CA de pulmão, tireoide, bexiga e próstata Flashcards

1
Q

Como é definido um Nódulo Pulmonar Solitário (NPS)?

A

Nódulo de tamanho ⩽3 cm, com características de benignidade e sem linfonodomegalias associadas.

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Q

Quais as características que sugerem benignidade?

A
  • Nódulo que não cresce ao longo do tempo
  • Calcificação: central, difusa e pipoca (hamartoma)
  • Tamanho <2cm
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3
Q

Qual a conduta diante de um nódulo com características sugestivas de benignidade?

A

Acompanhamento com Rx, TC ou PET a cada 3-6 meses por 2 anos

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4
Q

Quais as características de um nódulo sugerem malignidade?

A
  • Crescimento nos últimos 2 anos
  • Tamanho >2 cm
  • Calcificação: excêntrica ou salpicada
  • Contorno irregular
  • Espiculado
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Q

Quais as características de um nódulo sugerem malignidade?

A
  • Crescimento nos últimos 2 anos
  • Tamanho >2 cm
  • Calcificação: excêntrica ou salpicada
  • Contorno irregular
  • Espiculado
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6
Q

Qual a conduta a ser tomada diante da investigação de um nódulo de pulmão?

A

Calcificação benigna ou estabilidade por 2 anos?
- Sim: finalizar investigação
- Não: Próximo passo

Lesão >8mm?
- Sim: Avaliar fator de risco para CA
- Não: TC seriada 3-6 m por 2 a

Alto risco para CA?
- Biópsia ou exérese da lesão

Médio risco para CA?
- PET scan: positivo –> biópsia/exérese ; negativo: TC seriada

Baixo risco para CA?
- TC seriada 3-6m por 2a

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7
Q

Como é feito o rastreio para CA de pulmão?

A

Não é consenso!

  • TC de baixa densidade
  • Indicação: tabagistas ou ex-tabagistas que cessaram há <15 anos, com idade entre 50-80 anos
  • Quando cessar acompanhamento: após 15 anos seguidos sem evidência de lesão
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8
Q

Qual subtipo histológico de CA de pulmão mais comumente acomete pacientes atípicos (mulheres, jovens, não fumantes)?

A

Adenocarcinoma de pulmão

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9
Q

O ______ , quando periférico, está relacionado à presença de _____ ____ . Já o ______ , quando central, está relacionado à presença de _______ . Um diagnóstico diferencial possível para esse último subtipo é a ______ _______.

A

O adenocarcinoma , quando periférico, está relacionado à presença de derrame pleural . Já o epidermoide , quando central, está relacionado à presença de cavitação . Um diagnóstico diferencial possível para esse último subtipo é a caverna tuberculosa.

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10
Q

Qual a imagem típica em TC do carcinoma bronquiloalveolar (variante do adenocarcinoma)?

A

TC em vidro fosco (não há acometimento do espaço alveolar, apenas das paredes do alvéolo).

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11
Q

Na Síndrome de Pancoast, onde comumente se dá o crescimento tumoral?

A

Tumores de ápice pulmonar

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12
Q

Qual a clínica da Sd de Pancoast?

A
  • Dor em face medial do braço: acometimento do n. ulnar (plexo braquial)
  • Ptose, enoftalmia, anidrose facial, miose (Sd de Horner): acometimento do gânglio simpático cervical
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13
Q

Qual o sinal semiológico típico da Sd da VCS? Descreva seus achados clínicos.

A

Sinal de Pemberton. Paciente levanta os MMSS por 1 min e começa a apresentar pletora facial, ingurgitamento de veias jugulares e dispneia.

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14
Q

A Sd da VCS é mais relacionada com qual tipo histológico pulmonar?

A

OAT cell (pequenas células)

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15
Q

Quais os principais locais de metástase pulmonar?

A

Mnemônico FOCA

F: fígado
O: ossos
C: cérebro
A: adrenal

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16
Q

Qual Sd Paraneoplásica está relacionada ao CA epidermoide de pulmão?

A

Hipercalcemia por produção de peptídeo PTH-like

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17
Q

Qual Sd paraneoplásica está mais relacionada ao adenocarcinoma de pulmão?

