Cardio: Sd. Edemigênica (Insuficiência/Valvopatias) Flashcards

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1
Q

Qual a fisiopatologia da cardiomiopatia dilatada?

A

(1) Perda de miócito
(2) Disfunção sistólica
(3) Dilatação compensatória
(4) ↓ FE (reduzida)
(5) Hipertensão pulmonar secundária

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Q

Quais as complicações da cardiomiopatia dilatada?

A

(1) Arritmia/morte súbita
(2) Tromboembolia
(3) BAVT, bloqueio de ramo

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3
Q

Quais são as etiologias da cardiomiopatia dilatada?

A

“PICA-B”

1) Periparto
(2) Idiopática
(3) Chagas
(4) Álcool
(5) Beri béri (↓tiamina B1

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4
Q

Sobre a cardiomiopatia dilatada de causa IDIOPÁTICA?

A

(1) Homem, negro, jovem, exclusão de outras causas
(2) Autoanticorpos (antimiosina, antimitocôndria)
(3) Tratamento: BETABLOQUEADORES

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5
Q

Como ocorre a transmissão de CHAGAS?

A

(1) Oral / Vertical
(2) Transfusão de sangue
(3) Transplante de órgãos
(4) Acidentes ocupacionais

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6
Q

Quais são as fases da doença de CHAGAS?

A

(1) Doença aguda
(2) Fase assintomática ou indeterminada (+ comum)
(3) Doença crônica sintomática

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7
Q

Características da doença AGUDA de CHAGAS?

A

(1) Febre leve
(2) Adenopatia
(3) Hepatoesplenomegalia
(4) Mononucleose-Símile
(5) MIOCARDITE
(6) Meningite
(7) Rash / sinais locais
(8) SINAL DE ROMAÑA (edema unilateral/indolor das pálpebras)
(9) Chagoma (fissura pele dura + eritema+edema)

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8
Q

Como se dá o dx da doença AGUDA de CHAGAS?

A

PARASITEMIA

(a) A fresco
(b) Esfregaço
(c) Gota espessa

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9
Q

Quais as características da forma cardíaca da doença crônica sintomática de CHAGAS?

A

(1) BRD + HBAE
(2) ICC (IVD)
(3) Aneurismas de ponta (APICAL)

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10
Q

Quais as características da forma gastrointestinal da doença crônica sintomática de CHAGAS?

A

(1) Megaesôfago/megacólon
(2) Sorologia: IgG anti-T. cruzi
(a) ELISA, hemoaglutinação, Imunofluorescência direta

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11
Q

Como é o tratamento da dça de chagas AGUDA, CONGÊNITA OU CRÔNICA PRECOCE?

A

(1) Benznidazol ou Nifurtimox por 60 dias

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12
Q

Como é o tratamento da dça de chagas CRÔNICA?

A

(1) Tratar ICC

2) Profilaxia morte súbita (CDI + Amiodarona

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13
Q

Como se caracteriza o Beri Béri úmido (B1)?

A

ICC de alto débito + baixos níveis séricos de tiamina ou resposta ao tratamento empírico

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14
Q

Como se caracteriza o Beri Béri “seco” (B1)?

A

Neuropatia periférica

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15
Q

Qual o tratamento para Beri Béri (B1)?

A

Reposição tiamina (resposta dramática)

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16
Q

Qual a fisiopatologia da Cardiomiopatia RESTRITIVA?

A

(1) Infiltração + fibrose do miocárdio
(2) Disfunção diastólica
(3) ÁTRIOS SEMPRE AUMENTADOS!!!

Representa 1% das cardiomiopatias

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17
Q

Quais as complicações da Cardiomiopatia RESTRITIVA?

A

(1) Taquiarritmias atriais (FA, flutter)

(2) Bradiarritmias ventriculares: BR, BAVT..

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18
Q

Quais as etiologias da Cardiomiopatia RESTRITIVA?

A

(1) Endomiocardiofibrose tropical
(2) Endomiocardiofibrose eosinofílica de Löffler
(3) Amiloidose
(4) Familiar
(5) Idiopática (tto: transplante cardíaco)

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19
Q

Características gerais da ENDOMIOCARDIOFIBROSE TROPICAL?

