Cardiovascular Flashcards
Aneurisma
- FR [3]
- Clínica [2]
- Exames complementários e manejo
FR: tabagismo**, homem, aterosclerose
Assintomáticos e na rotura (dor abdominal/lombar intensa, hipotensão, massa abdominal pulsátil)
- Se estável: TAC abdome + cx emergencia
- Se instável: cx
Características de risco, ir pra cirurgia:
- diametro > 5,5cm
- sacular
- crescimento > 0,5cm em 6 meses
Hemostase
- manejo sem sangramento e INR 4,5-9
- manejo sangramento não grave e INR fora da faixa
- manejo sangramento grave
1 Sem sangramento e NRI 4,5 - 9
- se suspende varfarina
- dar vitamina K se tiver maior que 10
2 Sangramento não grave e INR fora da faixa
- se suspende a varfarina
- admnistra vitamina K
- retorno a ubs/upa em 24-48hs para checar RN e reintroduzir medicação em posologia adequada
- orientar que não há contraindicações na dieta alimentar, mas esta deve ser o mais constante possível
3 Sangramento grave: digestivo, cerebral, etc → complexo protrombínico
Bradiarritmias
- cite 3 tipos
1 Bloqueio sinoatrial
2 Bloqueio atrioventricular
3 Bradicardia sinusal
Bradiarritmias
- perguntar
Fármacos de uso rotineiro:
- bloqueador cálcico não dhp (diltiazem, verapamil),
- digoxina,
- beta bloqueante,
- amiodarona
Pensar em hipotiroidismo
Bradiarritmias
- diagnósticos diferenciais [3]
1 Síncope: recuperação completa, sem liberação esfincteriana, menos de 1 min, sem confusão postictal, orientado em tempo espaço
2 Crise convulsiva: pode ter movimentos tonico clonicos, liberação esfincteriana, confusão postictal
3 AVC: foco motor
Bradiarritmias
- tipos de bloqueio atrioventricular
- Tipo I (Wenckebach): Progressão do intervalo PR até a falha da condução.
- Tipo II: Interrupções intermitentes sem progressão do intervalo PR.
- Bloqueio AV Total: Ausência completa de condução entre átrios e ventrículos.
Bradicadia
- manejo
Se hipotiroidismo: otimizar o tratamento, se segue baixo poderia atropina
Tirar remedios
Marcapasso se AV total, bloqueio AV 2 mobitz 2
Taquiarritmias
- sinais de instabilidade hemodinamica [6]
1 Sincope
2 rebaixamento de consciencia
3 hipotensão
4 dor torácica anginosa
5 EAP
6 ortopneia: A ortopneia é um sintoma caracterizado pela dificuldade respiratória que ocorre quando o paciente está em posição supina (deitado) e que melhora ao assumir uma posição vertical ou semi-vertical.
Palpitação não é sinal de instabilidade!!
Taquiarritmias
- QRS estreito < 120ms [3]
1 Taquicardia supraventricular
2 FIbrilação atrial
3 Flutter atrial
Taquiarritmias
- QRS largo > 120ms [3]
1 Fibrilação ventricular
2 Taquicardia ventricular
3 Bloqueio de ramo
Taquiarritmias
- QRS estreito < 120ms: Taquicardia Supraventricular
Taquicardia com QRS estreito, regular, sem onda P ou negativa
Taquicardia, palpitação, pulsos normopalpáveis, simétricos, PA normal
ESTÁVEL
1. Manobra vagal: valsava (assoprar a mão/seringa)
2. Sem melhora clínia: Adenosina (fazer e empurrar com sol fisiológica, com carrinho de parada do lado)
3. Sem melhora clínica: Cardioversão Elétrica Sincronizada 0,5-1J/KG
INSTÁVEL → cardioversão
Taquiarritmias
- QRS estreito < 120ms: Fibrilação Atrial
Tontura, dor torácica, dispneia, síncope, palpitação
Internar, monitorizar, heparina de baixo peso molecular
Se INSTÁVEL → Cardioversão
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Se ESTÁVEL, avaliar há quanto tempo começaram os sintomas
< 48hs ainda não formou trombo
- cardioversão após 1h de início da anticoagulação
- Amiodarona, Propafenona (coração estruturalmente normal)
- Cardioversão elétrica
> 48hs
- Betabloqueador
- Anticoagular por 04 semanas (Varfarina)
- Exame: INR (tempo de protrombina) ; faixa terapêutica: 2 a 3.
