6. Business models and Funding Flashcards

1
Q

Para que serve um Modelo de Negócios?

A

Um modelo de negócios descreve a razão de como uma organização cria, entrega e captura valor.

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2
Q

O que é o Business Model Canvas?

A

Business Model Canvas: O Canvas é um quadro dividido em 9 etapas para que qualquer empreendedor consiga elaborar e visualizar claramente o seu modelo de negócios sem nenhuma dificuldade.

Estes 9 blocos mostram como uma empresa tenciona fazer dinheiro.

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3
Q

O que é o Segmento de Clientes?

A

O Bloco de Segmentos de Clientes define os diferentes grupos de pessoas ou organizações que uma empresa pretende alcançar e atender.

Os clientes são o coração de qualquer modelo de negócios. Sem clientes (lucrativos), nenhuma empresa pode sobreviver por muito tempo.

Para satisfazer melhor os clientes, uma empresa pode agrupá-los em segmentos distintos com necessidades comuns, comportamentos comuns ou outros atributos.

Um modelo de negócios pode definir um ou vários Segmentos de Clientes grandes ou pequenos.

A empresa deve tomar uma decisão consciente sobre quais segmentos atender e quais segmentos ignorar. Após essa decisão, um modelo de negócios pode ser cuidadosamente projetado com base em um entendimento forte das necessidades específicas dos clientes.

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4
Q

Os grupos de clientes representam segmentos separados se… (5)

A

Os grupos de clientes representam segmentos separados se:

  • As suas necessidades exigem e justificam uma oferta distinta
  • São alcançados por meio de diferentes canais de distribuição
  • Exigem diferentes tipos de relacionamento
  • Têm lucratividades substancialmente diferentes
  • Estão dispostos a pagar por diferentes aspectos da oferta
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5
Q

Quais os principais tipos de segmentação de cliente?

A
  • Mercado de massa: quando o produto é feito para um grande público.
  • Mercado de nicho: quando é direcionado para um grupo específico.
  • Segmentado: para subgrupos dentro de um mercado maior, como personalização para diferentes perfis.
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6
Q

A que perguntas devemos responder no que toca ao segmento de clientes?

A

Responder às perguntas: Para quem estamos a criar valor e quem são os nosso clientes/consumidores mais importantes.

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7
Q

O que é a proposta de valor?

A

A Proposta de Valor é essencialmente a razão que leva um cliente a escolher a nossa empresa em relação à concorrência.

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8
Q

A proposta de valor deve ter diferenciais claros, que a distingam dos concorrentes. Quais os diferentes aspetos que podem compor esses diferenciais?

A

O slide também menciona diferentes aspectos que podem compor esses diferenciais, como:

  • Inovação (Newness): Apresentar algo novo ao mercado.
  • Redução de custos (Cost reduction): Tornar-se mais atraente economicamente.
  • Desempenho (Performance) ou Personalização (Customization): Produtos ou serviços adaptados ao cliente
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9
Q

O que são os canais de distribuição?

A

O bloco de Canais descreve como uma empresa SE comunica e alcança os seus Segmentos de Clientes para entregar uma Proposta de Valor.

Comunicação, distribuição e vendas compõem a interface da empresa com os clientes.

Os canais são pontos de contato com os clientes que desempenham um papel importante na experiência do cliente.

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10
Q

Os canais servem para várias funções. Diz algumas (5)

A

Os canais servem para várias funções, incluindo:

  • Aumentar a consciência entre os clientes sobre os produtos e serviços de uma empresa
  • Ajudar os clientes a avaliar a Proposta de Valor de uma empresa
  • Permitir que os clientes comprem produtos e serviços específicos
  • Entregar uma Proposta de Valor aos clientes
  • Fornecer suporte ao cliente pós-compra
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11
Q

Que tipos de canais existem?

A

Os canais podem ser classificados em dois grupos principais, conforme descrito no slide:

Próprios (Own):
- Diretos: Venda direta através de lojas próprias, websites ou força de vendas.
- Indiretos: Lojas parceiras ou distribuidores que ajudam a expandir o alcance da marca.

