais as repercussões da sarcopenia no pós-operatório?
Maior risco de complicações e mortalidade
(F) Quais as repercussões de uma cirurgia na composição corporal de uma pessoa?
Rápida da massa muscular, se não forem feitas medidas para amenizar esse processo
(F) Como podemos evidenciar a depleção da massa magra no pós-operatório?
Balanço nitrogenado negativo Liberação de glicose endógena Resistência periférica à insulina
(F) Após quanto tempo de jejum o estoque de glicogênio é consumido?
24h. Nas primeiras 12h já diminui consideravelmente.
(F) Qual a resposta fisiológica às primeiras horas de jejum?
Glicogenólise hepática e periférica
(F) Como é gerada a energia no jejum prolongado?
Gliconeogênese hepática, a partir da proteólise e lipólise
(F) Qual o intuito do jejum pré-operatório?
Garantir esvaziamento gástrico e evitar broncoaspiração (síndrome de Mendelson) durante a indução
(D) Quais as duas síndromes associadas à broncoaspiração perioperatória?
- Aspiração de sólidos - Aspiração de líquidos
(D) Quais as repercussões da broncoaspiração de sólidos no perioperatório?
Obstrução das vias respiratórias com atelectasia maciça, ou morte
(F) Qual a fisiopatologia da síndrome de Mendelson associada ao perioperatório?
Aspiração de conteúdo gástrico líquido, quando os reflexos laríngeos estão deprimidos pela anestesia geral *Tem relação com pH ácido
(QC) Quais as manifestações clínicas da síndrome de Mendelson?
Cianose Taquicardia Taquipneia
(F) Qual o principal objetivo da abreviação do jejum pré-operatório?
Diminuir a REMIT e possíveis alterações na composição corporal associadas ao jejum prolongado
(F) A resistência à insulina dura cerca de […] após realização de cirurgias abdominais eletivas não complicadas.
(F) A resistência à insulina dura cerca de 3 semanas após realização de cirurgias abdominais eletivas não complicadas.
(F) O jejum pré-operatório [aumenta/diminui] a resistência à insulina
(F) O jejum pré-operatório aumenta a resistência à insulina
(F) Qual a relação entre a resistência insulínica e o tempo de internamento pós-operatório?
Quanto maior a resistência, maior o tempo de internamento
(T) Qual medida dietética no pré-operatório pode diminuir a resistência insulínica associada ao trauma cirúrgico?
Uso de maltodextrina a 12%
(T) O uso de […] no pré-operatório diminui a incidência de náuseas e vômitos no pós-operatório
(T) O uso de maltodextrina no pré-operatório diminui a incidência de náuseas e vômitos no pós-operatório
(T) O uso de maltodextrina no pré-operatório diminui a incidência de [sintomas gastrointestinais ] no pós-operatório
(T) O uso de maltodextrina no pré-operatório diminui a incidência de náuseas e vômitos no pós-operatório
(T) A adição de […] à maltodextrina diminui ainda mais a resistência insulínica e a perda de massa magra associadas ao trauma cirúrgico.
(T) A adição de proteínas ou aminoácidos à maltodextrina diminui ainda mais a resistência insulínica e a perda de massa magra associadas ao trauma cirúrgico.
(T) A adição de proteínas ou aminoácidos à […] diminui ainda mais a resistência insulínica e a perda de massa magra associadas ao trauma cirúrgico.
(T) A adição de proteínas ou aminoácidos à maltodextrina diminui ainda mais a resistência insulínica e a perda de massa magra associadas ao trauma cirúrgico.
(T) Qual a indicação do fondaparinux para profilaxia pré-operatória de TEV?
História de trombocitopenia induzida pela heparina ou outras contraindicações à heparina
(T) Qual o método mecânico de profilaxia pré-operatória de TEV com melhores resultados?
Compressão pneumática intermitente
(D) Relacione a pontuação do escore de Caprini com o risco de TEV pós-operatório: {{c1::0 a 2}} - {{c2::muito baixo risco}} {{c1::1 a 4}} - {{c2::baixo}} {{c1::3 a 6}} - {{c2::moderado}} {{c1::≥5}} - {{c2::alto}}
*Lembrar que também depende da cirurgia que vai ser feita.
(D) Qual pontuação no escore de Caprini classifica o paciente como baixo risco para TEV no pós-operatório?
1 a 4 *Lembrar que também depende da cirurgia que vai ser feita
(D) Quais pontuações no escore de Caprini classificam o paciente como risco moderado de TEV no pós-operatório?
3 a 6 *Lembrar que também depende da cirurgia que vai ser feita
(D) Quais os pacientes com risco alto de TEV no pós-operatório?
- Cirurgia geral e abdominal-pélvica com Caprini ≥5 - Cirurgia plástica com Caprini 7 a 8
(T) Quais os fármacos preferíveis para profilaxia pré-operatória de TEV?
HBPM e fondaparinux
(T) Em que situação a varfarina pode ser usada para profilaxia pós-operatória de TEV?
Quando se deseja uma profilaxia retardada *Pós-artroplastia total de quadril ou joelho
(T) Qual a indicação de profilaxia estendida para TEV no perioperatório?
