Aprender sobre o mundo e recordar Flashcards

1
Q

A recuperação da informação pode acontecer por

A

Evocação
Reconhecimento
Implicitamente

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2
Q

Amnésia anterograda

A

Perda de memória para a frente de um evento traumático que tenha acontecido

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3
Q

Amnésia retrograda

A

Perda de memória anterior à perturbação

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4
Q

Memória com ligação directa ao hipocampo

A

Memória explícita

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5
Q

Categorias qualitativas da memória

A

Memória explícita ou declarativa

Memória implícita, não declarativa ou de procedimentos

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6
Q

Memória explícita ou declarativa

A

Necessita de atenção selectiva para se registar.
Pode ser:
Semântica - factos e definições (saber que a capital de frança é paris)
Episódica - autobiográfica (lembrar-me de quando estive em paris com 16 anos)

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7
Q

Memória implícita, não declarativa ou de procedimentos

A

Relacionada com a aprendizagem de um procedimento ou realização de associações inconscientes.
Não necessita de atenção selectiva

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8
Q

Categorias temporais da memória

A

Memória de curto prazo

Memória de longo prazo

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9
Q

Memória de curto prazo

A

Pode ser implícita ou explícita
Implícita: a memória de curto prazo refere-se à habituação e sensibilização.
Explícita: a memória de curto prazo refere-se à memória de trabalho. Geralmente tem uma duração de alguns segundos a 1 minuto.

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10
Q

Memória de longo prazo

A

Sobre factos, eventos e memória espacial; pode durar horas ou anos.

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11
Q

Memória filogenética

A

Codificada nos nossos genes, é inata.

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12
Q

Quais são as bases neurobiológicas para a formação de memórias?

A

Hipótese I - As memórias são guardadas como ‘forças’ sinápticas nos circuitos neuronais
Hipótese II - O Hipocampo é fundamental para a navegação especial
Hipótese III - Engrama

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13
Q

As memórias são guardadas como ‘forças’ sinápticas nos circuitos neuronais

A

Para que haja ativação de um neurónio pós-sináptico é necessário que 2 ou mais dos seus neurónios input disparem em simultâneo.
Cada input pattern pode ser considerado um evento e cada output pattern pode ser considerado a lembrança de uma memória.

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14
Q

Hipocampo e memória

A

O hipocampo recebe input do neocórtex pelo cortex entorrinhal. Primeiro estes impulsos atingem os neurónios do giro dentado, de seguida partem deste e alcançam o CA3 e, por fim, o CA1.
As células CA1 e CA3 vão ser consideradas as células de output dos circuitos do hipocampo.

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15
Q

Place cells, Grid cells e representação do espaço

A

Existem células especializadas no hipocampo que cumprem as funções de memorização espacial
“Place cells” no hipocampo
“Grid cells” no córtex entorrinal.

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16
Q

Place cells e Grid cells

A

As grid cells são células que de x em x espaço disparam
As place cells têm um disparo focalizado a um determinado espaço, por isso é que se chamam células de lugar
Pensa-se que a conjugação das grid cells com as place cells é capaz de produzir a memória espacial dos lugares onde já fomos e já conhecemos.

17
Q

Engrama

A

A memória está representada num conjunto de neurónios que estão mais activos na altura em que se está a fazer o condicionamento.
Nota: as células que estão a ser activadas ficam marcadas com mais Ch2.

18
Q

As forças sinápticas são alteradas pela experiência e aprendizagem

A

Significa que se tivermos um tipo de padrão em que a célula A e a célula B estão a ser activadas, será criada uma potenciação da sinapse entre as duas.
Se pelo contrário, cada vez que a célula A dispara e a célula B não dispara ou a célula A dispara depois da célula B, vamos ter uma supressão desta sinapse.