De Parceiros (Partner):
- Lojas de parceiros: Espaços físicos ou virtuais que não pertencem à empresa, mas que comercializam seus produtos.

  • Atacadistas: Intermediários que distribuem os produtos para varejistas ou outros canais.

NOTA: Cada canal tem vantagens e desvantagens. Por exemplo, canais próprios oferecem maior controle e margens de lucro mais altas, mas podem ser mais caros para implementar e manter. Já os canais de parceiros têm custos mais baixos de manutenção, mas menor controle sobre a experiência do cliente.

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12
Q

A que perguntas devemos responder no que toca a Canais de Distribuição

A

Responder às perguntas: Por meio de quais Canais os nossos Segmentos de Clientes querem ser alcançados? Como estamos a alcançá-los agora? Como os nossos Canais estão integrados? Quais funcionam melhor? Quais são os mais rentáveis? Como os estamos a integrar nas rotinas dos clientes?

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13
Q

Qual a importância da integração e eficiência no bloco dos canais?

A

A integração entre os diferentes canais é essencial para criar uma experiência coesa para o cliente.

Um cliente pode descobrir um produto numa rede social, avaliá-lo numa loja parceira e comprá-lo no site oficial.

Assim, é crucial:

  • Garantir a consistência das mensagens e da experiência ao longo de todos os canais.
  • Escolher canais que sejam economicamente viáveis para a empresa e convenientes para o cliente.
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14
Q

Qual a importância de Documentar os Processos?

A

Mapear e documentar claramente os canais é fundamental para evitar erros durante o processo de vendas e assegurar que toda a equipa compreenda como cada canal funciona. Isso permite:

  • Alinhar os esforços da equipe.
  • Melhorar a eficiência operacional.
  • Aumentar a satisfação do cliente.
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15
Q

O que são as Relações com os Clientes?

A

Este bloco descreve os tipos de relacionamentos que uma empresa estabelece com Segmentos de Clientes específicos.

Uma empresa deve esclarecer o tipo de relacionamento que deseja estabelecer com cada Segmento de Cliente.

Os relacionamentos com clientes podem variar desde pessoais até automatizados

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16
Q

Os relacionamentos com clientes podem ser impulsionados por que motivações?

A

Os relacionamentos com clientes podem ser impulsionados pelas seguintes motivações:

  • Aquisição de clientes: estratégias para atrair novos clientes.
  • Retenção de clientes: métodos para garantir a lealdade e satisfação contínuas.
  • Aumentar as vendas (upselling): maximizar o valor gerado por cliente.

No início, por exemplo, as operadoras de redes móveis estabeleceram Relacionamentos com Clientes através de estratégias agressivas de aquisição envolvendo a oferta de telemóveis gratuitos. Quando o mercado ficou saturado, as operadoras passaram a focar na retenção de clientes e no aumento da receita média por cliente. Os Relacionamentos com Clientes requeridos pelo modelo de negócio de uma empresa influenciam profundamente a experiência geral do cliente.

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17
Q

Que tipos de relacionamento existem?

A
  • Assistência pessoal: interação direta com um representante;
  • Assistência pessoal dedicada: Relação personalizada e exclusiva.
  • Self-service: o cliente serve-se autonomamente.
  • Comunidades: Espaços de interação entre clientes.
  • Cocriação: Clientes colaboram no desenvolvimento de produtos ou serviços.

É de notar, que estes relacionamentos devem ser escolhidos com base nas expectativas dos clientes, no custo e na integração com o modelo de negócio.

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18
Q

A que perguntas devemos responder no que toca à Relação com os clientes

A

Responder às perguntas: Que tipo de relacionamento cada um dos nossos Segmentos de Clientes espera que estabeleçamos e mantenhamos com eles? Quais já estabelecemos? Quão dispendiosos são? Como estão integrados ao restante do nosso modelo de negócio?

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19
Q

O que são os Fluxos/Fontes de receita?

A

Este bloco representa o dinheiro que uma empresa gera de cada Segmento de Cliente (os custos devem ser subtraídos das receitas para criar lucros).

