CAE - DAP Flashcards
O que é a artrite-encefalite caprina (CAE)?
É uma doença degenerativa de desenvolvimento lento que afeta os caprinos.
Quais são os sinais clínicos comuns do CAE em adultos caprinos?
Artrite, sofrimento da glândula mamária (mamite) e pneumonia crônica.
Que sinais neurológicos podem ocorrer em caprinos jovens com CAE?
Ataxia e fraqueza nos membros posteriores.
Qual família e gênero pertence ao vírus CAEV?
Família Retroviridae e gênero Lentivirus.
Qual é a principal característica do genoma do CAEV?
genoma de RNA de sentido positivo e é capaz de se integrar ao DNA do hospedeiro, permitindo uma infecção persistente/ envelopado, fita simples e semelhante ao vírus Maedi-Visna
Quais antígenos principais estão presentes no CAEV?
“p28” (proteína do núcleo) e “gp135” (glicoproteína viral).
p28 : Proteína estrutural do núcleo viral, associada ao capsídeo e utilizada na identificação sorológica do vírus.
gp135 : Glicoproteína do envelope viral, essencial para a interação e entrada do vírus nas células hospedeiras (monócitos e macrófagos).
Como o CAEV se dissemina dentro do hospedeiro?
Integra-se ao genoma das células hospedeiras na forma de provírus.
O que são os SRLVs?
Lentivírus de pequenos ruminantes, como o CAEV e o vírus Maedi-Visna.
Quais são as principais formas de transmissão do CAEV?
Pelo colostro, leite, sêmen e contato com secreções contaminadas.
Qual é a prevalência estimada de CAE em rebanhos caprinos franceses especializados?
Entre 80% e 95%.
Em quais estados brasileiros o CAE está amplamente presente?
Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, entre outros.
Qual técnica laboratorial é amplamente utilizada para detectar anticorpos contra o CAEV?
Imunodifusão em gel de ágar (AGID).
Quais são os sinais clínicos em cabritos jovens com CAE?
Paresia (fraqueza) e ataxia progressiva nos membros posteriores.
Como o líquido sinovial aparece em casos de artrite por CAEV?
Pode ser marrom-avermelhado, com baixa especificidade e rico em células inflamatórias.
Qual é o impacto da mamite causado pelo CAEV?
Endurecimento da glândula mamária e redução significativa na produção de leite.
Quais são os sintomas da pneumonia intersticial associada ao CAEV?
Perda de peso progressiva e dificuldade respiratória.
Quais alterações histológicas são comuns na CAE?
Infiltração de células mononucleares em tecidos afetados.
Qual é o diagnóstico diferencial para artrite em caprinos?
Artrites bacterianas e infecções por Mycoplasma spp.
Como está confirmado o diagnóstico de CAE em um rebanho?
Por meio de testes laboratoriais, como AGID e ELISA.
Por que o PCR é importante no diagnóstico do CAEV?
Porque apresenta alta sensibilidade e especificidade para detectar o DNA viral.
Existe tratamento eficaz para CAEV?
Não há tratamento específico, apenas manejo preventivo.
Como prevenir a propagação de CAE em rebanhos?
Testagem periódica, separação de animais infectados e manejo adequado.
Qual é a importância do controle do colostro na prevenção da CAE?
Evita a transmissão do vírus pelo leite de mães infectadas.
Como os pulmões aparecem em casos de pneumonia causada por CAEV?
Com áreas brancas-acinzentadas e infiltrações celulares.
Que sinais clínicos são típicos na forma nervosa da CAE?
Normalidade do estado mental, ataxia e fraqueza muscular progressiva.
Como o CAEV pode ser isolado em laboratório?
Por meio de cultivos celulares a partir de tecidos infectados.
Quais materiais são recomendados para coleta em necropsias de casos suspeitos de CAE?
Pulmões, articulações, encéfalo e glândula mamária.
Por que o CAEV é difícil de ser eliminado do organismo?
