9,10. Abdome Flashcards

1
Q

PAREDE ANTEROLATERAL DO ABDOME

Regiões do abdome: clinicamente e cirurgicamente, o abdome é traçado pelos seguintes planos:
 PLANO SUBCOSTAL: horizontal, passa no rebordo/grade costal: 10a cartilagem costal, nível 3
VL.
 PLANO INTERESPINHAL: horizontal, une as espinhas ilíacas anterossuperiores.
 LINHAS SEMILUNARES/LINHAS MEDIOCLAVICULARES DIR E ESQ/ LINHAS MAMÁRIAS:
linha perpendicular ao meio da clavícula até o tubérculo da crista ilíaca.
 LINHA ALBA

Tais planos dividem o abdome em regiões/quadrantes de importância clínica:

A
  1. epigástrio - estômago e porção final esofágica (dor: gastrite)
  2. hipocôndrio:
    - D: fígado, vesícula biliar e flexura hepática
    - E: baço e flexura ilienal
  3. região lateral (flancos):
    D: colo ascendente do IG
    E: colo descendente do IG
  4. região umbilical - intestino D: jejuno e ílio (dor intestinal)
  5. região inguinal D e E - ovário, colo sigmoide começando a virar reto (parte E)
  6. hipogástrio (região púbica) - órgãos pélvicos (bexiga, útero, reto)

Essas regiões são importantes, pois descrevem a localização de órgãos, dores e doenças. Há
ainda outras regiões de importância que não delimitam o abdome:

FOSSA ILÍACA: parte mais inferior da região lateral e superior da região inguinal
PLANO TRANSPILÓRICO: plano que cruza o abdome em nível de L1 cruzando o piloro,
vesícula biliar, colo do pâncreas, origem da a. mesentérica superior, a raiz do mesocolon e o
hilo renal.

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2
Q

Superiormente ao umbigo, a tela subcutânea da parede a abdominal é igual ao encontrado na maioria das regiões, já inferiormente ao umbigo, ela é dividida em duas camadas:

A

1) Fáscia de Camper: extrato mais superficial que forma o panículo adiposo

2) Fáscia de Scarpa:
• extrato membranáceo
• reforçada com fibras elásticas e colágenas
• presa ao ligamento inguinal e a fáscia lata.
• espessa-se da sínfise do púbis até o dorso do pênis formando&raquo_space; lig. fundiforme do pênis.

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3
Q

No tecido subcutâneo abdominal encontra-se um plexo venoso que Inter comunica os sistemas venidos da região sul com a região inf do abdômen

Quais as veias do plexo venoso subcutâneo :

A

• Superiormente:
V. torácica interna (M): drena p/&raquo_space; V. subclávia
V. torácica lateral (L): drena p/&raquo_space; v. axilar

• Inferiormente:
V. epig. Superficial&raquo_space; drena: v. femoral
V. epig. Inferior&raquo_space; drena: v. ilíaca externa

Há v. cutâneas que circundam o umbigo e q tributam nas vv. Paraumbilicais, q por sua vez são tributárias da veia porta&raquo_space; assim, comunicando sistema venoso subcutâneo com o sistema venoso do fígado
- do umbigo sai o lig falciforme, e daí sai o lig redondo q é circundado pelas veias paraumbilicais (são paralelas ao ligamento redondo do fígado - v. umbilical Obliterada)
! Participando do sistema de drenagem hepatofugal !

• Formação da v. toraco Epigástrica:
v. torácica lateral+ v. epigátrica superficial (comunicando o sistema venoso da cava superior com a cava inferior)

⚠️Clínica
- caso de cirrose hepática: varizes da região umbilical devido à estase, à parada da circulação da veia porta&raquo_space; ent volta para v. Paraumbilicais entrando no plexo venoso superficial&raquo_space; como são de pequeno calibre&raquo_space; torna-se proeminentes (varicosas)&raquo_space; podendo ser visualiza na clínica (“cabeça de medusa”: varizes na região L abdominal)

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4
Q

1) Quais são os músculos da parede anterolateral do abdome : (3)
2) Quais os 2 músculos verticais ou centrais do abdome :

A

1)
• Oblíquo externo
• Oblíquo interno
• Transverso do abdome

  • Vindo de posterior, continuam anteriormente e medialmente como aponeuroses até se encontrarem na região da linha Alba (branca/alva), formando a bainha do m. reto do abdômen e entregando com as aponeuroses contralateais

2)
• Reto do abdome
• Piramidal ( tem gente que nem tem esse músculo)

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5
Q

Origem , inserção, invervação e ação do oblíquo externo :

⚠️espessamento da margem inferior da aponeurose do OE&raquo_space; lig INGUINAL

Lig inguinal

  • vai desde a espinha ilíaca anterosuperior&raquo_space; tubérculo púbico
  • atua como retinaculo
A
  • Origem: 5ª-12ª costelas
  • Inserção: Linha alba, tubérculo púbico e crista ilíaca
  • Inervação: Nervos toracoabdominais (T7-T11) e Nervo subcostal (T12)
  • Ação: Flexão e torção do tronco
  • Sentido das fibras (colocando a mão no bolso): supero-lateral&raquo_space; inferero-medial

⚠️n. Tocacoabdominais são n.intercostais mais inferiores (origina nos espaços inetercostais e descende para o abdômen, fazendo inervação motora e sensitiva)

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6
Q

Origem , inserção, invervação e ação do oblíquo interno

A

• Sentido das fibras: “Mão sobre o peito”: ínfero-lateral&raquo_space; supero-medial

  • Origem: Fáscia toracolombar, Crista ilíaca Ligamento inguinal
  • Inserção: 10ª-12ª costelas Linha Alba Linha pectínea do púbis

• Inervação:
Nn. toracoabdominais, n. Subcostal
(n. ílioinguinal, n. ilio-hipogástrico&raquo_space; plexo lombar)

•Ação: Flexão e Giro do tronco Comprime e sustenta vísceras

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7
Q

Origem , inserção, invervação e ação do transverso do abdome

A
  • Mais interno dos 3 mm. planos
  • Fibras com direção transversal (Exceção: fibras inferiores)
  • Fibras terminam em uma aponeurose
  • Origem: 7ª-12ª cartilagens costais, fáscia toracolombar, crista ilíaca e ligamento inguinal • Inserção: Linha alba, crista púbica e linha pectínea
  • Inervação: Nn. toracoabdominais, n. subcostal.
  • Ação: Comprime e sustenta as vísceras abdominais
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8
Q
  • Situada na superfície interna (profundo ao m. Transverso)
  • É uma parte da fáscia de revestimento interno da parede abdominal
  • Continua-se com a fáscia contralateral, com a fáscia diafragmática e com a fáscia pélvica parietal

• Profundamente, há tecido adiposo extraperitoneal e peritônio parietal

Me refiro a:

A

Fáscia transversal

  • faz o revestimento interno da parede abdominal, separando parede pra fora (musc) e cavidade abdominal pra dentro (peritônio, vísceras)

⚠️tem a fáscia endoabdominal que cobre toda a face do abdômen

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9
Q

Origem , inserção, invervação e ação do reto do abdome

A

• Principal músculo vertical da parede
• Poligástrico
• Contido na bainha do reto (único musc q n tem fáscia , q n tem camada de TC elástico q o separa de outros musc pois é contido dentro de uma bainha)
- as aponeuroses dos músculos mais laterais, chegam na parte medial passando ant ou post ao músculo reto&raquo_space; formando um retinaculo, uma contenção, uma bainha