Pacientes com alto risco, com objetivo de obter alta precoce.
(T) Como a HNF é usada na profilaxia pré-operatória de TEV?
5.000UI, via SC, a partir de 2h antes da operação, sendo mantido 2-3x/dia no pós-op.
(T) Qual o agente de escolha para profilaxia pré-operatória de TEV em pacientes com alto risco?
HBPM
(T) Relacione o tipo de heparina com a monitorização que deve ser feita na profilaxia pré-operatória de TEV: - HNF - […] - HBPM - […]
(T) Relacione o tipo de heparina com a monitorização que deve ser feita na profilaxia pré-operatória de TEV: - HNF - contagem de plaquetas - HBPM - creatinina
(T) Relacione o tipo de heparina com a monitorização que deve ser feita na profilaxia pré-operatória de TEV: - […] - contagem de plaquetas - […] - creatinina
(T) Relacione o tipo de heparina com a monitorização que deve ser feita na profilaxia pré-operatória de TEV: - HNF - contagem de plaquetas - HBPM - creatinina
(T) Por que a contagem de plaquetas deve ser monitorada durante o uso da HNF?
Para detecção precoce da trombocitopenia induzida por heparina. *O risco HBPM é baixo, por isso que não precisa monitorar quando usa ela.
(T) Quais os pontos fracos dos estudos que defendem o preparo mecânico do cólon no pré-operatório?
- Eram retrospectivos - Não comparavam com grupo sem preparo, apenas entre tipos diferentes de preparos - O mau preparo possivelmente apresenta maior risco porque o catártico dexa as fezes líquidas
(T) Quais as desvantagens do preparo mecânico do cólon no pré-operatório?
Causa desconforto e desidrata o paciente, sendo necessária maior reposição no trans e pós-operatório
(T) Quais as repercussões do maior volume usado para hidratação nos pacientes que fizeram preparo mecânico do cólon no pré-operatório?
- DHE - Edema de alças intestinais - Maior tempo de íleo - Complicações pulmonares
(T) Quais os benefícios da não realização do preparo mecânico do cólon no pré-operatório?
- Menor tempo de jejum perioperatório - Menor infusão de líquidos - Menor tempo de internamento - Menor risco de infecções e fístulas
(T) Quais as indicações do preparo mecânico do cólon no pré-operatório, de acordo com o ERAS?
- Necessidade de palpação do cólon para encontrar pequenas lesões - Colonoscopia intraoperatória programada *Cirurgiões videolaparoscópicos podem preferir, por motivos técnicos. *Sem grau de recomendação FORTE, mas nível de evidência alto
(T) Qual a recomendação em relação ao preparo mecânico do cólon no pré-operatório nas cirurgias retais no geral?
Não deve ser realizado *Grau de recomendação FORTE e nível de evidência alto.
(T) Qual a única indicação de preparo mecânico do cólon no pré-operatório em cirurgias retais?
Excisão total do mesorreto (TME) + ileostomia *Nível de evidência baixo, mas é o recomendado pelo ERAS
(T) Por que os opioides devem ser evitados no pós-operatório?
Porque se associam com maior tempo de íleo adinâmico
(T) Em que cirurgias o preparo mecânico do cólon no pré-operatório pode ser usado, de acordo com o protocolo ACERTO?
Cirurgias que incluem anastomoses do reto médio ou baixo
(T) Qual medida pode ser tomada para diminuir a quantidade de fezes no perioperatório, de acordo com o protocolo ACERTO?
Dieta hiperproteica e hipercalórica 5-7 dias antes da cirurgia.
(T) Qual medida associada à anestesia geral diminui o tempo de íleo em grandes cirurgias abdominais abertas?
Bloqueio do neuroeixo
(T) Em quais cirurgias a dieta pode ser reintroduzida após 3-12h pós-op?
- Via biliar - Herniorrafias - Ano-orificiais e afins
(T) Relacione o tipo de cirurgia com o tempo de pós-op para reintrodução da dieta: - […] - 3-12h - […] - até 1 DPO - […] - 12-24h via SNE/jejunostomia
(T) Relacione o tipo de cirurgia com o tempo de pós-op para reintrodução da dieta: - Via biliar, herniorrafia, ano-orificiais - 3-12h - Anastomose gastrointestinal, enteroentérica, enterocólica ou colorretal - até 1 DPO - Anastomoses esofágicas - 12-24h via SNE/jejunostomia
(T) Relacione o tipo de cirurgia com o tempo de pós-op para reintrodução da dieta: - Via biliar, herniorrafia, ano-orificiais - […] - Anastomose gastrointestinal, enteroentérica, enterocólica ou colorretal - […] - Anastomoses esofágicas - […]
(T) Relacione o tipo de cirurgia com o tempo de pós-op para reintrodução da dieta: - Via biliar, herniorrafia, ano-orificiais - 3-12h - Anastomose gastrointestinal, enteroentérica, enterocólica ou colorretal - até 1 DPO - Anastomoses esofágicas - 12-24h via SNE/jejunostomia
(T) Como deve ser reintroduzida a dieta após anastomose esofágica?
