Caso 01 - Cuidados perioperatórios Flashcards

1
Q

(Et) A obesidade pode se associar a maior risco de quais complicações pós-operatórias?

A

Infecções de FO Internamento em UTI Infecção urinária IAM Fenômenos tromboembólicos Hérnia incisional *Lembrar que foi feito avaliando o IMC

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

(D) Por que o IMC é um método inadequado para avaliação da composição corporal?

A

Porque relaciona apenas a altura com o peso, não necessariamente refletindo a quantidade de gordura que o paciente apresenta.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

(F) Em que consiste o “paradoxo da obesidade” no pós operatório?

A

Evidências de que pessoas com IMC <18,5 têm maior risco de mortalidade do que os obesos no pós-operatório. *Demonstrado em trabalhos que utilizam o IMC

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

(F) Quais as repercussões da sarcopenia no pós-operatório?

A

Maior risco de complicações e mortalidade

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

(F) Quais as repercussões de uma cirurgia na composição corporal de uma pessoa?

A

Rápida da massa muscular, se não forem feitas medidas para amenizar esse processo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

(F) Como podemos evidenciar a depleção da massa magra no pós-operatório?

A

Balanço nitrogenado negativo Liberação de glicose endógena Resistência periférica à insulina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

(F) Após quanto tempo de jejum o estoque de glicogênio é consumido?

A

24h. Nas primeiras 12h já diminui consideravelmente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

(F) Qual a resposta fisiológica às primeiras horas de jejum?

A

Glicogenólise hepática e periférica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

(F) Como é gerada a energia no jejum prolongado?

A

Gliconeogênese hepática, a partir da proteólise e lipólise

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

(F) Qual o intuito do jejum pré-operatório?

A

Garantir esvaziamento gástrico e evitar broncoaspiração (síndrome de Mendelson) durante a indução

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

(D) Quais as duas síndromes associadas à broncoaspiração perioperatória?

A
  • Aspiração de sólidos - Aspiração de líquidos
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

(D) Quais as repercussões da broncoaspiração de sólidos no perioperatório?

A

Obstrução das vias respiratórias com atelectasia maciça, ou morte

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

(F) Qual a fisiopatologia da síndrome de Mendelson associada ao perioperatório?

A

Aspiração de conteúdo gástrico líquido, quando os reflexos laríngeos estão deprimidos pela anestesia geral *Tem relação com pH ácido

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

(QC) Quais as manifestações clínicas da síndrome de Mendelson?

A

Cianose Taquicardia Taquipneia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

(F) Qual o principal objetivo da abreviação do jejum pré-operatório?

A

Diminuir a REMIT e possíveis alterações na composição corporal associadas ao jejum prolongado

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

(F) A resistência à insulina dura cerca de […] após realização de cirurgias abdominais eletivas não complicadas.

A

(F) A resistência à insulina dura cerca de 3 semanas após realização de cirurgias abdominais eletivas não complicadas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

(F) O jejum pré-operatório [aumenta/diminui] a resistência à insulina

A

(F) O jejum pré-operatório aumenta a resistência à insulina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

(F) Qual a relação entre a resistência insulínica e o tempo de internamento pós-operatório?

A

Quanto maior a resistência, maior o tempo de internamento

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

(T) Qual medida dietética no pré-operatório pode diminuir a resistência insulínica associada ao trauma cirúrgico?

A

Uso de maltodextrina a 12%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

(T) O uso de […] no pré-operatório diminui a incidência de náuseas e vômitos no pós-operatório

A

(T) O uso de maltodextrina no pré-operatório diminui a incidência de náuseas e vômitos no pós-operatório

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

(T) O uso de maltodextrina no pré-operatório diminui a incidência de [sintomas gastrointestinais ] no pós-operatório

A

(T) O uso de maltodextrina no pré-operatório diminui a incidência de náuseas e vômitos no pós-operatório

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

(T) A adição de […] à maltodextrina diminui ainda mais a resistência insulínica e a perda de massa magra associadas ao trauma cirúrgico.

A

(T) A adição de proteínas ou aminoácidos à maltodextrina diminui ainda mais a resistência insulínica e a perda de massa magra associadas ao trauma cirúrgico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

(T) A adição de proteínas ou aminoácidos à […] diminui ainda mais a resistência insulínica e a perda de massa magra associadas ao trauma cirúrgico.

A

(T) A adição de proteínas ou aminoácidos à maltodextrina diminui ainda mais a resistência insulínica e a perda de massa magra associadas ao trauma cirúrgico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

(T) Qual a indicação do fondaparinux para profilaxia pré-operatória de TEV?

A

História de trombocitopenia induzida pela heparina ou outras contraindicações à heparina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

(T) Qual o método mecânico de profilaxia pré-operatória de TEV com melhores resultados?

A

Compressão pneumática intermitente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

(D) Relacione a pontuação do escore de Caprini com o risco de TEV pós-operatório: {{c1::0 a 2}} - {{c2::muito baixo risco}} {{c1::1 a 4}} - {{c2::baixo}} {{c1::3 a 6}} - {{c2::moderado}} {{c1::≥5}} - {{c2::alto}}

A

*Lembrar que também depende da cirurgia que vai ser feita.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

(D) Qual pontuação no escore de Caprini classifica o paciente como baixo risco para TEV no pós-operatório?

A

1 a 4 *Lembrar que também depende da cirurgia que vai ser feita

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

(D) Quais pontuações no escore de Caprini classificam o paciente como risco moderado de TEV no pós-operatório?

A

3 a 6 *Lembrar que também depende da cirurgia que vai ser feita

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

(D) Quais os pacientes com risco alto de TEV no pós-operatório?