  • Origem: Sínfise e crista púbica
  • Inserção: Processo xifóide e 5ª-7ª cartilagens costais
  • Inervação: Nn. toracoabdominais e N. subcostal
  • Ação: Flexão do tronco; comprime as vísceras abdominais

⚠️músculo piramidal

  • pequeno e insignificante
  • ausente em 20%
  • situado na parte inferior do reto
  • tensiona a linha Alba
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10
Q

Formação da bainha do reto ACIMA e ABAIXO da linha arqueada

  • o m. Reto é revestido por uma bainha formada pelas aponeurose dos músculos laterais
  • linha Alba: se estende só processo xifoide até a sínfise púbica; localizada entre os ventres do m. Reto; formada pelo entrelaçamento das aponeurose dos musc laterais

⚠️LINHA ARQUEADA / 🧵 semicircular / ARCADA DE DOUGLAS
corresponde à interrupção abrupta da formação da lâmina post do Reto do abdômen (nível abaixo do umbigo)

A

• ACIMA DA LINHA ARQUEADA
Ant ao reto: fibras do OE e fibras anteriores do OI
Post ao reto: fibras posterior do OI e fibras do transverso (fáscia transversal tb)

  • inserção: linha Alba

• ABAIXO DA LINHA ARQUEADA
todas as aponeuroses dos 3 músculos passam anterior ao reto do abdome (única estrutura post: fáscia transversal)

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11
Q

Linhas do abdômen

  • 🧵 Alba / branca
  • 🧵 arqueada / 🧵 semicircular / Arcada de Douglas
  • 🧵 semilunar
A

1) Linha alba/alva/branca
• Linha média entre as duas bainhas do reto, onde as aponeuroses têm suas fibras
decussadas

2) Linha arqueada/Linha semicircular/Arcada de Douglas
• “Representa a interrupção abrupta da formação aponeurótica da lâmina posterior
da bainha do reto do abdome”
• “ Transição entre a parede posterior aponeurótica da bainha que reveste os 3⁄4
do reto do abdome e a fáscia transversal que reveste o 1⁄4 inferior”

3) Linha Semilunar
• Marca a divisão interna das lâminas do oblíquo interno
👀visível na pele

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12
Q

Irrigação sanguínea da parede anterior do abdome (4) :

A

A. Epigástrico superior (ramo M)

  • torácica interna (ramo: subclávia)
  • descende por dentro da bainha do reto

A. Musculofrenica (ramo L)
- descende entre OI e transverso

A. Epigástrica inf
- ilíaca externa (parte interna do abd)
- perfura fáscia transversal e a bainha do reto&raquo_space; segue dentro da bainha e ascende&raquo_space; anastomosa c/ epigastrica sup
⚠️anastomose entre epigástricas dentro da bainha, chama-se: TÚNEL VASCULAR DO RETO

A. Circunflexa ilíaca profunda

  • ilíaca externa
  • perfura a parede passando entre OI e transverso&raquo_space; ascende e anastomosa c/ a. Muculofrênica (torácica interna) ⚠️tb participa dessa anastomose: 10° e 11° intercostal post e subcostal (aorta) e íliolombar
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13
Q

Principais anastomoses arterial da parede anterior do abdome (2)

A

1) A. musculofrênica ↔️ ramo ascendente da circunflexa profunda do ílio/a. subcostal/ últimas 2 intercostais
2) A. epigástrica superior ↔️ a. epigástrica inferior

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14
Q

Vasos e n. da parede abdominal passam entre OI e transverso

  • Local do plano neurovascular e conteúdo ( 5)
A

• Situa-se entre Oblíquo Interno e Transverso

Conteúdo
• N.n. Toracoabdominais
• N. Subcostal
• N.n. Ilio-hipogástrico/ Ilioinguinal ( L1)
• Ramo Circunflexo profundo da A. Ilíaca Externa e a. Musculofrênica
• 10ª e 11ª aa. intercostais post. e a. subcostal (Aorta)

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15
Q

Limites da região inguinal (virilha)

  • localizado na parte mais inferior da parede anterolateral do abdômen, lateralmente aos m. Reto
  • marcam transição abdômen para as coxas
  • região onde estruturas entram e saem da cavidade abdominal
A
  • Med.: Margem lateral do reto
  • Sup.: Linha imaginária que une as EIAS (linha interespinal)
  • Inf.: Ligamento inguinal
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16
Q

A maior parte da parede abdominal está disposta em camas: pele, tela subcutânea, musc, fáscia endoabdominal, tecido extraperitonial, peritoneo

A tela subcutânea da parede abdominal é semelhante a tela subcutânea da parede inferior ao umbigo, q contém as fáscias de CAMPER (areolar/adiposa) e de SCARPA (lamelar/membranosa), e tem uma outra fáscia mais interna e mais densa na região inguinal, ela se chama :

A

Fascia de Gallaudet

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17
Q

Conteúdos da região inguinal : (5)

A
  1. Canal inguinal (possibilitou a passagem de órgão q nasceram na cavidade abdominal para a região pélvica (reg do períneo) - ex: testiculos
  2. Ligamentos da região inguinal
  3. N. ilioinguinal: sensitivo pra escroto e grandes lábios, e para musculos da parede abdominal (principalmente OI)
  4. N. iliohipogástrico: sensitivo da região hipogástrica (inervação motora do OI)
  5. Ramo genital do n. genitofemoral: sensitivo para região do períneo (tem AÇÃO MOTORA no HOMEM: fzd inervação do musc. Cremaster)
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18
Q

Formado em relação à descida do testículo durante o desenvolvimento fetal,
me refiro ao:

  • possui uma entrada: ______
  • possui uma saída: ________
A

Canal inguinal
- sentido oblíquo (supero-lateral&raquo_space; ínfero-medial e de post&raquo_space; ant)

Entrada: anel inguinal profundo (orifício na fáscia transversal)

Saída: anel inguinal superficial (na aponeurose do OE, contém pilares q o sustentam: pilar L e M, e fibras q intercomunica esses pilares: fibras intercrurais)

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19
Q

O conteúdo do canal inguinal é diferente no homem e na mulher, diferencie:

A

Homem:

1) Funículo espermático
2) N. ilioinguinal (sensibilidade da reg inguinal)

⚠️ N. ilioinguinal não entra pelo anel inguinal profundo, vem acompanhando a parede do abdômen

Mulher:

1) Ligamento redondo do útero (fixam-se nos grandes lábios)
2) N. ilioinguinal
3) Ramo genial do N. genitofemoral (sensibilidade da reg do períneo)

⚠️ N. genitofemoral no homem fica localizado dentro do funículo espermático

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20
Q

• Junção de várias estruturas que, nos homens, é quem atravessa o canal inguinal e acaba no escroto (testículo).
• A medida que ele vai passando pelo canal, ele vai ganhando bainhas de cada camada da parede abdominal (região inguinal) que ele passa, e elas continuam com o funículo para o escroto
- “leva partes da parede com ele a medida q passa pelo canal

Me refiro a

A

Funículo espermático

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21
Q

Camadas do funículo espermático (5)

TD
MC e FC
FEI
FEE
PV
A

1) Da Fáscia de Scarpa, recebe&raquo_space; Túnica de Dartos
2) Do OE&raquo_space; Fáscia espermática externa
3) Do OI&raquo_space; m. cremáster + fáscia cremastérica
4) Do transverso e fáscia transversal&raquo_space; Fáscia espermática interna
5) Do peritoneo&raquo_space; Processo (túnica) vaginal

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22
Q

Conteúdos do funículo espermático : (10)

  • funículo espermático é uma estrutura formada pelo epidídimo e os tecidos que o circundam que correm desde o abdômen até o testiculo
    ⚠️esquerdo é maior, mais longo q o D, desse modo, o testiculo E está em uma posição mais baixa doq o outro
A

1) Ducto deferente
2) m. cremáster
3) A. Testicular
4) a. do ducto deferente (ramo da a. vesical inferior)
5) a. cremastérica (ramo da a. epigástrica inferior)
6) plexo venoso pampiniforme
7) fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas
8) ramo genital do n. genitofemoral (L1)
9) vasos linfáticos
10) vestígio do processo vaginal.

