Apendicite Aguda Flashcards

1
Q

Quadro clínico clássico da apendicite aguda:

A

Dor periumbilical que migra para a fossa ilíaca direita, associada a náuseas/vômitos, hiporexia/anorexia e febre baixa

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2
Q

Sinal de Rovsing - apendicite aguda

A

Dor em fossa ilíaca direita após compressão da fossa ilíaca esquerda

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3
Q

Sinal de Blumberg - apendicite aguda:

A

Descompressão brusca (DB+) dolorosa do ponto de McBurney

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4
Q

Sinal de Lenander - apendicite aguda:

A

Temperatura retal > 1ºC em relação a temperatura axilar

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5
Q

Sinal de Dunphy - apendicite aguda:

A

Dor em fossa ilíaca direita que piora com a tosse ou valsava

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6
Q

Cite os principais sinais propedêuticos (6) presentes no exame físico do paciente com apendicite aguda:

A

Blumberg, Rovsing, Lenander, Dunphy, Obturador, Ileopssoas

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7
Q

Principal método diagnóstico de apendicite aguda:

A

Anamnese e exame físico - o diagnóstico é eminentimente CLÍNICO na maioria dos casos

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8
Q

Paciente jovem com história clássica de apendicite aguda e sem nenhum exame de imagem - qual a conduta?

A

Videolaparoscopia ou Laparotomia (a laparotomia é preferida principalmente se o paciente estiver instável hemodinamicamente)

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9
Q

Principal complicação pós apendicectomia?

A

Infecção do sítio cirúrgico

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10
Q

O que é e como tratar a apendicite simples?

A

Apendicite sem complicações e <48h

Tratamento com antibiótico profilático + apendicectomia

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11
Q

Quais são os principais diagnósticos diferenciais da apendicite na mulher em idade fértil?

A

Gravidez ectópica rota, doença inflamatória pélvica, torção ovariana, endometriose

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12
Q

Quais exames de imagem devem ser solicitados se paciente suspeito de apendicite aguda?

A

TC: padrão-ouro
USG abdome + TV: se mulher em idade fértil
USG abdome: se gestante ou criança (não tem radiação)

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13
Q

(AMPR, 2017) Escolar de 7 anos iniciou há 12 horas com dor periumbilical, febre moderada e anorexia. No momento, a dor migrou para fossa ilíaca direita, temperatura de 38 graus, mantendo-se sem apetite. Ao exame físico, fácies de dor, evitando movimentar-se, com descompressão brusca na fossa ilíaca direita dolorosa. Qual a orientação mais correta?

a. Na alta, o paciente deve ser liberado com antibioticoterapia oral domiciliar
b. por apresentar febre baixa, o diagnóstico de apendicite aguda é improvável
c. o exame a se realizar neste caso para confirmação da suspeita é a TC de abdome
d. no pós-operatório, deve ser deixado sonda nasogástrica aberta e só alimentar após 24h
e. a apendicectomia não é cirurgia de emergência e atrasos de até 18h não pioram o prognóstico do paciente

A

e. a apendicectomia não é cirurgia de emergência e atrasos de até 18h não pioram o prognóstico do paciente.

A apendicectomia é uma cirurgia de urgência (precisa ser realizada em 24-36h), mas não de emergência, onde o paciente tem que ser operado em poucas horas por risco de morte.

A > INCORRETA: O paciente não deve ser simplesmente liberado com antibioticoterapia oral domiciliar

B > INCORRETA: A apendicite aguda costuma cursar com febre baixa na maioria dos casos

C > INCORRETA: O diagnóstico de apendicite é clínico, não necessitando de exame de imagem. Além disso, por tratar-se de criança, recomenda-se a USG de abdome

D > INCORRETA: Por tratar-se de patologia inflamatória cirúrgica baixa, a sonda nasogástrica quase nunca é necessária no pós-operatório

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14
Q

(UFSM, 2017) Durante cirurgia para apendicite, o apêndice apresenta aspecto normal e a trompa de Falópio apresenta sinais de salpingite. O manejo cirúrgico ideal neste caso deverá ser:

a. apendicectomia
b. apendicectomia e salpingectomia
c. salpingectomia
d. nenhuma intervenção cirúrgica
e. somente drenagem de Penrose

A

a. apendicectomia

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15
Q

(UFCG, 2017) A dor abdominal aguda que se apresenta na paciente grávida cria vários desafios diagnósticos e terapêuticos. Deve ser dada especial ênfase a possibilidade de doenças ginecológicas e cirúrgicas quando a dor abdominal aguda se desenvolve durante a gravidez, devido à sua frequência e morbidade, caso não sejam reconhecidas. A patologia cirúrgica mais frequente em gestantes é:

a. apendicite aguda
b. colecistite litiásica
c. colecistite alitiásica
d. pancreatite
e. diverticulite