A
  • Cirurgia geral e abdominal-pélvica com Caprini ≥5 - Cirurgia plástica com Caprini 7 a 8
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

(T) Quais os fármacos preferíveis para profilaxia pré-operatória de TEV?

A

HBPM e fondaparinux

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

(T) Em que situação a varfarina pode ser usada para profilaxia pós-operatória de TEV?

A

Quando se deseja uma profilaxia retardada *Pós-artroplastia total de quadril ou joelho

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

(T) Qual a indicação de profilaxia estendida para TEV no perioperatório?

A

Pacientes com alto risco, com objetivo de obter alta precoce.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

(T) Como a HNF é usada na profilaxia pré-operatória de TEV?

A

5.000UI, via SC, a partir de 2h antes da operação, sendo mantido 2-3x/dia no pós-op.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

(T) Qual o agente de escolha para profilaxia pré-operatória de TEV em pacientes com alto risco?

A

HBPM

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

(T) Relacione o tipo de heparina com a monitorização que deve ser feita na profilaxia pré-operatória de TEV: - HNF - […] - HBPM - […]

A

(T) Relacione o tipo de heparina com a monitorização que deve ser feita na profilaxia pré-operatória de TEV: - HNF - contagem de plaquetas - HBPM - creatinina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

(T) Relacione o tipo de heparina com a monitorização que deve ser feita na profilaxia pré-operatória de TEV: - […] - contagem de plaquetas - […] - creatinina

A

(T) Relacione o tipo de heparina com a monitorização que deve ser feita na profilaxia pré-operatória de TEV: - HNF - contagem de plaquetas - HBPM - creatinina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

(T) Por que a contagem de plaquetas deve ser monitorada durante o uso da HNF?

A

Para detecção precoce da trombocitopenia induzida por heparina. *O risco HBPM é baixo, por isso que não precisa monitorar quando usa ela.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

(T) Quais os pontos fracos dos estudos que defendem o preparo mecânico do cólon no pré-operatório?

A
  • Eram retrospectivos - Não comparavam com grupo sem preparo, apenas entre tipos diferentes de preparos - O mau preparo possivelmente apresenta maior risco porque o catártico dexa as fezes líquidas
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

(T) Quais as desvantagens do preparo mecânico do cólon no pré-operatório?

A

Causa desconforto e desidrata o paciente, sendo necessária maior reposição no trans e pós-operatório

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q

(T) Quais as repercussões do maior volume usado para hidratação nos pacientes que fizeram preparo mecânico do cólon no pré-operatório?

A
  • DHE - Edema de alças intestinais - Maior tempo de íleo - Complicações pulmonares
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q

(T) Quais os benefícios da não realização do preparo mecânico do cólon no pré-operatório?

A
  • Menor tempo de jejum perioperatório - Menor infusão de líquidos - Menor tempo de internamento - Menor risco de infecções e fístulas
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
42
Q

(T) Quais as indicações do preparo mecânico do cólon no pré-operatório, de acordo com o ERAS?

A
  • Necessidade de palpação do cólon para encontrar pequenas lesões - Colonoscopia intraoperatória programada *Cirurgiões videolaparoscópicos podem preferir, por motivos técnicos. *Sem grau de recomendação FORTE, mas nível de evidência alto
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
43
Q

(T) Qual a recomendação em relação ao preparo mecânico do cólon no pré-operatório nas cirurgias retais no geral?

A

Não deve ser realizado *Grau de recomendação FORTE e nível de evidência alto.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
44
Q

(T) Qual a única indicação de preparo mecânico do cólon no pré-operatório em cirurgias retais?

A

Excisão total do mesorreto (TME) + ileostomia *Nível de evidência baixo, mas é o recomendado pelo ERAS

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
45
Q

(T) Por que os opioides devem ser evitados no pós-operatório?

A

Porque se associam com maior tempo de íleo adinâmico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
46
Q

(T) Em que cirurgias o preparo mecânico do cólon no pré-operatório pode ser usado, de acordo com o protocolo ACERTO?

A

Cirurgias que incluem anastomoses do reto médio ou baixo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
47
Q

(T) Qual medida pode ser tomada para diminuir a quantidade de fezes no perioperatório, de acordo com o protocolo ACERTO?

A

Dieta hiperproteica e hipercalórica 5-7 dias antes da cirurgia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
48
Q

(T) Qual medida associada à anestesia geral diminui o tempo de íleo em grandes cirurgias abdominais abertas?

A

Bloqueio do neuroeixo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
49
Q

(T) Em quais cirurgias a dieta pode ser reintroduzida após 3-12h pós-op?

A
  • Via biliar - Herniorrafias - Ano-orificiais e afins
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
50
Q

(T) Relacione o tipo de cirurgia com o tempo de pós-op para reintrodução da dieta: - […] - 3-12h - […] - até 1 DPO - […] - 12-24h via SNE/jejunostomia

A

(T) Relacione o tipo de cirurgia com o tempo de pós-op para reintrodução da dieta: - Via biliar, herniorrafia, ano-orificiais - 3-12h - Anastomose gastrointestinal, enteroentérica, enterocólica ou colorretal - até 1 DPO - Anastomoses esofágicas - 12-24h via SNE/jejunostomia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
51
Q

(T) Relacione o tipo de cirurgia com o tempo de pós-op para reintrodução da dieta: - Via biliar, herniorrafia, ano-orificiais - […] - Anastomose gastrointestinal, enteroentérica, enterocólica ou colorretal - […] - Anastomoses esofágicas - […]

A

(T) Relacione o tipo de cirurgia com o tempo de pós-op para reintrodução da dieta: - Via biliar, herniorrafia, ano-orificiais - 3-12h - Anastomose gastrointestinal, enteroentérica, enterocólica ou colorretal - até 1 DPO - Anastomoses esofágicas - 12-24h via SNE/jejunostomia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
52
Q

(T) Como deve ser reintroduzida a dieta após anastomose esofágica?