São as formas específicas pelas quais o negócio cria receita direta, com base nos produtos, serviços ou propostas de valor oferecidas aos clientes. Não incluem estratégias de marketing ou a própria existência de clientes como parte do fluxo de entrada, mas sim o resultado financeiro gerado pelas transações com estes clientes.

Uma empresa deve perguntar-se ‘Por qual valor cada Segmento de Cliente está realmente disposto a pagar? Responder com sucesso a esta questão permite que a empresa gere uma ou mais Fontes de Receita a partir de cada Segmento de Cliente.

Cada Fonte de Receita pode ter diferentes mecanismos de precificação, como preços fixos, negociações, precificação com base no mercado, volume dependente ou gestão de rendimento.

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20
Q

Um modelo de negócio pode envolver dois tipos diferentes de Fontes de Receita, quais?

A

Um modelo de negócio pode envolver dois tipos diferentes de Fontes de Receita:

Baseadas em transações (pontuais)/Receitas de transação resultantes de pagamentos únicos de clientes.

Exemplos:
- Venda direta de produtos (ex.: venda de um carro, um smartphone).
- Pagamento por evento (ex.: ingresso para um espetáculo).

Receitas recorrentes resultantes de pagamentos contínuos (muitas vezes associados a assinaturas ou contratos de longo prazo) para entregar uma Proposta de Valor aos clientes ou fornecer suporte pós-compra.

  • Subscrições (ex.: Netflix, Spotify).
  • Taxas de manutenção ou licenciamento (ex.: softwares SaaS, como o Microsoft 365).
  • Aluguer ou leasing (ex.: aluguer de carros ou imóveis).
21
Q

Formas Comuns de Revenue Streams (7)?

A
  1. Venda de ativos:
    - Venda de bens físicos ou digitais.
    - Exemplo: compra de um livro ou software.
  2. Uso ou taxas por serviço:
    - Pagamento baseado no uso de um serviço.
    - Exemplo: eletricidade, serviços de consultoria ou chamadas telefónicas.
  3. Assinaturas:
    o Receita regular derivada de um serviço contínuo.
    o Exemplo: assinaturas de revistas, serviços de streaming.
  4. Licenciamento:
    o Cobrança por permitir o uso da propriedade intelectual da empresa.
    o Exemplo: licenças de software ou royalties de marcas.
  5. Intermediação/Comissões:
    o Cobrança por intermediar transações entre terceiros.
    o Exemplo: comissões de vendas em plataformas como eBay ou Airbnb.
  6. Publicidade:
    o Receitas geradas pela exibição de anúncios nos canais da empresa.
    o Exemplo: anúncios no Google, Facebook ou em blogs.
  7. Leasing/Aluguer:
    o Cobrança pelo uso temporário de um bem.
    o Exemplo: aluguer de equipamentos ou carros.
    Exemplo Apple:
    o Vende dispositivos (hardware) e, simultaneamente, gera receitas recorrentes com serviços como o iCloud e o Apple Music.
22
Q

A que perguntas devemos responder no que toca aos fluxos/fontes de receita?

A

Responder às perguntas: Por qual valor os nossos clientes estão realmente dispostos a pagar? O que estão a pagar atualmente? Como estão a pagar atualmente? Como prefeririam pagar? Quanto cada Fonte de Receita contribui para as receitas totais?

(Ver tabela)

23
Q

O que é. o pricing mechanism?

A

O Pricing Mechanism (ou Mecanismo de Precificação) refere-se ao processo pelo qual os preços de produtos ou serviços são determinados.

Ele descreve a estratégia e as condições que o negócio utiliza para definir o valor que os clientes pagarão, equilibrando custos, valor percebido e competitividade no mercado.

24
Q

Que diferentes tipos de mecanismos de precificação existem?

A

Existem diferentes tipos de mecanismos de precificação, e cada um pode ser aplicado dependendo do modelo de negócio, público-alvo ou tipo de produto/serviço.

