63 Flashcards
(%) do potássio corporal é intracelular
(%-%) do sódio é extracelular
98%, sobretudo no musuclo
85-90%
V/F
Numa pessoa em estado de equilibrio todo o potássio que é ingerido é excretado, 70% na urina e 30% nas fezes.
F 90% na urina ; 10% nas vezes
Por isso o rim tem um papel dominante na homeostasia do potássio;
V/F
As variações no conteúdo corporal total de K+ são mediadas por mecanismos renais.
V - é o principal regulador do ião . 90% é excretado na urina;
Reabsove potássio quando hipocaliémia. Secreta quando hipercaliémia
V/F
São as células intercaladas alfa que desempenham um papel na secreção de potássio nas situações de hipercaiémia.
F
- células principais : secreção de potássio na hipercaliémia;
- intercaladas alfa: reabsorção de potássio nas hipocaliémias.
V/F
O ROMK é o transportador responsável pela secreção constitutiva de potássio em baixas quantidades na célula principal
V e o maxi K faz os ajustes da secreção de potássio em função das variações de absorção do sódio -> é estimulado por aumentos no fluxo distal ou ausência genética de ROMK;
V/F
O aumento no fluxo luminal distal ativa a secreção de potássio através do canal BK.
V - Aumenta a reabsorção de potássio, cria gradiente negativo e permite a secreção de K+.
V/F
A diminuição da entrega distal de Na+ como ocorre no estados pre-renais bloqueia a capacidade de excretar potássio, levando a hipercalie´mia;
V - As variações do fluxo luminal distal influenciam a caliémia. maior o fluxo, mais reabsorção, mais secreção –> hipocaliémia;
V/F
A atividade do ENaC é regulada por mecanismos dependentes e independentes da aldosterona.
V - diretamente aumenta a atividade dos canais ENaC com grande influencia na excreção de potássio.
Por outro lado a hipocalie´mia ativa mecanismos de reabsorção distal de K+ independentes da aldosterona, ativando a H+/K+ Atapse nas células intercaladas alda.
V/F
As alterações do eixo RAA podem associa-se a Hipo ou Hipercaliémia e as alterações da caliémia não são universais nas doenças que alteram o SRAA;
V - Não são universais porque existem mecanismos indpedentes da aldosterona na capacidade de excretar ou reabsorver potássio a nível do coletor;
V/F
A hipocaliémia definida como uma concentração plasmática <3.5 mM ocorre em até 50% dos doentes hospitalizados e está associada com um aumento de 10x da mortalidade intrahospitalar
F - 20% hospitalizados.
Hiponatrémia ocorre em 22% dos hospitalizados;
Etiologia da hipocaliémia (6)
PseudohipoK+ Diminuição da ingesta Hipomagnesémia; Redistributiva Perdas renais Perdas extra-renais
V/F
Os fenómenos de redistribuição do potássio corporal estão relacionados com a atividade da Na+/K+ ATPase a nível de todas as células corporais, com uma exacerbação desse mecanismo.
Quatro estímulos que promovem a captação células de K+ através da Na+/K+?
Alcalose
Insulina
Beta adrenérgica
Tiroide
V/F
A ademnistração de sobrecarga de hidratos de carbono em doentes desnutridos pode provocar hipocaliémia, hipomagnesémia e hipofosfatémia por estimulação da insulina endogena
V
V/F
A abstiência alcoolica e o TCE cranioencefalico grave pode causar hipocaliémia de redistribuição.
V - aumentam a atividaide do SNS endogeno com aumento da atividade da Na+/K+ celular;
V/F
A overdose de teofilina e a infestão marcada de cafeína podem causar hipocaliémia por ativação da sinalização da via das xantinas.
V
V/F
A toxicidade de bário causa hipocaliémia por aumento das trocas a nível da Na+/K+.
F - a única que é por inibição sistémica do fluxo passivo de potássio celular. a ATPase transporta sempre K+ para o interior das células;
mas constitutivamente há sempre um leak passivo de potássio para fora.
