6 - Síndrome Álgica I (Cx) Flashcards

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1
Q

Quais são as principais causas de abdômen agudo CIRÚRGICO?

A
  • Apendicite
  • Diverticulite
  • Pancreatite
  • Isquemia mesentérica
  • Colecistite
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Q

DOR ABDOMINAL + náuseas e vômitos

Anemia hipo micro + pontilhados basofílicos

Amnésia (encefalopatia + dificuldade de concentração)

Linha gengival de Burton

A

SATURNISMO (Intoxicação por chumbo)

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3
Q

Qual o dx e tto do Saturnismo?

A

Dx: Dosagem de chumbo sérico > 25mcg?dl + clínica

TTO: Interromper exposição + Quelantes de chumbo (dimercaprol/DMSA/EDTA)

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4
Q

Além da clínica clássica de SATURNISMO quais outras manifestações podem ocorrer?

A
  • Nefrite proximal
  • Gota
  • HAS
  • Infertilidade
  • LINHA GENGIVAL DE BURTON
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5
Q
  • Mineradoras
  • Baterias
  • Indústria automobilística
  • Tintas
  • Projéteis de arma de fogo (raro)
  • Destilados clandestinos (raro)
A

INTOXICAÇÃO POR CHUMBO

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6
Q

Porfiria: Qual a definição?

A

Distúrbio na síntese da PORFIRINA do heme… Pode ter vários tipos de espectro de doença!

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7
Q

Porfiria intermitente aguda (PIA), quais compostos se acumulam e qual enzima está afetada?

A

Acúmulo de ALA (Acido aminolevulínico) e PBG (porfobilinogenio)

Enzima afetada: HMB-sintase

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8
Q

Deficiencia de UROPORFIRINOGENIO DESCARBOXILASE

Clínica: Hipertricose, deformidade facial, piora com exposição solar

A

Porfiria cutânea tarda

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9
Q

Clínica da Porfiria intermitente aguda (PIA)

A
  • DOR ABDOMINAL
  • Hiperatividade simpática
  • Neuropatia periférica
  • Crises convulsivas
  • Sintomas psiquiátricos
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10
Q

Quais fatores podem precipitar a Porfiria intermitente aguda (PIA)?

A
  • Álcool
  • Tabagismo
  • Medicamentos
  • Infecções/Cirurgias
  • Chumbo
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11
Q

Como confirmar o dx de Porfiria intermitente aguda (PIA)?

A

Dosar precursores da via do heme

PIA: Porfobilinogênio urinário > 50mg/dia

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12
Q

Qual o tto da Porfiria intermitente aguda (PIA)?

A
  • Adm HEME (hematina/arginato de heme)
  • Adm carboidratos (Soro glicosado)
  • Suspender fatores precipitantes
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13
Q

FEBRE TIFOIDE

AE?

A

SALMONELLA ENTERICA ou SALMONELLA TYPHI

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14
Q

Qual o quadro clínico da febre tifoide?

A

1ª/2ª sem: Bacteremia -> Febre + Sinal de faget

2ª/3ª sem: Hiperreatividade -> Rash (roséolas), hepatoespleno, torpor

**Nessa fase pode ocorrer complicações como: Sgto (+comum) e Perfuração iIeal (+grave)

4ª sem: Convalescença

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15
Q

Dx de febre tifoide

A
  • Hemocultura (1ª/2ª sem)
  • Coprocultura (3ª/4ª sem)
  • Mielocultura (+ sensível)
  • Bx: roséolas, placas de peyer outros: sorologia (?)/ PCR
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16
Q

TTO e profilaxia da febre tifoide

A
  • CEFTRIAXONE ou Ciprofloxacino
  • (MS: Cloranfenicol)
  • Dexametasona (se choque ou coma)

Profilaxia: Saneamento básico, tto de portadores crônicos… Existe vacina! (porém é uma merda. Indicação restrita)

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17
Q

Quais os 3 principais dx de abdomen agudo CLÍNICO nas provas de residência?

A
  • Intox por Chumbo (Saturnismo)
  • Porfiria
  • Febre tifoide
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18
Q

Anorexia, náuseas e vômitos, febre, disúria.

