Aula 8: Manejo de Vias Aéreas Flashcards

1
Q

Por que a falta de oxigênio no sangue é um fator crítico que pode levar à morte mais rápida no trauma?

A

A falta de oxigênio no sangue, conhecida como hipóxia, é uma condição grave que pode resultar em danos cerebrais e falência de órgãos vitais em um curto espaço de tempo. Por exemplo, em casos de trauma, se um paciente sofre um sangramento significativo ou uma obstrução das vias aéreas, a oxigenação adequada pode ser prejudicada, levando à hipóxia e à deterioração rápida da saúde do paciente.

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2
Q

Quais são os componentes do exame primário em traumatologia relacionados às vias aéreas?

A

O exame primário em traumatologia inclui avaliação das vias aéreas com proteção da coluna cervical, verificação da respiração, avaliação da circulação sanguínea, exame neurológico e exposição do paciente para identificar lesões ou problemas nas vias aéreas. Por exemplo, durante o exame primário, é essencial garantir que a coluna cervical esteja imobilizada para prevenir danos adicionais em casos de lesão cervical associada ao trauma.

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3
Q

Quais são os sinais objetivos de obstrução das vias aéreas que podem ser observados clinicamente? Dê exemplos.

A

Alguns sinais objetivos de obstrução das vias aéreas incluem agitação, cianose, retrações intercostais, uso de músculos acessórios da respiração e ausência de ruídos ventilatórios adequados. Por exemplo, se um paciente apresenta retrações intercostais e utiliza músculos acessórios da respiração de forma evidente, isso pode indicar uma obstrução das vias aéreas superiores.

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4
Q

Como é feita a aspiração em casos de obstrução das vias aéreas e por que não se deve usar um tubo flexível? Dê um exemplo.

A

A aspiração em casos de obstrução das vias aéreas é realizada com um tubo rígido para garantir uma remoção eficaz de secreções ou corpos estranhos. Por exemplo, se um paciente apresenta obstrução das vias aéreas devido a um corpo estranho, a aspiração com um tubo rígido pode ser necessária para desobstruir a via aérea e restaurar a ventilação adequada.

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5
Q

Quais são as técnicas de manutenção das vias aéreas mencionadas na aula e como elas são realizadas? Dê exemplos.

A

As técnicas de manutenção das vias aéreas incluem o “chin lift”, o “jaw thrust”, o uso de cânulas orofaríngeas, cânulas nasofaríngeas, máscara laríngea, intubação laríngea e tubo esofágico multi-lúmen. Por exemplo, durante o “chin lift”, o queixo do paciente é elevado para abrir a via aérea, facilitando a respiração.

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6
Q

Por que é importante estabilizar a coluna cervical durante o manejo das vias aéreas em politraumatizados? Dê um exemplo.

A

É importante estabilizar a coluna cervical em politraumatizados para prevenir lesões adicionais na medula espinhal. Por exemplo, se um paciente sofre um acidente de carro e é suspeito de ter lesões na coluna cervical, a estabilização adequada da coluna cervical durante o manejo das vias aéreas é essencial para evitar danos neurológicos adicionais.

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7
Q

Quais são as indicações para uma via aérea definitiva e como escolher adequadamente? Dê exemplos.

A

As indicações para uma via aérea definitiva incluem apneia, impossibilidade de manter uma via aérea adequada por outros métodos, proteção contra aspirações e comprometimento iminente ou potencial das vias aéreas. Por exemplo, se um paciente apresenta uma obstrução grave das vias aéreas devido a um trauma facial, a escolha adequada da via aérea definitiva pode envolver a realização de uma traqueostomia para garantir a ventilação adequada e a proteção das vias aéreas.

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8
Q

Quais são os métodos utilizados para uma via aérea definitiva e em que situações cada um é preferível? Dê exemplos.

A

Os métodos para uma via aérea definitiva incluem intubação orotraqueal, intubação nasotraqueal, cricotireoidostomia cirúrgica ou por punção e traqueostomia. Por exemplo, se um paciente apresenta uma obstrução aguda das vias aéreas superiores e não é possível estabelecer a ventilação com métodos menos invasivos, a cricotireoidostomia pode ser necessária como via aérea definitiva temporária até que a causa da obstrução seja resolvida.

