Apendicite Aguda Flashcards
Quadro clínico clássico da apendicite aguda:
Dor periumbilical que migra para a fossa ilíaca direita, associada a náuseas/vômitos, hiporexia/anorexia e febre baixa
Sinal de Rovsing - apendicite aguda
Dor em fossa ilíaca direita após compressão da fossa ilíaca esquerda
Sinal de Blumberg - apendicite aguda:
Descompressão brusca (DB+) dolorosa do ponto de McBurney
Sinal de Lenander - apendicite aguda:
Temperatura retal > 1ºC em relação a temperatura axilar
Sinal de Dunphy - apendicite aguda:
Dor em fossa ilíaca direita que piora com a tosse ou valsava
Cite os principais sinais propedêuticos (6) presentes no exame físico do paciente com apendicite aguda:
Blumberg, Rovsing, Lenander, Dunphy, Obturador, Ileopssoas
Principal método diagnóstico de apendicite aguda:
Anamnese e exame físico - o diagnóstico é eminentimente CLÍNICO na maioria dos casos
Paciente jovem com história clássica de apendicite aguda e sem nenhum exame de imagem - qual a conduta?
Videolaparoscopia ou Laparotomia (a laparotomia é preferida principalmente se o paciente estiver instável hemodinamicamente)
Principal complicação pós apendicectomia?
Infecção do sítio cirúrgico
O que é e como tratar a apendicite simples?
Apendicite sem complicações e <48h
Tratamento com antibiótico profilático + apendicectomia
Quais são os principais diagnósticos diferenciais da apendicite na mulher em idade fértil?
Gravidez ectópica rota, doença inflamatória pélvica, torção ovariana, endometriose
Quais exames de imagem devem ser solicitados se paciente suspeito de apendicite aguda?
TC: padrão-ouro
USG abdome + TV: se mulher em idade fértil
USG abdome: se gestante ou criança (não tem radiação)
(AMPR, 2017) Escolar de 7 anos iniciou há 12 horas com dor periumbilical, febre moderada e anorexia. No momento, a dor migrou para fossa ilíaca direita, temperatura de 38 graus, mantendo-se sem apetite. Ao exame físico, fácies de dor, evitando movimentar-se, com descompressão brusca na fossa ilíaca direita dolorosa. Qual a orientação mais correta?
a. Na alta, o paciente deve ser liberado com antibioticoterapia oral domiciliar
b. por apresentar febre baixa, o diagnóstico de apendicite aguda é improvável
c. o exame a se realizar neste caso para confirmação da suspeita é a TC de abdome
d. no pós-operatório, deve ser deixado sonda nasogástrica aberta e só alimentar após 24h
e. a apendicectomia não é cirurgia de emergência e atrasos de até 18h não pioram o prognóstico do paciente
e. a apendicectomia não é cirurgia de emergência e atrasos de até 18h não pioram o prognóstico do paciente.
A apendicectomia é uma cirurgia de urgência (precisa ser realizada em 24-36h), mas não de emergência, onde o paciente tem que ser operado em poucas horas por risco de morte.
A > INCORRETA: O paciente não deve ser simplesmente liberado com antibioticoterapia oral domiciliar
B > INCORRETA: A apendicite aguda costuma cursar com febre baixa na maioria dos casos
C > INCORRETA: O diagnóstico de apendicite é clínico, não necessitando de exame de imagem. Além disso, por tratar-se de criança, recomenda-se a USG de abdome
D > INCORRETA: Por tratar-se de patologia inflamatória cirúrgica baixa, a sonda nasogástrica quase nunca é necessária no pós-operatório
(UFSM, 2017) Durante cirurgia para apendicite, o apêndice apresenta aspecto normal e a trompa de Falópio apresenta sinais de salpingite. O manejo cirúrgico ideal neste caso deverá ser:
a. apendicectomia
b. apendicectomia e salpingectomia
c. salpingectomia
d. nenhuma intervenção cirúrgica
e. somente drenagem de Penrose
a. apendicectomia
(UFCG, 2017) A dor abdominal aguda que se apresenta na paciente grávida cria vários desafios diagnósticos e terapêuticos. Deve ser dada especial ênfase a possibilidade de doenças ginecológicas e cirúrgicas quando a dor abdominal aguda se desenvolve durante a gravidez, devido à sua frequência e morbidade, caso não sejam reconhecidas. A patologia cirúrgica mais frequente em gestantes é:
a. apendicite aguda
b. colecistite litiásica
c. colecistite alitiásica
d. pancreatite
e. diverticulite
a. apendicite aguda