Asma, fibrose cística e bronquiolite aguda (viral) Flashcards

1
Q

Classificação etiopatogênica asma (4)

A
  • Alérgica
  • Não alérgica
  • De início tardio (comum em adultos)
  • Relacionada à obesidade
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2
Q

Qual resposta inflamatória (hipersensibilidade) está relacionado à atopia

A

Hipersensibilidade tipo I, normalmente mediada por uma resposta Th2

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3
Q

A partir de que idade a espirometria é utilizada

A

5 anos

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4
Q

Diagnóstico espirométrico da asma (adultos e crianças)

A
  • Criança VEF1/CVF < 90% + VEF1 > 12% do previsto pós BD
  • Adultos VEF1/CVF < 0,75-0,8 +VEF1 > 12% E > 200mL do previsto pós BD
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5
Q

Step I/II asma paciente >= 12 anos e adultos

A

CI baixa dose + formoterol (LABA) de demanda

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6
Q

Step III asma paciente >=12 anos e adultos

A

CI dose baixa + formoterol diariamente

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7
Q

Step IV asma paciente >= 12 anos e adultos

A

CI dose média + formoterol diariamente

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8
Q

Step V asma paciente >= 12 anos e adultos

A

CI dose alta + formoterol diário + LAMA/Anti-IgE/Anti-IL5/5R/Anti-IL4R

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9
Q

Step I alternativo para asma em paciente >= 12 anos

A

CI + SABA (ambos de resgate)

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10
Q

Step II alternativo para paciente com asma >= 12 anos

A

CI baixa dose diário apenas

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11
Q

A associação de CI + formoterol é melhor do que CI + salbutamol p/ asma (VERDADEIRO/FALSO)

A

VERDADEIRO, diminuiu exacerbações futuras

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12
Q

Quando fazer step down na asma

A

Paciente com controle dos sintomas por tempo >= 3 meses

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13
Q

Step I asma em paciente de 6-11 anos

A

CI quando usar SABA OU CI dose baixa diária

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14
Q

Step II asma em pacientes de 6-11 anos

A

CI dose baixa + SABA sob demanda

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15
Q

Step III asma em paciente de 6-11 anos

A

CI dose baixa + LABA ou CI dose média + SABA

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16
Q

Step IV asma em paciente de 6-11 anos

A

CI dose média + LABA + SABA por demanda

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17
Q

Step V asma em paciente de 6-11 anos

A

CI dose alta + LABA + Anti-IgE

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18
Q

Step I asma em paciente < 6 anos

A

SABA de resgate apenas

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19
Q

Step II asma em paciente < 6 anos

A

CI em baixa dose

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20
Q

Step III asma em paciente < 6 anos

A

Dobrar dose do CI

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21
Q

Step IV asma em paciente < 6 anos

A

Encaminhar para especialista

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22
Q

Perguntas para avaliar o controle da asma (4)

A

Referente às últimas 4 semanas:
- Sintomas diurnos mais de 2x na semana
- Uso de SABA mais de 2x na semana
- Despertares noturnos por asma
- Limitação de atividades por asma
OBS: em menores de 5 anos considera-se sintomas diurnos 1x por semana

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23
Q

Como avaliar o controle de asma

A

Sim para?
0 = Controlada
1-2 = Parcialmente controlada
3-4 = Não controlada

24
Q

Sinais de falência respiratória iminente na asma (6)

