8. Desvios do crescimento intrauterino Flashcards

1
Q

Abaixo de qual peso consideramos que o bebé tem baixo peso?

A

< 2500 gramas tem baixo peso (bebé microssómico).

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Q

Abaixo de qual peso consideramos que o bebé tem muito baixo peso?

A

< 1500 gramas

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3
Q

Abaixo de qual peso consideramos que o bebé tem extremo baixo peso?

A

< 1000 gramas

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4
Q

Quando consideramos uma RCIU do tipo simétrica?

A

< peso, < comprimento, < PC

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5
Q

Quando consideramos uma RCIU do tipo assimétrica?

A

< peso, N comprimento, N PC

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6
Q

A etiopatogenia do RCIU pode ser extrínseca ou intrínseca. Nomeia os 3 tipos incluídos nestas divisões.

A

Extrínseca: Placentar, Materna

Intrínseca: Fetal

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7
Q

Nomeia 5 fatores extrínsecos que contribuam para RCIU ligados à componente materna.

A
  • Doença com compromisso vascular (HTA, diabetes, d. colagénio…)
  • Doença renal ou cardiopulmonar crónica, hemoglobinopatia
  • Trombofilia adquirida
  • Tabagismo, tóxicos (álcool, heroína…), fármacos→fetopatias
  • Desnutrição grave e crónica
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8
Q

Nomeia 6 fatores extrínsecos que contribuam para RCIU ligados à componente placentar.

A
  • Infartos, hematomas/ calcificações da placenta
  • Malformações da placenta: acreta, prévia, corioangioma
  • Doença materna crónica
  • Hemorragia 3o trimestre
  • Pré-eclâmpsia
  • Malformações do cordão
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9
Q

Nomeia 6 fatores intrínsecos que contribuam para RCIU ligados à componente fetal.

A
  • Desnutrição precoce e prolongada
  • Infecção intrauterina: Vírus - rubéola, CMV, parvovirus; Protozoários - toxoplasmose, plasmodium
  • Tóxicos / Fármacos
  • Cromossomopatias
  • Síndromes malformativas
  • Constitucional (pais pequenos –> filhos pequenos)
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10
Q

O tipo simétrico da RCIU está mais ligado à componente extrínseca. V/F

A

Falso. Está ligado à componente fetal e causas intrínsecas

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11
Q

O tipo assimétrico está mais ligado a causas extrínsecas: maternas e útero-placentares. V/F

A

V

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12
Q

Se o efeito nocivo no crescimento acontecer antes das 32 semanas, apanha a fase de hiperplasia resultando numa RCIU simétrica. V/F

A

V

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13
Q

Se o efeito nocivo no crescimento acontecer às ou depois das 32 semanas, apanha a fase de hipertrofia resultando numa RCIU assimétrica. V/F

A

V

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14
Q

Se o bebé nascer antes das 32 semanas, qual é maioritariamente a sua composição corporal?

A

Massa magra (90% da massa gorda acumula-se nas últimas 10 semanas de IG)

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15
Q

Na RCIU do tipo simétrico, o cérebro é poupado. V/F

A

F, o bebé nasce com hidrocefalia

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16
Q

Na RCIU do tipo assimétrico, o cérebro é poupado. V/F

A

V

17
Q

As reservas de tecido adiposo e de glicogénio visceral diminuem no caso de uma RCIU, embora difira no caso de RCIU assimétrica ou simétrica. Justifica

A

Tipo assimétrico - diminuem os dois (reservas de tecido adiposo e glicogénio visceral)
Tipo simétrico - reservas de glicogénio visceral N; tecido adiposo diminuído

18
Q

O peso da placenta diminui mais em que tipo de RCIU?

A

Assimétrico, pois o problema é extrínseco (insuf útero-placentar ou materna –> há problema no aporte)

19
Q

Refere 4 complicações neonatais de uma RCIU.

A

▪ Asfixia perinatal / síndrome aspiração meconial (LA tintado de mecónio - em asfixia, os esfíncteres relaxam)
▪ Policitémia (a eritropoietina fetal responde à hipóxia aumentando o nº de eritrócitos, que pode conduzir a vários enfartes)
▪ Hipoglicémia
▪ Hipocalcémia / Hipomagnesiémia

20
Q

A desnutrição fetal e a RCIU podem conduzir a síndrome metabólica e a outros problemas CV e metabólicos no futuro. Justifica.