Dor periumbilical que migra para FID

A

APENDICITE AGUDA

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19
Q

Dor em FID que piora com tosse

A

SINAL DE DUNPHY

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20
Q

T retal > T axilar em pelo menos 1°C

A

APENDICITE AGUDA (Muito característico, mas pouco específico)

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21
Q

Descompressão brusca dolorosa

A

SINAL DE BLUMBERG

22
Q
A

SINAL DO OBTURADOR

(Flexão de coxa com rotação interna do quadril - Bom p avaliar apendicite pélvica)

23
Q
A

SINAL DE ROVSING

24
Q

DX DE APENDICITE AGUDA

A

Clínico quando há alta probabilidade: História clássica + homem

Prob intermediária (mulher, cç, idoso) ou dúvida: IMAGEM

Idoso, homem ou não gestante: TC

Criança ou gestante: USG (preferir RM em gestante)

25
Q

Quais achados relevantes na imagem?

A
  • Parede espessada
  • Aumento do diâmetro do apêndice
  • Área hipoecoica ao redor (inflamação)
26
Q

Qual o sinal demonstrado na USG?

A

APÊNDICE EM ALVO

27
Q

Qual o tto da apendicite aguda?

A

Simples (sem complic e <48h):

HV + ATB + Apendicectomia

Suspeita de complicação (massa ou >48h):

Exame normal: = Simples

Abscesso: Drenagem + ATB + colono (4-6 semanas) +/- Apendicectomia

Fleimão (coleção não puncionável): ATB + colono (4-6 sem) +/- Apendicectomia tardia

Se peritonite difusa: Medidas gerais + ATB + CIRURGIA IMEDIATA

28
Q

Qual a contraindicação de videolaparoscopia?

A

INSTABILIDADE HEMODINÂMICA

29
Q

DD DE APENDICITE AGUDA

A
  • Linfadenite mesentérica
  • Diverticulite de Meckel
  • Apendagite (apendicite epiploica)
  • Porfiria
  • Saturnismo
  • Febre tifoide
30
Q

Como diagnosticar a doença diverticular dos cólons? Quais os fatores de risco?

Localização mais comum?

A

Colonoscopia/ Clister opaco

(Contraindicados na diverticulite aguda!)

FR: Ocidentais, Alta pressão colonica, idosos.

Cólon Esquerdo (SIGMOIDE)

31
Q

Quais são as principais complicações da doença diverticular dos cólons?

A

Hemorragia (cólon D 15%)

DIVERTICULITE (cólon E 25%)

32
Q

Qual a clínica da diverticulite aguda?

A

Dor abdominal (geralmente há alguns dias e recorrente)

33
Q

CLASSIFICAÇÃO DE HINCHEY

A
34
Q

Dx de Diverticulite aguda?

A

História clínica + EF

Na dúvida: Evitar colono e clister opaco (enema). TC é o padrão-ouro!

obs: Colono após 4-6 semanas para afastar neoplasias

35
Q

Qual o tto de diverticulite aguda NÃO COMPLICADA?

A

Sintomas mínimos:

ATB VO + dieta líquida

Sintomas exuberantes:

ATB EV + HV + Dieta ZERO

36
Q

O que é uma diverticulite aguda COMPLICADA?

Qual seu tto?

A

Complicada: Abscesso > 4cm; peritonite; obstrução.

Abscesso: Drenagem + ATB EV + colono + cx eletiva

Peritonite/obstrução: Cx de urgência (colectomia a Hartmann) *

*Lavagem laparoscópica se peritonite purulenta (Estágio III de hinchey)

37
Q

Quais são as indicações de cirurgia para diverticulite não complicada?

A

Imunodeprimidos

Incapaz de excluir CA

Fístula

Obs: após 2º episódio e <50a = não são indicados rotineiramente

38
Q

Qual a cirurgia realizada em caráter de urgência para diverticulite aguda?

Qual a cirurgia eletiva?

A

Colectomia à Hartmann (sigmoidectomia + colostomia)

Sigmoidectomia + Anastomose primária

39
Q

DOR ABDOMINAL SÚBITA, DESPROPORCIONAL AO EF

T retal < T axilar

Achado tardio: Irritação peritoneal

A

ISQUEMIA MESENTÉRICA AGUDA

40
Q

Quais são as causas de isquemia mesentérica aguda?

A
  • EMBOLIA (50%) - Cardiopatia emboligênica (FA/iam recente)
  • Vasoconstricção (20%) - Isq não oclusiva, sepse, choque, cocaína
  • Trombose arterial (15%) - Pct vascular, insuf vasc perif
  • Trombose venosa (5%) - Hipercoagulabilidade, fator V de leiden, SAF, trauma
41
Q

Diagnóstico da isquemia mesentérica aguda?

A

TC/AngioTC: Mais utilizado. Dilatação, espessamento e falha de enchimento.

Angiografia mesentérica seletiva: Padrão-ouro, confirma dx.