  1. Preços Fixos (Fixed Pricing): Os preços permanecem constantes para todos os clientes, sem personalização ou variação significativa.

Exemplos:
- Lista de preços fixa: Um preço único é definido para todos os clientes.
- Segmentação de preços: O preço varia de acordo com o segmento do cliente (por exemplo, descontos para estudantes ou idosos).
- Preço com base no volume: O preço diminui quando a quantidade comprada aumenta (descontos por atacado).

  1. Preços dinâmicos (dynamic pricing): Os preços variam dependendo de fatores como necessidade, disponibilidade, tempo ou características específicas do cliente.

Exemplos:
- Preços de leilão: Determinados por um processo de lances (exemplo: eBay).

  • Preços em tempo real: Baseados em mudanças na oferta e demanda, como tarifas aéreas ou preços de hotéis.
  • Preços personalizados: Determinados com base no perfil ou comportamento do cliente, como promoções online baseadas em cookies.
25
Q

Que fatores influenciam o pricing mechanism?

A

Fatores que Influenciam o Pricing Mechanism:

  1. Valor Percebido pelo Cliente: Quanto o cliente acredita que o produto ou serviço vale em relação ao benefício que ele traz.
  2. Custos Operacionais: Incluem custos diretos de produção, marketing, distribuição e manutenção.
  3. Concorrência: Avaliar preços do mercado e ajustar para ser competitivo sem comprometer a margem de lucro.
  4. Objetivos Estratégicos: Gerar lucro? Aumentar a participação no mercado? Atrair um novo segmento?
  5. Elasticidade da Demanda: A sensibilidade dos clientes em relação a mudanças no preço.
26
Q

O que são as atividades-chave?

A

O bloco de Atividades-Chave descreve as atividades mais importantes que uma empresa deve realizar para que o seu modelo de negócio funcione.

Em todos os modelos de negócio exige uma série de Atividades-Chave. Estas são as atividades mais importantes que uma empresa deve realizar para operar com sucesso. Tal como os Recursos-Chave, são necessárias para criar e oferecer uma Proposta de Valor, alcançar mercados, manter Relacionamentos com Clientes e gerar receitas. As Atividades-Chave variam dependendo do tipo de modelo de negócio.

Exemplo:

  • Para a Microsoft, as Atividades-Chave incluem desenvolvimento de software.
  • Para a fabricante de PCs Dell, as Atividades-Chave incluem gestão da cadeia de suprimentos.
  • Para a consultoria McKinsey, as Atividades-Chave incluem a resolução de problemas.
27
Q

Exemplo de key-activities?

A
  1. Produção: Envolve a criação, design, fabricação ou entrega de um produto ou serviço. É essencial para empresas que produzem bens físicos, como indústrias manufatureiras.
  2. Resolução de problemas: Atividades centradas em oferecer soluções para desafios específicos enfrentados pelos clientes, frequentemente vistas em empresas de consultoria, engenharia ou tecnologia.
  3. Plataforma/rede: Para empresas que operam com base em plataformas (como marketplaces ou redes sociais), as atividades incluem manutenção e desenvolvimento da plataforma, gestão de usuários e criação de valor pela interação entre os participantes da rede.
28
Q

A que perguntas devemos responder no que toca as atividades-chave?

A

Responder às perguntas: Quais Atividades-Chave as nossas Propostas de Valor exigem? Os nossos Canais de Distribuição? Os Relacionamentos com Clientes? As Fontes de Receita?

29
Q

O que são os recursos-chave?

A

O bloco de Recursos-Chave descreve os ativos mais importantes necessários para que um modelo de negócio funcione.

Todos os modelos de negócio requerem Recursos-Chave. Estes recursos permitem que uma empresa crie e ofereça uma Proposta de Valor, alcance mercados, mantenha Relacionamentos com Clientes e gere receitas. Diferentes Recursos-Chave são necessários dependendo do tipo de modelo de negócio.

30
Q

Quais os principais tipos de recursos?

A

Os Recursos-Chave podem ser físicos, financeiros, intelectuais ou humanos e ainda podem ser possuídos ou alugados pela empresa ou adquiridos de parceiros estratégicos.

