Cardiologia (geral) Flashcards
(V/F) O aumento do peso é posterior as manifestações claras de ascite
FALSO - o aumento de vários kg geralmente PRECEDE as manifestações claras de edema generalizado
Quais das seguintes características não é comum de um edema Inflamatório: 1. ↑ da permeabilidade vascular 2. Godet + 3. localizado 4. outros sinais inflamatórios
- GODET NEGATIVO (= ao edema por HIPOtiroidismo)
(V/F) Em doentes com IC há ↑ da secreção de aldosterona, mas também há ↑ da sua semi vida por ↓ do fluxo hepático.
V. mecanismos também presentes no edema por cirrose
(V/F) A endotelina é um vasoconstritor fraco, estando↓em doentes com IC
FALSO. A endotelina é um vasoconstritor POTENTE, estando ↑ em doentes com IC GRAVE
(V/F) Os peptídeos natriuréticos aumentam na tentativa de compensar o edema, sendo a sua ↑ na IC e na ascite insuficiente
V
(V/F) Edema da IC pode ser distinguido da GNefrite porque a ultima mantem o DC normal, e da LRA por esta não estar associada a cardiomegalia.
V
(V/F) O excesso de prostaglandinas na cirrose atenua a retenção de sódio
V
(V/F) O edema por cirrose inicialmente caracteriza-se por ascite, estando o edema periférico mais relacionado com a presença de hipoalbuminemia severa
V. No entanto a ascite pode levar a compressão da VCI
(V/F) Após uma dieta precária, a realimentação não pode ser causa de edema
Falso. o ↑ da carga de sódio + ↑insulina podem causar edema de realimentação
(V/F) Edema por linfedema é uma causa fácil de tratar
FALSO - porque há ↑ das proteínas no fluido intersticial
(V/F) Edema por hipo ou hipertireoidismo estão relacionados com acumulação de ácido hialurónico
V
(V/F) A ascite por IC pode ser distinguida da correias, por a cirrose ↑ também a PVJ
F. ↑ da PVJ só ocorre na IC. NA IC o edema também é caracteristicamente pior al vi. do dia
(V/F) Palpitações são sintomas extremamente comuns, mais frequentes durante atividade física.
FALSO, são sintomas comuns mas são mais percebidos em repouso, quando os estímulos são mínimos
(V/F) Palpitações posicionais refletem sempre patologia estrutural intra cardíaca, como um mixoma auricular
FALSO, podem também refletir um processo estrutural adjacente ao coração, como uma massa mediastínica
(V/F) As causas mais comuns de palpitações são cardíacas. no entanto, 30% são psiquiátricas, 10% diversas e 15% mantém-se desconhecidas.
V
Qual destas não constitui uma causa cardíaca de palpitações: 1. prolapso da válvula mitral 2. Estenose Aortica 3. embolia pulmonar 4. exercício 5. feocromocitoma
- INSUFICIÊNCIA Aortica
(V/F) Palpitações são comuns em atletas
V
(V/F) Extrssístoles são causas de palpitações intermitentes por potenciação pré-extrassistólica
FALSO, por potenciação pós-extrassistólica, porque apos a ES há aumento do volume tele diastolico, com aumento da força de contração que é percepcionada pelo doente
(V/F) Arritmias cardíacas são causas inequívocas de palpitações sustentadas regulares
Falso, apesar da maioria das arritmias serem sustentadas e regulares, a FA é sustentada mais IRREGULAR
(V/F) A maioria das arritmias está associada a palpitações
F, a maioria não está
(V/F) Palpitações de causa psiquiátrica estão geralmente associadas a sensações mais longas (>15 min) e sintomas acompanhantes mais frequentes
V
Qual destas não é uma causa de palpitações: 1. Hipotiroidismo 2. Etanol ou drogas 3. contrações musculares torácicas 4. feocromocitoma 5. mastocitose
- É a tirotoxicose
(V/F) doença coronária prévia aumenta o risco de palpitações por aumento das arritmias ventriculares
V
(V/F) O principal objetivo da abordagem ao doente é prever a probabilidade de candidatura a transplante
F. É determinar se a causa da palpitação é ameaçadora de vida ou não
(V/F) Holter é o MCDT com mais utilidade na abordagem a pacientes com palpitações infrequentes, recorrentes e inexplicáveis.
F. o loop recorder a telemetria móvel em ambulatório têm mais benefício
(V/F) Apos a exclusão de causas serias de palpitações, deve-se tranquilizar o doente ao explicar que as palpitações não afetam adversamente o prognóstico
V
(V/F) A taxa de mortalidade, ajustada à idade, por doença cardíaca coronária diminui 2/3 nas ultimas 4 décadas.
V - Mas a doença CV continua a ser a causa mais comum de morte - 35%, 25% destas por MSC
(V/F) A morte por doença CV é mais frequente no sexo masculino, e nestes tem aumentado nos últimos anos.
Falso. É mais frequente nas mulheres (43 Vs 37%) e tem aumentado nelas, ao contrario dos homens que tem diminuído.
(V/F) Obesidade, DM2, Síndrome metabólico e inflamação tem papel mais importante para a aterosclerose coronária na mulher, do que no homem
V - adicionalmente a prova de esforço com ECG tem MENOR acuidade dx nas mulheres.
(V/F) DAC esta mais associado a distúrbios da micro circulação nos homens
F - nas mulheres
(V/F) Dispneia ou desconforto torácico que ocorrem durante o esforço são característicos de doenças cardíacas
V - além disso, funções miocárdica ou coronária podem ser adequadas em repouso mas insuficientes durante o exercicio
(V/F) Muitos paciente podem ser assintomáticos em repouso e em esforço
V
(V/F) A avaliação de risco de DAC em assintomáticos não está recomendada.
Falso, é importante avaliar risco na ausência de sintomas porque a primeira manifestação da doença pode ser trágica
(V/F) A agregação familiar em muitas doenças cardíacas é rara, e explicada exclusivamente pela base genética.
Falso, é comum e pode ser explicada pela base genética e pelos padrões de dieta e ambientais partilhados
(V/F) A persistência ou aparecimento de sintomas no doente já submetido à terapêutica otimizada é muito mais grave do que as mesmas manifestações num doente sem tx.
