Aula 3: Otites Médias Aguda, Recorrente e Secretora Flashcards
O que caracteriza uma otite média aguda?
A otite média aguda é uma inflamação da orelha média, apresentando dor e inflamação exsudativa da mucosa da orelha média.
Como é definida a otite média recorrente?
A otite média recorrente é diagnosticada quando ocorrem 3 episódios em 6 meses ou 4 episódios em 12 meses, com períodos de normalização entre as crises.
O que é otite média secretora e quando se torna crônica?
A otite média secretora é caracterizada pela presença permanente de secreção na orelha média, sem sinais de infecção aguda. Torna-se crônica (OMC) se persistir por mais de três meses do início do quadro ou do diagnóstico.
Quais são os principais fatores de risco para o desenvolvimento de otite média em crianças?
Os principais fatores de risco incluem anormalidades craniofaciais, alergias, hiperplasia adenoideana, fatores genéticos, refluxo gastroesofágico e exposição ao fumo passivo, entre outros.
Como é o mecanismo fisiopatológico da otite média aguda?
O processo começa com congestão da tuba auditiva, levando a efusão e, eventualmente, infecção. A tuba auditiva congestionada impede a troca de gases e líquidos, gerando pressão negativa na orelha média e derramamento de líquido da mucosa.
Quais são os vírus e bactérias mais comuns associados à otite média?
Os vírus mais comuns incluem o vírus sincicial respiratório, adenovírus, influenza e parainfluenza. Entre as bactérias, Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis são frequentes.
Quais são as manifestações clínicas da otite média aguda?
As manifestações incluem história prévia de infecções respiratórias, otalgia súbita, febre, irritabilidade, dificuldade na alimentação e visualização de secreção na orelha média.
Qual é o tratamento clínico recomendado para otite média aguda?
O tratamento pode envolver antibioticoterapia, conduta expectante (em casos não graves) e tratamento sintomático com analgésicos e antitérmicos.
Como é feito o diagnóstico diferencial da otite média secretora?
O diagnóstico é realizado através da otoscopia, timpanometria (curva tipo B) e audiometria tonal. É importante diferenciar a secreção retrotimpânica sem sinais de infecção aguda de outras condições.
Quais são as medidas clínicas e ambientais indicadas para otite média secretora?
As medidas incluem acompanhamento expectante, controle ambiental, e em casos específicos, miringotomia e colocação de tubo de ventilação na membrana timpânica.
Qual é a importância da vacinação na prevenção da otite média?
A vacinação, especialmente contra Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae, desempenha um papel crucial na prevenção da otite média, reduzindo a incidência de infecções bacterianas.
Quais são os sinais clínicos que indicam a necessidade de antibióticos no tratamento da otite média aguda?
A necessidade de antibióticos geralmente é indicada em casos de otite média aguda bilateral, febre alta persistente, crianças menores de 6 meses e em pacientes com condições médicas pré-existentes.
Como é realizada a miringotomia e a colocação de tubo de ventilação na membrana timpânica?
A miringotomia é um procedimento cirúrgico em que é feita uma pequena incisão na membrana timpânica para drenar o líquido acumulado na orelha média. O tubo de ventilação é então inserido na incisão para manter a ventilação e drenagem adequadas.
Quais são os principais cuidados pós-operatórios após a colocação de tubo de ventilação?
Após a colocação do tubo de ventilação, é importante evitar exposição à água em excesso, utilizar tampões auriculares ao nadar e manter consultas de acompanhamento regulares com o otorrinolaringologista.
Quais são as complicações associadas à otite média recorrente e à otite média secretora?
As complicações podem incluir perda auditiva condutiva, retrações ou alterações estruturais da membrana timpânica, além de impactos na qualidade de vida, especialmente em crianças em idade escolar.