Antifúngicos Flashcards

1
Q

Quais as 3 formas de infecções fúngicas?

A
  • cutâneas (dermatofitoses) ou subcutâneas
  • colonização de mucosas
  • sistêmicas
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Q

Qual a outra classificação possível das infecções fúngicas?

A
  • Endêmicas: fungos verdadeiramente patogênicos
    • hitoplasmose, blastomicose, cocidioidomicose
  • Oportunistas: patogênicos em imunocomprometidos
    • candidíase, criptococose, aspergilose
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3
Q

Como são divididos os patógenos mais frequentes?

A
  • Leveduras
    • Cryptococcus neoformans
  • Semelhantes a leveduras
    • Candida albicans
  • Filamentosos c/ micélio verdadeiro
    • Aspergillus fumigatus
  • Dimórficos
    • Blastomyces dermatites
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4
Q

Classificação dos antifúngicos segundo sua classe

A
  • Poliênicos (anfotericina B, nistatina)
  • Equinocandinas (-funginas)
  • Azóis (imidazois e triazóis)
  • Alilaminas (terbinafina)
  • Outros (griseofulvina)
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5
Q

Classificação dos antifúngicos de acordo com seu uso

A
  1. Micoses superficiais
    • Imidazois
    • Alilaninas
  2. Micoses sistêmicas
    • Equinocandinas
    • Triazois
    • Griseofulvina
    • Alilaninas
    • Poliênicos
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6
Q

Quais os exemplares dos poliênicos?

A

Anfotericina B

Nistatina

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7
Q

Qual o mecanismo de ação dos poliênicos?

A

Fungicida!

Se ligam ao ergosterol formando poros na MP do fungo e sua morte

(Anfotericina B pode agir por outros mecanismos também)

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8
Q

Espectro de ação dos poliênicos

A

Maior espectro de ação dos antimicóticos!

  • Ativo contra maioria dos fungos patogênicos
  • Age contra alguns protozoários (Leishmania e Naegleria)
  • Resistência a essa classe por algumas espécies (Aspergillus, Scedosporium Trychosporum)
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9
Q

Usos terapêuticos dos poliênicos

A

Anfotericina B

  • Aspergilose* (pode haver resistência)
  • Blastomicose
  • Candidíase disseminada
  • Criptococose
  • Coccidioidomicose
  • Endocardite fúngica
  • Meningite criptococócica e meningite fúngica de outras origens
  • Septicemia fúngica
  • Esporotricose disseminada

Nistatina

  • Infecções de orofaringe
  • Infecções cutâneas por cândida
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10
Q

Efeitos adversos da anfotericina B

A

Efeitos adversos

  • cefaleia, calafrio, febre, tremores (mais comuns, 1-3h após início, cessam com o tempo)
  • nefrotoxicidade (mais grave, comum)
  • hipoK e hipoMg
  • alterações hepáticas
  • trombocitopenoa
  • tromboflebite local

Profilaxia para os efeitos adversos

  • AINEs
  • corticoides
  • dimenidrinato
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11
Q

Vias de administração da anfotericina B

A

Duas composições para adm

  • IV - convencional: desoxicolato de sódio (mais barato)
  • lipossomas de anfot B (menos efeitos adversos)
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12
Q

Efeitos adversos nistatina

A

TGI (náusea, êmese e diarreia)

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13
Q

Espectro de ação da griseofulvina

A

Dermatófitos!

Uso para dermatofitoses de unhas e pelos

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14
Q

Mecanismo de ação da griseofulvina

A

Fungistático!

Inibe formação do fuso mitótico

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15
Q

Particularidade da griseofulvina

A

Interação com MUITOS medicamentos

(Ex.: varfarina, ACOs)

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16
Q

Efeitos adversos da griseofulvina

A
  • cefaleia, GI, hepatotoxicidade, fotossensibilidade
  • reações alérgicas (rash, febre)
  • pode causar psicose, insônia, perda auditiva transitória
  • neurite periférica, letargia, confusão mental, diminuição do desempenho em atividades diárias, fadiga, síncope, visão borrada
17
Q

Quais os exemplares das equinocandinas?

A

Capsofungina

Anidulafungina

Micafungina

18
Q

Particularidades das equinocandinas

A

Exclusivos para adm IV

19
Q

Espectro de ação das equinocandinas

A
  • contra todas espécies de Cândida (fungicida)
  • contra todas espécies de aspergillus (fungistático)
  • opção terapêutica contra isolados resistentes ao tto com azois e anfotericina B
20
Q

Principais usos das equinocandinas

A
  • Infecção grave causada por cândida (candidemia, abscesso intra-abdominal, espaço pleural, peritonite e esofágica)
  • Infecção por aspergillus, principalmente aos refratários ou intolerantes
  • Tto empírico para infecção fúngica no paciente neutropênico febril
21
Q

Mecanismo de ação das equinocandinas

A

Ação na parede celular!