A

12-24h de pós-operatório, via jejunostomia ou SNE

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
53
Q

(T) A hidratação IV não é indicada no pós-operatório imediato de […]

A

(T) A hidratação IV não é indicada no pós-operatório imediato de herniorrafias e cirurgias ano-orificiais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
54
Q

(T) Em que casos a hidratação venosa deve ser removida após ≤6h de pós-operatório?

A

Herniorrafias, cirurgias ano-orificiais e colecistectomias

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
55
Q

(T) Qual a conduta em relação à hidratação no pós-operatório de pacientes sob dieta VO/enteral?

A

Não prescrever cristaloide. Deixar apenas jelco hidrolisado para medicamentos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
56
Q

(D) Qual a definição do íleo adinâmico?

A

Insuficência de motilidade ocorrida após operações abdominais ou extra-abdominais que pode durar até 3 dias

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
57
Q

(D) Qual a diferença entre o íleo adinâmico primário e secundário?

A

Primário - sem fator causal Secundário - associado a complicações

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
58
Q

(D) Quais as principais complicações que podem causar ou aumentar o tempo de íleo adinâmico?

A

Hipocalemia Deiscência de anastomose Atelectasia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
59
Q

(D) Qual a diferença entre o íleo adinâmico e o paralítico?

A

Adinâmico - ≤3 dias Paralítico - ≥4 dias

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
60
Q

(F) Qual a base da fisiopatologia do íleo adinâmico?

A

Aumento do tônus simpático e inibição da liberação de acetilcolina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
61
Q

(F) Relacione o local do TGI com a duração do íleo: Estômago - […] Delgado - […] Cólon direito - […] Cólon esquerdo - […]

A

(F) Relacione o local do TGI com a duração do íleo: Estômago - 24h Delgado - 5-7h Cólon direito - 24-48h Cólon esquerdo - 36-60h

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
62
Q

(F) Relacione o local do TGI com a duração do íleo: […] - 24h […] - 5-7h […] - 24-48h […] - 36-60h

A

(F) Relacione o local do TGI com a duração do íleo: Estômago - 24h Delgado - 5-7h Cólon direito - 24-48h Cólon esquerdo - 36-60h

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
63
Q

(F) Qual a diferença na fisiopatologia do íleo adinâmico e paralítico?

A

O adinâmico se relaciona com a REMIT, uso de medicamentos etc, enquanto o paralítico se associa mais a complicações, como atelectasia, pneumonia, fístulas etc

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
64
Q

(T) Por que SNG não deve ser usada de rotina no pós-operatório?

A
  • Maior risco de complicações pulmonares - Maior tempo de internamento - Atraso na reintrodução da dieta - Desconforto
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
65
Q

(T) Quais as recomendações para diminuição do ileo pós-operatório?

A
  • Realimentação precoce - Peridural com anestésicos locais - Procinéticos - Restrição de infusão de fluidos - Uso precoce de goma de mascar - Analgésicos não opiáceos
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
66
Q

(T) A administração pré-operatória de […] diminui o tempo de íleo pós-operatório

A

(T) A administração pré-operatória de bloqueador do receptor μ-opioide diminui o tempo de íleo pós-operatório

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
67
Q

(T) O uso precoce de goma de mascar no pós-operatório diminui o tempo de íleo adinâmico. V ou F?

A

Verdadeiro!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
68
Q

(F) Por que o uso excessivo de cristaloides aumenta o tempo de íleo pós-operatório?

A

Porque 80% do volume sai do meio intravenoso para o interstício, causando edema do mesentério/mesocólon, dificultando o peristaltismo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
69
Q

(F) Qual a evidência de que a alimentação via oral pode ser tolerada no pós-operatório precoce em pacientes que realizaram anastomoses gastrointestinais?

A

Mesmo em jejum, o estômago secreta 1,5-2L de suco gástrico, além de continuar havendo secreção de suco pancreático, bile e secreção duodenal. O volume total diário pode chegar a 10L, que é reabsorvido em sua maioria. Logo, a alimentação poderia ser tolerada e absorvida

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
70
Q

(F) Quais as possíveis repercussões do jejum intestinal prolongado no pós-operatório?

A

Pode haver atrofia da mucosa, com rompimento da barreira intestinal e translocação bacteriana, que pode evoluir com sepse e outras complicações.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
71
Q

(T) Evitar jejum superior a […] no pré-operatório diminui a necessidade de reposição volêmica pré-anestésica

A

(T) Evitar jejum superior a 6h no pré-operatório diminui a necessidade de reposição volêmica pré-anestésica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
72
Q

(T) Evitar jejum superior a 6h no pré-operatório diminui a necessidade de […]

A

(T) Evitar jejum superior a 6h no pré-operatório diminui a necessidade de reposição volêmica pré-anestésica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
73
Q

(T) A hidratação venosa deve ser removida em no máximo […] após cirurgias abdominais de médio porte

A

(T) A hidratação venosa deve ser removida em no máximo 6h após cirurgias abdominais de médio porte

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
74
Q

(T) A hidratação venosa deve ser removida em no máximo 6h após […] de […] porte

A

(T) A hidratação venosa deve ser removida em no máximo 6h após cirurgias abdominais de médio porte

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
75
Q

(T) Qual o volume máximo para hidratação venosa no pós-operatório, no geral?