  1. Recursos Físicos: Incluem instalações, equipamentos, tecnologias ou sistemas de entrega. Exemplo: fábricas, veículos ou redes de distribuição.
  2. Recursos Intelectuais: Marcas, patentes, direitos autorais, bases de dados, ou propriedade intelectual. Exemplo: algoritmos ou designs exclusivos.
  3. Recursos Humanos: Pessoal com habilidades específicas e conhecimento essencial para as operações ou inovação. Exemplo: engenheiros em uma empresa de tecnologia.
  4. Recursos Financeiros: Capital, linhas de crédito, ou capacidade de alavancar recursos financeiros necessários para investir ou operar.

Exemplo:
Um fabricante de microchips requer instalações de produção intensivas em capital, enquanto um designer de microchips foca mais em recursos humanos.

31
Q

A que perguntas devemos responder no que toca aos recursos chave?

A

Responder às perguntas: Quais Recursos-Chave as nossas Propostas de Valor exigem? Os nossos Canais de Distribuição? Os Relacionamentos com Clientes? As Fontes de Receita?

32
Q

O que são as parcerias chave?

A

O Parcerias-Chave descreve a rede de fornecedores e parceiros que tornam o modelo de negócio funcional. As empresas formam parcerias por várias razões, e as parcerias estão a tornar-se uma pedra angular de muitos modelos de negócio.

As empresas criam alianças para otimizar os seus modelos de negócio, reduzir riscos ou adquirir recursos.

33
Q

Podemos distinguir entre quatro tipos diferentes de parcerias, quais?

A

Podemos distinguir entre quatro tipos diferentes de parcerias:

  • Alianças estratégicas entre não concorrentes: Colaborações para compartilhar recursos e conhecimento sem competir diretamente.
  • Coopetição: parcerias estratégicas entre
    concorrentes
    : Acordos específicos para beneficiar ambas as partes, como pesquisas conjuntas.
  • Joint ventures para desenvolver novos negócios: Parcerias para criar novos negócios ou explorar novos mercados.
  • Relações comprador-fornecedor para garantir
    fornecimentos fiáveis: Garantir a confiabilidade e qualidade no fornecimento de materiais ou serviços críticos.
34
Q

Quais são as motivações para criar parcerias? (3)

A

Três motivações para criar parcerias são:

  • Otimização e economia de escala: Redução de custos operacionais
  • Redução de riscos e incertezas: Diversificação de atividades e compartilhamento de responsabilidades.
  • Aquisição de recursos e atividades específicas: Obtenção de materiais, serviços ou habilidades que a empresa não possui internamente.
35
Q

A que perguntas devemos tentar responder no que toca às parcerias chave?

A

Responder às perguntas: Quem são os nossos Parceiros- Chave? Quem são os nossos principais fornecedores? Que Recursos-Chave estamos a adquirir dos parceiros? Que Atividades-Chave os parceiros desempenham?

36
Q

O que é a Estrutura de Custos/Cost Structure?

A

A Estrutura de Custos (Cost Structure) de um modelo de negócios identifica os custos mais relevantes para a execução e manutenção das atividades principais, recursos necessários e parcerias-chave. A compreensão dessa estrutura é essencial para garantir a sustentabilidade do negócio e precificar os produtos ou serviços adequadamente.

A Estrutura de Custos descreve todos os custos incorridos para operar um modelo de negócio.

Este bloco descreve os custos mais importantes incorridos ao operar dentro de um modelo de negócio específico. Criar e entregar valor, manter Relacionamentos com Clientes e gerar receitas implicam custos. Esses custos podem ser calculados de forma relativamente fácil após se definir Recursos-Chave, Atividades-Chave e Parcerias- Chave. No entanto, alguns modelos de negócio são mais orientados para os custos do que outros.

Exemplo:
Companhias aéreas low cost criaram modelos de negócio inteiramente em torno de Estruturas de Custos baixas.