A

a. apendicite aguda

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16
Q

(HC-UFG, 2017) Paciente de 62 anos, do sexo masculino, portador de fibrilação atrial, desenvolve dor abdominal intensa, aguda, associada a dor à palpação e sinais de irritação peritoneal ao exame físico. A hipótese diagnóstica mais provável para esse quadro é:

a. úlcera duodenal
b. isquemia mesentérica
c. pancreatite
d. apendicite

A

b. isquemia mesentérica

Para um idoso com fibrilação atrial, existe o risco de embolia com isquemia mesentérica aguda. Esse quadro é variável, podendo apresentar dor intensa com sinais de peritonite ou não

A > ÚLCERA DUODENAL. Incorreta, pois início de dor intensa com sinais de peritonite só seriam possíveis com úlcera duodenal perfurada

C > PANCRETITE. Incorreta, pois a ausência de náuseas e vômitos com peritonite franca torna o diagnóstico pouco provável. Além disso, não há fatores de risco conhecidos. Faz parte do dx diferencial, mas não é o mais provável

D > APENDICITE. Incorreta, é o diagnóstico diferencial da maioria dos casos de abdome aguda, mas não tem relação com fibrilação atrial e a dor está difusa no abdome, o que não se espera na apendicite.

17
Q

(SMS-SP, 2016) A apendicite aguda é a causa mais comum de abdome agudo não traumático. Devido à sua configuração anatômica, a obstrução apendicular evolui rapidamente para uma obstrução em alça fechada. Essa condição favorece o crescimento bacteriano local. Quais são os principais micro-organismos identificados nessas situações?

a. Escherichia coli e Bacteroides fragilis
b. Escherichia coli e Clostridium difficile
c. Escherichia coli e Clostridium perfringens
d. Enterococcus faecalis e Clostridium perfrigens

A

a. Escherichia coli e Bacteroides fragilis

18
Q

(FMABC, 2016) Um homem de 63 anos foi admitido no hospital em que você trabalha com dor abdominal intensa, difusa, com 3 horas de duração. O exame físico revela abdome tenso, com defesa voluntária e doloroso à percussão. Além disso, apresenta pressão arterial de 100x50 mmHg, FR 30 irpm, FC 110 bpm. Qual das alternativas a seguir sugere o diagnóstico mais provável para o caso?

a. colecistite aguda
b. úlcera duodenal perfurada
c. pancreatite aguda
d. apendicite perfurada

A

b. úlcera duodenal perfurada

O quadro descrito é clássico de abdome agudo perfurativo e, pelo enunciado, a etiologia mais provável é uma úlcera perfurada.

Raramente, a apendicite tem como 1a manifestação a perfuração. O habitual é o quadro inicial de peritonite localizada e, não sendo diagnosticada a tempo, pode evoluir com quadro de peritonite generalizada por perfuração.

19
Q

(CERMAM, 2013) A apendicite aguda teve sua maior contruição em 1989, quando Charles McBurney publicou no New York Medical Journey seu trabalho, recomendando a laparotomia com mais precocidade. Em sua homenagem, até o momento, figura o ponto de McBurney, importante dado semiológico no diagnóstico da doença que tem, como fator (es) etiológico (s) dominante (s):

a. fecálito
b. parasitas intestinais
c. sementes de legumes e frutas
d. corpo estanho (fragmentos de ossos de aves)

A

a. fecálito

20
Q

(UEPA, 2016) Sobre apendicite aguda, é correto afirmar:

a. uma USG com imagem na fossa ilíaca direita de apêndice medindo 4mm é indicativa de apendicite
b. a apendicectomia videolaparoscópica está contra-indicada nos casos de peritonite
c. a apendicite aguda é a afecção cirúrgica não ginecológica mais comum durante a gravidez
d. a fístula estercoral é considerada maligna e de tratamento sempre cirúrgico
e. incidência máxima da apendicite está na faixa entre 30-40 anos

A

c. a apendicite aguda é a afecção cirúrgica não ginecológica mais comum durante a gravidez

4mm > apêndice normal
Apendicectomia videolaparoscópica pode ser realizada mesmo com peritonite
A depender do débito da fístula, pode-se indicar tratamento conservador
A apendicite aguda é mais comum em crianças e adultos jovens

21
Q

(FUNDHACRE, 2015) Sobre o quadro clínico de apendicite, assinale a alternativa correta:

a. EAS com piúria afasta o diagnóstico
b. a dor é sempre localizada na fossa ilíaca direita
c. pode cursar com diarreia em sua fase inicial
d. a USG sempre determina o diagnóstico

A

c. pode cursar com diarreia em sua fase inicial

Pode ter alteração em EAS com apendicite aguda
A dor inicialmente é periumbilical e, com o tempo, migra para fossa ilíaca direita
Dependendo da posição do apêndice, a USG pode não confirmar o diagnóstico