Nervo ilioinguinal passa EXTERNO AO FUNÍCULO ESPERMÁTICO !!
‼️não passa dentro, só acompanha o canal inguinal a partir da parede
- n passa pelo anel iguinal profundo, apenas sai pelo superficial

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23
Q
  • Envolve o funículo espermático •Origina-se de fibras do m. OI •Inervado pelo ramo genital do nervo genitofemoral
  • Atua na sustentação e nível da bolsa escrotal. Me refiro a qual músculo
A

M. Cremáster
- responsável pela posição dos testiculos em caso de temperatura
⬆️T* : testiculo possue posição mais inf
⬇️T* : testiculo sobe, possuindo uma posição mais sup (para q a temperatura se mantenha)

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24
Q

o escroto contém a mesma divisão de camadas que o funículo espermático. V ou F

A

V

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25
Q

Ligamentos da região inguinal ( 4)

- função: sustentação do canal iguinal

A

1) Ligamento inguinal (POUPART) •Margem inferior da apo. do OE
• EIAS&raquo_space; tubérculo púbico
- serve de apoio para o funículo espermático e retinaculo / contenção p/ vasos femorais

2)Ligamento lacunar (GIMBERNAT)
•Expansão triangular do lig. inguinal refletida posteriormente até se inserir na linha pectínea

3) Ligamento pectíneo (COOPER)
•Formado pelo periósteo do ramo superior do púbis espessado pela fáscia transversal, pela apo. do MT e pelo trato iliopúbico
- passa post aos vasos ilíacos externos

4) Ligamento reflexo
•Reflexão do pilar lateral do anel iguinal superficial

Macetes

  • O ligamento inguinal é importante, por isso temos que POUPART ele na cirurgia
  • Gimbenart vai rimar com lacunar
  • Pra se fazer um COOPER, precisamos de um tênis forte e sólido como o ramo superior do púbis

⚠️vasos ilíacos externo✌🏻

  • frente: lig inguinal
  • atrás: lig pectíneo
  • no meio: lig lacunar
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26
Q

Subdivisões da região inguinal em 2 triângulos, quais são, e por quem eles estão divididos :

A

Região inguinal é dividida pelos vasos epigastricos inferiores (Ramos do caos ilíacos externo que sobem para a bainha do reto, “EI”)

  • M: TRÍGONO INGUINAL (DE HESSELBACH)
  • L: TRÍGONO DE HESSERT
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27
Q

Limites do trígono de Hesselbach e importância clínica

A
  • Lateral: vasos epigástricos inferiores
  • Medial: borda lateral do reto do abdome.
  • Borda inferior: lig. inguinal.

⚠️Local provável de formação de hérnias diretas

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28
Q

Limites do trígono de Hessert

  • é uma região subdivida dentro do trigo de Hesselbach, dividida pelo tendão conjunto
  • uma região mais inf que n é protegida pela tendão conjunto
A

Superior: Tendão conjunto

Inferior: Lig. inguinal

Lateral: Vasos epigástricos inferiores

Medial: borda lateral do m. reto do abdome

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29
Q

Diferencie hérnias inguinais diretas e indiretas :

  • oq é hérnia?
    É td protrusão de um órgão q tá dentro de uma cavidade para outro local, seja um canal ou estrutura
A
  • oq subdivide é onde os vasos epigástricos inf

• INGUINAIS INDIRETAS: as q se formam lateral aos vasos epigástricos inferiores, passando pelo canal inguinal
Ex: alça intestinal

• INGUINAIS DIRETAS: Ocorrem medialmente aos vasos epigástricos inferiores, onde o conteúdo abdominal penetra pela parede posterior (trígono de hesselbach ou mais provável no trígono de Hessert) devido a uma fraqueza da parede posterior abdominal

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30
Q

Parte posterior, próximo a origem dos músculos do abdome, temos um trígono: TRÍGONO LOMBAR INFERIOR (Petit)

Cujos limites
Ant:
Post:
Inf:
Assoalho:
A

Ant: m. OE
Post: Latissimo do dorso
Inf: Crista ilíaca
Assoalho: m. OI

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31
Q

Músculos na região inguinal

A

Do M. oblíquo externo derivam os pilares do anel inguinal superficial, do M. oblíquo interno deriva
o M. cremáster que envolve o funículo, e algumas fibras do M. transverso do abdome contribuem pra formação do M. cremáster.

Há outra formação muscular nessa região chamada de tendão conjunto / foice inguinal. É a fusão das fibras inferiores das aponeuroses dos OI e transverso do abdome inseridas no púbis

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32
Q

Camadas do peritônio

  • peritônio: membrana serosa do abdômen
  • função: diminuir atrito, opor resistência as infecções (exuda - cl e ptn inflamatórias - liq em resposta a infecção), armazena gordura
A
  • PERITÔNIO PARIETAL: Forra internamente a parede abdominal por completo.
  • PERITÔNIO VISCERAL: Reflexão do peritônio parietal para órgãos envolvendo-os.
  • cavidade peritoneal / grande saco:
    Espaço virtual, não tem órgão em seu interior
    *acreditam ter uma porção do ovário
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33
Q

O peritôneo divide os órgãos em :

⚠️diferenças H x M

  • cavidade peritoneal no H é totalmente fechada
  • Na mulher, as trombas uterinas abrem em seu interior, ou seja, possuem um orifício para dentro da cavidade peritoneal. logo, é contínuo com o óstio uterino da tuba, óstio da vagina e da vagina com o meio externo (resumo: peritônio na mulher tem uma comunicação com o meio externo. Tornando-a mais susceptível a infecção peritoneal: doença inflamatória pélvica)
A

• ORGÃOS INTRAPERITONEAIS: vísceras da cavidade abdominal revestidas completamente ou quase completamente por peritônio visceral (fígado)
- Ficam fixos à parede abdominal por alguma formação de peritônio (geralmente um meso).

• ORGÃO EXTRAPERITONEAIS: órgãos que não são revestidos na sua totalidade por peritônio, geralmente envoltos por peritônio parietal em apenas uma parte da superfície (rins)

  • RETROPERITONEAIS (post a lâmina de peritônio parietal)
  • SUBPERITONEAIS (inf ao peritoneo parietal): corresponde aos órgãos pélvicos (bexiga, útero, reto)
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34
Q

Inervação e irrigação do peritôneo

A

INERVAÇÃO:
• parietal: nervo frênico, toracoabdominais e subcostal e ramos do plexo lombossacral;
• visceral é insensível.

IRRIGAÇÃO:
• parietal: vasos sanguíneos da parede abdominal e pélvica;
• visceral: suprimento sanguíneo das vísceras que cobre.

