Cardiologia Flashcards

1
Q

Quais os critérios de admissão hospitalar no caso de pericardite aguda?

A

• Febre > 39°
• Início subagudo (vários dias)
• Derrame pericárdico > 20mm
• Tamponamento pericárdico
• Miopericardite
• Perda de resposta ao AAS/AINES após 1 semana de tratamento
• Imunosupressão
• Terapêutica anticoagulante

Pelo menos 1 critério -> admissão hospitalar

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2
Q

Terapêutica recomendada na PERICARDITE AGUDA

A

• 1ª linha:
• AAS 1000mg 8/8h ou outro AINE (exemplo: ibuprofeno) durante 1 a 2 semanas
• Colquicina 0,5mg/dia se <70kg ou 1mg/dia se ≥ 70kg, durante 3 meses -> recorrências

• 2ª linha:
• Prednisolona 1mg/kg/dia - até resolução dos sintomas e normalização da PCR - se falha/Cl para AINES ou se forte suspeita de etiologia auto-imune. Obriga a exclusão de infeção.
• Colquicina 0,5mg/dia se <70kg ou 1mg/dia se ≥ 70kg, durante 3 meses - reduz recorrências

• Restrição ao exercício físico durante 3 meses.

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3
Q

Qual o gradiente e a área valvular para ser considerada estenose aortica grave?

A

• Área valvular < 1cm2

• Gradiente médio > 40 mmHg

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4
Q

Indicações para cirurgia valvular no caso de estenose aortica grave?

A

• Doentes sintomáticos
Ou
• Fej < 50%

Cirurgia:
• TAVI (nos doentes mais idosos e com mais comorbilidades).
• Valvuloplastia por balão (doentes mais jovens).

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5
Q

Investigação etiológica de TEP: a quem? o que?

A

• Não recomendado por rotina.

• No 2° episódio > a TODOS (estudo de trombafilias se apresentar as características abaixo + exclusão de neoplasia).

• No 1° episódio: se <50 anos, história familiar de TEV, história pessoal de abortos, trombose em localização atípica > pedir estudo das trombofillas:
• Fator V de Leiden
• Mutação no gene da protrombina
• Antitrombina III (não realizar sob HBPM; não valorizavel na fase aguda)
• Proteína C e S (não realizar sob varfarina; não valorizavel na fase aguda)
• Homocisteina
• ANA
• Anticoagulante lúpico, ac anticardiolipina IgG e IgM e ac anti-B2 glicoproteina IgG e IgM (Repetir apos 12 semanas (fora da fase aguda))

• Exclusão de neoplasia: pancreas, pulmão, estômago, cólon, mama, ovário (as mais comumente associadas a TEP).
> TC TAP

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6
Q

Indicações para terapêutica fibrinolitica

A

• STEMI (EAM com supra desnivelamento ST) - estreptoquinase, alteplase, tenectplase

• TEP com instabilidade hemodinâmica - alteplase (rtPA) é a 12 linha - 100mg em 2h

• AVC isquémico (desde que ausência de contraindicações) - alteplase (0,9mg/kg (max 90mg) -
10% em bolus e os restantes 90% em perfusao durante 1 hora.

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7
Q

Critérios de Duke modificados para ENDOCARDITE

A

Criterios de Duke modificados (sensibilidade 80%) ~ ESC 2015

CRITÉRIOS MAJOR
• Culturas positivas para El
> Microorg típico (5.viridans, S.bovis, S.aureus, HACEK, Coxiella, Enterococcus) em 2 HC
> Microorganismo não típico em 2 HC colhidas com pelo menos 12h diferença
> Microorganismo nao tipico em 3 HC colhidas com pelo menos 1h diferenca
•Imagiológico
• ETT compativel, (vegetações, abcesso, pseudo-aneurisma, perfuração valvular) > (ETE se dispositivos intracardíacos, válvulas protésicas ou ETT suspeito mas não conclusivo)
• PET/TC coronára com válvulas anómalas ou lesões paravalvulares suspeitas

CRITÉRIOS MINOR
• Febre (>38°C)
• Fenómenos embólicos
(aneurisma micótico, AVC, Janeway, embolos arteriais, hemorragias conjuntiva)
• Fenómenos imunes (GN, nódulos Osler, Roth spots, FR)
• HC positiva com microorg não-típico de El
• Alt cardíacas predisponentes ou UDEV

Diagnóstico provável se:
• 2 major;
• 1 major + 3 minor;
• 5 minor
Diagnostico possível se:
• 1 major + 1 minor;
• 3 minor

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8
Q

Indicações para terapêutica fibrinolitica no SÍNDROME CORONÁRIO AGUDO

A

• EAM com supradesnivelamento de ST sem capacidade para angioplastia 1° no hospital e sem capacidade para transferir o doente em tempo útil < 120 min
• Dor refratária a terapêutica
• Instabilidade hemodinâmica.