A

(1) OBLITERAÇÃO DOS ÁPICES
(2) Criança e adulto jovem
(3) Tratamento: suporte
(a) Refratários: endocardiectomia ou transplante cardíaco!

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20
Q

Características gerais da ENDOMIOCARDIOFIBROSE EOSINOFÍLICA DE LÖEFFLER?

A

(1) > 1.500 eosinófilos/ml por > 6 meses

(2) Tto: Corticoide + hidroxiureia + Interferon

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21
Q

O que ocorre na Amiloidose? Como fazer o diagnostico?

A

Discrasia plasmocitária

Dx: aspirado gordura abdominal + biópsia retal

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22
Q

O que ocorre na Cardiomiopatia Hipertrófica?

A

GENÉTICO - JOVEM - HISTÓRIA FAMILIAR

(1) HVE concêntrica (FE preservada): ↑↑pressão de enchimento
(2) Septo hipertrofiado

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23
Q

Qual a causa + comum de Cardiomiopatia Hipertrófica?

A

Assimetria septal = morte súbita em atletas

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24
Q

Assimetria apical isolada na Cardiomiopatia Hipertrófica traduz a…?

A

SÍNDROME DE YAMAGUSHI

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25
Q

Quais são os sinais de Cardiomiopatia Hipertrófica?

A

(1) Dispneia aos esforços
(2) Angina estável
(3) Síncope
(4) Ictus PROPULSIVO e sustentado
(5) B4 SEMPRE!!

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26
Q

Como é o sopro da Cardiomiopatia Hipertrófica?

A

(1) Sopro sistólico em “diamante”

(2) Sopro misto: estenose aórtica + regurgitação mitral

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27
Q

Como é o sopro da Cardiomiopatia Hipertrófica?

A

(1) Sopro sistólico rude em “diamante”

(2) Sopro misto: estenose aórtica + regurgitação mitral

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28
Q

Qual manobra melhora (diminui) o sopro da Cardiomiopatia Hipertrófica?

A

(1) Agachamento

2) Hand Grip (fechar a mão

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29
Q

Qual o tratamento medicamentoso da Cardiomiopatia Hipertrófica?

A

Inotrópicos negativo

(1) BETABLOQUEADORES
(2) VERAPAMIL

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30
Q

Quais drogas não fazer na Cardiomiopatia Hipertrófica?

A

(1) Digoxina
(2) Diurético
(3) Nitrato

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31
Q

Na Cardiomiopatia Hipertrófica, quais as indicações de prevenir arritmia com AMIODARONA +/- CDI?

A

(1) Morte súbita abortada
(2) Síncope
(3) TV sustentada

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32
Q

O que fazer em casos refratários de Cardiomiopatia Hipertrófica?

A

VENTRICULOMIECTOMIA OU EMBOLIZAÇÃO ALCOÓLICA DO SEPTO (cateterismo coronariano)

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33
Q

O que ocorre na Displasia Arritmogênica do Ventrículo Direito?

A

Substituição miocárdio ventricular → tecido gorduroso por mutação dos demossomos

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34
Q

Como é o ECG e tratamento na Displasia Arritmogênica do Ventrículo Direito?

A

(1) Inversão onda T (V1-V3)
(2) Onda Épsilon
(3) Proibir esporte competitivo + betabloq + amiodarona +/- CDI

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35
Q

Características gerais da cardiomiopatia de estresse (Takotsubo/balonamento apical/broken heart syndrome)

A

(1) Mulheres > 50 anos
(2) Início súbito após estresse emocional/físico
(3) Desconforto precordial + supra de ST/inversão T

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36
Q

ECO da Cardiomiopatia de Estresse (Takotsubo)?

A

Dilatação segmentar do VE (apical)

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37
Q

Tratamento da Cardiomiopatia de Estresse (Takotsubo)?

A

Betabloqueadores

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38
Q

Quanto mede a área valvar normal?