A

Osteoartropatia pulmonar hipertrófica

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18
Q

Qual sd paraneoplásica está relacionada ao CA OAT cell?

3

A
  • Sd de Cushing: produção de ACTH ectópico
  • SIADH: hiponatremia euvolêmica
  • Sd de Eaton-Lambert (miastênica): fraqueza proximal em membros, baixa reatividade de reflexo pupilar, fadiga
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19
Q

Como é feito o diagnóstico do CA de pulmão?

A

Histopatológico

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20
Q

Qual exame realizar diante de um paciente com CA de pulmão periférico?

A
  • Core biopsy (biópsia percutânea)
  • Videotoracoscopia ou toracotomia
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21
Q

Qual exame realizar diante de um paciente com CA de pulmão central?

A
  • Broncoscopia
  • USG endoscópico
  • Teste do escarro
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22
Q

Qual a propedêutica na investigação de nódulo tireoidiano?

A

1º - solicitar TSH
- ↓↓↓ TSH: nódulo hiperfuncionante –> solicitar cintilografia
- TSH normal ou ↑ —> USG de tireoide com Doppler

Cintilografia
- Nódulo quente/hipercaptante: adenoma tóxico (de Plummer) –> cirurgia ou ablação
- Nódulo frio/hipocaptante: USG

USG
- <1 cm: seguimento (nova USG em 6 meses)
- ≥1 cm ou suspeito*: realizar PAAF

Suspeito*: nódulo hipoecoico, irregular, Chammas IV ou V (vascularização central), associado a rouquidão, crescendo

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23
Q

Como é definida a Classificação de Bethesda e qual a conduta diante dela?

A

Bethesda 1: insatisfatório –> realizar nova PAAF
Bethesda 2: benigno –> acompanhar com USG em 6 meses
Bethesda 3: atipia indeterminada –> PAAF em 3-6 meses
Bethesda 4: céls foliculares –> cirurgia
Bethesda 5: nódulo suspeito –> cirurgia
Bethesda 6: corpos psamomatosos –> cirurgia

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24
Q

Qual o CA mais comum da tireoide?

A

CA papilífero

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25
Q

Qual oncogene está relacionado ao CA papilifero de tireoide?

CA papilifero de tireoide

A

Oncogene RAS

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26
Q

Qual o achado citológico da PAAF?

CA papilifero de tireoide

A

Presença de corpos psamomatosos

27
Q

Qual fator de risco mais relacionado ao CA papilifero de tireoide?

A

Histórico de radiação

28
Q

Como é feito o diagnóstico?

CA papilifero de tireoide

A

Citológico (PAAF)

29
Q

Como é feito o tratamento?

CA papilifero de tireoide

A
  • <1cm: tireoidectomia parcial
  • ≥1 cm: tireoidectomia total
  • Adolescente <15 anos ou histórico de radiação: tireoidectomia total (risco de doença multicêntrica)
30
Q

Qual o fator de risco mais relacionado?

CA folicular de tireoide

A

Deficiência de iodo

31
Q

Qual o tipo de disseminação?

CA papilar de tireoide

A

Linfática

32
Q

Qual o tipo de disseminação?

CA folicular de tireoide

A

Hematogênica

33
Q

Como é feito o diagnóstico?

CA folicular de tireoide

A

Histopatológico (citologia não diferencia entre adenoma folicular e carcinoma folicular)

34
Q

Como é feito o tratamento?

CA folicular de tireoide

A

<2 cm: tireoidectomia parcial
- se adenoma: OK; se CA: realizar tireoidectomia total

≥2 cm: tireoidectomia total

35
Q

Como realizar o seguimento nos CA folicular e papilar de tireoide?

3

A
  • Reposição de hormônios tireoidianos: repor hormônios + suprimir TSH (impedir estímulo trófico)
  • USG após 6 meses
  • Tireoglobulina >2 ng/dL ou Cintilografia positiva = CA pode ter voltado –> realizar ablação com iodo radioativo
36
Q

Onde se desenvolve o Carcinoma medular de tireoide?

A

Céls C (parafoliculares)

37
Q

Qual o marcador do CMT?

A

Calcitonina

38
Q

Qual oncogene está relacionado ao CMT?