O bário inibe esse efluxo potássio “aprisionando” o potássio dentro das células;
V/F
A acidose metabólica é causa de hipocaliémia.
F - alcalose ->
Pela troca de potássio com H+.
Numa situação de alcalose precisamos que o H+ saia de dentro das células para o plasma para manter o pH arterial, trocando com o potássio;
V/F
A paralisia periódica tireotóxica é mais frequente em caucasianos ou africanos com predisposição genética ligada ao Kir 2.6.
´V - canal espeicifco do musuclo que resposnde a hormona tiroideia.
A paralisia periódica tireotóxica tipicamente apresenta-se com fraqueza dos membros e das cinturas que ocorre geralmente entre a 1 e as 6 da manhã.
V - tem a ver com o ritmo circadiano das hormonas;
V/F
Os sinais e sintomas de hipotiroidismo estão sempre presentes na paralisia periódica tireotóxica;
F - não estºao sempre presentes;
Na paralisia periódixa tirotóxica a hipocaliémia é gerlamente profunda e quase invariavelmente acomapanhada por hiperfosfatémia e hipermagnesémia.
F - hipomagnesémia e hipofosfatémia.
V/F
O propanolol em altas doses (3 mg/Kg) reverte rapidamente a hipocaliémia, hipofosfatémia e a paralisia associada a paralisia periódica tireotóxica.
V
Mecanismo base é exatamente o mesmo do hipertiroidismo;
Há um excesso de ativiação do sistema beta adrenérgico, com hiperativação da Na+/K+ ATPase e hipocaliémia.
O tratamento é com beta bloquante, para bloquear a entrada de potássio pela Na+/K+ ATPase que é o mecanismo fisiopatológico base neste quadro.
V/F
Os estados anabólicos e a hipotermia são causas de hipocaliémia.
V - não sei porque. tabela.
V/F
A perda de potássio associada aos vómitos ocorre por via renal.
V
- Não vem do vómito em si - a concentração de K+ no vómito é baixa;
- A perda de potássio na perda gástrica é por via renal, devido à alcalose. O HCO3- é um anião não reabsorvível que força a excreção de sódio. Mas força também a excreção de H+ e com o H+ vai o K+ também.
- Alem disso, se os vómitos causarem hipovolémia, a ativação do SRAA , por ativação do ENaC via aldosterona aumentam a secreção renal de potássio.
A perda de potássio com os vómitos não é direta! é por mecanismo renal -> bicarbunatória e hiperaldosteronismo1!!;
V/F O aumento da expressão de canais ROMK no colón foi implicado na patogénse da hipocaliémia no contexto de diarreias não infecciosas, como a DII;
F - do BK, nao do ROMK;
Os diuréticos provocam hipocaliémia por 2 mecanismos
Aumentam o aporte de Na+ ao ducto coletor com troca direta com o potássio (aumentam o fluxo tubular distal).
Induzem hipovolémia com hiperaldosteronismo secundário e aumento da atividade do ENaC;
V/F
O tipo de diuréticos que causar hipercalciuria é o diurético que terá maior risco de causar hipocaliémia.
F - O Ca2+ é um inibidor do ENaC a nível luminal. Por isso numa situação de hipercalciuria , o ENaC vai estar bloqueado, vai-se secretar menos K+, menos risco de hipocaliémia
V/F a acção da furosemida a nível do NCCK provoca hipercaliciúria, hipocaliémia e hipocalcémia.
V - O NCCK 2 fisiologicamente reabsorve na+, K+ e Cl e permite a reabsorção de cálcio por via paracelular.
V/F
As tiazidas apresentam maior risco de hipocaliémia que os diuréticos de ansa, apesar do seu menor efeito natriurético.
V
V/F
A utilização de tiazidas induz hipocalciuria, o que pode explicar a sua maior tendência a hipocaliémia comparativamente aos diuréticos de Ansa.