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35
Q

Cite as formações do peritôneo :

A

1) Mesos: Reflexão de peritônio parietal q vai formar duas lâminas que envolvem uma víscera oca. Contém vasos sanguíneos e linfáticos, linfonodos e gordura. Tem a denominação do órgão que o reveste (exceto o meso do jejuno e íleo: mesentério)
2) Ligamentos: espaçamento ligamentar fibroso q liga um órgão ao outro ou órgão a parede abdominal
3) Omento: formadas de ligamentos que unem vísceras vizinhas (maior e menor )

4) FÁSCIAS DE COALESCENCIA: diz respeito a órgãos q na embriologia eram intraperitoneais e houve uma fusão da lâmina visceral com a parietal, tornando esses órgãos&raquo_space; retroperitonial, chamados de: retroperitonial secundário
[Resumo] superposições de um meso em uma porção do peritônio parietal (retroperitoneal secundário).
- ex: pâncreas; 2º,3º,4º porção do duodeno; cólon ascendente e descendente

5) Pregas: reflexões peritoneais com borda livre q reveste lig ou vasos
- ex: • lig falciforme (reveste o lig redondo do fígado e v. Paraumbilicais), • prega umbilical mediana (formação: lig umbilical mediano, q reveste: úcaro- processo formado após a obliteração do alantoide), pregas umbilicais mediais (formação: parte ocluida da art. umbilical - era quem levava o🩸 venoso de volta para a placenta), • pregas umbilicais laterais (conteúdo: vasos epigástrico inferiores)

6) Fossas: depressão do peritoneo parietal ant entre as pregas
- fossa supravesical, fossa umbilical medial (trígono do Hasselbach), fossa inguinal L

7) Escavações/recessos: peritoneo parietal desce e reflete sobre órgãos pélvicos (espaço subperitoneal), onde ele reflete forma-se recessos
[Resumo]: no peritoneo urogenital, formado pelos órgãos subperitoniais.
- M: pré-vesical, vesicouterina, retrouterina (fundo de saco de Douglas: palpável no toque vaginal)
H: recesso pré-vesical, retrovesical (entre reto e bexiga)

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36
Q

Composição do omento menor (2):

- formado por ligamentos

A

Lig: Hepatogástrico e Hepatoduodenal.

Abertura: forame de winslow.

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37
Q

Composição do omento maior (4):

  • sai da curvatura maior do estômago e descende cubrindo td jejuno e ílio, e se reflete nele mesmo e sobe para se inserir no mesocolon transverso
A

Lig: gastrofrênico, gastroesplênico, gastrocólico e esplenorrenal.

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38
Q

Limites da bolsa omental (pequeno saco, retrocavidade dos omentos)

  • bolsa omental é um recesso de difícil acesso contido atrás do estômago e do omento menor
A

Ant.: Omento menor, Omento maior e estômago

Post.: Peritônio que cobre o diafragma, pâncreas, rim e suprarrenal E, e duodeno

Lat. D: Forame Omental / Winslow (atrás do lig. Hepatoduodenal) - permite acesso ao recesso

Lat. E: Ligamento gastroesplênico

Sup.: Fígado
Inf.: Mesocolon transverso

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39
Q

A comunicação possível da cavidade peritoneal com a bolsa omental se dá por ________ e quais os seus limites :

A

FORAME OMENTAL ( de Winslow) • Comunicação entre a grande cavidade e a pequena cavidade

  • Ant.: Lig. Hepatoduodenal
  • Post.: VCI
  • Sup.: Face visceral do fígado
  • Inf.: 1ª parte do duodeno

⚠️
Conteúdos que passa dentro do lig Hepatoduodenal
- veia porta, art hepática própria e Ducto colédoco
- essas estruturas saem do duodeno e entram no fígado pela tríade portal

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40
Q

Partes do estômago :

  • dilatação do tubo digestivo, origina na parte terminal do esôfago
A
  • Curvatura maior e curvatura menor
  • Cárdia (transição entre: esôfago e estômago)
  • Fundo (parte mais superior)
  • Corpo
  • Pilórica (2 partes: Antro e canal pilórico com espessamento da musculatura
  • Incisura cárdica (entre parte terminal do esôfago e fundo do estômago)
  • Incisura angular (divisão entre corpo e antro)
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41
Q

Fixações do estômago (é um órgão intraperitoneal)

A

Curvatura maior
• Lig. gastroesplênico
• Lig. gastrocólico

Curvatura menor
• Lig. hepatogástrico
• Lig. gastrofrênico

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42
Q

Relações do estômago

A
  • Fígado (superiormente e a D)
  • Baço (E)
  • Colo transverso (inferiormente)
  • Pâncreas (posteriormente)
  • Bolsa omental (post, separando pâncreas do estômago)
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43
Q

Irrigação do estômago : (8)

A

• A. Frênica Inferior Esquerda (Aorta)

‼️ramos diretos ou indiretos do TC
• A. Gástrica E (Tronco Celíaco) 
• A. Gástrica D (A. Hepática Própria) 
• A. Gastromental D (A. Gastroduodenal) 
• A. Gastromental E (A. Esplênica) 
• A.a. Gástricas curtas (A. Esplênica) (5 ou 6) 
• A. Gástrica posterior (A. esplénica) 
• A. Esplenogástrica (polo superior do baço) 

⚠️aorta atravessa hiato aórtico e emite o primeiro ramo: a. Frênicas inferiores e logo emite o segundo ramo: TC
⚠️TC (3 Ramos)
1 (E): a. Gástrica E

2 : a. Esplênica (RA: percorre parte sup do pâncreas)
• Ramos: pancreáticos (3: pancreática dorsal, magna, caudal), gástricos (4: gástrica post, esplenogastrica, gástrica curta, gastromental E), esplênicos (terminais)

3 (D): a. Hepática comum
• Ramos inf: gastroduodenal (supraduodenal e retroduodenal; pancreáticoduodenais sup: ramo ant e post; RT: gastromental D)
⚠️Anastomose: gastro omental D c/ E na curvatura maior

• Ramo sup: Hepática própria (Ramos q vai pra curvatura menor: gástrica D)
⚠️Anastomosa: gástrica D c/ gástrica E na curvatura menor
• Hepática própria dá mais 2 Ramos: E (vai pro fígado) e o D (emite a. Sistica q vai pra vesícula e dps pro fígado)

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44
Q

Inervação do estômago

A
Inervação parassimpático >> liberação de HCL no processo da digestão (2)
• T. Vagal Anterior
N. Gástrico ant (lattarget) 
• T. Vagal Posterior 
N. Gástrico post (grassi) 

Inervação simpática
• Plexo celíaco via N. Esplâncnico Maior: T6 e T9

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45
Q

Tamanhos aproximados dos intestinos :

  • partes do ID: duodeno, jejuno, íleo
A

Duodeno (12 dedos): 25 a 30 cm

Delgado: 5 a 8 metros

Grosso: 2 a 3 metros

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46
Q

Partes do duodeno e suas caracteríscticas

  • corresponde a primeira parte do ID
  • trajeto e forma de letra C
  • RA: cabeça do pâncreas (em caso de neoplasia é necessário tirar esses dois órgãos juntos)
  • início: piloro (L1)
  • termina no nível de L1/L2, onde se dobra pra frente, fazendo a flexura “duodenojejunal / flexura de Traitz” e continua como jejuno
  • separado em 4 partes

⚠️Qual porção do duodeno é peritonizada? 1
(2,3,4: retroperitonial, recoberto por fáscia de coalescência)

A

‼️1ª parte (superior ou bulbo duodenal)
Peritonizada (intraperitoneal)
Relaciona-se com o lig.hepatoduodenal

‼️2ª parte (descendente)
Papilas duodenais maior e menor (recebe: Ducto pancreáticos e Ducto colédoco)

3ª parte (horizontal)
Relação vascular com os vasos MS

4ª parte (ascendente) 
Flexura duodenojejunal (ângulo Treitz) 
Músculo Suspensor do duodeno (origem: pilar D do diafragma, no óstio esofágico)
47
Q

Músculo/ ligamento que suspende o duodeno:

A

Ligamento de Treitz

48
Q

Irrigação do duodeno

A

• A. Pancreáticoduodenal Superior
-Ramos: post e ant (A. Gastroduodenal)

• A. Pancreáticoduodenal Inferior
- Ramos: post e ant (A.Mesentérica Superior)

  • A.a. Retro Duodenal (A. Gastroduodenal)
  • A.a. Supraduodenais (A. Gastroduodenal)
49
Q

2° parte do ID
Peritonizada pelo: Mesentério (vasos mesentéricos,
nervos e vasos linfáticos)
Encontram-se posteriormente ao omento maior

Início: Flexura duodeno jejunal
Terminação: juntura íleo-cólica (ílio + IG)
Não existe interrupção abrupta entre
jejuno e íleo

Qual a diferença entre JEJUNO e ÍLIO?

