368 - Transplante Hepático Flashcards

1
Q

Sobrevida a um ano pos-transplante hepático?

A

> 90%

85-90 no fim do capítulo xD

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2
Q

Transplante hepático:

Indicação mais comum em crianças?

A

Atresia biliar

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3
Q

Quais são as doenças em que transplante hepático pode ser a única forma de prevenir deteriorizacao iminente do SNC mesmo c fígado nativo estruturalmente normal?

A
  • Crigler-Najjar I

- Certas doenças do ciclo da ureia e do metabolismo dos aminoácidos e lactato-piruvato

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4
Q

Transplante hepático está indicado na cirrose terminal de qualquer causa. V/F?

A

Verdadeiro

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5
Q

Quais são as indicações mais comuns para transplante hepático?

A
  • Doença hepática alcoólica
  • Hepatite C crónica
    Responsáveis por >40% de todos os adultos que fazem transplante
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6
Q

Fígados de dadores cadáver são obtidos primariamente de _

A

Vítimas de traumatismo craniano

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7
Q

Transplante hepático

Não é permitido usar órgãos de dadores com hepatite B e C. V/F

A

Falso

Ocasionalmente são usados para doentes q já tiveram essas doenças, respectivamente

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8
Q

Transplante hepático

Com a solução de wisconsin qual o tempo de isquemia fria máximo permitido? E qual o melhor limite?

A

Máximo permitido são 20 horas mas 12 h são um limite melhor

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9
Q

Score para a alocação de dadores para transplante hepático foi substituído por que score? E quais as suas variáveis?

A
Ctp foi substituído pelo score MELD, cujas variáveis são:
- Bilirribina
- INR
- Creatinina 
(BIC)
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10
Q

Que doenças podem ser transmitidas pelo enxerto após transplante hepático?

A
  • Infeções baterianas
  • Virais (do dador ou na obtenção do enxerto)
  • Neoplasias
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11
Q

A que se deve a maioria da mortalidade após transplante hepático?

A

Complicações hepáticas

Insuficiencia renal e doença cardiovascular são outras causas principais de Mortalidade Tardia após transplante

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12
Q

Quais os indicadores mais confiáveis de rejeição de transplante hepático?

A

Aumento dos níveis de aminotransferases e bilirrubina

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13
Q

Porque se deve ter especial cuidado quando na rejeição aguda damos pulsos de corticoides ou OKT3 em doentes com hepatite C?

A

Porque existe alto risco de despoletar hepatite C recorrente no enxerto

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14
Q

Sobrevida a 5 anos pós transplante hepático ?

A

Actualmente >60%

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15
Q

Recorrência da hepatite C após transplante hepático acontece em cerca de 10% dos doentes
V/F?

A

Falso

Recorrência da hepatite C após transplante pode ser documentada em QUASE TODOS os doentes

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16
Q

Quail é a técnica preferida e mais avançada para a transplantação hepática?

A

É o transplante ortotópico, no qual o órgão nativo removido e enxerto inserido na mesma localização anatómica.

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17
Q

Qual é o principal factor envolvido na grande melhoria da sobrevida a 1 ano do transplante hepático?

A

Melhor seleção de doentes e timing cirúrgico.

No entanto, também para isso contribuíram o aperfeiçoamento da técnica cx, melhorias na obtenção e preservação de órgão e avanços na tx imunossupressora.

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18
Q

Quem são os potenciais candidatos a transplante?

A

São CRIANÇAS ou ADULTOS, sem contra-indicações, com doença hepática grave, irreversível, p/ a qual as alternativas tx médicas ou cirúrgicas estão esgotadas ou indisponíveis.

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19
Q

Verdadeiro ou falso.

Quanto melhor o estado do doente pré-transplante, maior a probabilidade de sucesso do transplante.

A

Verdadeiro.

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20
Q

Verdadeiro ou falso.

Muitos doentes com DHC quase estável têm doença mais avançada do que aparentam.

A

Verdadeiro.

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21
Q

Em que patologias que afectam crianças pode ser realizado e aconselhável o transplante do fígado e de outros órgãos de forma simultânea?

A

Hipercolesterolémia familiar homozigótica -> Transplante combinado do fígado com o coração melhora a função cardíaca e os níveis de colesterol nas crianças.

Hiperoxalúria primária tipo I -> Transplante combinado do fígado e do rim.

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22
Q

Verdadeiro ou falso.

Nos doentes com hemofilia que desenvolvem hepatite pós-transfusional e insuficiência hepática, o transplante hepático não leva à recuperação da síntese normal do factor VIII.

A

Falso.Nos doentes com hemofilia que desenvolvem hepatite pós-transfusional e insuficiência hepática, o transplante hepático TEM SIDO ASSOCIADO à recuperação da síntese normal do factor VIII.

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23
Q

Verdadeiro ou falso.

A cirurgia biliar prévia é uma contraindicação absoluta ao transplante hepático.

A

Falso.

A cirurgia biliar prévia é uma contraindicação RELATIVA ao transplante hepático.

É por este motivo que a drenagem cx da árvore biliar abandonada na colangite esclerosante primária.

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24
Q

O que é que é essencial no pós operatório da transplantação por trombose da veia hepática?

A

Anticoagulação

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25
Q

Verdadeiro ou falso.

As doenças mieloproliferativas são uma contraindicação ao transplante hepático.

A

Falso.

As doenças mieloproliferativas NÃO são uma contraindicação ao transplante hepático.

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26
Q

Qual é a percentagem de doentes transplantados por cirrose alcoólica que recidiva?