A

30ml/kg em 24h

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
76
Q

(T) Qual o tipo de cristaloide preferível para hidratação perioperatória?

A

Ringer lactato ou outras soluções mais balanceadas do ponto de vista hidroeletrolítico SF0,9% é reservado para situações específicas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
77
Q

(T) Quais as indicações de hidratação perioperatória com SF0,9%?

A

Principalmente quando há hipocloremia (vômitos, drenagem gástrica)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
78
Q

(F) Qual a fisiopatologia do íleo associado ao excesso de hidratação perioperatória?

A

Edema esplâncnico causa aumento da PIA e consequente diminuição da perfusão mesentérica, levando a acidose intramucosa e íleo. *Isso prejudica a cicatrização.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
79
Q

(F) A água corporal corresponde a […] do peso de um adulto.

A

(F) A água corporal corresponde a 60% do peso de um adulto.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
80
Q

(F) […] da água corporal se encontra no compartimento extracelular, e […] no compartimento intracelular

A

(F) 1/3 da água corporal se encontra no compartimento extracelular, e 2/3 no compartimento intracelular

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
81
Q

(F) 1/3 da água corporal se encontra no compartimento […], e 2/3 no compartimento […]

A

(F) 1/3 da água corporal se encontra no compartimento extracelular, e 2/3 no compartimento intracelular

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
82
Q

(F) 80% da água localizada no meio extracelular está no espaço […]

A

(F) 80% da água localizada no meio extracelular está no espaço extravascular

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
83
Q

(F) […] da água localizada no meio extracelular está no espaço extravascular

A

(F) 80% da água localizada no meio extracelular está no espaço extravascular

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
84
Q

(F) Qual estrutura separa os compartimentos intra e extravascular?

A

Endotélio

85
Q

(F) O que é o terceiro espaço?

A

Ambientes onde os líquidos corporais perdem sua função de afetar o equilíbrio de fluidos entre o intra e o extravascular. (Volume extravascular não funcional)

86
Q

(D) Relacione a definição do tipo de cirurgia, de acordo com o risco cardiológico: Grande porte - […] Médio porte - […] Pequeno porte - […]

A

(D) Relacione a definição do tipo de cirurgia, de acordo com o risco cardiológico: Grande porte - grande probabilidade de perda de fluido/sangue Médio porte - média probabilidade Pequeno porte - pequena probabilidade

87
Q

(D) Relacione a definição do tipo de cirurgia, de acordo com o tempo cirúrgico: I - […] II - […] III - […] IV - […]

A

(D) Relacione a definição do tipo de cirurgia, de acordo com o tempo cirúrgico: I - <2h II - 2-4h III - 4-6h IV - >6h

88
Q

(F) Qual a utilidade da hidratação em pacientes com pouca reserva de pré-carga?

A

Nenhuma. Não adianta dar volume se não há débito cardíaco.

89
Q

(F) Qual a definição de fluido-responsividade?

A

Elevação ≥10 a 15% do débito cardíaco em resposta à expansão volêmica

90
Q

(F) Qual manobra pode ser realizada para prever a resposta a fluidos?

A

Elevação passiva das pernas

91
Q

(F) Por que a elevação passiva das pernas prevê a capacidade de resposta a fluidos?

A

Porque o aumento do retorno venoso simula o estado após administração de fluidos, aumentando a pré-carga *Tem efeito semelhante à infusão de 300mL de coloide.

92
Q

(F) O efeito máximo da elevação passiva das pernas ocorre em […] e depois desaparece gradualmente.

A

(F) O efeito máximo da elevação passiva das pernas ocorre em 1 minuto e depois desaparece gradualmente.

93
Q

(T) No perioperatório, a diurese deve ser mantida acima de […]

A

(T) No perioperatório, a diurese deve ser mantida acima de 30ml/h

94
Q

(T) Quais as soluções usadas para repor água livre?

A

As soluções de dextrose (SG5% ou 10%) *Não devem ser usadas para hidratação

95
Q

(T) Por que SG5% não pode ser usado para hidratação?

A

Porque a reposição de água livre sem eletrólitos pode dar origem a DHE graves.

96
Q

(T) Quais as desvantagens do uso de coloides?

A
  • Efeitos deletérios sobre a hemostasia - Sobrecarga renal - Possibilidade de reações alérgicas
97
Q

(T) Quais as vantagens do uso de coloides?

A

Poupador de volume, oferecendo melhor expansão do volume, com menos edema intersticial

98
Q

(T) Quais os principais fatores que interferem diretamente na reposição de volume no perioperatório?

A
  • Jejum pré-operatório prolongado - Atraso na reintrodução da dieta - Preparo mecânico do cólon
99
Q

(T) Qual a recomendação para hidratação venosa pré-operatória em pacientes em boas condições clínicas, sem jejum prolongado/preparo de cólon?

A

Não é necessária

100
Q

(T) Quando a hidratação venosa pré-operatória é recomendada?

A
  • Jejum prolongado - Preparo mecânico do cólon
101
Q

(T) Qual o volume usado na hidratação IV no pré-op de pacientes em jejum prolongado?