V
Qual das situações não pode ser dx pelo ECG? 1. alteração da condução 2. hipertrofia ventricular 3. arritmias 4. IC 5. EAM
4
Qual destes sopros não justifica avaliação com ecocardiograma? 1. sistolico intenso 2. mesossistolico suave 3. holo ou telessistolico 4. diastolico 5. contínuo
2 - não é necessária avaliação se em criança ou adulto jovem, assintomático, sem alterações ao exame físico ou ECG
(V/F) Na doença valvular grave, assintomática ou ligeiramente sintomática, esta recomendada reavaliação em 6 a 12 meses
V - o único doente que não exige seguimento periódico é o SEM DCV e SEM FRCV!!
(V/F) A única causa de Cianose diferencial é a Persistência do Canal Arterial
Falso - também pode ser causada por HTPulmonar secundaria com shunt dto-esq ai nível dos grandes vasos
(V/F) O exame físico num doente com Insuficiência Cardíaca Sistólica tem valor prognóstico.
V - com base na PVJ e presença ou ausência de S3
(V/F) O perímetro abdominal e o ratio perímetro abdominal-cintura pode ser usado para predizer DCV a longo prazo
V
(V/F) A Cianose periférica pode ser aliviada por βbloqueadores ou constrição alfa mediada
F - estes fármacos AGRAVAM a Cianose periférica por aumentarem a vasoconstrição
Qual a vantagem da fundoscopia no exame físico CV?
Permite observação direta da microcirculação. Nota: deve ser avaliada sempre que há suspeita de Endocardite Infecciosa
(V/F) Baqueteamento digital implica sempre shunt direito-esquerdo, logo é um sinal ausente na endocardite infecciosa.
F, apesar de implicar um shunt, esta também presente na EI
(V/F) Xantomas na prega palmar é um sinal especifico de hipolipoproteinemia tipo III.
V
(V/F) O sinal de Hooman é específico, mas pouco sensível de TVP
F - não é sensível nem específico - “No Hooman No cry”. este sinal corresponde a dor no gêmeo com a dorsiflexão do pé
(V/F) Qual a FALSA em relação à PVJ? 1. melhor medida p/ estimativa distribuição volume 2. se usado o ang. Louis é anormal se >4,5cm 3. ↑ 45° 4. subestima a PVJ 5. ++na jug interna
- elevação a 30°
(V/F) Na medição de PVJ, na posição sentado, uma pulsação acima da clavícula e sempre anormal
V
(V/F) Uma forma de distinguir o PVJ do pulso carotídeo é porque o venoso é trifásico e constante independentemente de variações posturais
FALSO. O PVJ é Bifásico (Benoso) Vs carotídeo (monofásico). O PVJ também varia com a postura e com a inspiração
Qual destas é Falsa em relação à onda a do PVJ? 1. contração AD 2. pré-sistólica 3. precede S1 4. em canhão na FA 5. corresponde à onda P
- AUSENTE na FA, assim como o S4 ou reforço pré-sistólico
(V/F) Uma taquicardia ventricular de complexos largos com uma onda a canhão indica origem ventricular da arritmia
VERDADEIRO - isto porque uma onda a canhão representa uma contração auricular contra uma válvula tricúspide fechada, característico de uma dissociação AV… É diferente de uma onda a proeminente que ocorre quando há ↓ da compliance do VD
(V/F) ↑ onda V e uma ↓ da onda y são característicos de uma Insuficiência Tricúspide, denominada de ventricularização da AD
FALSO, existe ↑ tanto da onda V como da onda y… E quando há fusão da onda c com a onda V é que há ventricularização do AD - porque há IT é tão severa que o ♡ dto passa a funcionar como uma Câmara única
(V/F) O sinal de Kussmaul é caracterizado pela ↓ da PVJ > que 3 cm aquando a inspiração
Falso. uma ↓ com a inspiração é o NORMAL!!!! o sinal de Kussmaul é o oposto, ou seja, a PVJ ou não ↓ ou ↑
Qual das seguintes não é causa do sinal de Kussmaul? 1. Endocardite constritiva 2. Embolia Pulmonar maciça 3. Enfarte VD 4. Cardiopatia dilatada 5. IC Sistólica VE avançada
- Cardiopatia RESTRITIVA, no entanto há pelo menos mais 2: estenose tricúspide ou pós-cx cardíaca mesmo que não haja alterações HD
(V/F) Um teste refluxo abdomino-jugular positivo prediz uma PCWP >15mmHg num doente com IC, podendo ter valor prognóstico numa IC VE assintomática
VERDADEIRO!!!! Teste +: ↑ > 3 cm OU ↑ > 15s
(V/F) À medida que avaliação da PA é feita em artérias mais distais há ↑ da PA sistólica e ↓ da PA diastólica
V
Qual destas não é causa de uma diferença >10 mmHg da PA entre os MS? 1. aterosclerose/inflamação da art. suclávia 2. estenose sub valvular Ao 3. coartação Ao 4. Disseção Ao
- estenose supra valvular Ao
(V/F) Uma diferença PA >20 mmHg entre os MS e os MI esta presente na DAP ou na Insuficiência Aortica grave crónica.
V
(V/F) O ITZ é um mau indicador de prognóstico CV
Falso, e um FORTE preditor de MORTALIDADE CV a longo prazo
(V/F) Um ITB <0.9 esta associado a ↑↑ TAS, enquanto um ITZ < 0.8 esta associado a DAP com estenose >50% de uma artéria major.
FALSO. É ao contrario. 0.9 - DAP Vs 0.8 ↑ TAs
(V/F) A volumetria de pulso, com uma diferença > 2% da SpO2 entre mãos e pés, é comparável ao ITB para o dx de DAP.
V
Qual destas é Falsa em relação à HTA de bata branca? 1. Não tem LOA 2. Não tem beneficio em tx anti-HTA 3. Não tem risco acrescido de desenvolver HTA
3 - HÁ ↑ risco de desenvolver HTA!!
