CAE - DAP Flashcards

1
Q

O que é a artrite-encefalite caprina (CAE)?

A

É uma doença degenerativa de desenvolvimento lento que afeta os caprinos.

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2
Q

Quais são os sinais clínicos comuns do CAE em adultos caprinos?

A

Artrite, sofrimento da glândula mamária (mamite) e pneumonia crônica.

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3
Q

Que sinais neurológicos podem ocorrer em caprinos jovens com CAE?

A

Ataxia e fraqueza nos membros posteriores.

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4
Q

Qual família e gênero pertence ao vírus CAEV?

A

Família Retroviridae e gênero Lentivirus.

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5
Q

Qual é a principal característica do genoma do CAEV?

A

genoma de RNA de sentido positivo e é capaz de se integrar ao DNA do hospedeiro, permitindo uma infecção persistente/ envelopado, fita simples e semelhante ao vírus Maedi-Visna

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6
Q

Quais antígenos principais estão presentes no CAEV?

A

“p28” (proteína do núcleo) e “gp135” (glicoproteína viral).
p28 : Proteína estrutural do núcleo viral, associada ao capsídeo e utilizada na identificação sorológica do vírus.
gp135 : Glicoproteína do envelope viral, essencial para a interação e entrada do vírus nas células hospedeiras (monócitos e macrófagos).

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7
Q

Como o CAEV se dissemina dentro do hospedeiro?

A

Integra-se ao genoma das células hospedeiras na forma de provírus.

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8
Q

O que são os SRLVs?

A

Lentivírus de pequenos ruminantes, como o CAEV e o vírus Maedi-Visna.

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9
Q

Quais são as principais formas de transmissão do CAEV?

A

Pelo colostro, leite, sêmen e contato com secreções contaminadas.

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10
Q

Qual é a prevalência estimada de CAE em rebanhos caprinos franceses especializados?

A

Entre 80% e 95%.

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11
Q

Em quais estados brasileiros o CAE está amplamente presente?

A

Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, entre outros.

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12
Q

Qual técnica laboratorial é amplamente utilizada para detectar anticorpos contra o CAEV?

A

Imunodifusão em gel de ágar (AGID).

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13
Q

Quais são os sinais clínicos em cabritos jovens com CAE?

A

Paresia (fraqueza) e ataxia progressiva nos membros posteriores.

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14
Q

Como o líquido sinovial aparece em casos de artrite por CAEV?

A

Pode ser marrom-avermelhado, com baixa especificidade e rico em células inflamatórias.

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15
Q

Qual é o impacto da mamite causado pelo CAEV?

A

Endurecimento da glândula mamária e redução significativa na produção de leite.

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16
Q

Quais são os sintomas da pneumonia intersticial associada ao CAEV?

A

Perda de peso progressiva e dificuldade respiratória.

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17
Q

Quais alterações histológicas são comuns na CAE?

A

Infiltração de células mononucleares em tecidos afetados.

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18
Q

Qual é o diagnóstico diferencial para artrite em caprinos?

A

Artrites bacterianas e infecções por Mycoplasma spp.

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19
Q

Como está confirmado o diagnóstico de CAE em um rebanho?

A

Por meio de testes laboratoriais, como AGID e ELISA.

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20
Q

Por que o PCR é importante no diagnóstico do CAEV?

A

Porque apresenta alta sensibilidade e especificidade para detectar o DNA viral.

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21
Q

Existe tratamento eficaz para CAEV?

A

Não há tratamento específico, apenas manejo preventivo.

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22
Q

Como prevenir a propagação de CAE em rebanhos?

A

Testagem periódica, separação de animais infectados e manejo adequado.

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23
Q

Qual é a importância do controle do colostro na prevenção da CAE?

A

Evita a transmissão do vírus pelo leite de mães infectadas.

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24
Q

Como os pulmões aparecem em casos de pneumonia causada por CAEV?

A

Com áreas brancas-acinzentadas e infiltrações celulares.

25
Q

Que sinais clínicos são típicos na forma nervosa da CAE?

A

Normalidade do estado mental, ataxia e fraqueza muscular progressiva.

26
Q

Como o CAEV pode ser isolado em laboratório?

A

Por meio de cultivos celulares a partir de tecidos infectados.

27
Q

Quais materiais são recomendados para coleta em necropsias de casos suspeitos de CAE?

A

Pulmões, articulações, encéfalo e glândula mamária.

28
Q

Por que o CAEV é difícil de ser eliminado do organismo?