A

2ml/kg/h

102
Q

(T) Relacione o tempo de jejum com o volume para hidratação IV intraoperatória: 2h - […] 2-4h - […] 4-6h - […] ≥8h - […]

A

(T) Relacione o tempo de jejum com o volume para hidratação IV intraoperatória: 2h - nada 2-4h - 0,5ml/kg/h 4-6h - 1ml/kg/h ≥8h - 1,5ml/kg/h

103
Q

(T) Relacione o tempo de jejum com o volume para hidratação IV intraoperatória: […] - nada […] - 0,5ml/kg/h […] - 1ml/kg/h […] - 1,5ml/kg/h

A

(T) Relacione o tempo de jejum com o volume para hidratação IV intraoperatória: 2h - nada 2-4h - 0,5ml/kg/h 4-6h - 1ml/kg/h ≥8h - 1,5ml/kg/h

104
Q

(T) Relacione o porte da cirurgia com a dose para hidratação venosa intraoperatória: Pequeno - […] Médio - […] Grande - […]

A

(T) Relacione o porte da cirurgia com a dose para hidratação venosa intraoperatória: Pequeno - 2ml/kg/h Médio - 4ml/kg/h Grande - 6ml/kg/h

105
Q

(T) Qual a via de hidratação preferível no pós-operatório?

A

VO

106
Q

(T) Relacione o porte da cirurgia com a conduta em relação à hidratação venosa no pós-operatório: - Pequeno - […] - Médio - […] - Grande - […]

A

(T) Relacione o porte da cirurgia com a conduta em relação à hidratação venosa no pós-operatório: - Pequeno - não prescrever - Médio - retirar após 6-8h (salvo exceções) - Grande - repor no máximo 30ml/kg/dia até o 1o DPO e iniciar dieta precocemente

107
Q

(T) Qual o padrão-ouro para analgesia pós-operatória?

A

Cateter peridural com anestésicos locais + opioides

108
Q

(T) Quais os medicamentos e técnicas usados analgesia multimodal do pós-operatório?

A
  • AINEs (cetorolaco, cetoprofeno) - Analgésicos simples (dipirona, paracetamol) - Anestesia regional - Gabapentina
109
Q

(F) Qual o principal efeito colateral do tramadol?

A

Náuseas e vômitos (50% dos pacientes) *Não pode tratar com ondansetrona porque eles competem pelos receptores 5-HT3

110
Q

(T) Qual a possível interação entre a ondansetrona e o tramadol?

A

Como ambos atuam sobre o receptor 5-HT3, a ondansetrona pode interferir a analgesia por bloquear as vias serotoninérgicas, e vice-versa.

111
Q

(T) Qual o mecanismo de ação dos opioides?

A

Interação com os receptores mu, kappa e delta. Podem ser agonistas parciais ou totais e antagonistas.

112
Q

(T) Quais os principais agonistas totais dos receptores opioides?

A

Morfina Meperidina Fentanil

113
Q

(T) Relacione o tipo de opioide com os principais representantes: - Agonista total - […] - Agonista parcial - […] - Antagonista - […] - Agonista/antagonista - […]

A

(T) Relacione o tipo de opioide com os principais representantes: - Agonista total - morfina, fentanil, meperidina - Agonista parcial - buprenorfina - Antagonista - naloxone - Agonista/antagonista - nalorfina

114
Q

(T) Relacione o tipo de opioide com os principais representantes: - […] - morfina, fentanil, meperidina - […] - buprenorfina - […] - naloxone - […] - nalorfina

A

(T) Relacione o tipo de opioide com os principais representantes: - Agonista total - morfina, fentanil, meperidina - Agonista parcial - buprenorfina - Antagonista - naloxone - Agonista/antagonista - nalorfina

115
Q

(T) Quais as desvantagens do uso de opioides na analgesia pós-operatória?

A
  • Prolongam tempo de íleo - Aumento do risco de náuseas e vômitos - Retardar a retirada da SV ou prolongar o uso por retenção urinária - Possibilidade de depressão respiratória
116
Q

(T) Qual a melhor alternativa ao cateter peridural para analgesia pós-operatória?

A

Lidocaína intraoperatória IV

117
Q

(T) Em que consiste o autocontrole da dor pós-operatória?

A

Administração do analgésico por demanda imediata do paciente, em quantidade abundante

118
Q

(T) Quais as desvantagens do autocontrole da analgesia pós-operatória?

A

Possibilidade de: - Maior consumo de opiáceos - Sedação excessiva, atrasando deambulação precoce

119
Q

(T) Quais medidas podem colaborar para a analgesia pós-operatória de videolaparoscopias?

A
  • Uso de anestésicos locais antes de inserir os trocartes ou na cavidade peritoneal (bupivacaína ou ropivacaína) - Uso preventivo de AINEs *Fazer antes do fim da cirurgia
120
Q

(T) Em que consiste a analgesia preemptiva?

A

Iniciar a analgesia antes da incisão cirúrgica *Anestesiar os locais das incisões, por exemplo

121
Q

(F) Qual a fisiologia por trás da analgesia preemptiva?

A

A analgesia antes do estímulo doloroso pode modificar o processamento do SNP e SNC ao estímulo, reduzindo a sensibilização.

122
Q

(T) Em que consiste a analgesia preventiva?

A

Início da analgesia antes do estímulo doloroso (não necessariamente antes da incisão cirúrgica)

123
Q

(T) Quando consideramos a analgesia preventiva como eficaz?

A

Quando a dor pós-operatória é reduzida para além da duração da ação do fármaco

124
Q

(T) Quais anticonvulsivantes podem ser usados para analgesia preventiva no perioperatório?

A

Gabapentina Pregabalina

125
Q

(T) O uso intraoperatório de […] diminui o uso de opioides no pós-operatório

A

(T) O uso intraoperatório de lidocaína diminui o uso de opioides no pós-operatório

126
Q

(T) O uso intraoperatório de lidocaína diminui o uso de […] no pós-operatório

A

(T) O uso intraoperatório de lidocaína diminui o uso de opioides no pós-operatório

127
Q

(D) A classificação de […] também é conhecida como ECOG

A

(D) A classificação de Zubrod também é conhecida como ECOG

128
Q

(D) A classificação de Zubrod também é conhecida como […]

A

(D) A classificação de Zubrod também é conhecida como ECOG

129
Q

(D) Quais os instrumentos usados para estratificação do risco cirúrgico?