V - o calcio é um inibidor luminal do ENaC. com menos calcio no lumen, menor inibição do ENaC, mais secreção de potássio;
V/F
Os AB relacioandos com a penincilina atuam como aniões não absorviveis pelo nefronio distal, aumentando a excreção obrigatória de potássio;
V
V/F os aminoglicosideos e a anfotericina podem causar lesão tubular e depleção de K+ e Mg2+ provocando hipocaliémia e hipomagnesémia
V
aminoglicosideos; anfotericina; foscarnet; cisplatina e ifosfamida;
V/F
A estenose da artéria renal é provalmente a causa mais frequente de hiperaldosteronismo secundário.
V
V/F
A sistematização das etiologias do hiperaldosteronismo é feito com base no nível plasmático de renina.
V
Os hiperaldosteronismos hiporeninémicos ou normoreninémicos representam situações em que a produção de aldosterona é independente da ação da renina e o distúrbio primário é da suprarrenal. V
V - a aldosterona por feedback negaivo inibe a renina.
Temos o hiperaldosteronismo familiar e as causas da SR;
2 causas de hiperaldosteronismo primário - normo/hiporreninémico
1) Congénitas: Hiperplasia supra renal congénita e Hiperaldosteronismo familiar tipo 1, 2 e 3;
2) hiperaldosteronismo adquiridio;
V/F
A HSR congénita causada por mutação da 17alfa hidroxilase caracteriza-se por HTA, hipocaliémia e virilização;
F - Hipogonadismo;
Tem duas causas 11 beta hidroxilase ou 17 alfa hidroxilase. Nas duas há um excesso de 11-corticosterona que provoca HTA e hipocaliémia por ativação do ENaC;
A 11 Beta provoca virilização e a 17 alfa hipogonadismo;
V/F
O hiperaldosteronismo familiar pode ser do tipo 1, 2 ou 3 mas apenas o tipo 1 é suprimivel com glicocorticoides exógenos
No hiperladosterino familiar tipo 1 a 11beta hidroxalase cujo promotor génico é regulado pela ACTH é fundida com a aldsterona sintetase que é a enzima que vai produzir a aldosterona.
Com este gene quimérico a aldosterona sintetase passou a estar sob a regulação da ACTH!
Em temros terapeuticos, com corticoides suprimimos a produção de ACTH e reduzimos a produção de aldosterona sintetase;
V/F
O hiperaldosteronismo familiar do tipo III é causada por mutações no gene KCNJ5.
V -> esta mutação faz com que os canais GIRK4 (geralmente de potássio) fiquem permeatveis ao s´doio e por isso despolarização de forma exagerada as celulas glomerulosas com ativação de canais de calcio dependentes de voltagem. Há influxo de cálcio para produzir aldosterona e proliferação celular com adenomas e hiperaldosteronismo;
V/F
Os adenomas produtores de aldosterona são responsáveis por 80% dos casos de hiperaldosteornismo adequirido;
F - 60%;
40% - Idiopáticos por hiperplasia bilateral;
V/F
Nos APAs podem ser detetadas mutações somáticoas do gene KCNJ5 , tal como no hiperaldosteronismo familiar do tipo III;
V - o mecanismo é o mesmo. desploraziação exagerada das celulas da glomerulares com proliferação excessiva e aldosterona excessiva;
V/F
A afinidade do cortisol para o receptor mineralocorticóide é igual à da aldosterona
V - vai ser responsável pelo quadro de excesso aparente de mineralocorticoides;
V/F
A afinidade do cortisol para o receptor mineralocorticóide é igual à da aldosterona;
A cortisona tem uma afinidade minima para o receptor mineralocorticoide;
V - vai ser responsável pelo quadro de excesso aparente de mineralocorticoides; V - é assim que o nefronio distal se protege da atuação do cortisol. converte o cortisol em cortisona atraves da 11beta hidroxiesteroide desidreogenase;
V/F O síndrome de excesso aparente de mineralocorticoides é causada por um defeito recessivo com perda de função da 11 beta - HSD2;
V - leva a uma ativação cortisol dependente do receptor dos mineralocorticoides.