A

Oncogene RET

39
Q

Qual o tratamento para o CMT?

A

Tireoidectomia total + linfadenectomia

40
Q

Como é feito o seguimento do paciente com CMT?

A

Dosagem de calcitonina

41
Q

Qual o principal fator de risco para o CA anaplásico de tireoide?

A
  • Carência de iodo
  • Mutação no gene supressor tumoral p53
42
Q

Como é feito o diagnóstico?

CA anaplásico de tireoide

A
  • PAAF
43
Q

Qual o tratamento?

CA anaplásico de tireoide

A

Paliativo
- Traqueostomia
- QT/RT

44
Q

Qual a característica do CA de céls de Hurthle?

A

Presença de céls de grande tamanho e citoplasma eosinofílico e granular (ONCÓCITOS)

45
Q

Qual o tratamento do CA de céls de Hurthle?

A

Tireoidectomia total + linfadenectomia

46
Q

Qual o tumor maligno mais comum no Brasil?

A

CA de próstata, porém possui baixa letalidade

47
Q

Quais os fatores de risco para o CA de próstata?

4

A
  1. Idade avançada
  2. Hfam
  3. Negros
  4. Obesidade
48
Q

Qual a localização mais comum de início do crescimento tumoral?

A

Zona periférica

49
Q

Como é feito o diagnóstico?

CA de próstata

A

Histopatológico

50
Q

Como realizar o rastreamento?

CA de próstata

A
  • Toque retal
  • Dosagem de PSA
51
Q

Quando realizar o rastreamento?

CA de próstata

A

Indicado para
- 50 aos 69 anos OU
- >45 + fatores de risco

52
Q

Quais os achados suspeitos de malignidade no rastreamento?

CA de próstata

A
  • Toque: próstata endurecida, com nodulações
  • PSA: >4 / <60 anos: >2,5
53
Q

Qual a conduta diante de casos suspeitos de malignidade?

A

Biópsia transretal

54
Q

PSA com valores entre 2,5 e 4. Como proceder?

CA de próstata

A

Realizar os refinamentos:
1. Velocidade de crescimento do PSA >0,75
2. PSA relativo ao peso da próstata (densidade) >0,15
3. Fração livre do PSA <25%

Positivo para 1 dos 3 refinamentos = BIÓPSIA

55
Q

Como é feito o tratamento na doença localizada?

CA de próstata

A
  • Prostatectomia radical +/- Linfadenectomia
  • Radioterapia (pct que nao aguenta cirurgia)
  • Vigilância ativa (acompanhamento se PSA <10 e Gleason <6)
56
Q

Qual o tratamento diante de doença metastática?

CA de próstata

A

Deprivação androgênica
- Orquiectomia bilateral
- Agonista GnRH
- QT

57
Q

Qual o tratamento diante de doença metastática?

CA de próstata

A

Deprivação androgênica
- Orquiectomia bilateral
- Agonista GnRH
- QT

58
Q

Qual o principal fator de risco para o CA de bexiga?

A

Tabagismo

59
Q

Cite outros fatores de risco, além do tabagismo.

CA de bexiga

4

A
  1. Idade >40 anos
  2. Brancos
  3. Histórico de irradiação pélvica
  4. Exposição a hidrocarbonetos (ocupacional: frentista, pintor, sapateiro)
60
Q

Como é feito o diagnóstico?

CA de bexiga

A

TC + Cistoscopia com biópsia

61
Q

Qual o tratamento diante de tumores superficiais da bexiga?

A

Ressecção + acompanhamento 3/3 meses (alto risco de recidiva)

62
Q

Quando indicar adjuvância com BCG?

CA de bexiga

A

Pacientes com tumores superficiais e alto risco de recidiva: múltiplas lesões, lesões planas…

63
Q

Qual a conduta diante de CA invasivo de bexiga (acometimento da camada muscular)?

A

QT neoadjuvante + cistectomia radical + QT adjuvante

64
Q

Como é feito o tratamento do CA de pulmão?

A

Não pequenas céls
- T1a (NPS): ressecção
- “Os demais”: ressecção + QT
- T4 (>7cm) / M1: paliação (QT)

Pequenas céls
- Limitado: QT + RT
- Extenso: paliação (QT)