42
Q

TTO da isquemia mesentérica aguda?

A

Suporte: HV + DHE + ATBterapia + monitorização…

Êmbolo/Trombo arterial ou trombose venosa

HEPARINIZAÇÃO + LAPAROTOMIA

Embolectomia/Trombectomia + avaliar a alça

Pós-op: Papaverina (evitar vasoespasmo)

Vasoconstricção (Não oclusivo)

PAPAVERINA INTRA-ARTERIAL

Laparotomia = refratários, irritação peritoneal

43
Q

ISQUEMIA MESENTÉRICA CRÔNICA

Causa?

Clínica?

DD?

Dx?

TTO?

A

Causa: Aterosclerose

Clínica: Angina mesentérica (dor com alimentação + emagrecimento + sinais sistêmicos de aterosclerose - angina aos esforços/claudicação)

DD: Pancreatite crônica

Dx: Angiografia mesentérica

TTO: Revascularização (cx/stent)

44
Q

Idoso + Hipoperfusão + Colite

Dor em cólica, diarreia mucossanguinolenta, febre, hipotensão…

Dx: Clister opaco - SINAL DA IMAGEM???

Retossigmoidoscopia

Qual a doença e tto?

A

Sinal das impressões digitais (Thumbprinting)

ISQUEMIA COLÔNICA (colite isquemica)

TTO:

Clínico (suporte)

Cirúrgico: colectomia parcial ou total (para fases agudas, crônicas e pcts refratários)

fase aguda: peritonite, hemorragia, colite fulminante

fase crônica: obstrução/esteose

45
Q

Quais são as causas de pancreatite aguda?

A
  • Biliar (30-60%)
  • Alcoólica (15-30%)
  • Medicamentosa (ac valproico, estrogenio, azatioprina)
  • Pós-CPRE
  • Idiopática
  • Escorpião (Tytius trinitatis)
46
Q

Como diagnósticar PANCREATITE AGUDA?

A

2 dos 3 abaixo:

Clínica: dor abdominal em barra, náuseas, vômitos.

Lab: Amilase (retorna ao normal em 3 a 6d) e Lipase (mais específica. >3x normal)

Imagem: TC + USG (colelitíase)

47
Q

Pancreatite aguda GRAVE

A
  • Disfunção orgânica (sepse, choque, IR, IRA)
  • Complicação local (abscesso, necrose)
  • Complic sistêmica (CIVD, Ca <7,5mg/dl)
  • RANSON ≥ 3 (Admissão/48h)
  • APACHE II ≥ 8 (Avaliação imediata/UTI)
  • BISAP ≥ 3 (BUN, rebaix de consciencia, SIRS, >60a, derrame pleural)
  • PCR > 150ng/ml (>48h)
48
Q

TTO da panc aguda

A

Leve:

Repouso + dieta zero + analgesia + HV + eletrólitos + suporte

Grave:

Leve + CTI

HV: reanimação volêmica (diurese 0,5ml/kg/h)

ATB? Imipenem se necrose >30% (a princípio não fazer)

Suporte nutricional: Enteral x NPT

Vias biliares? CPRE - colangite ou obstrução

49
Q

Complicações da panc aguda: QUAL A CONDUTA?

1) Coleção Fluida Aguda (30-50%)
2) Necrose pancreática
3) Pseudocisto pancreático (15%)

A

1) Cd: Expectante

Se infectado: punção + ATB

2) Estéril: ATB profilaxia (>30%)

Infectada: punção + Necrosectomia + imipenem

3) >4-6 sem: alta amilase ou massa

Pseudo: não epitelizado

tto: Sintomático ou complicação - EDA

50
Q

Quando podemos dar alta nos casos de pancreatite aguda?

Algum cuidado necessário antes da alta?

A

Dor controlada e alimentação normal

Realizar COLECISTECTOMIA:

  • leve: na mesma internação
  • grave: após 6 semanas
51
Q

REVISÃO DOS CRITÉRIOS DE ATLANTA

Pancreatite leve = ?

Pancreatite moderadamente grave = ?

Pancreatite grave = ?

A

Pancreatite leve = SEM FALÊNCIA ORGÂNICA OU COMPLIC

Pancreatite moderadamente grave = FALÊNCIA ORGÂNICA TRANSITÓRIA (<48h) ou COMPLIC LOCAL ISOLADA

Pancreatite grave = FALÊNCIA ORGÂNICA PERSISTENTE

52
Q

CRITÉRIOS DE RANSON PARA PANCREATITE AGUDA

(GRAVE QUANDO ≥ 3)

A