A

JEJUNO

  • 2/5 proximais
  • parte vai “vazia”
  • ⬆️ vascularizacion
  • artérias q vasculariza formam arcos anastomóticos, o do J: ⬇️ arcos, mas são Grande
  • ⬆️ espessa
  • ⬇️ gordura

ÍLEO

  • 3/5 distais
  • “cheio”
  • ⬇️ vascularizado
  • muito arcos (P)
  • ⬇️ espesso
  • ⬆️gordura
50
Q

Irrigação do jejuno e íleo

A

• a. Jejunais e Ileais (ramos da concavidade da AMS)

  • Originam as arcadas anastomoticas (J⬆️)
  • as Arcadas originam os vasos retos, são essas art q já entram na parede do órgão

⚠️A. Mesenterica Superior é a única artéria que faz a vascularização do Jejuno e Ílio

51
Q

Divisões do intestino grosso

A peritonização é feita seguindo a regra do SIM e NÃO:
- peritonizado: ceco, apêndice, cólon transverso e sigmoide (são intraperitoneais)
- retroperitoniais: colon ascendente e
descendente
* o reto é subperitoneal

A

• 3 partes
– Ceco (óstio ileocecal)
– Colos (ascendente, transverso, descendente, sigmoide)
– Reto

• colo ascendente < descendente
• Sigmóide
– Início: Crista ilíaca
– Fim: S3

Estruturas:
• bolinhas de gordura: apêndices epiplóicos / omentais
• fitas de musculatura lisa longitudinal: tênias cólicas
• saculações: haustros (aspecto sanfonado)

52
Q

Tênias (3 fitinhas):
- musculatura lisa longitudinal

As tênias do intestino grosso se originam do

A

apêndice

  • começam na confluência (divergência) da musculatura do apêndice vermiforme
  • o apêndice vermiforme se insere na face póstero medial do ceco
  • é um órgão intraperitoneal (mesoapêndice)
53
Q

Iirrigação do ceco e apêndice vermiforme

A

Ceco
• A. Ileocólica (MS)
• A. Cecal Anterior
• A Cecal Posterior

Apêndice Vermiforme
• A. Apendicular (A. Ileocólica)

54
Q

Iirrigação dos colos

A

• Colo Ascendente
a. Cólicas D e Ileocólica

• Colo Transverso
a. Cólicas média

• Colo Descendente
a. Cólica E e sigmóidea superior (ramos da mesentérica inferior)

• Colo Sigmóide
a. Sigmóideas (a. mesetéria inferior)

  • AMI se cotinua como último ramo: a. Retal inferior (diretamente para o reto)
55
Q

⚠️IG possui duas origens de vascularização: MS e MI (ramo da aorta)

Ramos da A. mesentérica superior

Ramos da A. mesentérica inferior

A

AMS
• A. Cólica Média
• A. Cólica D
• A. Ileocólica

AMI
• A. Cólica E
• A.a Sigmóideas
• A. retal superior

56
Q

Em relação a irrigação do IG:

‼️ramos da art MS e MI se juntam na borda do órgão formando uma arcada anastomotica: _______

  • variações: arcadas anastomoticas não tão perto da parede do órgão, e sim mais próximo a origem da artéria (como se ligasse uma origem a outra), facilitando surgimento de vias colaterais em caso de trombos
  • Comunicação entre: Ramo ascendente da Colica E + Cólica M ________
  • Comunicação entre: A. Colica E + Cólica M ________
A

• ARCADA DE MARGINAL / DRUMOND

  • Arcada de RIOLAN
  • Arcada centra ou de MOSKOVIX
57
Q

Inervação do IG

A

• Ceco, Colo Ascendente e Colo Transverso (2/3 proximais)

1) Simpático: Plexos celíaco e mesentérico superior
2) Parassimpático: Nn. vagos por meio dos troncos vagais

• Colo transverso (1/3 distal), Colo Descendente e Colo Sigmóide

1) Simpático: Plexo hipogástrico superior (troncos simpáticos lombares)
2) Parassimpático: S2 a S4

58
Q

Inervação de órgãos a partir do n. Vago (inervação parassimpática)

A

Vem de cervical, inervando estruturas cervicais, torácicas e abdominais (estômago, fígado, baço, pâncreas, ID e apenas uma parte do IG)

⁉️
- qual parte do IG é inervado pelo n. Vago?
Só até os 2/3 próximas

1/3 distais recebe inervação parassimpático do plexo pélvico (do sistema parassimpática da pélvis), q vem de S2 a S4 por meio de nervos esplacnicos pelvinos

59
Q

O cólon. sigmoide se origina no nível da crista íliaca e termina em S3.

A peritonização é feita de forma que
o ceco, o apêndice, o cólon transverso e sigmoide são intraperitoneais, o cólon ascendente e descendente são retroperitoneais.
O intestino grosso tem estruturas peculiares, como os apêndices de gordura na sua parede chamados de apêndices epiplóicos, as fitas de musculatura lisa longitudinal chamadas de tênias cólicas e as saculações típicas do órgão chamadas de haustros.

A

V

60
Q
  • Maior glândula e 2ª maior órgão do corpo
  • 1,5 Kg a 3 Kg
  • Contido no andar supramesocólico (andar sup do abdômen, cujo limite se dá pelo mesocolon transverso)
  • Anteriormente é protegido pelo rebordo costocondral (6 últimas costelas)
  • Situado no hipocôndrio D&raquo_space; parte dele cruza o epigástrio&raquo_space; alcançando o hipocôndrio E (RA: baço)
  • Posteriormente, estende-se da 9ª a 12ª costela

Me refiro a

A

Fígado

61
Q

Divisão anatômica do fígado

- 2 lobos

A

Se dá por uma linha imaginária que vai desde a fossa da vesícula até a VCI&raquo_space; dividindo em: lobo D e E

62
Q

O fígado é coberto por uma cápsula fibrosa subperitoneal chamada

A

Cápsula de Glisson

63
Q

Fígado é dividido em faces:

A

1) Diafragmática (superior)
- prende-se a ele por uma reflexão de peritônio
⚠️na parede ant do fígado, tem uma “prega” que sai do umbigo&raquo_space; fígado: LIG FALCIFORME&raquo_space; q recobre o lig redondo (v. umbilical oclusa): formando uma margem livre do lig falciforme
•Na porção sup o lig Falciforme se reflete para laterais&raquo_space; Lig CORONÁRIO (fixa: fígado no diafragma)
Lig coronários vai até a ponta e se reflete para post&raquo_space; Lig TRIANGULARES
⁉️movimt. de exp e insp do diafragma tb mexe o fígado