Responder às perguntas: Quais são os custos mais importantes inerentes ao nosso modelo de negócio? Quais são os Recursos-Chave mais dispendiosos? Quais são as Atividades-Chave mais dispendiosas?

37
Q

Como elaborar a estrutura de custos? (4 passos)

A
  1. Identifique os principais custos fixos:
    - Gastos que permanecem constantes independentemente do volume de produção.
    - Exemplos: aluguel, salários da equipe, licenças de software, manutenção de equipamentos.
  2. Liste os custos variáveis:
    - Custos que aumentam ou diminuem conforme o volume de produção ou vendas.
    - Exemplos: matéria-prima, custos de transporte, comissões sobre vendas.
  3. Determine as atividades mais dispendiosas:
    - Identifique quais atividades consomem a maior parte do orçamento.
    - Exemplos: fabricação de produtos, marketing, pesquisa e desenvolvimento.
  4. Considere custos estratégicos relacionados a parcerias:
    - Gastos com fornecedores ou terceirização de processos críticos.
38
Q

Como é a estrutura de Custos Geral?

A

Custos fixos:
- Aluguel ou leasing de instalações.
- Salários de funcionários-chave.
- Equipamentos e manutenção.
- Gastos administrativos gerais.

Custos variáveis:
- Insumos e materiais de produção.
- Transporte e distribuição.
- Campanhas de marketing específicas.
- Comissões ou bônus.

Atividades de maior custo:
- Pesquisa e desenvolvimento (P&D).
- Produção de alta qualidade.
- Treinamento de pessoal

39
Q

A que perguntas devemos tentar responder no que toca à estrutura de custos?

A

Responder às perguntas: Quais são os custos mais importantes inerentes ao nosso modelo de negócio? Quais são os Recursos-Chave mais dispendiosos? Quais são as Atividades-Chave mais dispendiosas?

40
Q

O que é o financiamento do projeto/funding sources?

A

O financiamento do projeto trata das operações necessárias para assegurar ao projeto os recursos financeiros necessários.

Os projetos de investimento são constituídos por bens e serviços que possuem uma contrapartida financeira.

41
Q

Existem diferentes formas de financiar um projeto de investimento. Quais?

A
  1. Capital Social;
  2. Prestações suplementares de capital;
  3. Suprimentos;
  4. Auto-Financiamento;
  5. Crédito Bancário;
  6. Locação financeira(Leasing);
  7. Capital Semente (Seed Investors), Investidor anjo (business angels), capital de risco (Venture Capital), Ativos privados (private equity);
  8. fundos públicos.
42
Q

O que é o Capital Social?

A

O capital social compreende os fundos ou bens que os proprietários puseram à disposição da empresa inicialmente, i.e., o capital social é o dinheiro que os sócios colocam na sociedade. Este dinheiro passa a ser da empresa, ficando o sócio a deter uma quota da sociedade. A quota confere ao sócio uma parte dos lucros.

  • No caso de sociedades por quotas, o capital social é representado por quotas.
  • No caso de sociedades anónimas, o capital social é representado por ações e deve ser de 50 000€.

Se os montantes inicialmente colocados à disposição da empresa pelos sócios são suficientes para a fase de arranque, com o desenvolvimento e crescimento da mesma pode vir a revelar-se necessária uma nova injeção de meios de forma a adequar a estrutura financeira da empresa.

43
Q

O que são as Prestações Suplementares de Capital?

A

Em determinada fase do seu percurso as sociedades necessitam de capitalização ou porque atravessam uma fase de expansão e crescimento ou porque se encontram em recessão e correm o risco, por exemplo, de ver perdido mais de metade do seu capital social, violando a norma do artigo 35.o do Código das Sociedades Comerciais.

Daí surge a necessidade, por vezes imperiosa, de se capitalizarem e a figura das prestações suplementares surge como uma forma de (auto)financiamento. Neste caso os sócios são chamados a efetuar prestações suplementares de capital.

Tem a vantagem de o reembolso do capital ser possível, dentro de certas condições, por deliberação dos sócios.

44
Q

O que são os Suprimentos?