12-24h de pós-operatório, via jejunostomia ou SNE
(T) A hidratação IV não é indicada no pós-operatório imediato de […]
(T) A hidratação IV não é indicada no pós-operatório imediato de herniorrafias e cirurgias ano-orificiais
(T) Em que casos a hidratação venosa deve ser removida após ≤6h de pós-operatório?
Herniorrafias, cirurgias ano-orificiais e colecistectomias
(T) Qual a conduta em relação à hidratação no pós-operatório de pacientes sob dieta VO/enteral?
Não prescrever cristaloide. Deixar apenas jelco hidrolisado para medicamentos.
(D) Qual a definição do íleo adinâmico?
Insuficência de motilidade ocorrida após operações abdominais ou extra-abdominais que pode durar até 3 dias
(D) Qual a diferença entre o íleo adinâmico primário e secundário?
Primário - sem fator causal Secundário - associado a complicações
(D) Quais as principais complicações que podem causar ou aumentar o tempo de íleo adinâmico?
Hipocalemia Deiscência de anastomose Atelectasia
(D) Qual a diferença entre o íleo adinâmico e o paralítico?
Adinâmico - ≤3 dias Paralítico - ≥4 dias
(F) Qual a base da fisiopatologia do íleo adinâmico?
Aumento do tônus simpático e inibição da liberação de acetilcolina
(F) Relacione o local do TGI com a duração do íleo: Estômago - […] Delgado - […] Cólon direito - […] Cólon esquerdo - […]
(F) Relacione o local do TGI com a duração do íleo: Estômago - 24h Delgado - 5-7h Cólon direito - 24-48h Cólon esquerdo - 36-60h
(F) Relacione o local do TGI com a duração do íleo: […] - 24h […] - 5-7h […] - 24-48h […] - 36-60h
(F) Relacione o local do TGI com a duração do íleo: Estômago - 24h Delgado - 5-7h Cólon direito - 24-48h Cólon esquerdo - 36-60h
(F) Qual a diferença na fisiopatologia do íleo adinâmico e paralítico?
O adinâmico se relaciona com a REMIT, uso de medicamentos etc, enquanto o paralítico se associa mais a complicações, como atelectasia, pneumonia, fístulas etc
(T) Por que SNG não deve ser usada de rotina no pós-operatório?
- Maior risco de complicações pulmonares - Maior tempo de internamento - Atraso na reintrodução da dieta - Desconforto
(T) Quais as recomendações para diminuição do ileo pós-operatório?
- Realimentação precoce - Peridural com anestésicos locais - Procinéticos - Restrição de infusão de fluidos - Uso precoce de goma de mascar - Analgésicos não opiáceos
(T) A administração pré-operatória de […] diminui o tempo de íleo pós-operatório
(T) A administração pré-operatória de bloqueador do receptor μ-opioide diminui o tempo de íleo pós-operatório
(T) O uso precoce de goma de mascar no pós-operatório diminui o tempo de íleo adinâmico. V ou F?
Verdadeiro!
(F) Por que o uso excessivo de cristaloides aumenta o tempo de íleo pós-operatório?
Porque 80% do volume sai do meio intravenoso para o interstício, causando edema do mesentério/mesocólon, dificultando o peristaltismo.
(F) Qual a evidência de que a alimentação via oral pode ser tolerada no pós-operatório precoce em pacientes que realizaram anastomoses gastrointestinais?
Mesmo em jejum, o estômago secreta 1,5-2L de suco gástrico, além de continuar havendo secreção de suco pancreático, bile e secreção duodenal. O volume total diário pode chegar a 10L, que é reabsorvido em sua maioria. Logo, a alimentação poderia ser tolerada e absorvida
(F) Quais as possíveis repercussões do jejum intestinal prolongado no pós-operatório?
Pode haver atrofia da mucosa, com rompimento da barreira intestinal e translocação bacteriana, que pode evoluir com sepse e outras complicações.
(T) Evitar jejum superior a […] no pré-operatório diminui a necessidade de reposição volêmica pré-anestésica
(T) Evitar jejum superior a 6h no pré-operatório diminui a necessidade de reposição volêmica pré-anestésica
(T) Evitar jejum superior a 6h no pré-operatório diminui a necessidade de […]
(T) Evitar jejum superior a 6h no pré-operatório diminui a necessidade de reposição volêmica pré-anestésica
(T) A hidratação venosa deve ser removida em no máximo […] após cirurgias abdominais de médio porte
(T) A hidratação venosa deve ser removida em no máximo 6h após cirurgias abdominais de médio porte
(T) A hidratação venosa deve ser removida em no máximo 6h após […] de […] porte
(T) A hidratação venosa deve ser removida em no máximo 6h após cirurgias abdominais de médio porte
(T) Qual o volume máximo para hidratação venosa no pós-operatório, no geral?
30ml/kg em 24h
(T) Qual o tipo de cristaloide preferível para hidratação perioperatória?
Ringer lactato ou outras soluções mais balanceadas do ponto de vista hidroeletrolítico SF0,9% é reservado para situações específicas
(T) Quais as indicações de hidratação perioperatória com SF0,9%?