- Reverter a arritmia eletivamente
Taquiarritmias
- QRS estreito < 120ms: Fibrilação Atrial
- Anticoagular ou não?
Risco de trombose, estase sanguinea: DBT, vasculopata, idoso, AVC prévio, HTA, ICC (Chadvask)
2 para homem para indicar anticoagulação
3 para mulher para indicar anticoagulação
Taquiarritmias
- QRS estreito < 120ms
Flutter atrial
- Estável: manobra vagal → Adenosina → Bloq cálcico, Beta bloqueante
- Instável: cardioversão 50-100J
Taquiarritmias
- QRS largo > 120ms
Estável: manobra vagal → Adenosina → Amiodarona, procanamida
Instável: cardioversão
Taquiarritmias
- QRS largo > 120ms
Fibrilação ventricular
Manejo
- Compressões torácicas
- Desfibrilação com carga de 200 J e retornar imediatamente compressões
- Após 2 minutos, checar pulso e ritmo
- Adrenalina (cada 3 minutos)
- a partir do segundo choque nas arritmias
- na AESP a partir do começo - A partir do terceiro choque, se arritmia dar amiodarona ou lidocaína com dose cheia e após 3 minutos meia dose
Pensar nos 5H e 5T
Ao retornar, Iniciar os cuidados pós-parada (visando estabilização de sinais vitais e parâmetros laboratoriais) e solicitar vaga de UTI
AVE
- o que perguntar
- clínica
- exames complementários [2]
Quando começou, último momento que foi visto bem?
Perda de força súbita em hemicorpo direito há 2 horas, enquanto estava almoçando, associado a “língua enrolada”
- Glicemia capilar
- Tomografia de crânio sem contraste**
- isquemico virá normal, somente dará alteração depois de 24-48hs
AVE
- manejo [2]
- contraindicações [4]
- Alteplase se início do quadro é menor que 4,5 horas
- Nitroprussiato de sódio em bomba de infusão
- para receber o trombolítico PA < 185x110 mmHg
- se PAD>120
Contraindicação:
- sangramento ativo,
- história de sangramento intracraneano,
- tumor,
- anticoagulante (varfarina até poderia monitorizar)
AVE hemorrágico
- algumas informações
No AVC hemorrágico com (hemorragia subaracnoidea)
- poderia cursar com rigidez de nuca e sinal de Brudzinski positivo. Até déficit focal de par craneano (paresia)
- Nitroprussiato endovenoso para atingir o alvo de 160 mmHg de pressão sistólica. Cuidar pra não baixar muito porque pode ter vasoespasmo na HSA e dar isquemia (Nimodipina poderia reduzir)
- Encaminhar para serviço com neurocirurgia para realização de angiografia de 4 vasos e definição de conduta.
Choque
- graus [4]
GRAUS DE CHOQUE
1 só perda
2 taquicardia sem hipotensão (no máximo ortostaltismo)
3 taquicardia com hipotensão : já pedir bolsas de sangue, não esperar o hemograma
4 perda maior de 40%. FC > 140, FR : 40 (já entrar com o negativo)
Choque
- tipos [4]
1 Hipovolemico
- Sangue no tórax, abdomen,pelve, na cena do trauma
- Paciente pálido, jugular colab
2 Cardiogênico
- falha de bomba
3 Obstrutivo
A) Tamponamento cardíaco (mv normal, percussão normal)
- Tríade de beck: hipotensão, turgencia jugular, hipofonese de bulhas
- Tratamento toracotomia, pericardiocentese não é tratamento e é difícil
B) Pneumotórax hipertensivo(mv abolido, percussão hipertimpanico)
4 Distributivo
A) Séptico
Focos inflamatorios causados por SIRS
B) Neurogênico
Desequilibrio simpático e parassimpático
C) Anafilático
Crise hipertensiva
- valores
Pressão Arterial ≥180 x 120 mmHg
Crise hipertensiva
- Classificações [3]
Pseudocrise hipertensiva: Pode ocorrer por estrés, dor. Ao tratar o desencadeante de base, abaixa a pressão
Urgência Hipertensiva: elevação aguda da pressão arterial sem evidência imediata de lesão de órgãos-alvo. Não é uma pseudocrise hipertensiva, baixar PA aos poucos com antihipertensivos orais
Emergência Hipertensiva: elevação aguda e grave da pressão arterial associada a lesão de órgãos-alvo
- EAP, disecção de aorta, SCA, encefalopatia hipertensiva (cefaleia, confusão mental, diminuição de consciência), AVE
Crise hipertensiva
- quando pensar em hta secundaria
feocromocitoma,
apnea,
sme cushing, hiperaldosteronismo.