A
  • Tórax silencioso
  • SatO2 < 90% (<92% em < 5 anos)
  • Taquicardia importante ou bradicardia
  • Alteração do nível de consciência
  • Cianose
  • Frases entrecortadas
25
Fatores de risco para exaceberação de asma (4)
- IVAS - Exposição a alérgeno - Mudança sazonal - Má adesão ao tratamento
26
Terapia inicial para crise asmática
SABA 4-10 puffs de 20 em 20 minutos na 1a hora
27
Meta de saturação na crise de asma
94-98% para <= 11 anos 93-95% para > 11 anos
28
Como fazer o corticoide na crise asmática
-1-2 mg/kg de prednisolona VO (prioridade) OU; - 1-2 mg/kg de metilprednisolona IV em 4 tomadas
29
Droga comumente utilizada em crises de asma graves/ameaçadoras a vida
Brometo de ipratrópio (anticolinérgico de curta)
30
Quando usar sulfato de magnésio na crise asmática
Paciente grave, refratário ao SABA e com hipoxemia persistente (dose de 40-50 mg/kg no máximo 2 g, em infusão lenta 20-60min)
31
Parâmetros importantes para alta hospitalar pós crise de asma
- Peak flow 60-80% do predito - SatO2 > 94% em ar ambiente
32
Qual a mutação presente na fibrose cística
Mutação autossômica recessiva no gene que codifica a proteína CFTR (Cystice Fibrosis Transmembrane Conductance Regular), sendo a principal a deleção F508del
33
Qual o mecanismo da das secreções hiperviscosas na fibrose cística
Menor excreção de cloreto, com acúmulo intracelular de sódio e água
34
Tipos de mutação no canal CFTR (6)
35
Manifestações pulmonares da fibrose cística
- Tosse desde o nascimento (seca ou produtiva) que pode ter característica do coqueluche - Bronquiolite grave e PNM de repetição - Sibilância s/ resposta a BD - Bronquiectasias - Expectoração que passa a ser purulenta, principalmente matinal - Baqueteamento digital e cianose periungueal
36
Manifestações do trato digestivo na fibrose cística
- Fibrose pancreática exócrina, causando esteatorreia e má digestão intestinal - Obstrução dos ductos biliares, reação inflamatória, fibrose biliar e cirrose devido aumento da viscosidade e diminuição do fluxo biliar
37
Manifestações não pulmonares e não intestinais na fibrose cística (6)
- Atraso puberal - Azoospermia obstrutiva (infertilidade) - Desnutrição - Diabetes por insuficiência pancreática endócria - Cálculo renal - Osteoporose
38
Teste do pézinho negativo para fibrose cística exclui a doença (VERDADEIRO/FALSO)
FALSO, pode ser falso negativo se o bebê tiver função pancreática normal no nascimento
39
Conduta mediante teste do pézinho alterado para fibrose cística
Repetir teste em 30 dias DE VIDA
40
Como o teste do pézinho rastreia fibrose cística
Dosagem de tripsinogênio imunorreativo no sangue coletado em papel filtro
41
Conduta mediante 2o teste para fibrose cística alterado
Teste do suor
42
Como é feito diagnóstico de fibrose cística pelo teste do suor
- Cloreto superior a 60 mEq/L em duas amostras; No 1o ano de vida, são considerados normais níveis menores que 30, e após o 1o ano 40 (entre 40 e 60 são duvidosos) - São necessárias duas amostras positivas em momentos diferentes
43
Diagnóstico de FC pela identificação de mutações, como é feito
Duas mutações patogênicas no gene CFTR; é bom para pacientes com teste do suor duvidoso
44
Objetivos do tratamento da FC
- Profilaxia de infecções respiratórias - Suplementação de enzimas e vitaminas - Minimizar complicações
45
Tratamento mucolítico para pacientes com FC, qual droga
dornase alfa inalatória, a partir dos 6 anos
46
Principais agentes responsáveis por exacerbação na FC
- P. aeruginosa - S. aureus - Complexo Burkholderia cepacia - H. influenza não tipável - Mycobacteria não tuberculosas
47
ATB empírico no paciente com FC
Ceftazidima + Amicacina + Oxacilina e descalonar segundo cultura
48
Pilares do tratamento da fibrose cística (5)
- Acompanhamento multidisciplicar - Dieta hipercalórica - Enzimas e vitaminas - Mucolítico - Fisioterapia respiratória
49
Epidemiologia em relação a idade da bronquiolite aguda
- Mais comum em menores de 2 anos (1o contato com VSR) - Pico de incidência entre 2 e 5 anos
50
Principais agentes etiológicos da bronquiolite aguda
- VSR - Influenza - Rinovírus - Parainfluenza
51
Fatores de risco para bronquiolite viral (4)
- Baixo peso ao nascer/prematuros - Desnutrição - Não aleitamento materno - Aglomerações
52
Classificação da gravidade da bronquiolite
53
Achados do raio-x no paciente com bronquiolite
- Hiperinsuflação pulmonar - Retificação dos arcos costais - Retificação do diagragma - Aumento dos espaços costais
54
Quando pensar em bronquiolite obliterante
Surge com a fibrose após insulto agudo (adenovírus é o principal agente), o quadro se prolonga e apresenta recidivas de sibilância e dispneia; diag. definitivo é com biópsia
55
Quando hospitalizar paciente com bronquiolite aguda
- Idade < 3 m - Desidratação - Mal estado geral - Recusa alimentar - Desidratação - Desconforto respiratório - SatO2 < 92-90% - Prematuridade
56
Tratamento hospitalar da bronquiolite aguda
- Precaução de contato - Elevação de cabeceira (30o) - Ofertar O2 para manter SatO2 90-92 - Dieta por sonda se necessário - Aspiração de secreção de VAS se necessário
57
Quando ocorre a piora na bronquiolite viral
3-5 dias