A

4-6 cm²

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39
Q

Qual a classificação da Estenose Mitral?

A

A: Risco de EM
B: EM progressiva > 1,5 cm²
C: EM grave assintomáticas < 1,5 cm²
D: EM grave sintomática < 1 cm²

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40
Q

Qual a fisiopatologia da Estenose Mitral?

A

(1) Sobrecarga PRESSÃO (surge gradiente A-V)
(2) Congestão pulmonar
(3) HAP
(4) Baixo DC (fase avançada)

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41
Q

Como é o SOPRO DE ESTENOSE MITRAL?

A

(1) Ruflar DIASTÓLICO
(2) HIPERFONESE de B1
(3) Estalido de abertura
(4) Reforço pré-sistólico

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42
Q

Complicações da EM?

A

(1) FA
(2) Embolia
(3) Endocardite infecciosa

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43
Q

Tratamento farmacológico da EM?

A

(1) BETABLOQUEADOR
(2) Asma: BCC
(3) Congestão: diurético

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44
Q

Tratamento intervencionista da EM?

A

Se EM grave < 1,5 cm²

(1) Comissurotomia percutânea com balão
(a) Estágio D + anatomia favorável
(2) Cirurgia da Valva Mitral (Reparo/comissurotomia cirúrgica/troca valvar)
(a) D não candidatos ou falha da comissurotomia percutânea
(b) C/D que vão se submeter a outra cirurgia cardíaca

45
Q

Qual a área normal da valva aórtica?

A

3-4 cm²

46
Q

Qual a classificação da Estenose Aórtica(EA)?

A
A: Risco de EA
B: EA progressiva:
(a) G < 20 mmHg (leve)
(b) G 20-39 mmHg (moderada)
C: EA grave assintomática: ≤ 1 cm² e G ≥ 40 mmHg
D: EA grave sintomática ≤ 1 e G ≥ 40

“G= gradiente médio entre VE e aorta”

47
Q

Como é a fase compensada da Estenose Aórtica(EA)?

A

(1) Aumento pós-carga (sobrecarga PRESSÃO)
(2) HVE concêntrica
(3) Gradiente VE-Ao

48
Q

Como é a fase descompensada da Estenose Aórtica(EA)?

A

Disfunção de VE por…

(1) Isquemia
(2) ICC
(3) DC FIXO

49
Q

Qual a TRÍADE CLÁSSICA da Estenose Aórtica(EA)?

A

ANGINA + DISPNEIA + SÍNCOPE

50
Q

Como é a semiologia do sopro de Estenose Aórtica?

A

(1) Mesossistólico “diamante”
(2) Desdobramento paradoxal de B2
(3) B4 (HVE)
(4) Pulso “parvo/tardo” (fraco e tardio)
(5) Sopro ↓ com Handgrip

51
Q

Como é a semiologia da Estenose Aórtica?

A

(1) Sopro Mesossistólico “diamante”
(2) Desdobramento paradoxal de B2
(3) B4 (HVE)
(4) Pulso “parvo/tardo” (fraco e tardio)
(5) Sopro ↓ com Handgrip

52
Q

Complicações Estenose Aórtica(EA)?

A

(1) FA
(2) Embolia
(3) Endocardite infecciosa
(4) HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA (ANGIODISPLASIA)

53
Q

Ao contrário da Estenose Mitral em que os betabloqueadores são droga de escolha, na Estenose Aórtica eles estão?

A

CONTRAINDICADOS!!!

54
Q

Quando está indicado ação intervencionista na EA?

A

(1) Estágio D + ↓abertura sistólica valva calcificada OU congenitamente estenosada OU velocidade fluxo > 4 m/s ou gradiente VE-Ao > 40 mmHg OU sintomas
(2) Estágio C2 + FE < 50%
(3) C ou D quando realizarem outra cirurgia cardíaca

55
Q

No caso de Estenose Aórtica a plastia é melhor em?

A

JOVENS (se idoso não fazer=trocar valva!)

56
Q

Naqueles com contraindicação à cirurgia de troca valvar por Estenose Aórtica, qual a opção terapêutica?