Deixa de haver transformação de cortisol em cortisona e o cortisol atua no receptor dos mineralocorticoides como se fosse aldosterona.
Qual dos seguintes não faz parte da apresentação do sindrome de excesso aparente de mineralocorticoides? HTA Hipo K+ Hipocalciuria; Alcalose metabólica; Supressão RAA;
Hipocalciuria –> hiper. tudo o resto faz sentido;
V/F
A hipocaliémia tambem pode ser causada por hipercortisolismo sistémico;
V - porque o cortisol tem atividade igual
a aldosterona para o receptor dos mineralocorticoides;
V/F
A incidência de hipocaliémia é de 60-100% nos doentes com síndrome de cushing;
F -> 10% . Porque a 11B-HSD2 está funcional nos doentes com síndrome de cushing e por isso inativa o cortisol e não atua tanto no ENaC.
Nos que têm secreção ectópica de ACTH a atividade da enzima está diminuida e por isso esses é que têm hipocaliémia de 60-100%
Os doentes com síndrome de cushing têm incidência de hipocaliémia de (%);
Os doentes com secreção ectópitca de ACTH têm incidência da hipocaliémia de (%)
10%;
60-100%;
V/F
A incidência de HTA é semelhante nos doentes com síndrome de cushing e secreção ectópica de ACTH, apesar de uma grande diferença na incidência de hipocaliémia;
V
V/F
O síndrome de Liddle manifesta-se classifcamente por hipertensão grave e hipocaliémia , não responsiva à espironolactona;
V - Causada por mutações AD no ENaC com ganho de função, com aumento da sua expressão nas celulas principais.
Não responde a espironolactona porque a mutação é depois. mas responde ao amilorido porque atua diretamente no ENaC;
V/F
A HTA grave e a Hipo K+ são os aspetos mais consistentes do síndrome de Liddle;
F - ND
os mais consistentes são uma diminuição da resposta da aldsteorna a ACTH e uma redução da excreção urinária de aldosterona;
V/F
O síndrome de bartter e de gitelman são causas de alcalose hipocaliémia hereditária;
V
Perdem-se o transportadores em segmentos proximais ao coletor. Aumentam a chegada de NaCl a porção distal do tubulo e por isso aumetam as trocas com o K+ e O H+ –> dão hipocaliémia e alcalose;
V/F
Os doentes com sindrome de barter apresentam-se classicamente com poliuria e polidipsia;
V - perdem o NKCC2 na ansa de Henle, com redução da capacidade de concentrção urinária e por isso perdem imenso volume;
V/F
Os doentes com síndrome de barter podem ter hipercalciúria e 50% dos doentes apresentam hipomagnesémia;
F - O NCKK2 é fundamental para permitir a absorção paracelular de Mg2+ e Ca2+. Se esta bloqeuado, estes iões vão ser perdidos na urina –> hipercalciúria e hipermagnesiuria.
Contudo a incidência de hipogmanesémia é só de 20%, porque algum magnésio ainda é reabsorvido em segmentos tubulares mais distais;
V/F
Os doentes com síndrome de bartter antenatal sofrem de uma doença sistémica que se manifesta por polidramnios e hipercalciuria com nefrocalcinose;
V - mijam muito porque não concentra. têm sempre hipercalciura, que neste caso é muito marcada –> nefrocalcinose;
V/F
O síndrome de bartter é geneticamente homogéneo;
F - existem pelo menos 5 genes diferentes;
O gittelman é que é geneticamente homogeéno;
V/F
Os doentes com síndrome de gittelman estão uniformemnete hipomagesémicos e tem hipocalciuria marcada
V
V/F
Os doentes com síndrome de Gitelman podem sofrer de nefrocalicnose;
F - condrocalcinose por deposição de cálcio nas cartilagens articulares;
- da hipocalciuria, perdem menos calcio na urina. acumula-se no sangue e deposita-se nas cartilagens;
- o barter dá hipercalciuria, perdem mais calcio na urina e por isso da deposição de ca´clio nos rins -> nefrocalcinose;