A

A necessidade de financiamento, decorrente de dificuldades financeiras, mais ou menos pontuais, estrangulamentos de tesouraria, fundo de maneio (dinheiro que uma empresa tem disponível para assegurar as suas operações num curto prazo) insuficiente pode levar ao muito frequente recurso aos empréstimos ou aos contratos de suprimento (artigo 243.o).

Os suprimentos são empréstimos dos sócios à sociedade (com ou sem juros) fazendo parte e influenciando o seu Passivo, ficando esta obrigada a restituí-los e não se circunscreve apenas ao mero empréstimo de fundos.

Para que o empréstimo seja considerado um crédito de suprimento, tem de ter um carácter de permanência (restituição só deve acontecer após ter decorrido o período mínimo de um ano) e há ainda a destacar o facto de, regra geral, serem remunerados, ao contrário do que acontece com as prestações suplementares.

45
Q

O que é o Auto-financiamento?

A

O financiamento interno ou auto-financiamento corresponde aos fundos financeiros libertados pela atividade da empresa e que ficam disponíveis para financiar a realização de investimentos. É esta componente que vai constituir a poupança das empresas, representando então a sua chamada capacidade de financiamento.

O auto-financiamento deve:

  • Permitir o reembolso de dívidas de médio/longo
    prazo;
  • Assegurar a manutenção da atividade produtiva
    da empresa;
  • Garantir o crescimento da empresa.
46
Q

O que é o Crédito Bancário?

A

Constitui a forma de financiamento intermediado mais comum.

Os intermediários financeiros são empresas (bancos) que efetuam a captação de poupanças e sua posterior aplicação sob a forma de concessão de crédito aos agentes económicos.

Uma operação de crédito traduz se na realização de uma prestação de capital pelo mutuante e numa contraprestação (única ou múltipla), diferida no tempo, pelo mutuário, envolvendo a assunção de risco pelo mutuante que espera obter, no futuro, o reembolso do capital mutuado.

Elementos definidores de uma operação de crédito:

  • Montante;
  • Prazo;
  • Taxa de juro;
  • Destino da aplicação;
  • Garantias.
47
Q

O que é o Leasing/Locação Financeira?

A

O leasing é uma operação de financiamento a crédito.

De acordo com a legislação, o leasing é definido como o contrato pelo qual uma das partes se obriga a conceder à outra o gozo temporário de uma coisa adquirida ou construída por indicação da segunda parte, à qual assiste o direito de a adquirir num prazo e por um preço definidos no próprio contrato.

Objeto:

  • Bens móveis para uso profissional ou empresarial ( leasing mobiliário);
  • Bens imóveis para utilização produtiva ( leasing imobiliário).

Participantes:

  • Efetuado por uma sociedade de locação financeira (locador);
  • Embenefício de uma empresa (locatário).
48
Q

O que são os Seed Investors, Business angels, venture capital, private equity (capital semente, investor anjo, capital de risco, ativos privado)?

A

Os Seed Investors e Business Angels são investidores individuais que investem diretamente (10-100 k€), ou mais (M€), através de sociedades veículo, no capital de empresas com potencial de crescimento e valorização, i.e., numa lógica de longo prazo.

Estes investidores não só aportam o investimento em capital necessário para o desenvolvimento do negócio, como apoiam os empreendedores com conhecimentos técnicos, de gestão e nos recursos às suas redes de contactos, suporte estratégico aos promotores durante as várias fases de desenvolvimento da empresa, ajudando assim a que os investimentos tenham êxito.

O objetivo do Business Angel é a valorização das startups, adquirindo uma participação no capital social durante um determinado período e assegurando suporte financeiro à implementação e crescimento do projeto. Este suporte financeiro pode ser feito, em fases mais avançadas do desenvolvimento das empresas, recorrendo a outras fontes de financiamento (como o Capital de Risco), e o Business Angel pode ter também aqui um papel importante. O objetivo destes investidores é a venda da sua participação nas empresas a longo prazo e com uma mais-valia, mas assumindo o risco do negócio nos mesmos termos que os próprios promotores.