A

TAVR (Transcatheter Aortic Valve Replacement)

57
Q

Qual a fisiopatologia da Estenose de Tricúspide (ET)?

A

(1) Pequeno gradiente AD-VD (> 5mmHg)
(2) Congestão SISTÊMICA
(3) Se EM associada: ausência de congestão pulmonar!

58
Q

Qual a clínica da Estenose de Tricúspide (ET)?

A

Congestão sistêmica…

(1) Turgência jugular
(2) Hepatomegalia congestiva
(3) Edema MMII

59
Q

Como é o sopro de Estenose de Tricúspide (ET)?

A

(1) Onda A proeminente
(2) Estalido de abertura
(3) Ruflar diastólico (=EM)
(4) Manobra de Rivero-Carvalho = aumenta esses sinais

60
Q

Qual o tratamento para Estenose Tricúspide?

A

(1) Diuréticos e restringir SAL
(2) Cirurgia se refratário: PLASTIA!!!!

“sempre avaliar abordagem da valva mitral…”

61
Q

Qual a classificação da insuficiência mitral (IM)?

A

FR=Fração regurgitante
JR=Jato regurgitante

A: Risco de IM: FR < 20% / JR ausente
B: IM progressiva: FR 20-40% / JR < 60 ml
C: IM grave assintomático: FR > 40% / JR ≥ 60
D: IM grave sintomático: FR > 40% / JR ≥ 60

62
Q

O que ocorre na insuficiência mitral (IM)?

A

(1) Sobrecarga VOLUME (AE/VE)
(2) Dilatação AE/VE
(3) HVE
(4) Degeneração miocárdio

63
Q

Qual a clínica da insuficiência mitral (IM)?

A

Lesão aguda mais comum da febre reumática!

(1) Fase assintomática→→ ICC
(2) IM aguda = EAP e/ou choque cardiogênico

64
Q

Como é a Semiologia da Insuficiência Mitral?

A

(1) Sopro HOLOSSISTÓLICO
(2) ↑Ictus e deslocado
(3) B3
(4) ↑ Hand Grip
(5) Não aumenta com Rivero-Carvalho

65
Q

Qual o tratamento da Insuficiência Mitral na presença de sintomas de ICC?

A

IECA, diuréticos, vasodilatadores, betabloq…

66
Q

Como é o manejo intervencionista na Insuficiência Mitral?

A

(1) Estágio D e FE > 30%
(2) Assintomático (C2) + FE 30-60% OU VEs ≥ 4

VEs = Volume Sistólico Final

67
Q

Como é o manejo intervencionista na Insuficiência Mitral?

A

TROCA VALVAR:

(1) Estágio D e FE > 30%
(2) Assintomático (C2) + FE 30-60% OU VEs ≥ 4

VEs = Volume Sistólico Final
PLASIA: IM crônica grave

68
Q

Qual a classificação da Insuficiência Aortica (IA)?

A

A: Risco de IA
B: IA progressiva: FR < 30% (leve), 30-49% (moderada) / JR < 25% (leve), 25-64% (moderada)
C: IA grave assintomáticas: FR ≥ 50% / JR ≥ 65%
D: IA grave sintomática: FR ≥ 50% / JR ≥ 65%

69
Q

Quais as etiologias da Insuficiência Aórtica?

A

(1) Doença reumática
(2) Degeneração mixomatosa
(3) Sífilis terciária
(4) MARFAN
(5) Espondilite Anquilosante

70
Q

Quais as fases clínicas da Insuficiência Aórtica?

A

(1) Assintomática (longa duração)
(2) ICC
(3) Fase sintomática: piora com BRADICARDIA (angina noturna)

71
Q

Como é o sopro da Insuficiência Aórtica?

A

PA divergente (diastólica tende a zero)

(1) Protodiastólico aspirativo
(2) Aórtico ejetivo
(3) Sopro de Austin-Flint (Estenose Mitral Funcional)
(4) Ictus VE DESVIADO!
(5) Pode ter B3

72
Q

Como é o pulso de corrigan (martelo d’água) presente na Insuficiência Aórtica?

