Anatomia Flashcards

1
Q

Crânio
-Funções
-Quantidade de ossos
-Articulações

A
  • Alojar e proteger o encéfalo, os órgãos de sentido (visão, audição, paladar, olfato e equilíbrio), os dentes e o início dos sistemas digestório e respiratório.
  • 22 ossos
  • Articulações fibrosas (tecido conjuntivo fibroso) e uma articulação sinovial (ATM)
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2
Q

Plano para estudo anatômico do crânio

A

Plano orbitomeático (plano de Frankfurt)

  • Paralelo ao solo, vai da margem superior do meato acústico externo à margem inferior da órbita esquerda
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3
Q

Divisão do crânio

A

Neurocrânio e viscerocrânio

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4
Q

Neurocrânio (função e ossos)

A

Alojar o encéfalo e formar a calota craniana, possui 8 ossos
* frontal
* parietais
* temporais
* occipital
* etmoide
* esfenoide

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5
Q

Viscerocrânio (função e ossos)

A

Forma o esqueleto da face, possui 14 ossos
* lacrimais
* nasais
* conchas nasais inferiores
* vômer
* zigomáticos
* maxilas
* palatinos
* mandíbula

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6
Q

Díploe e lâminas ósseas (constituição)

A

A díploe é a camada média dos ossos do crânio, sendo um osso esponjoso (trabecular), repleto de canais diploicos por onde passam vasos diploicos (anastomoses com vasos internos e externos).

As lâminas ósseas revestem a díploe, sendo uma interna e outra externa, compostas de osso compacto (cortical)

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7
Q

Locais onde não há díploe

A

Ossos papiráceos e cavidades pneumáticas (seios paranasais)

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8
Q

Revestimento externo e interno dos ossos do crânio

A

Externo: pericrânio (periósteo) que tem pouco potencial osteogênico.

Interno: endocrânio (folheto externo da dura-máter) sem capacidade osteogênica.

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9
Q

Vantagem do endocrânio não possuir capacidade osteogênica

A

Em casos de fratura, não forma calo ósseo, assim não causa compressão encefálica

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10
Q

Acidentes ósseos e seus tipos

A

Acidentes ósseos são estruturas relacionadas às partes moles (vasos, nervos, músculos, fáscias, órgãos) podem ser de 3 tipos

  • Saliências (fixam) processos, cristas, linhas, tuberosidades, rugosidades, etc.
  • Reentrâncias ou depressões (alojam) fossas, fóveas, fovéolas, etc.
  • Aberturas (passagem) fissura quando sem parede, meato ou canal quando com parede
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11
Q

Quantidade de forames, canais e fissuras do crânio

A

85

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12
Q

Diferenças entre o crânio masculino e feminino

A

Atualmente as diferenças não são tão significativas devido à diminuição de trações musculares dos novos hábitos; porém

  • Crânio feminino: mais liso e tênue, sem relevos (crânio infantil); tamanho e peso do encéfalo menores; processos mastoides menos desenvolvidos que os côndilos occipitais.
  • Crânio masculino: mais rugoso e áspero nas regiões supraorbital, occipital e zigomático devido às inserções musculares; com relevos mais proeminentes.
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13
Q

Tipos de ossificação do crânio

A

Intramembranosa e endocondral

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14
Q

V ou F
“Com exceção da clavícula e partes do crânio, todos os ossos do restante do organismo apresentam ossificação apenas endocondral”

A

V

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15
Q

Ossificação intramembranosa

A

Ocorre nos ossos da calvária e uma pequena parte da base do crânio (12 ossos)
* frontal
* parietais
* porção escamosa do temporal
* parte superior da porção escamosa do occipital
* processos pterigoides e asas do esfenoide
* lacrimais
* nasais
* zigomáticos
* vômer
* maxilas
* palatinos
* mandíbula

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16
Q

Quais ossos apresentam ossificação endocondral?

A

A maior parte da base do crânio e forma o condrocrânio no feto (5 ossos)
* porção mastoide e petrosa do esfenoide
* maior parte do occipital
* corpo e asa menor do esfenoide
* conchas nasais inferiores
* etmoide

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17
Q

Remanescentes cartilagíneos no crânio adulto

A

Parte frontal do septo nasal e forame lacerado

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18
Q

Fontanelas (o que são, função, quais são)

A

São áreas membranáceas temporárias no crânio do feto, facilitam a sua passagem pelo canal do parto por possibilitar a superposição dos ossos com diminuição do crânio. Tendem a ossificar por volta dos 2 anos de idade.