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9
Q

Quais são as complicações associadas à intubação orotraqueal e como evitá-las? Dê exemplos.

A

Algumas complicações associadas à intubação orotraqueal incluem lesões de vias aéreas, exacerbação de lesões cervicais e bradicardia induzida por drogas. Para evitá-las, é importante realizar a intubação com cuidado, utilizando técnicas adequadas e monitorando de perto os sinais vitais do paciente. Por exemplo, se durante a intubação orotraqueal um paciente desenvolve bradicardia, medidas imediatas devem ser tomadas para estabilizar a frequência cardíaca.

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10
Q

Quais são os objetivos ao escolher adequadamente uma via aérea definitiva em um paciente traumatizado e como garantir sua eficácia? Dê exemplos.

A

Os objetivos ao escolher adequadamente uma via aérea definitiva incluem garantir uma ventilação eficaz, proteger as vias aéreas contra aspirações e facilitar o processo de recuperação do paciente. Por exemplo, se um paciente apresenta uma lesão na coluna cervical e necessita de ventilação mecânica, a escolha adequada da via aérea definitiva pode envolver a realização de uma traqueostomia para garantir uma ventilação segura e eficaz enquanto a coluna cervical é estabilizada.

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11
Q

Quais são os cuidados específicos necessários após a realização de uma cricotireoidostomia ou traqueostomia e como monitorar a via aérea do paciente adequadamente? Dê exemplos.

A

Após a realização de uma cricotireoidostomia ou traqueostomia, é crucial monitorar continuamente a via aérea do paciente para garantir sua permeabilidade e a adequada ventilação. Por exemplo, após uma traqueostomia, deve-se verificar regularmente a posição da cânula traqueal, monitorar a presença de secreções e realizar aspiração quando necessário para evitar obstruções.

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12
Q

Quais são as diferenças entre a intubação orotraqueal e nasotraqueal em termos de indicações, procedimentos e potenciais complicações? Dê exemplos.

A

A intubação orotraqueal é geralmente mais rápida e é indicada em situações de emergência, enquanto a intubação nasotraqueal pode ser preferível em pacientes com contraindicações específicas, como fraturas faciais. No entanto, a intubação nasotraqueal pode levar mais tempo e apresentar complicações, como sangramento nasal ou lesões da mucosa. Por exemplo, se um paciente apresenta uma fratura na mandíbula, a intubação nasotraqueal pode ser a opção mais segura para garantir uma via aérea adequada sem agravar a lesão existente.

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13
Q

Quais são os riscos associados à realização de uma traqueostomia percutânea ou cirúrgica e como minimizá-los? Dê exemplos.

A

Alguns riscos associados à traqueostomia incluem hemorragia, lesão de estruturas adjacentes e infecção. Para minimizar esses riscos, é importante realizar o procedimento com cuidado, seguindo técnicas assépticas e utilizando equipamentos estéreis. Por exemplo, durante uma traqueostomia cirúrgica, deve-se tomar cuidado para evitar danos às estruturas vasculares próximas à traqueia e garantir que a cânula seja inserida corretamente para prevenir complicações.

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14
Q

Quais são os objetivos ao escolher adequadamente uma via aérea definitiva em um paciente politraumatizado e como avaliar sua eficácia ao longo do tempo? Dê exemplos.

A

Os objetivos ao escolher adequadamente uma via aérea definitiva em um paciente politraumatizado incluem garantir a ventilação adequada, proteger contra aspirações e facilitar o processo de recuperação. Para avaliar a eficácia da via aérea ao longo do tempo, é importante monitorar continuamente os sinais vitais, a saturação de oxigênio e a presença de secreções ou obstruções na cânula traqueal. Por exemplo, se um paciente apresenta uma via aérea definitiva através de uma traqueostomia, é essencial monitorar regularmente a função respiratória, realizar aspiração quando necessário e garantir que a cânula esteja adequadamente posicionada para garantir a ventilação eficaz.

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15
Q

Quais são as medidas de segurança importantes a serem tomadas ao realizar procedimentos invasivos para manutenção das vias aéreas em pacientes politraumatizados e como preparar a equipe para lidar com emergências durante esses procedimentos? Dê exemplos.