Qual a F em relação à HipoTA Ortostática? 1.↓20 mmHg PAS 2.↓10 mmHg PAD 3. no 1° min após mudança de posição 4. se disfunção SNA também não↑a FC 5. causa comum síncope
- ATÉ 3 MIN após a mudança de posição
(V/F) Os pulsos artérias parvus, tardus e anacrótico são característicos da Estenose Ao
V
(V/F) Os Pulsos arteriais de Corrigan e o bisferiens são exclusivos de IA crónica grave
Falso, o pulso bisferiens também esta presente miocardiopatia obstrutiva hipertrófica
(V/F) O pulso dicróto, caracterizado por 2 picos sistólicos, está presente na sépsis e na contrapulsação por balão
FALSO. esta presente nestas patologias mas é caracterizado por 1 pico sistolico + 1 pico diastolico. 2 picos sistólicos dizem respeito ao pulso bisferiens
Qual destas não é causa de Pulso Paradoxal? 1. Tamponamento pericárdico 2. TEP 3. Choque 3. Obstrução VA 4. Pneumotórax HiperTA 5. HTA grave
5
(V/F) Um pulso paradoxal >15 mmHg pode ser palpável
V - um pulso paradoxal diz respeito a uma queda da PAS >10mmHg durante a inspiração
Qual destas é FALSA em relação ao Pulso Alternans? 1. varia com respiração 2. variação da amplitude entre batimentos 3. IC sist. VE grave 4.↑risco de arritmias se ondas T alternantes
- INDEPENDENTE do ciclo respiratório
(V/F) Um impulso apical triplo é característico da MCOH
V . S4 + pulso bisferiens
(V/F) Mesmo em aumentos maciços do VD não prejudicam avaliação do VE
Falso! VD pode aumentar a ponto de impedir a avaliação do VE
(V/F) Desdobramento normal de S1 pode ser audível em jovens ou em BRdto.
V. BRDto é também uma causa de desdobramento fisiológico ↑ de S2 ( +insuficiência Ao - antecipa o fecho da válvula)
Qual destas não é causa de S1 hipofonético? 1. Estádios iniciais da Estenose Mitral 2. βbloq 3. ↑PR (↓FC) 4. Disfunção contráctil do VE
- Estádios AVANÇADOS da Estenose Mitral, quando já há muita calcificação da válvula. pelo contrario estádio e iniciais da estenose tem ↑ de S1, assim como coisas relacionadas com o ↑ FC - Estados hipercinéticos e PR curto
(V/F) Um desdobramento fixo de S2 é comum em doentes com doentes com CIA do tipo Ostium Primum
F - é comum do tipo Ostium Secundum
Qual destas não é causa de desdobramento paradoxal de S2? 1. Estenose Ao 2. MCHO 3. BRDto 4. Pacing VD 5. Isquemia miocárdica aguda
- BREsq
(V/F) Qual não é causa de ruído de ejeção sistólico? 1. válvula Aortica bicúspide 2. Estenose Pulmonar 3. Dilatação da art. pulmonar 4. Estenose da Artéria Aorta
4 - DILATAÇÃO da Aorta com válvula NORMAL (= dilatação art pulmonar)
(V/F) O ruído de ejeção da estenose pulmonar é o único som do ♡ direito que não aumenta com a inspiração
V, até o sopro correspondente aumenta
(V/F) O intervalo A2 - estalido de abertura mitral é inversamente proporcional à magnitude do gradiente de pressão entre AE e o VE
V - assim como o ruído de estenose pulmonar se aproxima de S1 com o aumento da gravidade da estenose
(V/F) Qual destes não é um ruído diastólico? 1. Estalido de abertura mitral 2. plop tumoral 3. choque pericárdico 4. S3 5. clique do prolapso da válvula mitral
- é mesossistólico. outro diastolico é o S4
Sobre o S3, a Falsa: 1. pode ser normal em jovens 2. idosos nem sempre revela falência cardíaca 3. em doentes com IC é preditivo de morbilidade CV 4. prevalência = na IC Sist ou diast
- em idosos é indicativo de falência cardíaca
Sobre o S4, a Falsa: 1. présistólico 2. comum em doentes que necessitam da contração auricular para manter DC 3. comum na HVE 4. comum na disf sistólica 5. comum na Isq miocárdica aguda
- geralmente presente na disfunção DIASTÓLICA! - Cap de IC
(V/F) Nem todos os sopros indicam doença estrutural e a ausência de um sopro não exclui uma obstrução valvular significativa
V
(V/F) A correlação entre a presença de um sopro e o grau de obstrução é fraca. No entanto, se o sopro se estende à diástole ou tem frêmito há geralmente obstrução grave
V
(V/F) A intensidade dia sopros cardíacos são distribuidas em 5 graus, sem o frêmito sentido apenas no nível 5.
Falso, existem 6 graus com frêmito a partir do grau 4
(V/F) Na IM aguda um compromisso do folheto mitral anterior provoca irradiação do sopro para a base do coração
FALSO. Folheto Anterior - Axila ; Folheto Posterior - Base (dd com EA!!)