  • Há uma anterior (maior), uma posterior, duas anterolaterais (fontanela esfenoidal), duas posterolaterais (fontanela mastoidea).
  • Pode haver fontanelas acessórias ao longo da sutura sagital.
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19
Q

Proporção do crânio no feto

A

É desproporcional, pois o encéfalo, olhos e orelhas já estão formados e não crescem muito. Sendo uma proporção de 7/8 neurocrânio e 1/8 viscerocrânio

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20
Q

Crescimento do neurocrânio

A

Cresce até os 2 anos acompanhando o encéfalo, depois disso cresce relativamente pouco

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21
Q

Crescimento do viscerocrânio

A

Cresce até a fase adulta, no início devido ao estímulo dos sistemas respiratório e digestivo, expansão dos seios paranasais e desenvolvimento dos dentes. Apresentando surtos de crescimento
* Aos 2 anos por dentes decíduos
* 6 aos 12 anos, dentes permanentes
* fase adulta, trações musculares

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22
Q

Proporção do crânio no adulto

A

É mais proporcional, porém o neurocrânio ainda é ligeiramente maior

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23
Q

Vista superior

A

Lisa, uniforme, sem acidentes, pois não há inserções musculares e passagem de vasos ou nervos significantes
* Ossos: frontal, parietais, occipital
* Suturas: coronal, sagital, lambdoidea
* Pontos craniométricos: bregma e lambda
* Vértice (2cm posterior ao bregma, ponto mais alto do crânio)
* Eminências parietais (porção convexa lateral nos parietais)
* Forames parietais (lateral ao lambda, pode haver em um ou em ambos os lados, passagem de veia emissária que drena a díploe)
* Ossos suturais (podem existir ao longo das suturas, principalmente entre o parietal e occipital)

24
Q

Pontos craniométricos x cefalométricos

A
  • Craniométricos: identificados diretamente no crânio (antropologia)
  • Cefalométricos: traçados em radiografias cefalométricas (cirurgia, ortodotia, odontopedriatria)
    Eles podem coincidir ou não
25
Q

Vista posterior

A

Inicialmente lisa, inferiormente com acidentes ósseos devido à inserção dos músculos do pescoço que sustentam a cabeça
* Ossos: parietais, occipital e processos mastoides dos temporais
* Suturas: sagital, lamboidea, occipitomastoidea, parietomastoidea
* Ponto craniométrico: astério (ponto de encontro das suturas lambdoidea, occipitomasoide e parietomastoidea)
* Forame mastoideo (próximo ao astério, passagem de veia emissária)
* Protuberância occipital externa (pode ser palpada in vivo) de onde se originam as linhas superiores da nuca (delimitam superiormente o pescoço).

26
Q

Vista anterior

A

É mais complexa e irregular, pois apresenta cavidades com estruturas que possibilitam a interação com o meio externo. Para facilitar o estudo, a divide em 5 regiões
* fronte
* cavidade orbital
* proeminência da face
* cavidade nasal e nariz ósseo externo
* cavidade oral, maxila e mandíbula

27
Q

Fronte

A

Formada pelo osso frontal (largo, laminar, pneumático)
* Arcos superciliares
* Pontos glabela (G) e násio (N)
* Nessa vista se articula com o nasal, maxila, lacrimal, etmoide, esfenoide e zigomático

28
Q

V ou F
“O osso frontal desenvolve-se como par, unido pela sutura frontal, que ossifica aos 2 anos de idade. Caso persista, recebe o nome de sutura metópica”

A

V

29
Q

Função da cavidade orbital

A

Alojar os bulbos oculares, músculos extrínsecos do olho, tecido adiposo retrobulbar, nervos, vasos e parte do aparelho lacrimal

30
Q

Margem supraorbital (ossos e acidentes)

A
  • Osso: frontal
  • Incisura frontal (medial, passagem do feixe troclear)
  • Incisura supraorbital (lateral, mais proeminente, passagem do feixe supraorbital, pode fechar e ser forame)
31
Q

Margem infraorbital (ossos e acidentes)

A
  • Ossos: zigomático e maxila.
  • Ponto cefalométrico orbitário (Or) (Ponto mais baixo da margem)
  • Forame infraorbital (está 0,5 a 1cm abaixo do Or, passagem do feixe infraorbital)
32
Q

Margem lateral (ossos e acidentes)

A
  • Ossos: processo zigomático do frontal e processo frontal do zigomático
  • Tubérculo orbital (internamente no zigomático, local de inserção do ligamento palpebral lateral)
33
Q

Margem medial (ossos e acidentes)

A
  • Ossos: frontal, maxila e lacrimal
  • Crista lacrimal anterior (na maxila, inserção do ligamento palpebral medial)
  • Crista lacrimal posterior (no lacrimal, inserção de parte do músculo orbicular do olho)
  • Fossa para o saco lacrimal (entre as 2 cristas, aloja o saco lacrimal e continua para a cavidade nasal como canal nasolacrimal)
34
Q

Parede superior (ossos e acidentes)

A
  • Ossos: frontal, asa menor do esfenoide
  • Fossa para glândula lacrimal (depressão anterolateral)
  • Canal óptico (mais posterior, comunica a órbita com a fossa média do crânio, passagem do nervo óptico e da artéria oftálmica)
35
Q

Parede inferior (ossos e acidentes)

A
  • Ossos: zigomático, maxila e porção orbital do palatino
  • Sulco infraorbital (se continua como canal e emerge na face como forame infraorbital)
36
Q