A
  • Goldman - ASA - IRCR - METS - Índice de risco de Detsky
130
Q

(T) Por que cápsulas de alho, ginseng e Gingko biloba têm que ser suspensos antes de cirurgias?

A

Porque interferem na agregação plaquetária

131
Q

(T) Relacione o anticoagulante com o momento que ele deve ser suspenso no pré-operatório: Varfarina - […] HBPM - […] HNF - […]

A

(T) Relacione o anticoagulante com o momento que ele deve ser suspenso no pré-operatório: Varfarina - 5 dias antes HBPM - 24h antes HNF - 6h antes

132
Q

(T) Relacione o anticoagulante com o momento que ele deve ser suspenso no pré-operatório: […] - 5 dias antes […] - 24h antes […] - 6h antes

A

(T) Relacione o anticoagulante com o momento que ele deve ser suspenso no pré-operatório: Varfarina - 5 dias antes HBPM - 24h antes HNF - 6h antes

133
Q

(T) Relacione os novos anticoagulantes com o momento do pré-operatório que ele deve ser interrompido: - Dabigatrana - […] - Rivaroxabana - […] - Apixabana - […]

A

(T) Relacione os novos anticoagulantes com o momento do pré-operatório que ele deve ser interrompido: - Dabigatrana - 24-96h antes - Rivaroxabana - 24-48h antes - Apixabana - 24-48h antes

134
Q

(T) Relacione os novos anticoagulantes com o momento do pré-operatório que ele deve ser interrompido: - […] - 24-96h antes - […] - 24-48h antes - […] - 24-48h antes

A

(T) Relacione os novos anticoagulantes com o momento do pré-operatório que ele deve ser interrompido: - Dabigatrana - 24-96h antes - Rivaroxabana - 24-48h antes - Apixabana - 24-48h antes

135
Q

(T) Quais as variáveis levadas em consideração para definir o momento de suspensão da dabigatrana no pré-operatório?

A
  • Clearance de creatinina - Risco de sangramento
136
Q

(T) Pacientes com clearance de creatinina […] devem suspender a dabigatrana 48-96h antes de uma cirurgia.

A

(T) Pacientes com clearance de creatinina <50ml/min devem suspender a dabigatrana 48-96h antes de uma cirurgia.

137
Q

(T) Pacientes com clearance de creatinina <50ml/min devem suspender a dabigatrana […] antes de uma cirurgia.

A

(T) Pacientes com clearance de creatinina <50ml/min devem suspender a dabigatrana 48-96h antes de uma cirurgia.

138
Q

(T) Qual o INR necessário para autorizar cirurgia em pacientes que usam varfarina?

A

INR <1,5

139
Q

(T) Qual a conduta nos casos de cirurgia emergencial em pacientes que usam varfarina?

A

Usar PFC (15-20ml/kg) e vitamina K (10mg)

140
Q

(T) Qual a conduta nos casos de cirurgia emergencial em pacientes que usam HNF?

A

Sulfato de protamina (1mg para cada 100U de heparina)

141
Q

(T) Qual a utilidade da vitamina K nos casos de cirurgia emergencial em pacientes que usam varfarina?

A

Efeito pró-coagulante tardio, aumentando os fatores de coagulação no pós-operatório *Efeito tardio porque é administrada VO

142
Q

(T) Quando a varfarina pode ser reintroduzida no pós-operatório?

A

No dia após a operação

143
Q

(T) Quando a HNF pode ser reintroduzida no pós-operatório?

A

No dia seguinte à operação *Igual à varfarina

144
Q

(T) Quando a HBPM pode ser reintroduzida no pós-operatório?

A
  • 12-24h após procedimentos de baixo risco de sangramentoo *Se alto risco, iniciar com dose menor.
145
Q

(T) Em que situações o AAS deve ser mantido no perioperatório?

A

Cardiopatas - Stent coronariano - IAM/AVC recentes - Doença vascular periférica *Individualizar nos casos de uso como prevenção secundária

146
Q

(T) Quais anti-hipertensivos devem ser suspensos no dia de um procedimento cirúrgico?

A
  • IECA/BRA - BCC - Betabloqueadores - Agonistas alfa-2 centrais *É controverso - SES-PE diz pra manter
147
Q

(T) Em que momento os IECA/BRA e BCC devem ser suspensos no pré-operatório?

A

Na manhã do dia do procedimento

148
Q

(T) Qual o risco do uso de metformina no perioperatório?

A

Maior risco de insuficiência renal nas cirurgias em que há possibilidade de hipoperfusão renal, acúmulo de lactato ou hipóxia

149
Q

(T) Quais as repercussões do uso das glitazonas no perioperaório?

A

Causam retenção hídrica, podendo piorar edema periférico ou causar insuficiência cardíaca.

150
Q

(T) Qual a repercussão do uso dos inibidores da DPP4 e dos análogos do GLP1 no perioperatório?

A

Prolongam o íleo pós-operatório, por alterar a motilidade gastrointestinal

151
Q

(T) Qual dose de corticoide suprime o EHHA?

A

> 20mg/dia por ≥3 semanas

152
Q

(T) Quais as indicações de suplementação com hidrocortisona em pacientes que fazem uso crônico de corticoide?

A
  • Prednisona >20mg/dia por ≥3 semanas - Aspecto cushingoide
153
Q

(T) Como é feita a suplementação de hidrocortisona em cirurgias com estresse cirúrgico moderado?