19
Q

Regra de Hebb

A

Os neurónios que disparam em conjunto ficam ligados

20
Q

A eficácia de uma sinapse pode ser aumentada por estimulações de alta frequência

A

Long term potentiation (LTP)
Depois das estimulações de alta frequência o potencial pós-sináptico era maior para a mesma ativação dos neurónios – verificou-se a potenciação das sinapses

21
Q

Especificidade de input, cooperatividade e associabilidade da LTP

A

Especificidade: se tiver uma sinapse ao lado uma da outra, mas se só fizer uma estimulação de alta frequência num destes axónios, eu só vou potenciar uma das sinapses.
Cooperatividade: Se já tiver alguma despolarização deste neurónio, não preciso da mesma frequência para atingir a mesma potenciação sináptica.
Associabilidade:se tiver um neurónio que está a ser estimulado de forma repetitiva e com alta frequência, posso estimular outro neurónio com sinapse perto deste, mas com baixa frequência.

22
Q

Long term depression (LTD)

A

Estimulação de baixa frequência, que resulta numa diminuição do potencial excitatório pós-sináptico.

23
Q

Plasticidade dependente do timing dos spikes (STDP)

A

Quando temos um spike no neurónio pré-sináptico e pouco tempo depois num neurónio pós-sináptico, vamos potenciar a sinapse – vai haver uma resposta de potencial excitatório pós-sináptico maior. Se tivermos spikes no neurónio pós-sináptico e só depois no neurónio pré-sináptico, ocorre o contrário - ocorre uma diminuição do potencial pós-sináptico.

24
Q

Mecanismos moleculares que determinam o LTP

A

Receptores NMDA - receptor de glutamato
Receptores AMPA - receptor de glutamato
Receptores CaMKII - cinase

25
Receptores NMDA
Permitem a passagem de cálcio e de sódio Estão inactivados pelo magnésio Necessitam dos receptores AMPA e de glutamato para poderem actuar Essenciais para a LTP
26
Receptores AMPA
São receptores de glutamato | Permitem a passagem de sódio
27
Receptores de glutamato e LTP
Quando os receptores NMDA são ativados há um aumento grande da concentração de cálcio e isso vai ativar duas moléculas importantes: a proteina cinase G e a CaMKI. Estas vão determinar que vesiculas que tenham receptores AMPA migrem para a membrana. A LTP não é mais do que o aumento do número de receptores AMPA de uma forma estável na membrana sináptica Mais receptores AMPA, mais eficácia sináptica
28
Fenómeno da existência de sinapses silenciosas
Muitas vezes há sinapses entre neurónios que não são funcionais porque são glutaminérgicas mas só têm receptores NMDA. Não há despolarização porque não há receptores AMPA.
29
Receptores CaMKII
A calmodulina e o cálcio quando se ligam à CaMKII desinibem-na Quando há concentração de cálcio suficiente durante algum tempo, as CaMKII vão ficar activadas mas a partir de certa altura torna-se independente dessa concentração de cálcio e ela própria fica fosforilada e fica durante bastante tempo activa São importantes para o LTP
30
LTP e memória
O receptor NMDA no neurónio pós-sináptico
31
Mecanismos da LTD
Para diminuir a eficácia de uma sinapse é preciso das mesmas moléculas que para aumentar a eficácia dessa sinapse. Só que em vez de ter mais AMPA na membrana vai passar a haver menos; São activadas moléculas que em vez de fosforilarem vão desfosforilar os receptores AMPA e fazem com que sejam internalizados porque ficam instáveis. A desfosforilação destabiliza os AMPA.
32
Manutenção da LTP
Para que a LTP se mantenha durante muito tempo é necessário que haja síntese proteica Estas proteínas sabem para onde devem ir através do tagging sináptico
33
Armazenamento das memórias
A ideia é que as memórias são consolidadas no córtex. O papel do hipocampo parece ser criar a ligação entre as diferentes regiões do córtex de maneira a que mais tarde estas áreas corticais estejam interligadas a partir do hipocampo. Nota: as memórias começam por ser armazenadas no hipocampo (curto prazo), há medida que vão ficando mais tempo passam para o córtex (longo prazo)
34
Doença de Alzheimer
A memória é afectada pois o hipocampo é afectado e, mais tarde, o córtex A proteína Aβ 42, está envolvida