Parede lateral (ossos e acidentes)

A
  • Ossos: Frontal, zigomático, asa maior do esfenoide
  • Fissura orbital superior (comunica órbita com fossa média do crânio, passagem do III, IV, V1, VI e das veias oftálmicas) delimitada pela asa maior e menor do esfenoide
  • Fissura orbital inferior (comunica órbita com fossa infratemporal e pterigopalatina, passagem do nervo e artéria infraorbital e nervo zigomático) delimitada pela maxila, palatino e asa maior
  • Forame zigomático-orbital (passagem do nervo zigomático na parede lateral)
37
Q

Parede medial (ossos e acidentes)

A
  • Ossos: frontal, maxila, lacrimal, corpo do esfenoide, lâmina orbital do etmoide
  • Forames etmoidal anterior e posterior (no encontro com o teto, passagem de nervos de mesmo nome)
    É a parede mais frágil!
38
Q

Fraturas blow-out

A

Ocorrem por trauma de compressão ao globo ocular, com mais frequência na parede medial e assoalho (mais frágeis). A gordura periorbital desloca para o seio maxilar e ocorre hipoftalmia, enoftalmia com diplopia.

39
Q

Proeminência da face

A

É formada pelo osso zigomático

40
Q

Ossos articulados com o zigomático

A

Frontal, maxila, temporal e esfenoide

41
Q

Processos do zigomático

A
  • Processo frontal (margem lateral da órbita)
  • Processo maxilar (o maior)
  • Processo temporal (arco zigomático)
42
Q

Forames do corpo do zigomático

A

Zigomatico-facial (face) e zigomatico-temporal (face temporal)

43
Q

Fraturas do complexo zigomático

A

São fraturas que acometem as estruturas de suporte do zigomático, pois como ele é um osso robusto, normalmente não sofre fratura; porém se articula com um osso frágil, a maxila, e pode ser deslocado para o seio maxilar. Tendo separação das suturas frontozigomática, temporozigomatica e zigomaticomaxilar (desloca na direção inferomedial)

44
Q

Abertura da cavidade nasal

A

É a abertura piriforme, formada pelos nasais e maxilas

45
Q

Espinha nasal anterior e ANS

A

Processo ósseo no encontro das maxilas, que fixa a cartilagem do septo nasal.

ANS é um ponto cefalométrico localizado ná região mais anterior da espinha nasal anterior.

46
Q

Abertura posterior da cavidade nasal

A

São os coános, delimitados pelo vômer, lâmina horizontal do palatino, lâmina pterigoidea medial e corpo do esfenoide

47
Q

Estruturas do osso etmoide

A

Apresenta 2 massas laterais e 2 lâminas (horizontal e vertical)
* Massas laterais (aerada com oríficios que formam o labirinto etmoidal e constituiem o seio etmoidal, participam da formação da órbita e da cavidade nasal com as conchas nasais superiores e médias)
* Lâmina horizontal (lâmina cribiforme, forma a fossa anterior do crânio, onde repousam os bulbos olfatórios e é local de passagem para os filetes do n. olfatório, além de formar o teto da cavidade nasal)
* Lâmina vertical (lâmina perpendicular, forma a porção anterossuperior do septo ósseo e forma a crista etmoidal, uma projeção superior no interior do crânio)

48
Q

Sinais de fratura na lâmina cribiforme do etmoide

A

Rinorreia e anosmia

49
Q

Parede lateral da cavidade nasal (ossos e acidentes)

A
  • Ossos: nasal, lacrimal, maxila, etmoide, concha nasal inferior, lâmina perpendicular do palatino e lâmina medial do processo pterigoide do esfenoide.
  • Conchas nasais superior, média (etmoide) e inferior.
  • Meatos superior, médio e inferior
    (podem existir conchas e meatos supremos)
50
Q

Meato superior

A

Está sob a concha superior, em sua região mais posterior está o forame esfenopalatino (comunica cavidade nasal com fossa pterigopalatina, feixe esfenopalatino)

51
Q

Meato médio

A

Sob a concha média, em sua região posterior está o hiato maxilar, abertura do seio maxilar (é uma abertura ósseoa extensa, porém in vivo é recoberta pela mucosa nasal, ficando apenas um oríficio)

52
Q

Meato inferior

A

Sob a concha inferior, onde abre-se o canal lacrimonasal

53
Q

Parede medial da cavidade nasal

A

É um septo que divide a cavidade em duas metades, formado pelo vômer (inferior e posterior) e lâmina perperdicular do etmoide (superior)

54
Q

Parede superior da cavidade nasal

A

Formada pela lâmina cribiforme do etmoide, nasal, frontal, corpo do esfenoide e parte do vômer

55
Q

Parede inferior da cavidade nasal

A

Formada pelo processo palatino da maxila (anterior) e lâminas horizontais do palatino (posterior).

56
Q

Limites ósseos da cavidade oral

A

Maxila e palatino (superior)
Mandíbula (inferior)