Principalmente quando há hipocloremia (vômitos, drenagem gástrica)
(F) Qual a fisiopatologia do íleo associado ao excesso de hidratação perioperatória?
Edema esplâncnico causa aumento da PIA e consequente diminuição da perfusão mesentérica, levando a acidose intramucosa e íleo. *Isso prejudica a cicatrização.
(F) A água corporal corresponde a […] do peso de um adulto.
(F) A água corporal corresponde a 60% do peso de um adulto.
(F) […] da água corporal se encontra no compartimento extracelular, e […] no compartimento intracelular
(F) 1/3 da água corporal se encontra no compartimento extracelular, e 2/3 no compartimento intracelular
(F) 1/3 da água corporal se encontra no compartimento […], e 2/3 no compartimento […]
(F) 1/3 da água corporal se encontra no compartimento extracelular, e 2/3 no compartimento intracelular
(F) 80% da água localizada no meio extracelular está no espaço […]
(F) 80% da água localizada no meio extracelular está no espaço extravascular
(F) […] da água localizada no meio extracelular está no espaço extravascular
(F) 80% da água localizada no meio extracelular está no espaço extravascular
(F) Qual estrutura separa os compartimentos intra e extravascular?
Endotélio
(F) O que é o terceiro espaço?
Ambientes onde os líquidos corporais perdem sua função de afetar o equilíbrio de fluidos entre o intra e o extravascular. (Volume extravascular não funcional)
(D) Relacione a definição do tipo de cirurgia, de acordo com o risco cardiológico: Grande porte - […] Médio porte - […] Pequeno porte - […]
(D) Relacione a definição do tipo de cirurgia, de acordo com o risco cardiológico: Grande porte - grande probabilidade de perda de fluido/sangue Médio porte - média probabilidade Pequeno porte - pequena probabilidade
(D) Relacione a definição do tipo de cirurgia, de acordo com o tempo cirúrgico: I - […] II - […] III - […] IV - […]
(D) Relacione a definição do tipo de cirurgia, de acordo com o tempo cirúrgico: I - <2h II - 2-4h III - 4-6h IV - >6h
(F) Qual a utilidade da hidratação em pacientes com pouca reserva de pré-carga?
Nenhuma. Não adianta dar volume se não há débito cardíaco.
(F) Qual a definição de fluido-responsividade?
Elevação ≥10 a 15% do débito cardíaco em resposta à expansão volêmica
(F) Qual manobra pode ser realizada para prever a resposta a fluidos?
Elevação passiva das pernas
(F) Por que a elevação passiva das pernas prevê a capacidade de resposta a fluidos?
Porque o aumento do retorno venoso simula o estado após administração de fluidos, aumentando a pré-carga *Tem efeito semelhante à infusão de 300mL de coloide.
(F) O efeito máximo da elevação passiva das pernas ocorre em […] e depois desaparece gradualmente.
(F) O efeito máximo da elevação passiva das pernas ocorre em 1 minuto e depois desaparece gradualmente.
(T) No perioperatório, a diurese deve ser mantida acima de […]
(T) No perioperatório, a diurese deve ser mantida acima de 30ml/h
(T) Quais as soluções usadas para repor água livre?
As soluções de dextrose (SG5% ou 10%) *Não devem ser usadas para hidratação
(T) Por que SG5% não pode ser usado para hidratação?
Porque a reposição de água livre sem eletrólitos pode dar origem a DHE graves.
(T) Quais as desvantagens do uso de coloides?
- Efeitos deletérios sobre a hemostasia - Sobrecarga renal - Possibilidade de reações alérgicas
(T) Quais as vantagens do uso de coloides?
Poupador de volume, oferecendo melhor expansão do volume, com menos edema intersticial
(T) Quais os principais fatores que interferem diretamente na reposição de volume no perioperatório?
- Jejum pré-operatório prolongado - Atraso na reintrodução da dieta - Preparo mecânico do cólon
(T) Qual a recomendação para hidratação venosa pré-operatória em pacientes em boas condições clínicas, sem jejum prolongado/preparo de cólon?
Não é necessária
(T) Quando a hidratação venosa pré-operatória é recomendada?
- Jejum prolongado - Preparo mecânico do cólon
(T) Qual o volume usado na hidratação IV no pré-op de pacientes em jejum prolongado?
2ml/kg/h
(T) Relacione o tempo de jejum com o volume para hidratação IV intraoperatória: 2h - […] 2-4h - […] 4-6h - […] ≥8h - […]
(T) Relacione o tempo de jejum com o volume para hidratação IV intraoperatória: 2h - nada 2-4h - 0,5ml/kg/h 4-6h - 1ml/kg/h ≥8h - 1,5ml/kg/h
(T) Relacione o tempo de jejum com o volume para hidratação IV intraoperatória: […] - nada […] - 0,5ml/kg/h […] - 1ml/kg/h […] - 1,5ml/kg/h
(T) Relacione o tempo de jejum com o volume para hidratação IV intraoperatória: 2h - nada 2-4h - 0,5ml/kg/h 4-6h - 1ml/kg/h ≥8h - 1,5ml/kg/h
(T) Relacione o porte da cirurgia com a dose para hidratação venosa intraoperatória: Pequeno - […] Médio - […] Grande - […]
(T) Relacione o porte da cirurgia com a dose para hidratação venosa intraoperatória: Pequeno - 2ml/kg/h Médio - 4ml/kg/h Grande - 6ml/kg/h
(T) Qual a via de hidratação preferível no pós-operatório?