A

Algumas medidas de segurança importantes incluem a utilização de técnicas assépticas, o monitoramento contínuo dos sinais vitais do paciente, a disponibilidade de equipamentos de emergência para desobstrução das vias aéreas e a realização de treinamentos regulares para a equipe médica em procedimentos de manejo de vias aéreas. Por exemplo, durante a realização de uma cricotireoidostomia em um paciente politraumatizado, a equipe deve estar preparada para lidar com complicações como sangramento, obstrução da cânula e instabilidade hemodinâmica, garantindo uma resposta rápida e eficaz diante de emergências durante o procedimento.

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16
Q

Qual é a importância da capnografia no manejo das vias aéreas em pacientes politraumatizados e como interpretar seus resultados? Dê exemplos.

A

A capnografia é importante no manejo das vias aéreas em pacientes politraumatizados porque fornece dados indiretos sobre as trocas gasosas nos alvéolos. Ao interpretar os resultados da capnografia, um aumento persistente do CO2 expirado pode indicar uma ventilação inadequada ou problemas nas trocas gasosas. Por exemplo, se um paciente politraumatizado apresenta um aumento gradual e persistente nos níveis de CO2 expirado durante a ventilação mecânica, isso pode indicar uma obstrução das vias aéreas ou um mau funcionamento do sistema respiratório, exigindo intervenção imediata para corrigir a ventilação.

17
Q

Quais são as técnicas de desobstrução das vias aéreas superiores em casos de obstrução aguda e como escolher a técnica mais adequada? Dê exemplos.

A

Algumas técnicas de desobstrução das vias aéreas superiores incluem a manobra de Heimlich, uso de cânulas orofaríngeas ou nasofaríngeas e aspiração de secreções. A escolha da técnica mais adequada depende da causa e gravidade da obstrução. Por exemplo, se um paciente apresenta obstrução aguda das vias aéreas devido a um corpo estranho, a manobra de Heimlich pode ser eficaz para desobstruir as vias aéreas e permitir a respiração.

18
Q

Quais são as principais complicações associadas à intubação traqueal e como preveni-las? Dê exemplos.

A

Algumas complicações associadas à intubação traqueal incluem lesões de vias aéreas, deslocamento da sonda endotraqueal e pneumotórax. Para prevenir essas complicações, é importante realizar a intubação com cuidado, utilizando equipamentos adequados, monitorando continuamente a posição da sonda e avaliando a função respiratória após o procedimento. Por exemplo, se durante a intubação traqueal um paciente desenvolve subcutâneo enfisema, é crucial realizar uma radiografia de tórax para avaliar a presença de pneumotórax e tomar as medidas necessárias para corrigir a complicação.

19
Q

Quais são as indicações para a realização de uma traqueostomia em um paciente politraumatizado e como preparar o paciente para o procedimento? Dê exemplos.

A

As indicações para a realização de uma traqueostomia em um paciente politraumatizado incluem falha na intubação traqueal, necessidade de acesso prolongado às vias aéreas e impossibilidade de manter uma via aérea adequada por outros métodos. Para preparar o paciente para o procedimento, é importante realizar uma avaliação completa das vias aéreas, garantir a estabilização da coluna cervical, obter consentimento informado e preparar os equipamentos e equipe necessários para o procedimento. Por exemplo, se um paciente politraumatizado apresenta uma obstrução grave das vias aéreas que não pode ser resolvida com métodos não invasivos, a traqueostomia pode ser indicada para garantir uma via aérea segura e estável durante o tratamento.

20
Q

Quais são os cuidados pós-operatórios essenciais após a realização de uma traqueostomia em um paciente politraumatizado e como monitorar a evolução do paciente ao longo do tempo? Dê exemplos.

A

Os cuidados pós-operatórios após uma traqueostomia em um paciente politraumatizado incluem monitoramento contínuo da via aérea, controle da dor, prevenção de complicações como infecções e aspirações, e fisioterapia respiratória. Por exemplo, se um paciente submetido à traqueostomia apresenta secreções excessivas na cânula traqueal, é importante realizar a aspiração regularmente para manter a via aérea desobstruída e prevenir infecções respiratórias.