A

50mg antes da anestesia + 25mg 8/8h por 24-48h Depois retoma a dose habitual

154
Q

(T) Como é feita a suplementação de hidrocortisona em cirurgias com estresse cirúrgico elevado?

A

100mg antes da anestesia + 50mg 8/8h por 48-72h *Depois retoma a dose habitual

155
Q

(T) Em que situações podemos apenas manter a dose habitual de corticoide no perioperatório?

A
  • Dose <20mg/dia de prednisona - Qualquer dose de glicocorticoide por <3 semanas
156
Q

(T) Qual a recomendação em relação ao uso de ISRS no perioperatório?

A

Devem ser mantidos, pois sua suspensão pode agravar quadros psiquiátricos. *Salvo exceções

157
Q

(T) Em que situações os ISRS devem ser suspensos no perioperatório?

A
  • Neurocirurgias - Dupla antiagregação plaquetária *Desmamar e trocar por outra classe de fármacos
158
Q

(T) Como deve ser feita a suspensão dos ISRS no pré-operatório?

A

Desmamar ao longo de semanas e trocar por outra classe de fármaco

159
Q

(T) Por que os ISRS podem precisar ser suspensos no pré-operatório?

A

Porque interferem na agregação plaquetária

160
Q

(T) Quais as recomendações em relação ao uso de tricíclicos no perioperatório de pacientes com depressão leve e nos casos moderados-graves?

A

Leve - desmamar 1-2 semanas antes. Moderada e grave - mantidas, com monitoramento cuidadoso

161
Q

(T) Quais os riscos do uso dos tricíclicos no perioperatório?

A
  • Prolongamento do intervalo QT podendo causar arritmias - Interação com opioides - Diminuição do limiar convulsivo
162
Q

(T) Quais opioides não devem ser associados a tricíclicos?

A

Tramadol Meperidina *Pelo efeito serotoninérgico aditivo

163
Q

(T) Qual o risco do uso dos IMAO no perioperatório?

A
  • Crise hipertensiva pela liberação maciça de noradrenalina - Interação com opioides
164
Q

(T) Qual a repercussão da interação entre os IMAO e os opioides?

A

IMAO inibem enzimas hepáticas, prejudicando o metabolismo dos opioides. Aumenta o risco de depressão respiratória, sedação prolongada e colapso cardiovascular

165
Q

(T) Em que momento os IMAO devem ser suspensos antes de uma cirurgia?

A

2 semanas antes

166
Q

(F) Qual a fisiopatologia da crise hipertensiva associada aos IMAO no perioperatório?

A

Acúmulo de aminas no SNC/SNA associado ao uso de aminas simpaticomiméticas causa liberação maciça de noradrenalina

167
Q

(T) Na DM2 insulino-dependente, qual deve ser a dose da insulina NPH na véspera de uma cirurgia?

A
  • 2/3 da dose habitual na noite anterior - Metade na manhã da cirurgia
168
Q

(T) Na DM2 insulino-dependente, qual deve ser a dose da glargina na véspera de uma cirurgia?

A

50-70% da dose habitual

169
Q

(T) Relacione a glicemia com a dose de insulina a ser administrada: […] - 2U […] - 4U […] - 6U […] - 8U […] - 10U

A

(T) Relacione a glicemia com a dose de insulina a ser administrada: 151-200 - 2U 201-250 - 4U 251-300 - 6U 301-350 - 8U 351-400 - 10U

170
Q

(T) Relacione a glicemia com a dose de insulina a ser administrada: 151-200 - […] 201-250 - […] 251-300 - […] 301-350 - […] 351-400 - […]

A

(T) Relacione a glicemia com a dose de insulina a ser administrada: 151-200 - 2U 201-250 - 4U 251-300 - 6U 301-350 - 8U 351-400 - 10U

171
Q

(T) Como deve ser feita a insulinoterapia durante cirurgias prolongadas em pacientes com DM1?

A

Infusão contínua de insulina regular e glicose, de acordo com o HGT (1/1h) *Manter até reintroduzir dieta sólida

172
Q

(T) Qual a repercussão do uso de diuréticos no perioperatório?

A

Podem causar hipovolemia e hipocalemia

173
Q

(T) Por que os IECA/BRA devem ser evitados na manhã de uma cirurgia?

A

Porque o bloqueio do SRAA pode causar hipotensão no pós-operatório *É controverso

174
Q

(T) Qual a indicação de ajuste da PA em cirurgias emergenciais?

A

PAS>180 e/ou PAD>110

175
Q

(T) Qual o fármaco usado para ajuste da PA em cirurgias emergenciais?

A

De preferência com o esmolol (betabloqueador de ação rápida e meia-vida curta)

176
Q

(T) PA com níveis de até […] não eleva o risco de eventos cardiovascularles no perioperatório

A

(T) PA com níveis de até 180x110 não eleva o risco de eventos cardiovascularles no perioperatório

177
Q

(T) Quais os riscos do uso do betabloqueador no perioperatório?

A

Aumento do risco de AVC não fatal

178
Q

(F) Qual a fisiopatologia do AVC associado ao uso dos betabloqueadores no perioperatório?

A

Hipotensão + bradicardia prejudicando a perfusão cerebral

179
Q

(T) Quais as indicações de manutenção do uso de betabloqueadores no perioperatório?