2) Visceral (inferior)

Coberta por peritônio (exceto a fossa da vesícula e no hilo hepático)
Apresenta duas fissuras sagitais unidas no centro pela porta do fígado (formato em H)
• Fissura sagital D: desde a fossa da vesícula (ant) até a VCI (post)

• Fissura sagital E: fissura do ligamento redondo (ant) e fissura do ligamento venoso (post) - resquício do Ducto venoso embrionário que servia para desviar o sangue da veia porta para VCI

Impressões na face visceral
• Impressão esofágica
• Impressão gástrica
• Impressão cólica
• Impressão duodenal
• Impressão renal
64
Q

Quais as fixações peritoneais do fígado

A
  • Ligamento falciforme
  • Ligamento redondo do fígado
  • Ligamentos coronários
  • Ligamentos triangulares

⚠️ Ligamento falciforme
• Duplo folheto de peritônio parietal que fixa e envolve o fígado p/ D e p/ E
• CONTEÚDO: Lig. Redondo do fígado e as veias paraumbilicais
•Projeta-se sup e post. formando os Ligamentos Coronários
• Espessamentos triangulares dos ligamentos coronários: Ligamento Triangular

65
Q

A área nua do fígado (não peritonizada) entra em íntimo contato com quais estruturas

A

1) Diagragma

2) VCI

66
Q

Composição do hilo hepático

  • v. Porta, a. Hepática própria, Ducto colédoco

⚠️hilo hepático, na fasce visceral do fígado, une as duas fissuras sagitais (une as perninhas do H)

A

1) Ductos hepáticos
2) Veia porta
3) A. hepática própria
4) vasos linfáticos
5) plexo nervoso hepático

67
Q

Descreva a segmentação funcional do fígado / cirúrgica

  • não coincide com divisão anatômica (não são dividos por septos conjuntivos)
  • divisão tem relação com a divisão da veia porta e seus Ramos primários
  • superfície diafragmatica tem ordem horária
  • superfície visceral: ordem anti-horária

⚠️veia porta entra e se bifurca, de forma que cada segmento recebe seu ramo independente do outro
⁉️segmentação é importante em caso de transplante hepático: como retirar uma parte mais independente do resto, de modo q o fígado não tenha uma perda funcional muito deletéria

A

Fígado esquerdo:
• Segmento II
• Segmento III
• Segmento IV

  • Fígado direito
  • Segmento V
  • Segmento VI
  • Segmento VII
  • Segmento VIII
  • Vista anterior/ diafragmatica: começar do II e ir até VIII (sentido horário)
  • Vista posterior/ inf/ visceral: começar do I ao VII (sentido antihorário)
68
Q

Qual o segmento do lobo caudado e o lobo quadrado

⚠️lobos: divisões, em termos funcionais, em lobos hepáticos D e E
Há subdivisões anatômicas do lobo D, em: caudado é quadrado

A

Lobo Caudado: 1
Localizado post ao Hilo, entre fissura do lig venoso e VCI

Lobo Quadrado: 4
Localizado ant ao Hilo, entre fissura do lig redondo e fossa da vesícula biliar

69
Q

partes da vesícula biliar

A
  • Situa-se na fossa da vesícula biliar (parte mais inferior do fígado -vista visceral)
  • Relaciona-se intimamente com o duodeno

• Apresenta:

1) Fundo: extremidade alargada
2) Corpo: toca a face visceral do fígado, o colo transverso e 1ª parte do duodeno
3) Infundíbulo/ bolsa de Hartmann (afunilado)
4) Colo: estreitamento; une-se ao ducto cístico

⚠️Ducto cístico sai da vesícula levando a bile armazenada
- ele possui muitas pregas, como se fosse válvulas: importância&raquo_space; em caso de cálculos biliar, é mais difícil que ele desça esse Ducto

70
Q

O ducto ________
Une o colo da vesícula ao Ducto hepático comum (q vem do fígado, formado pelo ducto hepático D e E), formando o Ducto _______

Apresenta pregas espirais no seu interior (válvulas de Heister)

A

cístico / colédoco

71
Q

Trajeto do ducto colédoco (união dos ductos císticos e hepático comum)
- desemboca na papila maior do duodeno, onde lança a bile para a digestão

A

Seu trajeto é dividido em partes:

1) Supraduodenal (nessa parte ele está contido dentro do Lig. hepatoduodenal)
2) Retroduodenal (passa atrás do duodeno)
3) Pancreático (Retro/Intrapancreático) - (entra dentro do pâncreas, onde se junta com o Ducto pancreático principal)
4) Intraduodenal

⚠️encontra-se com o Ducto pancreático principal, unem-se e dilatam-se formando a “ampola hepatopancreatica” (parte intraduodenal)&raquo_space; q se abre na 2* parte do duodeno (papila maior/ Vater)

72
Q

Ducto que se encontra com o ducto pancreático principal formando ampola hepatopancreática, que se abre na 2ª parte do duodeno (papila maior do duodeno/vater)

A

ducto colédoco

73
Q

irrigação das vias biliares

A

• Vesícula Biliar (e Ducto cístico)
A. Cística (A. Hepática Direita)

• Ducto Colédoco (sua vascularização depende do seu trajeto)
A. Cística (parte mais sup)
A. Hepática Direita (parte média)
A. Pancreaticoduodenal Sup Posterior (parte mais inf)
A. Gastroduodenal (parte mais inf)
⚠️ Ramos do tronco celíaco

74
Q

Limites e conteúdos do trígono hepatocístico/ cistohepático/ de Calott

⚠️clínica:
COLECISTECTOMIA: na retirada de vesícula biliar, é necessário clampear (interromper) a art cística (encontrada dentro do trígano de Callot)

Nesse trígono encontra o linfonodo cístico (drena porção inferior do fígado e vias biliares extrahepatica)

A

Limites:
• Lateral: ducto cístico
• Medial: ducto hepático comum
• Superior: face inferior do fígado

Conteúdos: 
• A. hepática D
• Ducto hepático D 
• A. cística 
• Linfonodo cístico (Callot/ Morgagni/Mascanie)
75
Q

A veia porta é a junção de quais veias e qual a localização:

⚠️ trajeto ao longo do lig. Hepatoduodenal até a porta do fígado, onde se divide dando Ramos até formarem capilares, que levaram esse sangue rico em nutrientes para todos os hepatocitos e por fim, metabolizar os nutrientes

A

União das vv. mesentérica superior e esplênica

• Forma-se anteriormente à VCI e posteriormente ao colo do pâncreas

⚠️VMI pode contribuir de forma indireta, podendo tributar na:
• V. Esplênica
• VMS
• Confluência das esplênica com a VMS

76
Q

Quando o sistema porta não pode ser utilizado , o corpo usa outras anastomoses para carrear este sangue rico em nutrientes, quais são as principais alternativas (4)

⚠️chama-se “anastomose Porto-Cava / sist. Hepatofugal
Anastomose entre sistema porta e a parte sistêmica do sangue

A

1) Veia Retal Superior X Veias Retais Média e Inferior
2) Veia gástrica esquerda X Sistema ázigo
3) Veias Paraumbilicais X Veias Epigástricas Superficiais
4) Veias retroperitoneais X Sistemas ázigo e cava

77
Q

Função da veia porta

A

ela tem seu trajeto ao longo do lig. hepatoduodenal até a porta do fígado, quando dá ramos para os hepatócitos, distribuindo todo sangue com nutrientes do sistema digestivo para metabolização