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9
Q

Causas de SINCOPE

A

Em 25% dos casos não se identifica a causa de sincope.

1) Neurogénica (mulheres, a mais frequente, habitualmente de progressão benigna)
• Vasovagal - a mais frequente, ocorre sobretudo em mulheres. Ocorre devido à ativação paradoxal do SN parassimpático.
• Reflexa/ Situacional- por episódios de Valsava (micção, tosse, espirros, pós-prandial, após exercício)
• Hipersensibilidade do seio carotídeo - causa rara de sincope (<1%), habitualmente ocorre em idosos devido à calcificação do selo carotideo; homens a fazer a barba ou que usem gravata.

2) Cardiogénica (homens, 20% das síncopes, pior prognóstico).
• Arritmias - bradis (doença do nódulo sinusal, BAV, síndrome bradi-taqui) ou taquis (TSV, TV, síndromes genéticos como QT longo, Brugada)
• Alterações cardíacas estruturais - estenose aórtica grave, EAM, CMHO, massas cardíacas, doenças do pericárdio, tamponamento, disfunção valvular
• Cardio-pulmonar - TEP, HTP, disseção aórtica

3) Hipotensão ortostática (30% das síncopes, ++ idosos). Ocorre devido à falência do tónus simpático por perda de integridade dos barorreceptores (o barorreflexo não está integro, ao contrário da síncope reflexa). Definição: variação PAS>20mmHg ou variação PAD> 10mmHg (ou PAS>90mmHg) após 3min em pé.
• Disautonomias - primárias (Parkinson, Atrofia multissistémica) ou secundárias (Sjogren, DM, amiloidose, paraneoplásicas, VIH, LES, AR, Guillain-Barré)

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10
Q

Síndromes que relacionam ANEMIA e ESTENOSE AORTICA

A

• Síndrome de Heyde: anemia por angiodisplasia gastrointestinal + estenose aórtica

• Anemia hemolítica por destruição mecânica por prótese valvular

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11
Q

Causas de DOR TORÁCICA

A

1) CARDÍACA
• SCA
• Pericardite
• Miocardite
• Estenose aórtica
• Derrame pericárdico/Tamponamento

2) PULMONAR
• Pneumonia
• Derrame pleural
• Pnemotórax
• Neoplasia

3) VASCULAR
• Dissecção da aorta
• Aneurisma da aorta
• TEP

4) PAREDE TORÁCICA
• Costocondrite
• Herpes zoster
• Trauma
• Contratura muscular
• Fratura de costela

5) COLUNA VERTEBRAL
• Osteomielite
• Fratura de vértebra
• Neoplasia óssea (18 ou 24)
• Hérnia discal

7) EXTRA-TORÁCICA
• Patologia da vesícula biliar
• Perfuração esofágica
• Abcesso frénico
• Ansiedade
• DRGE
• Espasmo esofágico
• DUP
• Pancreatite

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12
Q

Complicações de EAM (sobretudo nos EAM com supra de ST)

A

•Disfunção do miocárdio (fase aguda/subaguda):
> Disfunção do VE: disfunção sistólica do VE, aneurisma do VE, trombo VE, regurgitação mitral secundaria
> Disfunção do VD(++ EAM inferiores): arritmias ventriculares, BAV, redução DC, choque.

•Insuficiência cardíaca - complicação mais frequente dos STEMI. Pode culminar em choque cardiogénico se EAM extenso do VE/ND.

• Arritmias (ocorrem nas 1ºas horas) - FA, arritmias ventriculares, bradicardia sinusal/BAV (+++ EAM inferiores)

•Complicações mecânicas (suspeitar de hipoPA, dor torácica de novo, sopro de novo, congestão de novo) - ruptura da
parede livre do ventriculo/septo IV/músculo papilar (IM aguda) > mortalidade 20%

•Pericardite - precoce (na 1ª semana após EAM) ou tardia (1-21 semanas após EAM). Derrame pericardico. S. Dressler

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13
Q

Características clínicas de PERICARDITE CONSTRITIVA

A

Pericardite constritiva: incapacidade de enchimento ventricular por doença pericárdica.