21
Q

Como a avaliação do estado neurológico de um paciente politraumatizado se relaciona com o manejo das vias aéreas e quais são os sinais indicativos de comprometimento neurológico que podem afetar a ventilação? Dê exemplos.

A

A avaliação do estado neurológico é crucial no manejo das vias aéreas em pacientes politraumatizados, pois o comprometimento neurológico pode afetar diretamente a capacidade do paciente de manter uma ventilação adequada. Sinais indicativos de comprometimento neurológico incluem diminuição do nível de consciência, alterações na resposta a estímulos e comprometimento dos reflexos protetores das vias aéreas, como o reflexo de tosse. Por exemplo, se um paciente politraumatizado apresenta uma diminuição súbita do nível de consciência após um trauma cranioencefálico, isso pode indicar um comprometimento neurológico que afeta a ventilação, exigindo intervenções imediatas para manter a permeabilidade das vias aéreas.

22
Q

Quais são as considerações específicas ao escolher uma via aérea definitiva em um paciente pediátrico politraumatizado e como diferem das abordagens em adultos? Dê exemplos.

A

Ao escolher uma via aérea definitiva em um paciente pediátrico politraumatizado, é importante considerar fatores como o tamanho da criança, a presença de anatomia facial em desenvolvimento e a necessidade de monitoramento cuidadoso durante o procedimento. Por exemplo, em um paciente pediátrico com trauma facial grave, pode ser preferível optar por uma traqueostomia percutânea em vez de uma traqueostomia cirúrgica devido às características anatômicas específicas e à necessidade de intervenções rápidas e precisas.

23
Q

Como a identificação precoce de lesões de base de crânio em pacientes politraumatizados influencia o manejo das vias aéreas e quais são os sinais clínicos que podem indicar uma possível lesão? Dê exemplos.

A

A identificação precoce de lesões de base de crânio em pacientes politraumatizados é crucial para o manejo das vias aéreas, pois essas lesões podem predispor a obstruções das vias aéreas, hemorragias e comprometimento neurológico. Sinais clínicos que podem indicar uma possível lesão de base de crânio incluem hemorragia nasal persistente, presença de líquido cefalorraquidiano no nariz ou ouvidos (o chamado sinal de “o-relógio”) e equimoses periorbitais (“olhos de guaxinim”). Por exemplo, se um paciente politraumatizado apresenta equimoses periorbitais após um trauma na cabeça, isso pode indicar uma lesão de base de crânio que requer avaliação e manejo adequados das vias aéreas para prevenir complicações.

24
Q

Quais são as abordagens recomendadas para garantir uma ventilação adequada em pacientes politraumatizados com lesões torácicas graves e como essas abordagens diferem das intervenções padrão? Dê exemplos.

A

Em pacientes politraumatizados com lesões torácicas graves, como pneumotórax tensionado ou contusão pulmonar, é crucial adotar abordagens específicas para garantir uma ventilação adequada e prevenir complicações. Isso pode incluir a realização de procedimentos como a descompressão torácica de emergência com agulha ou a colocação de drenos torácicos para alívio da pressão intratorácica. Por exemplo, se um paciente politraumatizado apresenta um pneumotórax tensionado que compromete a ventilação, a descompressão torácica com agulha pode ser necessária como medida emergencial para restaurar a função respiratória adequada.

25
Q

Como a avaliação da resposta do paciente às manobras de ventilação e suporte das vias aéreas pode orientar o manejo inicial e subsequente em pacientes politraumatizados? Dê exemplos.

A

A avaliação da resposta do paciente às manobras de ventilação e suporte das vias aéreas é fundamental para guiar o manejo inicial e subsequente em pacientes politraumatizados. Por exemplo, se um paciente não responde adequadamente à ventilação com máscara facial durante o exame primário, isso pode indicar uma obstrução das vias aéreas que requer intervenções imediatas, como intubação traqueal ou outras medidas para garantir a ventilação eficaz. A resposta do paciente às intervenções também pode orientar a necessidade de monitoramento contínuo, ajustes no suporte respiratório e tomada de decisões sobre procedimentos invasivos para manter a permeabilidade das vias aéreas.