78
Q

principais ductos do pâncreas e onde eles desembocam:

A

•Ducto pancreático principal (Ducto de Wirsung)
- Desemboca na Papila maior do duodeno (Papila de Vater)

•Ducto pancreático acessório (Ducto de Santorini)
- Desemboca na Papila menor do duodeno (Papila de Santorini)

79
Q

Irrigação do pâncreas:

A

Na cabeça ocorre uma rede anastomótica entre as aa. Pancreaticoduodenais

  • A. PDS (ramo da A. gastroduodenal)
  • A. PDI (ramo da AMS)
  • as duas emitem Ramos ant e post&raquo_space; anastomosam

No corpo há os ramos da a. esplênica, sendo eles a a. pancreática dorsal, a. pancreática magna, a. da cauda do pâncreas&raquo_space; tds anastomosam com: a. Pancreática inf (origem: expansão da pancreática dorsal OU ramo da AMS)

80
Q
  • É um órgão do sistema linfoide (produz linfócitos e filtra sangue)
  • Peritonizado (intraperitoneal)
  • Situado no hipocôndrio esquerdo (só existe de um lado do corpo)
  • Estende-se da 9ª à 10ª costelas
  • Margens superior e inferior/ Polos anterior e posterior
  • Face diafragmática: relaciona-se com o diafragma
  • Face visceral – Impressão: gástrica, cólica (flexura cólica E/linenal/ esplênica), renal.

Me refiro a

A

Baço

⚠️seu polo anterior é chanfrado (cheio de voltinhas), pq na embriologia era uma órgão lobulado (existia vários pequenos lóbulos), esses lobos coalescerão&raquo_space; formando um baço

81
Q

O que passa no ligamento gastroesplênico

A

aa. gástricos curtos e Esplenogástricas

82
Q

o que passa no ligamento esplenorrenal

A

contém os vasos esplênicos e a cauda do pâncreas

⚠️cobre o hilo renal e a cauda do pâncreas

83
Q

Como os rins são fixados :

A
  • GORDURA PERIRRENAL
  • FÁSCIA RENAL (GEROTA)
  • GORDURA PARARRENAL

⚠️sua fixação na parede post ocorre por meio de gorduras
Em caso de paciente com perca de peso muito rápida/abrupta, essa gordura pode ser metabolizada
Perda dessa gordura pode fazer o rim soltar da parede post do abdômen e ocasionar torção no hilo

84
Q

Qual o rim mais alto

A

Esquerdo (na embriologia os rins nasceram na parte mais inf do abdômen e tiveram q subir, só q o D foi barrado pelo fígado, ent o E desenvolveu mais)
* cresceram de baixo pra cima e o direito foi impedido de subir pelo fígado

D: T12-L3
E: T11-L3

rim esquerdo é maior e mais superior

85
Q

Partes do rim (secção frontal)

A
• Córtex renal: periférico
• Medula renal: central (pirâmides
renais)
• Colunas renais (Bertin); Córtex que
se aprofundou na medula renal
• Papilas renais: ápices da
pirâmides
• Cálices menores (7-14)
• Cálices maiores (2-3)
• Pelve renal >> (dilatação dos cálices maiores) vira ureter após sair do hilo renal
86
Q

Composição do pedículo renal

⚠️hilo renal: RA com a cauda do pâncreas

A
Veia renal (anterior) 
Artéria renal 
Pelve renal (posterior)

⚠️hilo renal entra no espaço do rim, chamado “seio renal”

Seio renal contém vasos renais, nervo, gordura e pelve renal (q formará o ureter)

87
Q

Vascularização do rim

A
  • Irrigação: aa. Renais (saem da aorta)
  • Drenagem: vv. Renais (esquerda mais longa e maior calibre que que direita)

ARD passa atrás da VCI, para atingir o rim D, por isso é mais longa que a esquerda)

VRE passa na frente da aorta para atingir o rim esquerdo)

88
Q

Qual veia renal tem mais aporte, e por que

A

Veia Renal Esquerda (é maior e mais calibrosa) porque drena:
• superiormente:
Rins
Glândula suprarrenal (v. suprarrenal)
Diafragma (v. frênica inferior)
• inferiormente:
Gônadas (v. gonadal E / v. testicular ou ovarica)
Parede do corpo (2º v. lombar e lombar ascendente)

89
Q

Divisão de partes dos ureteres

⚠️ ureter são retroperitonial
⚠️ureteres são tubos revestidos por musculatura lisa que saem da pelve renal até a bexiga urinária, levando urina

A

• Apresenta:
– Parte renal
– Parte abdominal
– Parte pélvica (após cruzar os vasos ilíacos)

90
Q

Constrições dos ureteres (3)
- locais onde formam esfíncter

⚠️importância:
Alguns cálculos renais podem sair pelo ureter, ficando preso nessas construções

A

– Constrição pélvica (pelve renal)
– Constrição ilíaca (cruza: vasos ilíacos, alcançando parede lateral da pelve)
– Constrição intramural ou vesical (quando entra dentro da bexiga urinária)

91
Q

Dilatações dos ureteres ( entre as constrições )

A

– Dilatação abdominal

– Dilatação pélvica

92
Q

Suprimento arterial dos ureteres

A
  • aa. Renais Aorta abdominal e gonadais
  • Aa. ilíacas comuns
  • Aa. Vesicais superiores ou inferiores

⚠️
Ureter D:
A. Renal, gonadais, ilíacos comuns e vesicais superiores

Ureter E:
Vasos renais, aorta abdominal e vesicais inferiores

93
Q

relações pélvicas do ureter no homem e na mulher

A
M:
RA: vasos uterinos e útero 
Ureter passa abaixo dos vasos uterinos 
⚠️clínica: 
Esterectomia (retirada do útero), pode ocorrer o rompimento/clampamento dos ureter junto com os vasos uterinos >> urina ficaria retida dentro desse ureter >> urina acabaria voltando e chegando ao rim >> dilatação >> falecia renal

H:
RA: Ducto deferente e vesícula seminal

94
Q

Glândulas endócrinas pequenas e pares na face superomedial da parte anterior do rim correspondente.

Circundadas pela fáscia renal, mas envoltas por tecido peritoneal que as separa do rim.

me refiro a:

A

adrenal / suprarrenal

⚠️ Rim e adrenal estão contidos na fáscia renal / Gerota

95
Q

irrigação da adrenal

A

AA. SUPRARRENAIS:
• SUPERIORES: vem da aa. Frênica inferior.

  • MÉDIA: vem da aorta
  • INFERIORES: vem da aa. Renais

VV. SUPRARRENAIS:
• Direita: drena a VCI
• Esquerda: v. suprarrenal

96
Q

Inervação da adrenal

A

plexo celíaco, nn. esplâncnicos torácicos e lombares.