A
  • Pacientes que já usam cronicamente - ≥3 variáveis do IRCR - PAS>180 e/ou PAD>100
180
Q

(D) Relacione a atividade física com a quantidade de METS: 1 MET - […] 4 METS - […] 4-10 METS - […] >10METS - […]

A

(D) Relacione a atividade física com a quantidade de METS: 1 MET - cuidados próprios do dia a dia 4 METS - subir um lance de escada, caminhar a 3-4mph 4-10 METS - subir 2 lances de escada, atividades moderadas, domésticas >10METS - atividades extenuantes

181
Q

(D) Relacione a atividade física com a quantidade de METS: […] - cuidados próprios do dia a dia […] - subir um lance de escada, caminhar a 3-4mph […] - subir 2 lances de escada, atividades moderadas, domésticas […] - atividades extenuantes

A

(D) Relacione a atividade física com a quantidade de METS: 1 MET - cuidados próprios do dia a dia 4 METS - subir um lance de escada, caminhar a 3-4mph 4-10 METS - subir 2 lances de escada, atividades moderadas, domésticas >10METS - atividades extenuantes

182
Q

(T) Qual a meta em relação à deambulação no pós-operatório?

A
  • 2h fora do leito no dia da operação - 6h nos dias subsequentes
183
Q

(D) Quais as escalas de status-performance usadas para avaliação pré-operatória?

A

ASA Zubrod (ECOG) Karnofsky

184
Q

(T) Qual a utilidade da associação da clonidina à lidocaína no perioperatório?

A

Prolonga a duração da anestesia e analgesia com poucos efeitos colaterais

185
Q

(D) O IRCR também é chamado de […]

A

(D) O IRCR também é chamado de índice de Lee

186
Q

(D) O […] também é chamado de índice de Lee

A

(D) O IRCR também é chamado de índice de Lee

187
Q

(T) Quando a metformina deve ser suspensa no pré-operatório e quando pode ser reintroduzida?

A
  • Suspender 24h antes - Reintroduzir 48-72h após, se função renal normal
188
Q

(T) Quando os IDDP4 e AGLP1 devem ser suspensos no pré-operatório?

A

No dia do procedimento

189
Q

(F) Qual o volume de urina que deve ser produzido diariamente pelos rins, independentemente da ingesta oral?

A

500-800ml/dia

190
Q

(F) Quais os órgãos responsáveis pelas perdas insensíveis de fluidos?

A

Pele (75%) Pulmões (25%) *Pode variar

191
Q

(F) Quais variáveis interferem nas perdas insensíveis de água?

A

Febre Hipermetabolismo Hiperventilação

192
Q

(T) Em que consiste a anestesia balanceada?

A

É a anestesia induzida por múltiplas drogas, para produzir inconsciência, relaxamento muscular e analgesia, com mínimos efeitos colaterais

193
Q

(T) Qual a definição de anestesia regional?

A

Anestesia de um tronco nervoso, sem causar inconsciência

194
Q

(T) Qual a recomendação em relação ao uso de drenos abdominais no pós-operatório?

A

Não deve ser usado de rotina.

195
Q

(T) Quais cirurgias sempre indicam uso de drenos?

A

Esofagectomia Gastrectomia total

196
Q

(T) Quais as desvantagens do uso de drenos abdominais?

A
  • Não representa proteção de anastomose - Não previne formação de coleções nem garante sua drenagem - Pode causar complicações.
197
Q

(T) Quais as desvantagens do uso de SNG no pós-operatório?

A
  • Não reduz risco de íleo - Desconforto ao paciente - Lesões da via aérea superior e tubo digestivo alto, com suas respectivas complicações - Atraso na dieta via oral
198
Q

(T) Qual a recomendação em relação ao uso da SNG no pós-operatório?

A

Não deve ser usada de rotina, de acordo com o protocolo ERAS. *Nível de evidência alto e forte grau de recomendação

199
Q

(T) Qual a justificativa para a indicação do uso de SNG em esofagectomias?

A

A SNG sob aspiração diminui o refluxo ácido para a traqueia, diminuindo o risco de complicações pulmonares.

200
Q

(T) Qual a justificativa para o uso do dreno intratorácico nas esofagectomias?

A

São cirurgias que comumente causam fístulas. Como bloqueio das secreções do TGI no mediastino é ineficaz, o dreno intratorácico serve para detecção precoce *Grau de recomendação D

201
Q

(T) Qual tipo de ar-condicionado deve ser usado em salas de cirurgia?

A

Ar-condicionado central, com pressão positiva

202
Q

(T) Qual o número de trocas de ar por dia que o ar-condicionado de uma sala de cirurgia deve realizar?

A

No mínimo 15, das quais 3 devem ser com ar fresco

203
Q

(T) A FO deve ser coberta com […] por 24-48h após o procedimento

A

(T) A FO deve ser coberta com curativo estéril por 24-48h após o procedimento

204
Q

(T) A FO deve ser coberta com curativo estéril por […] após o procedimento

A

(T) A FO deve ser coberta com curativo estéril por 24-48h após o procedimento

205
Q

(T) Qual a recomendação em relação ao AAS no pré-operatório?

A

Pode ser mantido

206
Q

(T) Qual tipo de cirurgia sempre indica a suspensão do AAS no pré operatório?

A

Neurocirurgia

207
Q

(D) Relacione a pontuação do escore de Caprini com o risco de TEV pós-operatório: […] - muito baixo risco […] - baixo […] - moderado […] - alto

A

(D) Relacione a pontuação do escore de Caprini com o risco de TEV pós-operatório: 0 a 2 - muito baixo risco 1 a 4 - baixo 3 a 6 - moderado ≥5 - alto

208
Q

(D) Relacione a pontuação do escore de Caprini com o risco de TEV pós-operatório: 0 a 2 - […] 1 a 4 - […] 3 a 6 - […] ≥5 - […]

A

(D) Relacione a pontuação do escore de Caprini com o risco de TEV pós-operatório: 0 a 2 - muito baixo risco 1 a 4 - baixo 3 a 6 - moderado ≥5 - alto