A

Pulso de rápida ascensão e rápida queda

73
Q

O que é o sinal de Musset (IA)?

A

Pulsação da cabeça do paciente

74
Q

O que é o sinal de Müller (IA)?

A

Pulsação da úvula

75
Q

O que é sinal de Quincke (IA)?

A

Pulsação do leito ungueal

76
Q

Em caso de Insuficiência Aórtica Aguda, o que fazer?

A

CIRURGIA SEMPRE!

77
Q

Em caso de assintomáticos + FE>50% na Insuficiência Aórtica, o que fazer?

A

ACOMPANHAMENTO SEMESTRAL

78
Q

Quais os medicamentos podem ser dados na Insuficiência Aórtica?

A

(1) Vasodilatadores

(a) IECA, BCC, Hidralazina

79
Q

Como é o tratamento INTERVENCIONISTA na INSUFICIÊNCIA AÓRTICA?

A

Troca valvar +/- troca da raiz aórtica (Bentall)

(1) Estágio D
(2) Estágio C2 + FE ≤ 50%
(3) Estágios C ou D quando for realizar outra cirurgia cardíaca

80
Q

O que ocorre na Insuficiência Tricúspide?

A

(1) Sobrecarga volume AD/VD
(2) Dilatação AD/VD
(3) Congestão sistêmica

81
Q

Semiologia da Insuficiência Tricúspide?

A

(1) Onda V proeminente
(2) Sopro HOLOSSISTÓLICO tricúspide
(3) Aumenta com Rivero-Carvalho

82
Q

Como é o tratamento medicamentoso da Insuficiência Tricúspide?

A

Diurético + restringir sódio

83
Q

O edema de origem linfática?

A

Não é depressível. (Ex: Graves)

84
Q

Características da IC com FE REDUZIDA (sistólica)?

A

(1) B3 (sobrecarga volume)
(2) Ictus globoso, difuso
(3) RX: Cardiomegalia (Hipertrofia EXCÊNTRICA)
(4) ECO: FE ≤ 40%
(5) ↑Cavidades

85
Q

Características da IC com FE PRESERVADA (diastólica)?

A

(1) B4 (pressão)
(2) Ictus normal / propulsivo
(3) RX: Normal / ECG: Alterado (HVE - hipertrofia concêntrica)
(4) ECO: FE > 40-50%
(5) Cavidades normais

86
Q

Qual a clínica de IC esquerda?

A

Dispneia, ortopneia, dispneia paroxística noturna (congestão pulmonar)

87
Q

Qual a clínica de IC direita?

A

Congestão sistêmica..

(1) Turgência jugular
(2) Edema de MMII
(3) Ascite e hepatomegalia

88
Q

Quais os mediadores envolvidos no remodelamento cardíaco?

A

“NORAAA 2”

(1) ↑Noradrenalina
(2) ↑Angiotensina II
(3) ↑Aldosterona
(4) ↑ADH

89
Q

Quais as causas de IC de alto débito?

A

“TIREi o ANEL e FIS PActo com a TIA que tinha CIRROSE”

1) TIREotoxicose
(2) ANEmia
(3) FÍStula
(4) PAget
(5) TIAmina (Deficiência de B1 - beribéri
(6) CIRROSE Hepática

90
Q

Quais os critérios maiores de Framinghan para IC?

A

“TU ÉS CARDIO? ED, pneumologista, perdeu 4,5 kgs B3ijando a JÚlia DISpeitada à noite, por causa do REFLUXO HEPATOJUGULAR”

(1) TUrgência jugular
(2) ÉStertoração pulmonar
(3) CARDIOmegalia no raio-x
(4) EDema agudo de pulmão
(5) Perda > 4,5 kg em resposta ao tto
(6) B3
(7) ↑JUgular Pulso (PVC>16)
(8) DISpneia paroxística noturna
(9) Refluxo hepatojugular

91
Q

Quais os critérios menores de Framinghan para IC?