VO
(T) Relacione o porte da cirurgia com a conduta em relação à hidratação venosa no pós-operatório: - Pequeno - […] - Médio - […] - Grande - […]
(T) Relacione o porte da cirurgia com a conduta em relação à hidratação venosa no pós-operatório: - Pequeno - não prescrever - Médio - retirar após 6-8h (salvo exceções) - Grande - repor no máximo 30ml/kg/dia até o 1o DPO e iniciar dieta precocemente
(T) Qual o padrão-ouro para analgesia pós-operatória?
Cateter peridural com anestésicos locais + opioides
(T) Quais os medicamentos e técnicas usados analgesia multimodal do pós-operatório?
- AINEs (cetorolaco, cetoprofeno) - Analgésicos simples (dipirona, paracetamol) - Anestesia regional - Gabapentina
(F) Qual o principal efeito colateral do tramadol?
Náuseas e vômitos (50% dos pacientes) *Não pode tratar com ondansetrona porque eles competem pelos receptores 5-HT3
(T) Qual a possível interação entre a ondansetrona e o tramadol?
Como ambos atuam sobre o receptor 5-HT3, a ondansetrona pode interferir a analgesia por bloquear as vias serotoninérgicas, e vice-versa.
(T) Qual o mecanismo de ação dos opioides?
Interação com os receptores mu, kappa e delta. Podem ser agonistas parciais ou totais e antagonistas.
(T) Quais os principais agonistas totais dos receptores opioides?
Morfina Meperidina Fentanil
(T) Relacione o tipo de opioide com os principais representantes: - Agonista total - […] - Agonista parcial - […] - Antagonista - […] - Agonista/antagonista - […]
(T) Relacione o tipo de opioide com os principais representantes: - Agonista total - morfina, fentanil, meperidina - Agonista parcial - buprenorfina - Antagonista - naloxone - Agonista/antagonista - nalorfina
(T) Relacione o tipo de opioide com os principais representantes: - […] - morfina, fentanil, meperidina - […] - buprenorfina - […] - naloxone - […] - nalorfina
(T) Relacione o tipo de opioide com os principais representantes: - Agonista total - morfina, fentanil, meperidina - Agonista parcial - buprenorfina - Antagonista - naloxone - Agonista/antagonista - nalorfina
(T) Quais as desvantagens do uso de opioides na analgesia pós-operatória?
- Prolongam tempo de íleo - Aumento do risco de náuseas e vômitos - Retardar a retirada da SV ou prolongar o uso por retenção urinária - Possibilidade de depressão respiratória
(T) Qual a melhor alternativa ao cateter peridural para analgesia pós-operatória?
Lidocaína intraoperatória IV
(T) Em que consiste o autocontrole da dor pós-operatória?
Administração do analgésico por demanda imediata do paciente, em quantidade abundante
(T) Quais as desvantagens do autocontrole da analgesia pós-operatória?
Possibilidade de: - Maior consumo de opiáceos - Sedação excessiva, atrasando deambulação precoce
(T) Quais medidas podem colaborar para a analgesia pós-operatória de videolaparoscopias?
- Uso de anestésicos locais antes de inserir os trocartes ou na cavidade peritoneal (bupivacaína ou ropivacaína) - Uso preventivo de AINEs *Fazer antes do fim da cirurgia
(T) Em que consiste a analgesia preemptiva?
Iniciar a analgesia antes da incisão cirúrgica *Anestesiar os locais das incisões, por exemplo
(F) Qual a fisiologia por trás da analgesia preemptiva?
A analgesia antes do estímulo doloroso pode modificar o processamento do SNP e SNC ao estímulo, reduzindo a sensibilização.
(T) Em que consiste a analgesia preventiva?
Início da analgesia antes do estímulo doloroso (não necessariamente antes da incisão cirúrgica)
(T) Quando consideramos a analgesia preventiva como eficaz?
Quando a dor pós-operatória é reduzida para além da duração da ação do fármaco
(T) Quais anticonvulsivantes podem ser usados para analgesia preventiva no perioperatório?
Gabapentina Pregabalina
(T) O uso intraoperatório de […] diminui o uso de opioides no pós-operatório
(T) O uso intraoperatório de lidocaína diminui o uso de opioides no pós-operatório
(T) O uso intraoperatório de lidocaína diminui o uso de […] no pós-operatório
(T) O uso intraoperatório de lidocaína diminui o uso de opioides no pós-operatório
(D) A classificação de […] também é conhecida como ECOG
(D) A classificação de Zubrod também é conhecida como ECOG
(D) A classificação de Zubrod também é conhecida como […]
(D) A classificação de Zubrod também é conhecida como ECOG
(D) Quais os instrumentos usados para estratificação do risco cirúrgico?