A

Porque se integra ao DNA das células hospedeiras.

29
Q

Como os testes laboratoriais diferenciam o CAEV do vírus Maedi-Visna?

A

A diferença pode ser limitada devido à alta similaridade entre os vírus.

30
Q

O que é o “índice clínico” na avaliação da CAE?

A

Um método que mede as funções das articulações para identificar a artrite.

31
Q

Quais são os sinais de mamite em fêmeas com CAE?

A

Endurecimento da glândula mamária e queda na produção de leite.

32
Q

Como os pulmões de animais com CAE se apresentam macroscopicamente?

A

Pouco colapsados ​​e com áreas duradouras.

33
Q

Que tipos de células o CAEV infecta?

A

Monócitos e macrófagos.

34
Q

Como prevenir a transmissão do CAEV entre rebanhos diferentes?

A

Por meio do controle da entrega e testagem sorológica.

35
Q

Como é o líquido sinovial na fase inicial do CAE?

A

Apresenta alta peculiaridade e algumas alterações celulares.

36
Q

Como os alvéolos pulmonares são afetados pela CAE?

A

São revestidos por células inflamatórias e pneumócitos hiperplásicos.

37
Q

Em que faixa etária a forma nervosa do CAE é mais comum?

A

Em cabritos entre 2 e 4 meses de idade.

38
Q

Qual é o desafio do diagnóstico sorológico de CAE?

A

Muitos animais infectados são assintomáticos.

39
Q

Qual a principal medida de controle em rebanhos com alta prevalência de CAE?

A

Separar e eliminar os animais infectados.

40
Q

Qual é o método laboratorial mais sensível para detecção do CAEV?

A

PCR.

41
Q

Quais são as formas clínicas do CAE?

A

Forma articular, nervosa, mamária e pulmonar.

42
Q

Por que a CAE é considerada uma doença de difícil controle?

A

Devido à transmissão vertical, lenta progressão e alta prevalência em vírus infectados.

43
Q

Qual a principal rota de infecção da CAE em cabritos?

A

Consumo de colostro ou leite contaminado.

44
Q

O que caracteriza a artrite crônica na CAE?

A

Inchaço das articulações, dor e fraqueza progressiva.

45
Q

Como a histopatologia auxilia no diagnóstico da CAE?

A

Detecta infiltrações inflamatórias e alterações nos tecidos afetados.

46
Q

Por que o manejo de animais infectados é essencial no controle da CAE?

A

Reduz o contato e a propagação do vírus entre animais perigosos.

47
Q

Quais cuidados devem ser feitos com fêmeas positivas para CAEV na reprodução?

A

Evite a amamentação natural e teste o sêmen para garantir a segurança genética.

48
Q

Qual a relevância do teste ELISA na CAE?

A

Possui alta sensibilidade para detectar anticorpos contra o CAEV.

49
Q

Por que a testagem periódica é importante no controle da CAE?

A

Permite identificar e isolar precocemente animais positivos.

50
Q

Quais fatores aumentam o risco de propagação do CAEV em rebanhos?

A

Superlotação, manejo inadequado e compartilhamento de roupas contaminadas.

51
Q

Como o CAE afeta a produtividade em rebanhos?

A

Reduz a produção de leite, compromete a reprodução e causa perdas econômicas.

52
Q

Por que um CAE pode ser subdiagnosticado em rebanhos?

A

Muitos animais infectados permanecem assintomáticos por longos períodos.

53
Q

Como diferenciar artrite por CAEV de outras causas infecciosas?

A

Por meio de exames laboratoriais e análise do líquido sinovial.

54
Q

Por que separar cabritos recém-nascidos de mães infectadas?

A

Para evitar a transmissão vertical pelo colostro e contato direto.

55
Q

Como o CAEV interage com as células hospedeiras?

A

Infecta monócitos e macrófagos, integrando seu DNA ao genoma celular.

56
Q

Qual a relação entre o CAEV e a mamite em caprinos?

A

O vírus causa resistência da glândula mamária e redução da produção de leite.

57
Q

Por que a CAE é considerada uma doença zoonótica?

A

Não é considerada zoonótica, pois não apresenta risco de transmissão para humanos.

58
Q

Como o manejo nutricional pode ajudar animais infectados com CAEV?

A

Reduzir o impacto da doença e melhorar a qualidade de vida dos animais.

59
Q

Por que a necropsia é importante em casos suspeitos de CAE?

A

Permite coleta de materiais para análise e confirmação diagnóstica.