A

A desnutrição fetal conduz a alterações intrauterinas, estruturais e funcionais, que levam a uma permanente “programação”.
Normalmente, a ANTROPOMETRIA ao nascer mostra desnutrição fetal, enquanto a ANTROPOMETRIA pós-neonatal evidencia uma recuperação rápida. Isto conduz a uma resistência à insulina, que por sua vez culmina em: obesidade, d. cardiovascular, HTA, dislipidémia, DM tipo II e Síndrome Metabólica tardia

21
Q

Sabe-se que os bebés que nascem LIG (leves para a idade gestacional) e apresentam uma recuperação rápida do crescimento em idade infantil estão em maior risco de contraírem síndrome metabólica, doença coronária e CV, DM, HTA, ETC. V/F

A

V

22
Q

Aprende só

A

LIG assimétrico +
▪ Recuperação rápida do crescimento 0-2 anos → elevado IMC, adiposidade central e HTA aos 5-8 anos
▪ Ressalto adipositário (IMC) 7-15 anos → d. coronária em adulto

23
Q

A partir de quantas gramas é que chamamos macrossómico a um RN?

A

4000 g

24
Q

Nos casos em que temos macrossomia fetal e a causa possa ter sido uma diabetes materna mal controlada, que exames devemos pedir para despistar o quê? #5

A
  • Hematócrito, para ver se tem policitémia
  • Função tiroideia e paratiroideia
  • Avaliar calcémia (hipo)
  • Raio X tórax (cardiopatia hipertrófica)
  • glicémia (Se houver mau controlo da diabetes durante a gravidez, o bebé esteve em hiperglicemia, originando hipertrofia das células β do pâncreas. Depois do parto, o bebé continua a produzir a mesma quantidade de insulina (hiperinsulinémia) mas já não tem contacto com o sangue da mãe, resultando em hipoglicemia.)
25
Q

Quais os fatores etiopatogénicos que contribuem para a macrossomia ou para um bebé GIG (grande para a idade gestacional)? #3

A

I. Hormonas fetais (insulina)
II. Factores maternos:
- Obesidade pré-concecional
- Aumento excessivo de peso durante a gravidez
III. Factores genéticos:
- Síndrome Becwith–Wiedemann (macrossomia + macroglossia + onfalocelo)
- Síndrome de Sotos (macrossomia + macrocefalia + prognatismo + atraso psicomotor)
- Síndrome de Weaver (macrossomia + aceleração da idade óssea + facies + camptodactilia)
- Constitucional

26
Q

Explica o fator etiopatogénico “hormonas fetais” que contribuem para a macrossomia de um RN e as consequências para o bebé após o parto #6.

A

RN de Mãe Diabética (RN tem hiperinsulinismo)
▪ Hipoglicemia
▪ Hipocalcemia (< PTH), hipomagnesiemia
▪ Traumatismo parto
▪ Organomegália e cardiomiopatia hipertrófica
▪ Policitemia / hiperviscosidade
▪ Hiperbilirrubinémia

27
Q

Explica o fator etiopatogénico “fatores genéticos” que contribuem para a macrossomia de um RN e as consequências para o bebé após o parto #4.

A

III. Factores genéticos:

  • Síndrome Becwith–Wiedemann (macrossomia + macroglossia + onfalocelo)
  • Síndrome de Sotos (macrossomia + macrocefalia + prognatismo + atraso psicomotor)
  • Síndrome de Weaver (macrossomia + aceleração da idade óssea + facies + camptodactilia)
  • Constitucional
28
Q

Mães com elevado IMC têm RN com elevado IMC nas primeiras épocas de vida. V/F

A

V

29
Q

Se houver um aumento exagerado durante a gravidez, há um risco aumentado de o bebe vir a ser obeso. V/F

A

V

30
Q

Se houver hiperglicémia, aumenta em 28% o risco de obesidade na criança. V/F

A

V