- Goldman - ASA - IRCR - METS - Índice de risco de Detsky
(T) Por que cápsulas de alho, ginseng e Gingko biloba têm que ser suspensos antes de cirurgias?
Porque interferem na agregação plaquetária
(T) Relacione o anticoagulante com o momento que ele deve ser suspenso no pré-operatório: Varfarina - […] HBPM - […] HNF - […]
(T) Relacione o anticoagulante com o momento que ele deve ser suspenso no pré-operatório: Varfarina - 5 dias antes HBPM - 24h antes HNF - 6h antes
(T) Relacione o anticoagulante com o momento que ele deve ser suspenso no pré-operatório: […] - 5 dias antes […] - 24h antes […] - 6h antes
(T) Relacione o anticoagulante com o momento que ele deve ser suspenso no pré-operatório: Varfarina - 5 dias antes HBPM - 24h antes HNF - 6h antes
(T) Relacione os novos anticoagulantes com o momento do pré-operatório que ele deve ser interrompido: - Dabigatrana - […] - Rivaroxabana - […] - Apixabana - […]
(T) Relacione os novos anticoagulantes com o momento do pré-operatório que ele deve ser interrompido: - Dabigatrana - 24-96h antes - Rivaroxabana - 24-48h antes - Apixabana - 24-48h antes
(T) Relacione os novos anticoagulantes com o momento do pré-operatório que ele deve ser interrompido: - […] - 24-96h antes - […] - 24-48h antes - […] - 24-48h antes
(T) Relacione os novos anticoagulantes com o momento do pré-operatório que ele deve ser interrompido: - Dabigatrana - 24-96h antes - Rivaroxabana - 24-48h antes - Apixabana - 24-48h antes
(T) Quais as variáveis levadas em consideração para definir o momento de suspensão da dabigatrana no pré-operatório?
- Clearance de creatinina - Risco de sangramento
(T) Pacientes com clearance de creatinina […] devem suspender a dabigatrana 48-96h antes de uma cirurgia.
(T) Pacientes com clearance de creatinina <50ml/min devem suspender a dabigatrana 48-96h antes de uma cirurgia.
(T) Pacientes com clearance de creatinina <50ml/min devem suspender a dabigatrana […] antes de uma cirurgia.
(T) Pacientes com clearance de creatinina <50ml/min devem suspender a dabigatrana 48-96h antes de uma cirurgia.
(T) Qual o INR necessário para autorizar cirurgia em pacientes que usam varfarina?
INR <1,5
(T) Qual a conduta nos casos de cirurgia emergencial em pacientes que usam varfarina?
Usar PFC (15-20ml/kg) e vitamina K (10mg)
(T) Qual a conduta nos casos de cirurgia emergencial em pacientes que usam HNF?
Sulfato de protamina (1mg para cada 100U de heparina)
(T) Qual a utilidade da vitamina K nos casos de cirurgia emergencial em pacientes que usam varfarina?
Efeito pró-coagulante tardio, aumentando os fatores de coagulação no pós-operatório *Efeito tardio porque é administrada VO
(T) Quando a varfarina pode ser reintroduzida no pós-operatório?
No dia após a operação
(T) Quando a HNF pode ser reintroduzida no pós-operatório?
No dia seguinte à operação *Igual à varfarina
(T) Quando a HBPM pode ser reintroduzida no pós-operatório?
- 12-24h após procedimentos de baixo risco de sangramentoo *Se alto risco, iniciar com dose menor.
(T) Em que situações o AAS deve ser mantido no perioperatório?
Cardiopatas - Stent coronariano - IAM/AVC recentes - Doença vascular periférica *Individualizar nos casos de uso como prevenção secundária
(T) Quais anti-hipertensivos devem ser suspensos no dia de um procedimento cirúrgico?
- IECA/BRA - BCC - Betabloqueadores - Agonistas alfa-2 centrais *É controverso - SES-PE diz pra manter
(T) Em que momento os IECA/BRA e BCC devem ser suspensos no pré-operatório?
Na manhã do dia do procedimento
(T) Qual o risco do uso de metformina no perioperatório?
Maior risco de insuficiência renal nas cirurgias em que há possibilidade de hipoperfusão renal, acúmulo de lactato ou hipóxia
(T) Quais as repercussões do uso das glitazonas no perioperaório?
Causam retenção hídrica, podendo piorar edema periférico ou causar insuficiência cardíaca.
(T) Qual a repercussão do uso dos inibidores da DPP4 e dos análogos do GLP1 no perioperatório?
Prolongam o íleo pós-operatório, por alterar a motilidade gastrointestinal
(T) Qual dose de corticoide suprime o EHHA?
> 20mg/dia por ≥3 semanas
(T) Quais as indicações de suplementação com hidrocortisona em pacientes que fazem uso crônico de corticoide?
- Prednisona >20mg/dia por ≥3 semanas - Aspecto cushingoide
(T) Como é feita a suplementação de hidrocortisona em cirurgias com estresse cirúrgico moderado?
50mg antes da anestesia + 25mg 8/8h por 24-48h Depois retoma a dose habitual
(T) Como é feita a suplementação de hidrocortisona em cirurgias com estresse cirúrgico elevado?