Clinica:
• Fadiga
• Aumento PVJ com onda y descendente rápida
• Knock pericárdico - mais alto e mais precoce na diástole do que S3
• Sinal de Kussmaul (aumento paradoxal da PVJ durante a inspiração)
• Pulso paradoxal (redução PAS>10mmHg na inspiração)
• Hepatomegálta
• Ascite
• Edema periférico

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14
Q

Causas mais comuns de PERICARDITE CONSTRITIVA

A

• Idiopática ou viral
• Após cirurgia cardíaca
• Após radioterapia (++ no linfoma de Hodgkin e na neoplasia da mama)
• Doença do tecido conjuntivo
• Infeções (nomeadamente TB)
• Outras: malignidade, trauma, induzida por drogas, asbestose, sarcoidose, urémia.

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15
Q

Causas de tamponamento cardíaco

A

• Pericardite
• Tuberculose
• latrogenia (após procedimentos invasivos, cirurgia cardíaca, RT)
• Trauma
• Neoplasias
(As de cima são as mais frequentes)

• DAI (LES, AR, esclerodermia)
• POs EAM
• Urémia
• Disseção da aorta
• Infeção bacteriana

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16
Q

Causas de Cardiomiopatia Hipertrofica

A

A CMH é a mais frequente (mais do que a dilatada e restritiva).

Causas: AD (mutação B-miosina). Principal causa de morte súbita em jovens atletas.

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17
Q

Causas de Cardiomiopatia Dilatada

A

É a 2a CMH mais frequente (a 1.ª é a Hipertrofica).

Causas:
• Toxica: álcool (+++), RT, QT (doxorrubicina), cocaína, anfetaminas
• Isquémica (a + frequente)
• Infecciosa: virus, VIH, Chagas, Lyme, Toxoplasma, febre Q
• Hereditária (30%): Fabry, Gaucher, Pompe, Becker, Duchenne, hemocromatose
• Endócrina: feocromocitoma, hipo ou hipertiroidismo, beriberi
• Inflamatória: sarcoidose, pós-parto, miocardite cél gigantes
• Takotsubo: mulheres, balonização apical do VE com alt difusas da contractilidade, ECG = EAM mas CAT sem alterações. Auto-limitado em 4-5 dias

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18
Q

Causas de miocardioparia restritiva

A

• Doenças infiltrativas do miocárdio:
amiloidose, sarcoidose, hemocromatose,
Fabry/Gaucher
• Doenças infiltrativas do endocárdio: S. Loeffler, tumor carcinóide, fibrose tropical
• Fibrose: RT, Esclerodermia

19
Q

Causas de PERICARDITE

A

1) INFECCIOSA (++)
• Viral (adenovírus, Coxsackie, CMV, VIH)
• Bacteriana (Staphylococcus, Streptococcus (nomeadamente S. pneumoniae), H.influenzae, T.
pallidum)
• Micobactérias (TB)
• Fungos (Aspergillus, Cryptococcus)
• Protozoários (T. gondii, T. cruzi, Echinococcus)

2) INFLAMATÓRIA
• Autoimune (LES, AR, EA, Wegener, Ssj, ES)
• Síndrome de Loffler (infiltração eosinofílica)
• EAM/ Dressier
• Pós-traumática

3) NEOPLÁSICA
• Primária (mesotelioma, sarcoma)
• Secundária (mama, pulmão, melanoma, linfoma, ovário, leucemias)

4) METABÓLICA
• Urémia
• Mixedema
• Gota
• Associada a hemodiálise

5) IATROGÉNICA (após RT, CDI, CRT-D)

6) TRAUMÁTICA

7) IDIOPATICA

20
Q

Indicações para colocação de PACEMAKER

A

• BAV sintomático
• BAV 2° grau Mobitz I
• BAV 3° grau
• Bloqueio trifasciluar com BAV intermitente
• Incompatibilidade cronotrópica / doença do nódulo sinusal sintomática

21
Q

Como perceber se um doente com FA deve ou não iniciar hipocoagulação

A

CHA2DS2VASC2
C - IC / Fej≤40% - 1 pts
H - HTA - 1 pts
A2 - Age (≥75 anos) - 2 pts
D - Diabetes mellitus - 1 pts
S2 - Stroke (AVC/AIT/TEP) - 2 pts
V - Vascular (EAM/DAP) - 1 pts
A - Age (65-74 anos) - 1 pts
Sc- Sex category (sexo feminino) - 1 pt

Se homem com ≥ 2 pts OU
Se mulher com > 3 pts - HIPOCOAGULAR

HAS-BLED
Н - НТА
A - Abnormal renal/liver (DRC/DHC)
S - Stroke (AVC)
B - Bleeding (hemorragia prévia)
L - Labilidade do INR
E - Elderly (>65 anos)
D - Drogas/álcool

Se ≥ 3 pts - Cuidado ao hipocoagular!