97
Q

Complete :

Lig venoso é resquício do _____ (post)
Lig redondo é resquício do _____ (ant)

⚠️localizados na face visceral do fígado, no lado E

A

Ligamento vinoso: resquício do Ducto venoso obliterado (v. Umbilical a VCI)

Ligamento Redondo: resquício da veia umbilical (levava sangue arterial pro feto)

98
Q

Irrigação / VASCULARIZAÇÃO do fígado

A

• 80%&raquo_space; V. PORTA
Essa veia traz nutrientes de todo o trato gastrointestinal (desde: esôfago ao reto); ela quem drena esses órgãos
Logo, nesse sangue está contido os nutrientes obtidos na alimentação&raquo_space; levados ao fígado pela veia porta

• 20%&raquo_space; A. HEPÁTICA PRÓPRIA

99
Q

1) Ligamento que contém a veia umbilical oclusa ____
2) Reflexão do peritônio na parede abdominal anterior com o lig redondo do fígado na sua margem ______
3) Remanescente ligamentoso do Ducto venoso fetal, permitindo que o sangue fetal da placenta contorne o fígado ______
4) Reflexão de peritônio do fígado para o diafragma ____

A

1) Lig Redondo
2) Lig Falciforme
3) Lig Venoso
4) Lig Coronário

100
Q

Qual segmento do fígado é independente da tríade portal

A

Lobo CAUDADO

  • 3º fígado
  • recebe vasos de ambos feixes (do fígado D e E)
101
Q

Recessos do fígado
(Recessos são locais na cavidade abdominal que não são preenchidos por órgãos)

⚠️clínica: em caso de infecção na cavidade abdominal, ocorre acúmulo de líquido (exudado) nesses recessos (locais não ocupados por órgãos)

A

1) Recesso subfrênicos
Extensões superiores da cavidade peritoneo entre o diafragma e as faces ant e sup do fígado | separados em D e E pelo lig falciforme

2) Recesso sub-hepático
(Mais a direita), parte do compartimento supramesocólico abaixo do fígado (tem uma extensão…)

3) Recesso hepatorrenal (bolsa/loja de Morrison)
Extensão posterossuperior do recesso sub-hepático entre a parte D da face visceral do fígado e o rim e a glândula suprarrenal Direitos

102
Q

Em qual ligamento está contido as estruturas da porta hepática?

A

Essas estruturas estão unidas no lig HEPATODUODENAL

103
Q

Estruturas presentes no lig hepatoduodenal?
- esse lig é uma porção do omento menor (conecta o fígado a oafye proximal do duodeno), cuja função é envolver a tríade portal

A
Veia porta (post)
Ducto colédoco (D)
Art hepática própria (E)

⚠️Ducto colédoco dps se divide: Ducto hepático biliar

104
Q

Via biliar extrahepatica

Formada por: vesícula biliar e Ducto colédoco

A

Local de saída da função exócrinas do fígado (produção da bile, que por sua vez é armazenada na vesícula e liberada quando o duodeno precisar para fzr digestão de alimentos)

Ductos biliares: conduzem bile do fígado para o duodeno

Bile armazenada e concentrada na vesícula biliar (função: emulsifica gordura)

⚠️gordura não dissolve na água (e a digestão ocorre a base de água), então é necessário emulsificar para que elas sejam solúveis (isso ocorre por meio da formação de micelas)

105
Q

Em qual parte do trajeto do ducto colédoco ocorre a junção desse Ducto com o Ducto pancreático principal
• eles se juntam e se dilatam formando “ampola hepatopancreatico”
(essa ampola tem um revestimento musc que forma um esfíncter que controla sua abertura e fechamento “esfíncter de Oddi”)

A partir daí, terminam na parede do duodeno na papila maior (Vater) : óstio por onde sai a bile e as enzimas pancreáticas

A

Parte intraduodenal

106
Q

Direção do fluxo da veia porta

A

seu fluxo de sangue tem relação com a pressão dentro do fígado (pressão intra-hepática)

• Essa veia não tem válvula, ent o sangue não tem direção única
A pressão fisiológica do fígado (pressão normal) é pequena, logo o trajeto tem sentido para o fígado&raquo_space; metaboliza nutrientes&raquo_space;🩸 VCI

⚠️HIPERTENSÃO PORTAL: ⬆️pressão intra-hepática&raquo_space; sangue não corre pro fígado&raquo_space; e começa a voltar para as veias de formação, seguindo vias colaterais para retornarem a drenagem venosa sistêmica (para alcançar VCS / VCI)
Ex.: cirrose

107
Q

Anastomose Porto - Cava / sist. hepatofugal

Via colaterais do sangue em caso de problemas no fígado

A

1) Veia Retal Superior X Veias Retais Média e Inferior
- Retal superior (drena: VMI) se comunica com as vv. retais média e inferior, que atingem a VCI através das vv. ilíacas interna e comum
⚠️veias da porção retal formas o “plexo hemorroidado”, aumento do fluxo de sangue nessa área&raquo_space; dilatação / causa varicosidade (como se fosse hemorroida)

2) Veia gástrica esquerda X Sistema ázigo
- Gástrica esquerda (drena: veia porta) se comunica com as vv. esofágicas, que por sua vez se comunicam com o sistema ázigo (drena VCS)
⚠️aumento de fluxo sanguíneo no plexo esofágico&raquo_space; dilatação dessas veias, formando varizes superficiais e frágeis * rompem com facilidade&raquo_space; vômito de sangue 🩸 (“hematêmese”)

3) Veias Paraumbilicais X Veias Epigástricas Superficiais
- Vv. paraumbilicais (saem do lig Falciforme e vão em direção a parede ant do abdômen, que contém um grande plexo venoso superficial a nível subcutâneo) comunicam com as pequenas veias cutâneas da parede abdominal. Essas veias, por sua, vez atingem VCS por meio de comunicações com as veias toracoepigástricas, torácica lateral.
⚠️aumento de fluxo sanguíneo&raquo_space; veias da parede ant do abdômen tornam-se grandes e varicosas (“cabeça de medusa”)

4) Veias retroperitoneais X Sistemas ázigo e cava
- Veias cólicas, as veias esplênicas ou mesmo a veia porta se comunicam com veias retroperitoneais (situadas na face posterior de órgãos não peritonizados) ou veias do diafragma. Essas, por sua vez, drenam pra ázigo ou diretamente VCS

108
Q

 Situado na parede posterior do abdome (retroperitonial)
 Situado transversalmente no abdome
 Retroperitoneal (exceto
a cauda do pâncreas - contida dentro do lig hepatorrenal - e processo uncinado)
 Situa-se atrás do estômago, entre o
duodeno e o baço
 Separado em 4 partes

Cabeça: relaciona-se intimamente com o
duodeno
- Processo uncinado (RA: Vasos MS)

Colo: estreitamento
(RA posterior: formação da V. porta)

Corpo: parte mais dilatada que dirige-se a E situa-se anteriormente a aorta
 Cauda: relaciona-se intimamente com o
hilo esplênico. É peritonizada (ligamento
esplenorrenal junto com os vasos
esplênicos)

Me refiro a:

A

Pâncreas

⚠️cola do pâncreas é intraperitoneal

⚠️ pâncreas é um órgão retroperitonial secundário, formado por fáscia de coalescência

109
Q

Artéria que faz a divisão doq é corpo e cauda do pâncreas

A

A. Pancreática magna

110
Q
  • Formato feijiforme
  • Retroperitoneais (peritoneo parietal q cobre apenas a face ant)
  • Situados sobre a parede posterior do abdome

Me refiro a:

A

Rim

111
Q

Inervação do rim

  • plexo nervoso renal
A

Fibras simpáticas: nn. Esplancnicos abdominopelvicos

Fibras parassimpáticas: troncos vagais post e ant > via plexo celíaco e MS

112
Q

Divisão da adrenal e sua função

A

Divisão:

1) Córtex: produz mineralocorticoides (aldosterona), glicocorticoides (cortisol), hormônios andrógenos
2) Medula: produz catecolaminas (adrenalina)

113
Q

Diferença entre adrenal D e E

A

• D
Forma: Piramidal
RA: VCI e diafragma

• E
Forma: achatada, meia lua/vírgula
RA: bolsa omental e pâncreas