100mg antes da anestesia + 50mg 8/8h por 48-72h *Depois retoma a dose habitual
(T) Em que situações podemos apenas manter a dose habitual de corticoide no perioperatório?
- Dose <20mg/dia de prednisona - Qualquer dose de glicocorticoide por <3 semanas
(T) Qual a recomendação em relação ao uso de ISRS no perioperatório?
Devem ser mantidos, pois sua suspensão pode agravar quadros psiquiátricos. *Salvo exceções
(T) Em que situações os ISRS devem ser suspensos no perioperatório?
- Neurocirurgias - Dupla antiagregação plaquetária *Desmamar e trocar por outra classe de fármacos
(T) Como deve ser feita a suspensão dos ISRS no pré-operatório?
Desmamar ao longo de semanas e trocar por outra classe de fármaco
(T) Por que os ISRS podem precisar ser suspensos no pré-operatório?
Porque interferem na agregação plaquetária
(T) Quais as recomendações em relação ao uso de tricíclicos no perioperatório de pacientes com depressão leve e nos casos moderados-graves?
Leve - desmamar 1-2 semanas antes. Moderada e grave - mantidas, com monitoramento cuidadoso
(T) Quais os riscos do uso dos tricíclicos no perioperatório?
- Prolongamento do intervalo QT podendo causar arritmias - Interação com opioides - Diminuição do limiar convulsivo
(T) Quais opioides não devem ser associados a tricíclicos?
Tramadol Meperidina *Pelo efeito serotoninérgico aditivo
(T) Qual o risco do uso dos IMAO no perioperatório?
- Crise hipertensiva pela liberação maciça de noradrenalina - Interação com opioides
(T) Qual a repercussão da interação entre os IMAO e os opioides?
IMAO inibem enzimas hepáticas, prejudicando o metabolismo dos opioides. Aumenta o risco de depressão respiratória, sedação prolongada e colapso cardiovascular
(T) Em que momento os IMAO devem ser suspensos antes de uma cirurgia?
2 semanas antes
(F) Qual a fisiopatologia da crise hipertensiva associada aos IMAO no perioperatório?
Acúmulo de aminas no SNC/SNA associado ao uso de aminas simpaticomiméticas causa liberação maciça de noradrenalina
(T) Na DM2 insulino-dependente, qual deve ser a dose da insulina NPH na véspera de uma cirurgia?
- 2/3 da dose habitual na noite anterior - Metade na manhã da cirurgia
(T) Na DM2 insulino-dependente, qual deve ser a dose da glargina na véspera de uma cirurgia?
50-70% da dose habitual
(T) Relacione a glicemia com a dose de insulina a ser administrada: […] - 2U […] - 4U […] - 6U […] - 8U […] - 10U
(T) Relacione a glicemia com a dose de insulina a ser administrada: 151-200 - 2U 201-250 - 4U 251-300 - 6U 301-350 - 8U 351-400 - 10U
(T) Relacione a glicemia com a dose de insulina a ser administrada: 151-200 - […] 201-250 - […] 251-300 - […] 301-350 - […] 351-400 - […]
(T) Relacione a glicemia com a dose de insulina a ser administrada: 151-200 - 2U 201-250 - 4U 251-300 - 6U 301-350 - 8U 351-400 - 10U
(T) Como deve ser feita a insulinoterapia durante cirurgias prolongadas em pacientes com DM1?
Infusão contínua de insulina regular e glicose, de acordo com o HGT (1/1h) *Manter até reintroduzir dieta sólida
(T) Qual a repercussão do uso de diuréticos no perioperatório?
Podem causar hipovolemia e hipocalemia
(T) Por que os IECA/BRA devem ser evitados na manhã de uma cirurgia?
Porque o bloqueio do SRAA pode causar hipotensão no pós-operatório *É controverso
(T) Qual a indicação de ajuste da PA em cirurgias emergenciais?
PAS>180 e/ou PAD>110
(T) Qual o fármaco usado para ajuste da PA em cirurgias emergenciais?
De preferência com o esmolol (betabloqueador de ação rápida e meia-vida curta)
(T) PA com níveis de até […] não eleva o risco de eventos cardiovascularles no perioperatório
(T) PA com níveis de até 180x110 não eleva o risco de eventos cardiovascularles no perioperatório
(T) Quais os riscos do uso do betabloqueador no perioperatório?
Aumento do risco de AVC não fatal
(F) Qual a fisiopatologia do AVC associado ao uso dos betabloqueadores no perioperatório?
Hipotensão + bradicardia prejudicando a perfusão cerebral
(T) Quais as indicações de manutenção do uso de betabloqueadores no perioperatório?