Qual dos seguintes não é causa de um sopro Mesossistólico? 1. EA 2. EP 3. MCH 4. CIV 5. Estados hipercinéticos
- CIA ou shunt d-e. CIV é causa de sopro HOLOssistolico
A esclerose Aortica corresponde à um espessamento focal e calcificação valvular que não é suficiente para provocar obstrução, no entanto, pode ter sopro grau 2 ou 3
V
Sobre MCH, a Falsa: 1. causa obstrução trato saída do VE 2. pode causar IM 3. sopro ↑ com a ↓ pré carga 4. ↓com↑pré carga 5. hipertrofia secundária, geralmente parede lateral
- Hipertrofia VE sem causa aparente, geralmente do septo IV
Qual destes não é um sopro holossistolico? 1. CIV 2. Insuficiência Mitral Aguda 3. Insuf. Tricúspide Crónica 4. Insuf mitral crónica
- IM aguda é causa de sopro protossistólico. Se IM crónica - holo. Se IM por PVM - Tele (+ clique meso)
(V/F) Os sopros diastólicos estão sempre associados a doença cardíaca significativa
V
(V/F) No sopro diastólico de IA crónica se a patologia for primariamente valvular este é mais audível no bordo esternal direito
F - valvular - esquerdo; raiz da Aorta - direito
(V/F) Na IA crónica na ↑ pressão de pulso e de PA divergentes
V
(V/F) Uma IC crónica pode causar IM secundária, raramente audível como sopro
F. Uma IA crónica pode causar EM por deslocamento do folheto anterior mitral - sopro de Austin Flint
(V/F) A distinção entre sopro de Austin Flint e Sopro de EM, pode ser feita porque o primeiro ↑ de intensidade com vasodilatadores
F. AF - ↓com vasodilatadores porque ao ↓ pós carga VE, ↓ fluxo de sangue refluido pela válvula Aortica insuficiente. Na EM o sopro ↑ com vasodilatadores
Sobre o sopro EM, a Falsa: 1. Apex, decúbito lat esq 2. pode ter estalido de abertura 3. pode ter acentuação pré sistólica 4. pode mascarar ET 5. Nunca representa sopro funcional
5 - Pode ser funcional por ↑ fluxo diastólico pela válvula mitral, na ausência de obstrução
Qual destes sopros contínuos não é patológico? 1. persistência canal arterial 2. rotura aneurisma do seio Valsava 3. FAV coronária 4. FAV dialítica 5. rumor venoso cervical
- rumor venoso cervical(benigno em crianças) é sopro mamário (benigno em grávidas)
(V/F) A manobra de Valsava pode ser usada para avaliar a integridade do coração e vasculares no contexto de IC avançada
V
Sobre próteses biológicas quais (2) sopros são patológicos? 1. Mitral mesossist II/III 2. Mitral mesodiast 3. Mitral Apical Holossist 4. Aórtico mesossist II/III 5. Aórtico diastólico
3 e 4. REGRA para próteses biológicas e mecânicas - MITRAIS são patológicos se APICAIS… AORTICOS são patológicos se DIASTÓLICOS
Sobre atrito pericárdico, a Falsa: 1. 100% específico 2. 85% sensível 3. tem 1 ou 2 componentes 4. desaparece com↑do derrame 5. mais audível em expiração em inclinação para a frente
- pode ter até 3 componentes - sístole ventricular, enchimento rápido e enchimento pré sistólico (contração auricular)
(V/F) O diagnostico de Tamponamento pericárdico pode ser feito pela presença de um pulso paradoxal > 12 mmHg associado a um derrame pericárdico volumoso
V
(V/F) Mais de 50% dos casos de doença valvular crónica são EA, sendo mais frequente em mulheres.
F - 25% da doença valvular, 80% são HOMENS
Qual não é etiologia de EA? 1. VAB 2. Regeneração crónica valvular 3. Inflamação reumática 4. QT cardiotóxica
4 - RT mediastínica
Sobre esclerose Aórtica, a Falsa: 1. afeta 30% das pessoas >65anos 2. 2% tem estenose grave 3. sopro sistólico s/ obstrução 4. sem impacto na morbimortalidade CV 5. vel jato <2.5m/s
- Esclerose VAo esta associada a ↑ risco de mortalidade CV e EAM se >65anos
(V/F) A etiologia da EA degenerativa é um processo ativo, semelhante à aterosclerose, no qual miofibroblastos são diferenciados em osteoblastos.
V
(V/F) A EA de etiologia reumática é frequentemente isolada, sendo o dx fácil se determinar
F - Quase sempre associada a valvulopatia mitral e IA. A etiologia é muito difícil de determinar porque as manifestações clinicas já se acompanham de grandes alterações morfológicas da válvula - bicuspidia e muita calcificação
Sobre a VAB, a Falsa: 1. defeito valvular congênito mais comum 2. ++ homens 3. afeta 5%população 4. hereditariedade AD/sind. de Turner 5. familiares 1°grau: 10% 6. sem genes específico
- afeta 0,5-1,4% da população
(V/F) A degeneração da camada média da Ao é uma patologia raramente associada a VAB, sendo esta dependente da gravidade hemodinâmica da EA
FALSO - A degeneração da média é COMUM na VAB, a coartação da Ao é que é menos frequente. Ambas as aortopatias densenvolvem-se INDEPENDENTEMENTE da gravidade HD da EA. NOTA: VAB está também associada a aortas de MAIORES dimensões
Qual não é causa de obstrução do trato de saída do VE? 1. EA degenerativa 2. EA reumática 3. Miocardiopatia dilatada 4. Estenose subvalvular 5. estenose supravalvular
- Miocardiopatia HIPERTRÓFICA
(V/F) Numa EA Aguda na dilatação do VE E ↓ do volume de ejeção
V
(V/F ) O mecanismo adaptativo numa EA Crónica é a hipertrofia VE excêntrica.
F - Hipertrofia VE CONCÊNTRICA para manter inicialmente o DC
(V/F) A hipertrofia Concêntrica do VE na EA pode tornar-se maladaptativa com o tempo, ↓ função VE, por fibrose miocárdica irreversível e levando a uma disfunção Sistólica
F - DISFUNÇÃO DIASTÓLICA - ↓ capacidade do VE encher o necessário
(V/F) Na EA Crónica pode haver um grande gradiente transvalvular durante muitos anos sem ↓ DC ou dilatação VE
V
(V/F) A perda de contração auricular na EA leva a rápida progressão dos sintomas
V
(V/F) A ↓ da função VE é independente de DAC concomitante e nunca acontece se FeVE normal.