22
Q

Definição de HIPERTENSÃO PULMONAR

A

Definição: Pressão média na artéria pulmonar ≥ 25mmHg em repouso (ou ≥ 40mmHg na HTP grave) - a pressão normal é 14+/- 3mmHg.

23
Q

Principais grupos etiologicos de HIPERTENSÃO PULMONAR

A

Grupo 1 (HTP arterial):
• Idiopática
•Hereditária (mutações do TGF-B)
• Doenças do tecido conjuntivo (esclerose sistémica)
•HT portal (S. hepato-pulmonar)
• VIH
• Schistosomíase
• Fármacos

Grupo 2 (associada a lE asquerda):
• Disfuncao sistolica
• Disfunção diastólica
•Valvulopatias

Grupo 3 (assoc e doenças pulmonares/ hipoxemia):
• DPOC
• Doença instersticial pulmonar
• SAOS
• Altitude

Grupe 4 (doença tromboembólica crónica):
• TEP
• Drepanocitose

Grupo 5 (Outras):
• Síndromes mieloproliferativos
• Doenças infiltrativas (sarcoidose, amiloidose)
• Disfunção tiroideia
• DAI (LES, AR, EA, ES, Wegener, PAN Ssj)

24
Q

Como avaliar a probabilidade pré-teste no TEP e como agir consoante a probabilidade?

A

SCORE DE WELLS

• TVP clínica
• TEP é o diagnóstico mais provável
• TVP/TEP prévio
• FC>100bpm
• Imobilização: cirurgia há < 4 semanas ou imobilização há pelo menos 3 dias
• Hemoptises
• Neoplasia ativa

0-4 pontos → pouco provável → dosear d-dimeros
• se positivo: Angio-TC/ cintigrafia V/Q
• se negativo: EXCLUI TEP