- Pacientes que já usam cronicamente - ≥3 variáveis do IRCR - PAS>180 e/ou PAD>100
(D) Relacione a atividade física com a quantidade de METS: 1 MET - […] 4 METS - […] 4-10 METS - […] >10METS - […]
(D) Relacione a atividade física com a quantidade de METS: 1 MET - cuidados próprios do dia a dia 4 METS - subir um lance de escada, caminhar a 3-4mph 4-10 METS - subir 2 lances de escada, atividades moderadas, domésticas >10METS - atividades extenuantes
(D) Relacione a atividade física com a quantidade de METS: […] - cuidados próprios do dia a dia […] - subir um lance de escada, caminhar a 3-4mph […] - subir 2 lances de escada, atividades moderadas, domésticas […] - atividades extenuantes
(D) Relacione a atividade física com a quantidade de METS: 1 MET - cuidados próprios do dia a dia 4 METS - subir um lance de escada, caminhar a 3-4mph 4-10 METS - subir 2 lances de escada, atividades moderadas, domésticas >10METS - atividades extenuantes
(T) Qual a meta em relação à deambulação no pós-operatório?
- 2h fora do leito no dia da operação - 6h nos dias subsequentes
(D) Quais as escalas de status-performance usadas para avaliação pré-operatória?
ASA Zubrod (ECOG) Karnofsky
(T) Qual a utilidade da associação da clonidina à lidocaína no perioperatório?
Prolonga a duração da anestesia e analgesia com poucos efeitos colaterais
(D) O IRCR também é chamado de […]
(D) O IRCR também é chamado de índice de Lee
(D) O […] também é chamado de índice de Lee
(D) O IRCR também é chamado de índice de Lee
(T) Quando a metformina deve ser suspensa no pré-operatório e quando pode ser reintroduzida?
- Suspender 24h antes - Reintroduzir 48-72h após, se função renal normal
(T) Quando os IDDP4 e AGLP1 devem ser suspensos no pré-operatório?
No dia do procedimento
(F) Qual o volume de urina que deve ser produzido diariamente pelos rins, independentemente da ingesta oral?
500-800ml/dia
(F) Quais os órgãos responsáveis pelas perdas insensíveis de fluidos?
Pele (75%) Pulmões (25%) *Pode variar
(F) Quais variáveis interferem nas perdas insensíveis de água?
Febre Hipermetabolismo Hiperventilação
(T) Em que consiste a anestesia balanceada?
É a anestesia induzida por múltiplas drogas, para produzir inconsciência, relaxamento muscular e analgesia, com mínimos efeitos colaterais
(T) Qual a definição de anestesia regional?
Anestesia de um tronco nervoso, sem causar inconsciência
(T) Qual a recomendação em relação ao uso de drenos abdominais no pós-operatório?
Não deve ser usado de rotina.
(T) Quais cirurgias sempre indicam uso de drenos?
Esofagectomia Gastrectomia total
(T) Quais as desvantagens do uso de drenos abdominais?
- Não representa proteção de anastomose - Não previne formação de coleções nem garante sua drenagem - Pode causar complicações.
(T) Quais as desvantagens do uso de SNG no pós-operatório?
- Não reduz risco de íleo - Desconforto ao paciente - Lesões da via aérea superior e tubo digestivo alto, com suas respectivas complicações - Atraso na dieta via oral
(T) Qual a recomendação em relação ao uso da SNG no pós-operatório?
Não deve ser usada de rotina, de acordo com o protocolo ERAS. *Nível de evidência alto e forte grau de recomendação
(T) Qual a justificativa para a indicação do uso de SNG em esofagectomias?
A SNG sob aspiração diminui o refluxo ácido para a traqueia, diminuindo o risco de complicações pulmonares.
(T) Qual a justificativa para o uso do dreno intratorácico nas esofagectomias?
São cirurgias que comumente causam fístulas. Como bloqueio das secreções do TGI no mediastino é ineficaz, o dreno intratorácico serve para detecção precoce *Grau de recomendação D
(T) Qual tipo de ar-condicionado deve ser usado em salas de cirurgia?
Ar-condicionado central, com pressão positiva
(T) Qual o número de trocas de ar por dia que o ar-condicionado de uma sala de cirurgia deve realizar?
No mínimo 15, das quais 3 devem ser com ar fresco
(T) A FO deve ser coberta com […] por 24-48h após o procedimento
(T) A FO deve ser coberta com curativo estéril por 24-48h após o procedimento
(T) A FO deve ser coberta com curativo estéril por […] após o procedimento
(T) A FO deve ser coberta com curativo estéril por 24-48h após o procedimento
(T) Qual a recomendação em relação ao AAS no pré-operatório?
Pode ser mantido
(T) Qual tipo de cirurgia sempre indica a suspensão do AAS no pré operatório?
Neurocirurgia
(D) Relacione a pontuação do escore de Caprini com o risco de TEV pós-operatório: […] - muito baixo risco […] - baixo […] - moderado […] - alto
(D) Relacione a pontuação do escore de Caprini com o risco de TEV pós-operatório: 0 a 2 - muito baixo risco 1 a 4 - baixo 3 a 6 - moderado ≥5 - alto
(D) Relacione a pontuação do escore de Caprini com o risco de TEV pós-operatório: 0 a 2 - […] 1 a 4 - […] 3 a 6 - […] ≥5 - […]
(D) Relacione a pontuação do escore de Caprini com o risco de TEV pós-operatório: 0 a 2 - muito baixo risco 1 a 4 - baixo 3 a 6 - moderado ≥5 - alto