FALSO!! 1. Função do VE + comprometida se DAC associada. 2. Há↓ DC se hipertrofia e uma cavidade pequena do VE APESAR de FeVE normal
(V/F) São critérios de obstrução grave na EA um gradiente >40mmHg ou uma área valvular <1cm²
V
Uma EA pode provocar isquemia SUBendocárdica na ausência de DAC. Qual não contribui? 1. ↑necessidades de O2 2. ↓densidade capilar 3. ↑P sobre as coronárias 4.↑Psist VE
- ↑P telediastólica VE - quando associada ↑P exercida sobre as coronárias pelo aumento da massa muscular ventricular, uma vez que a perfusão do miocárdio se faz durante a diástole do VE
(V/F) Na EA no adulto raramente tem importância clínica até a área valvular ser <1cm² e pode mesmo quando é grave continuar assintomática muitos anos
V
(V/F) Maioria dos doentes com EA pura são assintomáticos até à 6°ou 8° década, independemente da etiologia
FALSO - adultos com VAB tornam-se sintomáticos 1 ou 2 décadas mais cedo
(V/F) 3 principais sintomas de EA são a dispneia de esforço, a angina de peito e a síncope de esforço, com aparecimento precoce na doença
FALSO : Basicamente TODOS os sintomas/manifestações são TARDIOS!!!! incluindo: ↓ DC em repouso, manifestações de ↓ DC e sintomas de IC esq e dta
(V/F) A síncope de esforço na EA apenas se desenvolve quando há ↓ súbita do DC secundaria a uma arritmia
FALSO - também se pode desenvolver por vasoconstrição inadequada dos músculos inativos e vasodilatação dos ativos, em contexto de um DC fixo
(V/F) Se EA associada a EM há agravamento dos achados habituais de EA
FALSO - EM pode mascarar achados de EA ao ↓ o gradiente VE-Ao, EM OPOSIÇÃO se EA+IA há um aumento do gradiente transvalvular Aórtico
Sobre o exame físico na EA, a Falsa: 1. FA sugere doença mitral 2. ↓PPulso quando ↓DC 3. Pulsos parvus e tardus mais intenso em idosos 4. ↑onda a do PVJ 5. S2 com desd paradoxal
- Pulsos parvus e tardus podem estar mascarados em idosos por rigidez da parede arterial
(V/F) S3 na EA surge quando há dilatação do VE e disfunção sistólica
V - NOTA CAP. EXAME FÍSICO: S3 é igualmente presente em doentes com IC com ou sem disfunção sistólica
(V/F) Irradiação preferencial do sopro sistolico de EA é para o apéx.
FALSO, e para as CARÓTIDAS. quando irradia para o apéx - efeito de Gallarvardin (DD com IM)
(V/F) Sopro sistolico é muito intenso se EA severa associado a IC
FALSO - É suave e ligeiro porque há ↓gradiente transvalvular. Só e intenso se EA grave COM DC NORMAL!!!!
(V/F) No ECG não há correlação entre os achados e a gravidade HD da estenose e a ausência de sinais de HVE não exclui obstrução grave
V - No ECG há hipertrofia VE, depressão ST e inv T
(V/F) Se incerteza quanto à gravidade da EA com ↓ do DC, a analise quantitativa do Ca2+ valvular com TC pode ser util
V
Relativamente à sárea valvular a obstrução e ligeira se 1,5-2cm² e grave se <1cm² (V/F)
V . moderada se 1-1,5 cm²
(V/F) Ausência de calcificação valvular no RX tórax exclui EA grave
V
(V/F) <20% de adultos têm indicação para CABG no momento da SVA
FALSO - >50%
(V/F) 80% dos doentes que morrem com EA tem EA há mais de 4 anos
FALSO - há MENOS de 4 anos - OS SINTOMAS SAO TARDIOS!!!!
(V/F) A MSC em doentes com EA é independente de sintomas
FALSO - 10-20% se sintomas e apenas <1%/ano se assintomáticos
Qual não faz parte do tx médico da EA? 1. Evitar desidratação 2. Restrição exercício 3. nitratos se DAC 4. ATB p/ profilaxia EI em todos 5. βB+IECAS se assintomáticos e boa f(x) sist
- Profilaxia de EI só se Hx prévia de EI - valido para TODAS as patologias valvulares
(V/F) No tx médico da EA as estatinas são úteis para uma progressão mais lenta da calcificação e da ↓orifício valvular em doentes com EA degenerativa calcificada
V, mas estando esta frase no livro, mais a frente referem que não esta comprovada por estudos
Qual não é indicação absoluta para SVA? 1. Sintomas + EA grave 2. FeVE <50% Aneurisma raiz Ao >5,5 cm 4. Assintomáticos + EA mod/grave+ indicação para CABG 5. EA mt grave
5 - indicação relativa - vel > 5m/s ou gradiente >60 mmHg!!! outras relativas: 1. progressão rápida da EA 3. incapacidade funcional a exercício 4. Hipertrofia VE SEM HTA! NOTA: Aneurisma raiz Ao tbm tem indicação se hx familiar de MSC ou ↑0,5cm/ano se >4,5cm
(V/F) O risco cx da SVA em doentes sem IC é baixo (2%), mas ↑ com a idade, necessidade de CABG ou EA de low flow low gradient
V
SVA deve ser efetuada apos disfunção VE e antes do início de sintomas graves
FALSO - esta é indicação para a IA! Na EA a SVA deve ser efetuada logo APOS aparecimento de sintomas
(V/F) Na realização de prova de esforço se hx de ambígua de limitação funcional, mais de 50% dos doentes tem limitação, mas não é indicação para SVA
FALSO, 1/3 dos doentes devendo ser considerada SVA
(V/F) A SBV co enxerto é diretamente proporcional à disfunção pré-op do VE, mas mesmo assim a cx esta indicada se boa reserva contratil - ↑VE >20% com dobutamina
FALSO! INVERSAMENTE (tudo o resto é verdade)
(V/F) A idade avançada é CI major para SVA
F - A idade, per se, NÃO é CI à SVA
(V/F) O enxerto homólogo na SVA é reservado para os doentes com endocardite infecciosa
V
A valvuloplastia Ao percutânea com balão esta indicada crianças ou adultos com EA congênita não calcificada, porque em adultos tem 80% de re-estenose (V/F)
V
(V/F) Substituição Percutânea da VA por EA está indicada quando o risco cx é intermédio/alto e tem taxas de sucesso de >90%, bem superiores ao tx médico