> 4 pontos → provável → angio-TC /cintigrafia V/Q

25
Como estratificar a **gravidade de um TEP**
** PESI (Pulmonary Embolism Severity Index)** - 11 critérios - avalia a mortalidade a 90 dias **PESI simplificado** • >80 anos - 1 pts • Neoplasia - 1 pts • DPOC - 1 pts • FC > 100bpm - 1 pts • PAS < 100mmHg ~- 1 pts • SatO2 < 90% - 1 pts **0 pts** → PESI 1/II - mortalidade a 30 dias de 1% **≥ 1 pts** → PESI 1H/IV/V - mortalidade a 30 dias de 10.9%
26
Achados do **TEP** no **ECG**
• Taquicárdia sinutal - em 40% dos casos (geralmente quadros ligeiros) • inversao das ondes T de V1 a V4 • Padrão QR em V1 **• S1Q3T3 (ondaS em D1, ondas Q e T invertida em D3 - sinal de McGinn White** • Bloqueio de camo direito • Arritmias supraventriculares (+++ fibrilhação auricular)
27
Características clínicas do **TAMPONAMENTO PERICARDICO**
• Taquicárdia, hipotenaão • Pulso paradoxal (redução da PAS >10mmHg na inspiração) - DDx asma grave **• Tríade de Beck** (redução dos cardiacos + IVJ + hipotensão) • Choque obstrutivo • redução da voltagem eletrocardiográfica • Alargamento de silhueta cardiaca na radiografia torácica O porquê do pulso paradoxal: volume total das câmaras fixo > qualquer alteração de um lado leva a alteração do outro > na inspiração há aumento da RV > aumenta a pressão nas câmaras direitas > redução da pressão à esquerda > redução da PA
28
Diferença entre **pericardite** e **miopericardite**
• Na **miopericardite** ocorre elevação dos biomarcadores de necrose miocárdica (BNM) e na pericardite não. Normalmente esta subida dos BNM não se associa a alterações cardíacas nem a redução da Fe). • Pode aínda ocorrer **perimiocardite** - aqui há +++ miocardite do que pericardite por Isso há alterações cardíacas focais ou difusas com redução da Fe).
29
Diferença entre **cianose central e cianose periférica** e quais as principais etiologias associadas a cada uma
** Cianose:** coloração azulada da pele e/ou mucosas por T quantidade de Ho reduzida (desoxihemoglobina) ou por T de derivados de hemoglobina (metemogiobina, carboxlhemoglobina por exemplo]. **Cianose central** (pele e mucosas) • Altitude (< p02 do ar inspirado) • Alteração ventilagao/perfusao • Shunt direito-esquerdo • Metemoglobinémia • Carboxihemoglobinémia **Cianose Periférica** (pele) • redução do débito cardíaco • Exposicao ao frio • Obstrução arterial • Obstrução venosa
30
Diagnóstico diferencial de **inversão da onda T**
• Doença coronária - isquémia • Padrão juvenll (variação do normal) • Padrão de repolarização precoce (variação do normal) • AVC hemorrágico • Miocardiopatia hipertrófica • Padrão de sobrecarga do VE • Bloqueio completo de ramo (direlto ou esquerdo) • Wolf-Parkinson-White
31
Diagnóstico de **DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA**
**• Índice tornozelo/braço** = PAS membro Inferior / PAS membro superior **• Doença arterial periférica se indice < 0.9** (normal é > 1) → 0.5 a 0.9 → claudicação intermitente → < 0.5 → isquemia crítica
32
Condições associadas a **aumento da troponina cardíaca**, à excepção de EAM
• Taquidisritmias • Insuficiencia cardiaca • Emergências hipertensivas • Miocardite • Sindrome de Tako-Tsubo • Doença estrutura cardiaca (estenose aórtica, por exemplo) • Disseção da aorta • ТЕР • Espasmo coronário • Disfunção renal • Eventos neurológicos agudos (AVC, HSA) • Pós procedimentos cardíacos • Hipo e hiperticoidismo • Doenças infiltrativas (amiloidose, hemocromatose, sarcoidise) • Fármacos (doxorruticina, 5-fucracio) • Esforços fisicos intensos • Rabdomiólise
33
Sinais indiretos de **doença coronária no ECG**
• Ondas Q patológicas (sinal de EAM prévio) • Eloquelo compieto de camo enquerdo e alteragies da camação AV • Fibrilhação auricular • Elevação/depressão de 5T transitórias durante a angina (angina de Prinzmetal)
34
Diagnóstico diferencial de **elevação do segmento ST**
• Doença coronaria • Pericardite aguda • Padrão de repolarização precoce (variante do normal) • Hipotemia (ondas de Osborne) • Padrão de Brugada (bloqueio completo de ramo direito + supra ST V1 a V3)
35
**Terapêutica de manutenção** no **SCA**
**AI /NSTEMI:** • Dupla antiagregação durante 1 ano (independentemente da colocação ou não de stent) • Após essa data fica com AAS mas pode ponderar-se associar rivaroxabano baixa dose (2,5mg 12/12h) se elevado risco isquémico e baixo risco hemorrágico. **STEMI:** • Dupla antiagregação durante 1 ano (independentemente da colocação ou não de stent) **SE necessidade de anticoagulação** (FA, prótese valvular) - fazer terapêutica tripla (dupla antiagregação+anticoagulação) durante pelo menos 6 meses (se elevado risco hemorrágico fazer apenas 1 mês)
36