Desconfio em hipertensão jovem, sem antecedentes (igual continua sendo mais comum a primaria) ou refrataria ao tratamento
Crise hipertensiva
- medicações HTA [4]
1 Tiazidicos: hidroclorotiazida, clortalidona
2 IECA: enalapril, captopril
3 BRAS: losartan, valsartan
4 Bloqueantes de canal de Cálcio DHP: anlodipino
Beta bloqueante é segunda linha, se tiver outra doença
- evitar tiazídicos em diabéticos ou com hiperuricemia/gota
- não juntar IECA e BRA: hiperkalemia, disfx renal
Crise hipertensiva
- exame complementário
Fundoscopia: papiledema e exsudatos algodonosos e hemorrágicos
Papila costuma ser bem limitada, vasos íntegros bem limitados. Em casos de aumento de PIC com edema cerebral, a região do disco óptico está borrada
Emergência hipertensiva
- manejo
1 Nitroprussiato de sódio
2 Deixar paciente com tratamento ambulatório, no geral dupla terapia: Enalapril e anlodipino
3 Fazer exames
- Eletrocardiograma (já há hipertrofia?)
- creatinina
- potassio
- colesterol total, HDL e triglicérides
- glicemia
3 MAPA de 24h para afastar efeito do avental branco ou hipertensão mascarada (lesão em órgão alvo em pressão normal no consultório)
Disecção aguda de aorta
- clínica
- exame físico
- exames complementários [3]
- manejo
Dor em rasgando para o dorso
Solicita Pressão Arterial nos dois membros superiores e interpreta como sendo alterada: lado esquerdo diminuido. Sistolica > 20, diastólica > 10
- ECG nos primeiros 10 minutos
- Radiografia de tórax em duas incidências Posteroanterior e Perfil. → alargamento do mediastino
- Tomografia de tórax contrastada OU angiotomografia torácica.
- Atendimento em sala de emergência com monitorização
- Betabloqueador endovenoso: metoprolol. Antes pra evitar taquicardia reflexa do nitropussiato
- Nitropussiato de sodio
Transferência para hospital com equipe de cirurgia vascular disponívelem UTI movel
IAM
- clínica
- exame complementário
Dor precordial em aperto, com irradiação para membro superior esquerdo, regiões cervical e submandibular, sem melhora com mudança de posição
ECG: supradesnivel de ST em duas derivações contiguas, 2 quadradinhos. Ou infras em espelho
IAM
- manejo
- CI absolutas de trombólise
1 Dupla antiagração (Aspirina e Clopidogrel)
2 Anticoagulante (heparina de baixo peso molecular)
3 IECA, Betabloqueador e Estatina
4 Cateterismo sempre que possível
- até 90min de chegada no PS ou até 120min se transportando)
5 Se não tiver cateterismo, trombólise em até 30 minutos, até 12 hs se não tiver como
CI absoluta:
- AVC isquemico a menos de 3meses,
- trauma craneano recente,
- malformação vascular
Avaliar se foi eficaz:
- melhora dor, sudorese, náuseas, redução do supraST de até 50% ou aparecimento de arritmia de QRS largo que parece uma TV (ritmo idioventricular acelerado)
IAM
- manejo Dislipidemia
- metas LDL
- Mudanças de estilo de vida: cuidados alimentares, atividade física
- Atorvastatina/Rosuvastatina
- Para avaliar os ea: Transaminases e CPK
- Meta de LDL < 50 mg/dl
Metas de LDL
- Sem doença, risco baixo: < 130 mg/dl
- Risco intermediario (HTA, FRs): < 100 mg/dl
- Alto risco (FRs, aterosclerose, aneurisma, DRC): < 70mg/dl
- Muito alto risco: (evento CV prévio) < 50 mg/dl
Triglicerideos
- Tratamos acima de 500 pelo risco de pancreatite
Insuficiência Cardíaca
Insuficiência Cardíaca
- principais causas de descompensação
1 má aderencia terapeutica,
2 infecção,
3 taquiarritmia,
4 coronariopatia
Insuficiência Cardíaca
- Clínica [4]
1 Ortopneia:
dificuldade respiratória (dispneia) que ocorre quando a pessoa está deitada
2 Dispneia paroxística noturna,
3 Turgência jugular
4 Dispneia aos esforços
Insuficiência Cardíaca
- exame físico
- Quente: enchimento capilar normal, TA normal
- Ao pressionar o fígado vai enchendo a jugular
Insuficiência Cardíaca
- Exame complementário
1 Radiografia de tórax
2 pro-BNP
- produzida principalmente no ventrículo em resposta à distensão das fibras miocárdicas. É um biomarcador sensível e específico para insuficiência cardíaca.