A

“ED DIStraído, DERRAMou CATOTA no FÍGADO à 120bpm”

(1) EDema maleolar bilateral
(2) DISpneia aos esforços
(3) DERRAMe pleural
(4) ↓CApacidade vital < 1/3 do previsto
(5) TOsse noturna
(6) TAquicardia > 120
(7) HEPATOmegalia

92
Q

Como estão BNP e NT-proBNP na IC?

A

Valor Preditivo Negativo (↑VPN)

(1) BNP > 100
(2) NT-proBNP > 300

93
Q

Qual a classificação (estadiamento) da IC com FE REDUZIDA?

A

A: Somente fator de risco (tratar HAS, DM)
B: Doença estrutural ASSINTOMÁTICA
C: IC Sintomática
D: IC Refratária (fase terminal) →Suporte + Transplante

94
Q

QUal a classificação de NYHA estágio C da IC?

A

I: Sem limitação: sintomas c/ grandes esforços, > 6 METs
II: Limitação leve: médios esforços (4-6 METs)
III: Limitação moderada (andar, vestir-se) < 4 METs
IV: Limitação grave: EM REPOUSO!

95
Q

Quais as medicações deve ser feita no estágio B da IC?

A

(1) IECA/BRA, não fazer se:
(a) Cr > 3 ou K+ > 5,5
(b) Estenose bilateral da artéria renal ou uni se rim único
(2) Se não tolera IECA/BRA: Hidralazina+Nitrato
(3) Betabloqueador:
(a) Bisoprolol
(b) Metoprolol (Succinato)
(c) Carverdilol

96
Q

Medicações NYHA I (>6 METs)?

A

“IGUAL B”

(1) IECA/BRA
(2) Betabloq

97
Q

Medicações NYHA II (4-6 METs)?

A

Acrescentar: FAD

1) Furosemida (se hipervolemia
(2) Aldactone (ñ usar se Cr> 2 / K+ > 5)
(3) Digital

98
Q

Medicações NYHA III (<4 METs)?

A

Adicionar: HIDRALAZINA + NITRATO

Maior benefício negros

99
Q

O que fazer em NYHA IV (limitação em repouso)?

A

Tentar otimizar as medicações

100
Q

Quais as drogas que AUMENTAM a sobrevida na IC com FE Reduzida?

A

“BIA”

1) Betabloq (bisoprolol, metoprolol, carvedilol
(2) IECA/BRA II
(3) Aldactone (espironolactona)

101
Q

Na IC se QRS > 120-150ms ou FE < 35%, o que fazer?

A

Ressincronização Ventricular (marca-passo)

Se FE < 30%: CRT-D (ressincronização com desfibrilação)

102
Q

Na IC, caso a FC ≥ 70 bpm, qual medicação pode ser adicionada?

A

IVABRADINA (inibidor de corrent If)

103
Q

Em pacientes que toleram o IECA em altas doses, mas ainda continuam sintomáticos, o que fazer?

A

IECA → VALSARTAN + SACUBITRIL

104
Q

Qual o cuidado no tratamento da IC com FE PRESERVADA?

A

(1) Controlar PA, FC
(2) Usar diuréticos com cuidado
(3) DIGOXINA(digital) É PROIBIDO!!

105
Q

Quais as indicações de CDI?

A

(1) Classe I: FE < 30%

(2) Classe II-III: FE < 35%

106
Q

Quem é perfil A da IC descompensada? Qual o tratamento?

A

QUENTE E SECO!! (Que Sorte)

1) Investigar outra causa (TEP, anemia…

107
Q

Quem é perfil B da IC descompensada? Qual o tratamento?

A

QUENTE E ÚMIDO! + COMUM!!

(1) Vasodilatador + Diurético

108
Q

Quem é perfil C da IC descompensada? Qual o tratamento?

A

FRIO E ÚMIDO!! + GRAVE!!

(1) Dobutamina +/-Noradrenalina
(2) Suspender betabloq se muito grave

109
Q

Quem é perfil D ou L da IC descompensada? Qual o tratamento?

A

FRIO E SECO!!

1) Hidratação venosa cautelosa (+ dobutamina??