**Manifestações extra-cardíacas** de **ENDOCARDITE INFECCIOSA**
**• Embolização arterial**: AVC isquêmico, isquémia critica aguda, abcessos (sobretudo cerebrais), aneurisma micótico (DDx com sifilis), meningite, lesões Janeway (indolores) **• Deposição de imunocomplexos:** nódulos de Osler (nódulos eritematosos dolorosos) nas palmas e plantas, manchas de Roth (hemorragia retiniana), hemorragias subconjuntivais, glomerulonefrite membranoproliferativa (hematuria) **• Outros**: petéquias/púrpura/ vasculite dos membros inferiores, espleno- ou hepatomegália, baqueteamento digital (tardio), hemorraglas subungueais
37
**Indicação cirúrgica** de **ANEURISMA DA AORTA**
• Aneurisma ≥ 5.5cm • Aneurisma da aorta ascendente (s. Marfan) ≥ 4,5cm • Aneurismas aorta abdominal < 4cm > vigiar a cada 2/3 anos • Aneurismas da aorta abdominal entre 4-5,3cm - vigiar a cada 6-12 meses
38
**Indicação cirúrgica** na **DISSECÇÃO AÓRTICA**
**• Classificação Stanford** - tipo A (aorta ascendente) e tipo B (restante aorta) - avaliação por angio TC/ETT/ETE **• Se tipo A** > cirurgia **• Se tipo B** > 1ª linha tratamento médico (controlo da PA e da FC e controlo de dor). 2ª linha: cirurgia.
39
Diferenças entre **endocardite aguda e subaguda**
**AGUDA** • Doença grave, febril • Afeta mais válvulas nativas, normais • Rápida destruição valvular • Disseminação hematogénica • Ausência de estigmas de endocardite crónica • Eventos embolicos comuns • ++ S.aureus, S.pneumoniae, S.pyogenes ** SUBAGUDA** • Doença mais indolente, insidiosa • Ocarre mais em doentes com patologia valvular • Geralmente nao dissemina (a nao ser aneurismas micóticos) • Presença de estigmas de endocardite crónica • + S.viridans • Ocorre mais no lado esquerdo
40
Defina **urgência e emergência hipertensiva**
**• Urgência:PAsist ≥ 180 e/ou PAdiast ≥ 120mmHg sem lesão de órgão alvo** > terapêutica oral e ajuste da terapêutica para ambulatório com reavaliação a curto prazo **• Emergência hipertensiva:** urgência hipertensiva com lesão de órgão alvo** (lesão renal aguda, encefalopatia, SCA, EAMP, eclampsia, disseção da aorta) > redução de 20-25% imediatamente (se encefalopatia/ disseção aórtica) ou em algumas horas (se insuficiência cardíaca aguda) → Alvo no SCA/EAP - TAS<140mmHg (DNI/diurético da ansa) → Alvo na disseção aorta - TAS<140mmHg e FC<60bpm (DNI+labetalol) → Alvo na eclâmpsia - TAS<160mmHg (labetalol+sulfato de magnésio, hidralazina)
41
Quando suspeitar de **HTA secundária**
• Início súbito • < 40 anos • HTA grave (grau III) ou resistente (não controlada com 3 fármacos diferentes incluindo um diurético)
42
**Causas** de **HTA secundária**
**RENAL:** • Doença renal parenquimatosa (nefropatia diabética, glomerulonefrites, doenças tubulointersticiais, doença renal poliquística) • Doença renovascular (estenose da artéria renal por aterosclerose/displasia fibromuscular ou vasculites) **• VASCULAR:** coartação da aorta **• ENDÓCRINAS:** hiperaldosteronismo primário, feocromocitoma, s. Cushing, hipo/hipertiroidismo **• SAOS** **• FARMACOS/DROGAS:** cocaína, anfetaminas, álcool, AINE, corticoides, contraceptivos orais, eritropoietina
43
**Características demográficas** associadas a **IC com Fej preservada**
• Idade avançada • Sexo feminino • HTA • FA • Disfunção renal • S. metabólico • Obesidade • Doença pulmonar (DPOC) • Hipertensão pulmonar • SAOS
44
**Abordagem terapêutica** de **FIBRILAÇÃO AURICULAR**
**1ª - definir estratégia: controlo de FC vs controlo de ritmo** • Controlo de ritmo se 1º episódio de FA, FA de doença aguda, jovens, taquimiopatia (doentes muito sintomáticos) • Para realizar controlo de ritmo é necessário: FA há < 48horas ou ETE a excluir trombo auricular ou após 3 semanas de hipocoagulação. **Controlo de ritmo = cardioversão** > A seguir 3 semanas de ACO • Química (flecainida ou propafenona se ausência de doença cardíaca; amiodarona se doença cardíaca) • Eletrica (cardioversao sincronizada 120-200J) se criterios de instabilidade (alteragao do estado de consciencia, hipotensao, ma perfusao, dor toracica, insuficiência cardíaca aguda) ou ausência de resposta à cardioversão química. **Controlo de frequência** • Fase aguda: B-bloqueantes ev de ação rápida (metoprolol, esmolol e propranolol) - Cl na asma, IC aguda; bloqueadores dos canais de cálcio não dihidropiridínicos (verapamil, diltiazem) - Cl no WPW e Fej<40%; digoxina - Cl na DRC e na WPW. Se refratária amiodarona. • Cronicamente: os mesmos fármacos mas os B-bloqueantes deverão ser orais e cardioseletivos (bisoprolol, metoprolol) **Ablação por cateter** • se FA refrataria aos antiarrítmicos ou ao controlo de FC.