- valor diagnóstico e prognóstico
- Geralmente, níveis acima de 450 pg/mL são considerados elevados e sugerem insuficiência cardíaca
Insuficiência Cardíaca
- Manejo A (quente e seco)
- Manejo B (quente e congesto)
- Manejo C (Frio e congesto)
- Manjo D (Frio e seco)
- Outras medidas [3]
A) paciente ta bem compensado, pode até ter fração de ejeção reduzida, mas ta bem
B) Furosemida (venodilatador e diurese), nitroprussiato de sódio e morfina.
C) Dobutamina (inotrópico, pode reduzir um pouco a congestão) ou Noradrenalina se pressão muito baixa
Furosemida
D) Uso excessivo de diuréticos/diarreia/emesis
- Uso excessivo de diuréticos/diarreia/emesis
- **Hidratar com parcimonia **(250ml, ir auscultando pra ver se não surge estertor em base)
E) Outras medidas
- Betabloqueador se mantém. Se tiver com TA baixa pode dar metade da dose, e se tiver muito baixa se tira
- Adesão ao tratamento e restrição hídrica 1,5-2L por dia
- Iniciar enalapril, bisoprolol, espironolactona, furosemida, e restrição hídrica.
Insuficiência Cardíaca
- Fração de ejeção
<40% reduzida: IECA/BRAS/Sacobitril+valsartan, beta bloqueador** (bisoprolol, metoprolol, carvedilol - aumentam o tempo de diástole, permite que se encha de maneira adequada)
> 50% conservada: mesmo conservada pode estar ruim, porque pode chegar pouco, perda de complascência, diástole comprometida (hemocromatose, amiloidose etc)
Insuficiência Cardíaca
- Escala NYHA
Insuficiência Cardíaca
- Critérios de Framingham
Oclusão arterial aguda
- clínica [6Ps]
- tratamento [3]
- tratamento definitivo [3]
6 Ps: pain, palidez, parestesia, paralisia, pulso, poiquilotermia
- Anticoagulação plena (heparina não fracionada)
- Hidratação
- Aquecimento do membro
Tto definitivo
- Trombolise sistêmica
- Cirurgia endovascular (stent)
- Cx aberta
Oclusão arterial crônica
- causas
- clínica
- exame físico [2]
- tratamento
- Aterosclerose
- Claudicação intermitente (mancar)
1 Rarefação de pelos, onicodistrofia
2 Índice tornozelobraquial < 0,9
- maior PAS inferior/maior PAS superior
Tto:
1. Controle clinico:
- cessar TBG,
- controle metabólico,
- exercicio,
- antiagregante
2. Cirurgia
- ausência de resposta,
- dor em repouso,
- lesões tróficas (isq crítica)
- revascularização: bypass, stent, endarterectomia
Pericardite
- quando pensar
- clínica
- exame complementário
- manejo [2]
Paciente jovem, após um quadro viral inespecífico
Dor torácica que piora com a inspiração pofunda e em decúbito dorsal, melhorando ao sentar-se (ventilatorio dependente)
- Bem localizada, em queimação, lozalizada em hemitórax esquerdo sem irradiação
1 ECG: supradesnivel de ST difuso, não é possível que o paciente esteja infartando o coração inteiro + PR infrada
2. Ecocardiograma se penso em derrame pericárdico/tamponamento
3. RMN
- AINEs ou AAS
- Colchicina para evitar recorrência
Corticoides em casos específicos
Estenose aórtica
- diamante, crescendo e decrescendo
- sistólico (entre 1 e 2 bulha)
- paciente jovem
Estenose mitral
- diastólico, ruflar
- febre reumática