V! Nota: Complicações 1. IA leve paravalvular 2. Bloqueio ♡ 3. AVC
(V/F) Na etiologia da doença valvular Aórtica causas reumáticas e congênitas podem se associar tanto a EA como IA
V
(V/F) As fenestrações congênitas da VA podem condicionar uma IA severa
F - IA ligeira
(V/F) Prolapso das cúspides Ao ocorrem em 80% das CIV, geralmente associadas a PVM
FALSO - 15%
(V/F) A sífilis e a espondilite anquilosante podem condicionar tanto IA por doença primaria da válvula como por doença da raiz da da Ao
V - mais frequentemente por doença da raiz Aórtica
Qual destas não é causa de IA por doença da raiz Ao? 1. degeneracao da média 2. ectasia anulo-Aórtica 3. ostegeonesis imperfecta 4. HTA grave 5. Disseção Ao anterógrada
- Disseção Ao RETRÓGRADA
(V/F) S compensação inicial numa IA é hipertrofia VE concêntrica
Falso - ↑pré carga por hipertrofia VE EXCÊNTRICA _ cor bovis
(V/F) Numa IA crónica há ↓ pós carga, ↑ pré carga, com estreitamento severo da P de pulso
Falso - há ↑ pré + PÓS carga e ALARGAMENTO da PA (por ↑PAS ↓PAD)
(V/F) A deterioração da função VE é simultânea ao desenvolvimento de sintomas
F - PRECEDE os sintomas!!!! Portanto a indicação cx, ao contrario da EA, é apos inicio da disfunção ventricular mas ANTES do início dos sintomas graves
(V/F) Na IA Aguda a PVE pode ser > que a PAE no final da diástole, levando ao encerramento prematuro da válvula mitral
V
(V/F) O sinal mais precoce de disfunção VE na IA é a ↓ FE
V
(V/F) Tanto a IA pura, como a associada a doença mitral são mais frequentes em mulheres
Falso - IA pura - 75% homens, enquanto que associação com doença mitral é mais em mulheres (etiologia reumática)
(V/F) Causas de IA aguda como EI, Trauma ♡ não penetrante ou Disseção Ao, podem levar ao edema pulmonar e choque cardiogénico
V
(V/F) Na IA crónica as palpitações podem ser uma queixa precoce, prevendo rápido agravamento clinico dos doentes
Falso - palpitações (precoces) podem persistir vários anos antes da dispneia de esforço
(V/F) A dor anginosa na IA representa presença de DAC
F - não implica DAC (= EA) e portanto cede MAL a nitratos, no entanto estes devem ser tentados
Qual não é um pulso característico de IA? 1. Corrigans 2. Quincke (unha) 3. Traube (tiro) 4. Duroziez 5. Bisferiens 6. anacrótico
6 é da EA
(V/F) S2 esta ausente na IA grave
V
(V/F) Na IA o sopro diastólico é melhor audível com o doente em pé, inclinado para a frente e apos expiração forçada
F - esta posição é a melhor para o ATRITO PERICÁRDICO, no entanto na IA é semelhante mas com o doente sentado
(V/F) Na IA aguda, qual não esta presente? 1. encerramento precoce VM 2. S1 ausente 3. ↑ marcado da PP 4. sopro diastolico menos intenso e com menor duração
3 PP não tão alargada como IA crónica
(V/F) Sopros da IA agravam com o handgrip e melhoram com vasodilatores
V - vasodilatadores importantes para distinção de Austin Flint e verdadeira EM
(V/F) Desvio Esq do eixo ou ↑ do QRS implicam mau px num doente com IA
V - implica doença miocárdica difusa associada a fibrose
Qual destes não é critério de IA grave? 1. Deslocamento folheto ant VM 2. Largura jato > 65% 3. Vol regurgitante >60mL 4. fração regurgitante >50% 5. reversão fluxo diast Ao descendente
1 - é apenas característica da IA (Austin Flint)
(V/F) Qual o tx médico mais indicado para IA aguda? 1. Balão de contrapulsação 2. ↓ volume 3. βbloq 4. diuréticos e vasodilatadores 5. cx
4 e 5! único tx médico diuréticos e vasodilatadores mas estabilização o doente por curta lo período. Portanto a CORREÇÃO CX é o tx de escolha, preferencialmente em 24h
(V/F) Qual não é RX medico para IA crónica? 1. vasodilatação para TAS<140 mmHg 2. Penicilina se sífilis 3. βbloq ou ARA se Sind de Marfan 4. exercício isométrico
4 - exercício isométrico CI na IA grave - porque ↑↑ pós carga
(V/F) O uso de βbloq esta desaconselhado na IA, excepto no Sind de Marfan
Falso - estudos mostram que podem ter efeito benéfico funcional e ainda ↓ TA
Qual não é indicação para SVA na IA? 1. Sintomas 2. IA aguda 3. assint + FEVE <50% 4. assint + dimensão telesist VE > 100mm 5. assint + dimensão diast > 65mm
4- dimensão telesist VE > 50 mm!!!
(V/F) A reparação valvular é o procedimento de eleição, excepto na EI ou traumatismo
Falso - A valvuloplastia é raramente possível, excepto se EI ou traumatismo (causas agudas)
(V/F) A principal etiologia da EM é a EI e as doenças AI, como o LES e a AR.
FALSO - A principal etiologia é a febre reumática
(V/F) O cor triatriatum é uma doença cardíaca congênita em que há divisão da AE por uma fina membrana resultando em 3 câmaras auriculares, sendo uma possível causa de EM
V
(V/F) Se hx de febre reumática, mais de 70% dos doentes tem EM pura ou predominante
F. 40% - os restantes tem podem ter uma EM mais ligeira a acompanhar IM ou doença da VA
(V/F) O sinal ecocardiográfico da EM reumática é a boca de peixe, resultando do estreitamento do apéx valvular
V
(V/F) O ↑ gradiente de pressão AV esq é o hallmark da EM, sendo necessária um P na AE de 40mmHg para manter um DC normal
Falso . P de 25 mmHg. 40 é o gradiente para manter DC na EA grave!
(V/F) Uma obstrução muito grave na EM (<1cm²) esta associada a ↓ DC em repouso, podendo haver ↓ do mesmo com o exercicio
V
(V/F) Na EM há ↓ da P diastólica VE e da FEVE mesmo em estádios iniciais
Falso - estão NORMAIS!!!!