Porque se integra ao DNA das células hospedeiras.
Como os testes laboratoriais diferenciam o CAEV do vírus Maedi-Visna?
A diferença pode ser limitada devido à alta similaridade entre os vírus.
O que é o “índice clínico” na avaliação da CAE?
Um método que mede as funções das articulações para identificar a artrite.
Quais são os sinais de mamite em fêmeas com CAE?
Endurecimento da glândula mamária e queda na produção de leite.
Como os pulmões de animais com CAE se apresentam macroscopicamente?
Pouco colapsados e com áreas duradouras.
Que tipos de células o CAEV infecta?
Monócitos e macrófagos.
Como prevenir a transmissão do CAEV entre rebanhos diferentes?
Por meio do controle da entrega e testagem sorológica.
Como é o líquido sinovial na fase inicial do CAE?
Apresenta alta peculiaridade e algumas alterações celulares.
Como os alvéolos pulmonares são afetados pela CAE?
São revestidos por células inflamatórias e pneumócitos hiperplásicos.
Em que faixa etária a forma nervosa do CAE é mais comum?
Em cabritos entre 2 e 4 meses de idade.
Qual é o desafio do diagnóstico sorológico de CAE?
Muitos animais infectados são assintomáticos.
Qual a principal medida de controle em rebanhos com alta prevalência de CAE?
Separar e eliminar os animais infectados.
Qual é o método laboratorial mais sensível para detecção do CAEV?
PCR.
Quais são as formas clínicas do CAE?
Forma articular, nervosa, mamária e pulmonar.
Por que a CAE é considerada uma doença de difícil controle?
Devido à transmissão vertical, lenta progressão e alta prevalência em vírus infectados.
Qual a principal rota de infecção da CAE em cabritos?
Consumo de colostro ou leite contaminado.
O que caracteriza a artrite crônica na CAE?
Inchaço das articulações, dor e fraqueza progressiva.
Como a histopatologia auxilia no diagnóstico da CAE?
Detecta infiltrações inflamatórias e alterações nos tecidos afetados.
Por que o manejo de animais infectados é essencial no controle da CAE?
Reduz o contato e a propagação do vírus entre animais perigosos.
Quais cuidados devem ser feitos com fêmeas positivas para CAEV na reprodução?
Evite a amamentação natural e teste o sêmen para garantir a segurança genética.
Qual a relevância do teste ELISA na CAE?
Possui alta sensibilidade para detectar anticorpos contra o CAEV.
Por que a testagem periódica é importante no controle da CAE?
Permite identificar e isolar precocemente animais positivos.
Quais fatores aumentam o risco de propagação do CAEV em rebanhos?
Superlotação, manejo inadequado e compartilhamento de roupas contaminadas.
Como o CAE afeta a produtividade em rebanhos?
Reduz a produção de leite, compromete a reprodução e causa perdas econômicas.
Por que um CAE pode ser subdiagnosticado em rebanhos?
Muitos animais infectados permanecem assintomáticos por longos períodos.
Como diferenciar artrite por CAEV de outras causas infecciosas?
Por meio de exames laboratoriais e análise do líquido sinovial.
Por que separar cabritos recém-nascidos de mães infectadas?
Para evitar a transmissão vertical pelo colostro e contato direto.
Como o CAEV interage com as células hospedeiras?
Infecta monócitos e macrófagos, integrando seu DNA ao genoma celular.
Qual a relação entre o CAEV e a mamite em caprinos?
O vírus causa resistência da glândula mamária e redução da produção de leite.
Por que a CAE é considerada uma doença zoonótica?
Não é considerada zoonótica, pois não apresenta risco de transmissão para humanos.
Como o manejo nutricional pode ajudar animais infectados com CAEV?
Reduzir o impacto da doença e melhorar a qualidade de vida dos animais.
Por que a necropsia é importante em casos suspeitos de CAE?
Permite coleta de materiais para análise e confirmação diagnóstica.