Aula 11:Rinologia II Flashcards
O que é rinossinusite e quais são os três principais fatores que influenciam seu desenvolvimento?
Rinossinusite é a inflamação dos seios paranasais e da cavidade nasal. Os três principais fatores que influenciam seu desenvolvimento são a permeabilidade dos óstios, a atividade mucociliar e a qualidade das secreções.
Quais são os fatores de risco associados à rinossinusite?
Os fatores de risco incluem infecções de vias aéreas superiores, rinite alérgica e não alérgica, poluentes, irritantes locais, alterações estruturais, desidratação, imunodeficiência e doenças genéticas como fibrose cística e síndrome de Kartagener.
Quais são os agentes microbianos mais comuns envolvidos na rinossinusite?
Os agentes mais comuns são Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis.
Como é feito o diagnóstico da rinossinusite aguda?
O diagnóstico baseia-se na história clínica e na duração dos sintomas, sendo a duração superior a 10 dias sugestiva de etiologia bacteriana.
Quais são os critérios para o tratamento da rinossinusite aguda em adultos e crianças sem fatores de risco para resistência bacteriana?
Para casos leves a moderados, sem fatores de risco, o tratamento inclui amoxicilina ou amoxicilina associada à clavulanato.
Quais são as possíveis complicações da rinossinusite e como elas podem ser classificadas?
As complicações podem ser orbitárias (como celulite periorbitária e abscesso orbitário) ou intracranianas (como meningites e abscessos).
Qual é a definição de rinossinusite crônica e quais são os principais mecanismos envolvidos em sua fisiopatologia?
Rinossinusite crônica é a persistência dos sinais e sintomas de inflamação dos seios paranasais por mais de 12 semanas. Os principais mecanismos envolvidos são a quebra da barreira epitelial e a disfunção mucociliar.
Como é classificada a rinossinusite crônica com base em endótipos e fenótipos?
A classificação inclui endótipos como tipo 1 (Th1), tipo 2 (Th2) e tipo 3 (Th17), e fenótipos como com pólipos ou sem pólipos.
Quais são os sinais e sintomas característicos da rinossinusite crônica com e sem polipose?
Os sinais incluem obstrução nasal, rinorreia, hiposmia, dor facial e pressão. Com polipose, há presença de pólipos nasais.
Quais são as doenças sistêmicas associadas à rinossinusite crônica com polipose?
Doenças como fibrose cística, síndrome de Kartagener e síndrome de Churg-Strauss estão associadas à rinossinusite com polipose.
Qual é a importância da tríade de Fernand Widal na rinossinusite crônica com polipose?
A tríade consiste em asma, polipose nasal e intolerância à aspirina, sendo uma característica importante dessa condição.
Quais são os métodos diagnósticos utilizados na rinossinusite crônica?
Os métodos incluem rinoscopia/nasofibroscopia, tomografia computadorizada (TC) e endoscopia nasossinusal.
Quais são as opções de tratamento para a rinossinusite crônica?
O tratamento pode envolver corticoides (tópicos ou sistêmicos), antibióticos em casos de infecção associada, cirurgia (FESS) e imunobiológicos em casos específicos.
Quando é indicada a cirurgia na rinossinusite crônica?
A cirurgia é indicada principalmente em casos de alterações anatômicas que contribuam para a rinossinusite crônica.
O que são imunobiológicos e qual é o papel deles no tratamento da rinossinusite crônica com polipose tipo 2?
Imunobiológicos são substâncias terapêuticas que atuam sobre o sistema imune. No caso da rinossinusite crônica com polipose tipo 2, eles são utilizados após tratamento cirúrgico e atuam em resposta inflamatória tipo 2.