Qual destas não contribui para HTP na EM? 1. ↑P na AE 2. vasodilatação pulmonar 3. edema intersticial 4. alterações orgânicas obliterativas na vasculatura pulmonar
2 - vasoconstrição arterial pulmonar
Qual não faz parte da clinica de EM? 1. Dispneia/DPN 2. hemoptises 3. infeções pulmonares 4. alterações pulmonares obstrutivas 5. TEP recorrente
- Alt pulmonares RESTRITIVAS!!
(V/F) A embolização sistêmica esta presente em 10-20% dos doentes com EM, podendo ser forma de apresentação em doentes assintomáticos com EM ligeira
V. Os FR são 1. FA 2. >65anos 3. ↓DC
(V/F) Na EM a dilatação da AE pode condicionar FA permanente, estando associada a aceleração na velocidade de progressão clínica
V
(V/F) TEP recorrente é uma importante causa de morbimortalidade precoce no decurso da doença
FALSO - Tardia!!!!
(V/F) Na EM, a PA sistêmica pode estar normal ou ligeiramente ↑
Falso - N ou ligeiramente↓
Qual dos seguintes não é característico da auscultação da EM? 1. ↑ e atraso de S1 2. P2 ↓ com ↑desdobramento S2 3. Estalido abertura 4. Rodado mesodiast 5. acentuação pré sist
- P2 acentuado com ↓ ligeira do desdobramento de S2 porque a válvula pulmonar fecha mais cedo
(V/F) Se DC normal, a duração do sopro de diastólico da EM relaciona-se com com a gravidade da EM
V
(V/F) A ocorrência de sopro sistolico ligeiro (I/II) é comum no Apex ou BEE na EM, não implicando necessariamente presença de IM
V
Se houver ↓ DC os achados auscultatórios da EM podem estar ausentes
V - EM silenciosa - reaparecem com rdepositados volemia
(V/F) Se EM provocar HTPulmonar, pode haver desvio dto do eixo e dilatação AD
V
(V/F) EcoTT é o exame de eleição para confirmar a presença de trombos na AE e deve ser realizado rotineiramente se se equacionar uma VMPB
Falso, é s EcoTE!!! O eco TT também é fundamental para encontrar melhores candidatos a VMPB para analisar mobilidade, calcificações e aparelho perivalvular. NOTA: Quanto menor o score pré-op ecocardiográfico maior a probabilidade de sucesso da VMPB
(V/F) Qual não pode ser encontrado num Rx de EM? 1. retificação sup do ♡ 2. deslocamento ant esôfago 3. proeminência das AP 4. Linhas B Kerley médio/inferiores
- deslocamento posterior do esôfago por ↑ AE
(V/F) DD entre sopro de Austin Flint e EM pode ser feito porque o sopro AF não tem acentuação pré sistólica e ↑ com vasodilatadores
V
(V/F) O mixoma AE é clinica e HD semelhante à EM porque pode provocar obstrução ao esvaziamento AE. Mas é acompanhado por sint sistêmicos e a auscultação varia c/ posição
V
Qual das seguintes não é indicação para angiografia coronária pré correção de EM? 1. homens >40anos 2. mulheres >45 anos 3. jovens com EM grave 4. jovens com FR para DAC
3 - NAO ESTA INDICADA!!!
(V/F) A anticoagulação em doentes com EM e FA ou evento tromboembólico deve ser feita com dabigatrano
FALSO. Deve ser feita anticoagulação com VARFARINA, porque os NOACs não estados aprovados para a doença valvular
(V/F) Se doente com FA e EM a conversão a ritmo sinusal deve ser tentada em todos os doentes
F - conversão a RS raramente é bem sucedida ou sustentada +++ se AE muito dilatada ou FA há >1 ano
(V/F) A valvulotomia mitral esta indicada se sintomas em EM grave e isolada
V
(V/F) A valvulotomia cirúrgica apenas esta indicada se folhetos mitrais muito flexiveis
Falso. Esta indicada se VMPB impossível, mal sucedida ou ocorreu re-estenose
(V/F) O procedimento de escolha é a VMPB, mesmo os resultados a curto e longo prazo sendo semelhantes à cx
V
Qual destas não faz parte de uma VMPB bem sucedida? 1. ↓ 50% grad transv 2. ↑1 cm² de orifício valv 3. melhoria sintomática 4. ↑ SBV 5. melhoria HD
- ↑ 2x à área valvular… Dica: Não há valores específicos, apenas %/proporções
(V/F) Fazem parte de causas de ausência de melhoria pós VMPB, um procedimento ineficaz, outra doença valvular ou miocárdica ou a indução de uma IM iatrogénica
V
(V/F) A valvulotomia nunca está indicada em doentes com EM ligeira a moderada
F - não esta indicada, EXCEPTO SE 1. Embolização sistêmica recorrente ou 2. HTPulmonar grave
(V/F) zona grávida com EM e congestão pulmonar refratária a tx médico, deve ser realizada VMPB guiada por EcoTE, de modo a evitar radiação
V
Qual não é causa de IM aguda? 1. EAM antero-lateral 2. EI 3. Traumatismo torácico fechado 4. Ruptura corda tendinosa
- EAM POSTERO-MEDIAL!!! com ruptura dos músculos papilares
(V/F) O PVM é a causa mais comum de IA isolada a precisar de cx
V
(V/F) Calcificação do anel mitral acontece em homens, >65anos, DRC, HTA e DM
Falso! Em MULHERES!!!
(V/F) As anomalias congênitas mais associadas a IM são CIA ostium secundum e coxins endocardicos AV
FALSO - CIA ostium primum!!!