Age no 1,3-beta-glicano, polímero necessário para a manutenção da parede

22
Q

Efeitos adversos das equinocandinas

A
  • Categoria C gestação
  • Febre, urticária, flebite, edema facial e periférico, náuseas, ruborização e hepatotoxicidade (micafungina)
  • Sinergismo com imidazol, anfotericina B e terbinafina
23
Q

Representantes dos azóis

A

Imidazois

  • clotrimazol
  • econazol
  • cetoconazol
  • miconazol
  • tioconazol
  • terconazol
  • sulconazol
  • oxiconazol

Triazois

  • flucanazol
  • itraconazol
  • voriconazol
  • posaconazol
24
Q

Mecanismo de ação dos azóis

A

Fungicida!

Inibição da enzima enzima 14-α-esterol desmetilase, inibindo síntese do ergosterol em seu segundo passo

25
Q

Resistências aos azóis

A
  • Problema clínico significativo
  • Mutação em genes da enzima 14-α-esterol desmetilase
  • Em imunocomprometidos
26
Q

Triazois que atravessam BHE

A

Fluconazol

Voriconazol

27
Q

Triazois que agem contra Aspergillus

A

Itraconazol

Voriconazol

28
Q

Triazol de primeira escolha para aspergilose

A

Voriconazol

Se resistente: equinocandinas

29
Q

Principais usos dos triazois

A
  • Fluconazol
    • Candidemia, orofarngea, esofágica, peritoneal, GU, óssea e disseminada
    • Meningite criptococócica
    • Dermatofitoses superficiais e em certos casos de coccidioidomicose
    • Profilaxia de infecções fúngicas sistêmicas em pacientes pós-transplante de medula
    • Fármaco de escolha para o tratamento de manutenção da meningite criptococócica e das infecções urinárias por cepas sensíveis de Candida sp.
  • Itraconazol
    • Micoses superficiais (dermatofitoses, onicomisoses, candidíase oral/vaginal/mucocutânea e tinea versicolor)
    • Espootricose
    • Paracoccidioidomicose
    • Coccidioidomicose
    • Blastomicose
    • Criptococose sem envolvimento do SNC
    • Boa atividade da arpergilose
  • Voriconazol
    • Infecções fúngicas grave (principalmente por Aspergillus e Fusarium)
    • Candidíase (principalmente as resistentes ao fluconazol)
    • NÃO é adequado para o tto de ITU (baixa concentração na urina)
  • Posaconazol
    • Tto aspegilose invasiva ou na prevenção da aspergilose em pacientes imunodeprimidos
30
Q

Efeitos adversos triazois

A
  • Itraconazol
    • Náuseas (principal), vômitos, dor epigástrica e diarreia
    • ↑ transitório de transaminases, rash e prurido
    • Parestesia, fraqueza, tontura, cefaleia, ↓ libido, impotência, hipoK, hiperTGL
  • Voriconazil
    • Náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal
    • Alterações visuais (visão borrada, mudança na percepção das cores e fotofobia – 20%)
    • Prolongamento QT, arritmias, torsade de pointes, taquicardia, hipotensão, vasodilatação e edema periférico
    • Efeitos SNC: agitação, nervosismo, angústia, depressão, confusão
    • ↑ enzimas hepáticas, fosfatase alcalina e bilirrubinas, icterícia, hepatite e insuficiência hepática fulminante
  • Posaconazol
    • Categoria D na gestação
31
Q

Diferenças entre itraconazol e fluconazol

A
  • Atravessa BHE
    • Flucanazol: SIM
    • Itraconazol: NÃO
  • Atividade contra Aspergillus
    • Fluconazol: NÃO
    • Itraconazol: SIM
32
Q

Espectro de ação do fluconazol

A
  • Bom para Candida sp. (algumas espécies podem ser resistentes), Cryptococcus neoformans e Coccidioides immitis
  • Atividade limitada para: Sporotrix schenkii, Histoplasma capsulatum, Blastomyces dermititidis e Paracoccidioides brasiliensis
  • Zigomyces, Fusarium sp., Aspergillus sp. são resistentes
33
Q

Particularidades itraconazol

A
  • Cautela em pacientes com ICC
  • Deve ser administrado junto à refeição
  • Maior espectro de ação de fluconazol
34
Q

Único antimicótico categoria D na gestação

A

Posaconazol (Triazol)

35
Q

Representante das alilaninas

A

Terbinafina

36
Q

Mecanismo de ação da terbinafina

A

Fungicida!

Inibe enzima equaleno epoxidase, inibindo síntese de ergosterol na sua primeira etapa

37
Q

Uso da terbinafina

A

Tratamento esporotricose

(associado com Itraconazol)