O Capital de Risco (Venture Capital) pode ser definido como uma forma de investimento empresarial (1-2M€) que existe com o objetivo de financiar empresas e apoiar o seu desenvolvimento e crescimento, com fortes reflexos na gestão. O Capital de Risco tem assim, por regra, o objetivo de financiar pequenas empresas em início de atividade, ou empresas em transformação ou expansão, apoiando o seu desenvolvimento e crescimento. Este modelo de investimento é feito através de sociedades especializadas neste tipo de negócio denominadas Sociedades de Capital de Risco (SCR). Estas sociedades além do contributo em capital, ajudam na gestão e aconselhamento.

Chama-se capital de risco (venture) não pelo risco do capital (porque qualquer investimento, mesmo a aplicação tradicional, em qualquer banco tem um risco), mas pela aposta em empresas cujo potencial de valorização é elevado e o retorno esperado é idêntico ao risco que os investidores querem correr.

Capital privado, participações privadas, investimento (M€-B€) em empresas amadurecidas, ou investimento em empresas já estabelecidas (Private Equity) é um tipo de atividade financeira realizada por instituições que investem essencialmente em empresas que ainda não são listadas em bolsa de valores, ou seja, ainda estão fechadas ao mercado de capitais, com o objetivo de captar recursos para alcançar desenvolvimento da empresa. Esses investimentos são realizados via empresas de participações privadas, que gerem os fundos de private equity (FPE).

As empresas que investem em outras empresas através de FPE participam ativamente da sua gestão e administração, além de adicionar capital para a companhia.

O objetivo das empresas que investem através de private equity é potencializar e agilizar o crescimento das companhias promissoras, fazendo-as entrar na lista de empresas disponíveis na Bolsa de Valores para compra e venda de ações. Neste momento, a empresa que investiu em private equity, normalmente, vende a sua parte das ações para outros investidores (investidores de ações), por preços bem mais elevados.

49
Q

Quais as fases de crescimento económico?

A

o início da empresa, as despesas superam as receitas, e o capital inicial é geralmente injetado pelos próprios sócios, levando ao chamado “vale da morte”. A maioria das empresas enfrenta dificuldades para superar este período crítico. Algumas conseguem atrair o apoio de business angels ou venture capital, o que lhes permite começar a produzir e a gerar alguma receita.
Quando a empresa atinge o break-even point, significa que as receitas totais igualam os custos totais, ou seja, o custo de produção é coberto pelas receitas geradas. Este marco é crucial para o negócio, pois sinaliza a viabilidade financeira.
Após este ponto, a empresa entra numa fase de expansão e crescimento sustentado. Como ilustrado na imagem, as fontes de financiamento evoluem à medida que a empresa amadurece. Por exemplo, enquanto no início o capital pode vir dos fundadores ou investidores- anjo, numa fase mais avançada os recursos podem ser obtidos através de private equity ou até de mercados abertos, como IPOs (Ofertas Públicas Iniciais).

Além disso, ao longo do tempo, o risco associado à operação da empresa diminui significativamente, acompanhando a consolidação da base de ativos e o crescimento estável do negócio.

Do Chatgpt: Este gráfico representa as fases de crescimento de um negócio e as fontes de financiamento disponíveis em cada etapa:

  1. Seed Stage (fase inicial):
    - O foco está no desenvolvimento da ideia.
    - Financiamento: capital próprio do fundador, ajuda de familiares ou subsídios governamentais.
  2. Start-up:
    - A empresa começa a operar, mas ainda não é lucrativa. o Risco elevado (“Valley of Death”).
    - Financiamento: business angels ou fundos de risco.
  3. Growth (crescimento):
    - A empresa busca expansão com receitas crescentes.
    - Financiamento: capital de risco (venture capital).
  4. Expansione Sustained Growth:
    - A empresa torna-se mais estável e lucrativa.
    - Financiamento: private equity, financiamento bancário, ou listagem em bolsa (IPO).
    Essas fontes de financiamento adaptam-se às necessidades e riscos de cada fase do negócio.