(V/F) Na MCD a IM é universal quando o vol telediastólico VE >6cm
V
(V/F) A remodelação do VE pós EAM é uma causa frequente de IM crónica
V - o que faz do EAM uma possível causa de IM aguda ou crónica
(V/F) Na IM a pós carga VE está ↓, porque há descompressão VE para a AE (baixas pressões). O mecanismo inicial para manter o DC é ↑o esvaziamento sistolico VE aumentando a FEVE
V
(V/F) O ↑ FEVE pode levar a hipertrofia do VE que com a dilatação progressiva pode levar a ↓ DC
V
(V/F) Na IM grave, para haver um função normal VE a FEVE tem de estar aumentada, uma vez que FEVE <60% há na disfunção grave do VE
V
(V/F) Na IM crónica, durante o esvaziamento AE pode haver onda y rápida, S3 e sopro mesodiastólico funcional
V
São critérios de gravidade na IM crónica de etiologia não isquémica, excepto: 1. vol regurg >60mL/bat 2. fração regurg >50% 3. área mitral >0,2 cm²
- área mitral >0,4 cm²!! 0,2 é critério na etiologia ISQUÉMICA
(V/F) Na IM aguda é comum EAP com ↑ onda v do PVJ
V : porque a AE não esta aumentada e não tem compliance suficiente para aguentar o volume que recebe do VE
(V/F) Ao contrario da IM aguda, na IM crónica a SE está ↑ e com maior compliance, estando portanto a FA quase sempre presente
V
(V/F) A IM crónica é sintomática desde estadios ligeiros, sendo as palpitações alterações tardias que significam FA
Falso. IM crónica é assintomática em estadios ligeiros a moderados. Se grave na surgimento de sintomas como dispneia, ortopneia e fadiga. As palpitações também são comuns e podem indicar inicio de FA
Qual não é característico da IM? 1. S1 ausente 2. desdobramento de S2 amplo mas fisiológico 3. S3 palpável 4. S4 na IM crónica
- S4 na IM AGUDA!!!! na crónica S3
(V/F) O sopro holossistólico da IM crónica irradia geralmente para a axila e ↓ com o handgrip
Falso. ↑ com o handgrip porque este ↑ pré carga VE. A excepção é o PVM e MCH
(V/F) O PVM afeta mais o folheto posterior da VM, logo a irradiação mais frequente do sopro é para a axila
Falso - como é mais frequente no folheto Posterior irradia para a BASE!
(V/F) Na IM crónica as câmaras dominantes são a AE e o VD
FALSO. AE e VE
(V/F) Na IA aguçando edema pulmonar é simétrico
Falso. é assimétrico
Qual não é tx médico da IM crónica? 1. Varfarina se FA 2. Vasodilatadores 3. Tx standard de IC 4. Evicção de exercício isométrico
- Vasodilatadores não se usam se IM isolada na ausência de HTA
(V/F) Para a estabilização dum doente com IM aguda podem ser utilizados vasodilatadores, diuréticos e balão de contrapulsação até à cx
V. O Tx é sempre cx!! que pode ser em dias/semanas se não houver ruptura musc papilar
(V/F) Na IM crónica o tx cx apenas está indicado se sintomática, preferencialmente por reparação valvular.
Falso. Se assintomáticos tem indicação se 1. Disfunção VE (FEVE <60% ou VTS >40mm) 2. FA de novo 3. HTPulmonar
(V/F) O risco de AVC de reparação valvular de IM é 1%
V é IGUAL ao risco de morte
(V/F) Na IM crónica isquémica o tx cx é mais complicado, devendo-se realizar anuloplastia e revascularização. Se FEVE <30% aumenta o risco cx e diminui a SBV
V
Se CMD e IM grave, a correção por rotina da IM aumenta a SBV a longo prazo.
Falso, NAO AUMENTA!!!!
(V/F) As causa mais comuns de PVM são DAC ou cardiopatias isquémicas
Falso. São causas raras, assim como a CIA e a febre reumática aguda. As causas mais comuns são doenças colagénio, do tec conjuntivo e as deformidades torácicas!
(V/F) 80% dos doentes com CIA ostium Primum apresentam PVM
Falso! 20% das CIA Ostium secundum
(V/F) O PVM é caracteristicamente uma doença do sexo masculino, por volta dos 50 anos de idade.
Falso - estes são o 2° grupo mais afetado, mas a doença é muito mais frequente em mulheres dos 15-30 anos
(V/F) A doença nas mulheres jovens tem um curso mais benigno que os homens, uma vez que a IM neles é mais grave e com maior necessidade cx
V
(V/F) A clinica no PVM é altamente variável, podendo ter evolução lenta ou rápida se EI ou ruptura cordas tendinosas
V
(V/F) A maioria dos doentes desenvolve sintomas pelos 60anos, mas raramente a PVM tem indicação cx
Falso. A maioria dos doentes são assintomáticos a vida TODA, mas o PVM atualmente é a causa mais COMUM de IM grave isolada com necessidade cx
(V/F) A MSC é rara
V. possível se folhetos instáveis ou depressão da função Sistólica VE
(V/F) O síndrome de Barlow caracteriza-se por um ou vários clicks mesossistólicos e sopro um sopro telessistólico
V. nota: podem estar ambos presentes, outros só o click, e noutros só o sopro
(V/F) ECG raramente normal, com alterações inespecíficas da onda P
Falso, O ECG é quase sempre normal, mas pode haver alterações inespecíficas da escolarização ventricular ou ES
(V/F) A definição ecográfica de PVM é deslocamento sistólico dos folhetos da válvula mitral > 2mm para o interior do VE
Falso! AE!!!
Qual não faz parte do tx do PVM? 1. profilaxia EI se hx + 2. βB se dor tórax 3. antiagregação se AIT 4. Varfarina se FA 5. Substituição valvular se IM grave sintomática
5 - REPARAÇÃO VALVULAR!!!!
(V/F) Na ET A etiologia reumática é a mais frequente, sendo a doença mais comum em mulheres
V - etiologias não reumáticas são RARAS
(V/F) A ET ocorre frequentemente isolada
Falso. NÃO OCORRE COMO LESÃO ISOLADA! sempre EM ou IT. NOTA: Existe ET hemodinamicamente significativa em 5-10% dos doentes com EM
(V/F) Na ET e na IT o DC está normal em repouso, não ↑ o suficiente durante o exercício.
FALSO - O DC está ↓ em repouso!!! é isto que condiciona que quando há EM +ET possa haver P Normais na AE, podendo portanto uma ET MASCARAR CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E HD DE UMA EM!!
(V/F) Relativamente à clinica a EM geralmente precede a ET
V
(V/F) A clinica de ET severa caracteriza-se por dispneia marcada
Falso. existe uma dispneia reduzida para o grau de ascite, TVJ e edema (congestão) e também já fadiga (baixo débito)