A

25%

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27
Q

Verdadeiro ou falso.

Num doente com HCV crónica, a sobrevida precoce do doente e do enxerto é menor do que em outros subgrupos.

A

Falso.

Num doente com HCV crónica, a sobrevida precoce do doente e do enxerto é COMPARÁVEL aos outros subgrupos.

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28
Q

Como se encontra a sobrevida dos doentes com HBV crónico que são transplantados e não fazem prevenção da recorrência?

A

A sobrevida encontra-se diminuída em ~10-20%. No entanto, a HBIg profilática durante e após Txp → ↑sucesso, comparável a causas não virais.

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29
Q

Quais são os antivirais orais específicos que podem ser feitos para a profilaxia e tratamento da recorrência da hepatite B?

A

Entecavir,

Tenofovir

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30
Q

Verdadeiro ou falso.

A sobrevida global nalgumas neoplasias hepatobiliares é signiticamente inferior a outras categorias de doença hepática.

A

Verdadeiro.

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31
Q

Verdadeiro ou falso.

No CHC irressecável, a sobrevida livre recidiva aos 5A comparável a indicações não-malignas se tumores únicos

A

Falso.

No CHC irressecável, a sobrevida livre recidiva aos 5A comparável a indicações não-malignas se tumores únicos inferior a 5cm ou no máximo 3 lesões inferiores a 3 cm.

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32
Q

Qual é a probabilidade de existir recorrência do colangiocarcinoma?

A

Bastante elevada. Transplante só em dtes muito selecionados c/ doença limitada (estadio I/II confirmado cx) pós-QRT intensiva.

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33
Q

Qual é o grau de controlo que os doentes HIV com doença hepática terminal têm de atingir para ter indicação para transplante hepático?

A

Supressão farmacológica da virémia E CD4>100/μL

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34
Q

Qual é o limite de idade para a utilização de órgãos de dadores em morte cerebral?

A

60 anos

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35
Q

Para além do limite de idade, que outros critérios são necessários cumprir para a utilização de órgãos de dadores em morte cerebral?

A
  • Estabilidade hemodinâmica
  • Oxigenação adequada
  • Sem infeção bacteriana ou fúngica
  • Sem trauma abdominal
  • Sem disfunção hepática
  • Exclusão sorológica de VHB, VHC e HIV
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36
Q

Em que situação são utilizados órgãos de dadores com Atc para o HBc (anti-HBc)?

A

Quando há uma necessidade particularmente urgente do órgão, com o receptor a realizar profilaticamente com fármacos antivirais.

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37
Q

Em que circunstâncias específicas podem ser utilizados órgãos de dadores que tiveram morte cardíaca?

A

Tempo isquémico minimizado e histologia hepática preservada

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38
Q

Verdadeiro ou falso.

A compatibilidade ABO e compatibilidade do tamanho do órgão dador são considerações importantes na selecção do dador.

A

Verdadeiro.

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39
Q

Verdadeiro ou falso.

A tipagem tecidual e matching HLA é necessária no transplante hepático.

A

Falso.

A tipagem tecidual e matching HLA NÃO é necessária no transplante hepático. Para além do mais, os Atc citotóxicos HLA pré-formados não impedem transplante.

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40
Q

Quais são as contraindicações absolutas ao transplante hepático?

A
  • Sépsis ativa não tratada
  • Infeção extra-hep. bacteriana ou fúngica não controlada
  • Doença cardiopulmonar avançada
  • Anomalias congénitas life-threatening não corrigíveis
  • Abuso de substâncias ou Alcool
  • Doença sistémica life-threatening
  • Neoplasia extra-hepatobiliar (excepto cancro pele não-melanoma),
  • Metástases hepáticas
  • Colangiocarcinoma
  • SIDA
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41
Q

Quais são as contraindicações relativas ao transplante hepático?

A

> 70A
Sépsis intra-hepática ou biliar
Doença renal não atribuível a DH
Obesidade grave
Desnutrição grave, consumpção
Cirurgia hepatobiliar extensa prévia
Infeção HIV c/ virémia não controlada ou CD4 inferiores a 100/μL
Doença psiquiátrica grave não controlada
Não-adesão às orientações médicas
Neoplasia extra-hep. prévia (excepto cancro pele não-melanoma)
Hipoxémia grave (PO2 inferior a 50mmHg) por shunt intrapulmonar dto-esq Hipertensão portopulmonar grave c/ PAP média >35mmHg
Trombose da veia porta (pode fazer-se enxerto da v. porta do dador à v. mesent sup do recetor)

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42
Q

A solução de Wisconsin é rica em…?

A

Rica em lactobionato e rafinose.

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43
Q

Quais foram os resultados da substituição do Score de CTP para o score MELD para a alocação do transplante?

A
  • ↓ mortalidade em lista de espera
  • ↓ tempo de espera antes do Txp
  • Melhor preditor de mortalidade pré-Txp
  • Satisfaz a actual visão de que a necessidade médica deve ser o determinante decisivo
  • Ø subjetividade score CTP (ascite e encefalopatia)
  • Ø diferenças regionais de tempos de espera
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44
Q

Verdadeiro ou falso.

Doentes com MELD inferior a 15 têm menor mortalidade pós-Txp do que aqueles que se encontram em lista de espera.

A

Falso.

Doentes com MELD inferior a 15 têm MAIOR mortalidade pós-Txp do que aqueles que se encontram em lista de espera.

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45
Q

Quais são os doentes com a mais alta prioridade para o transplante?

A
  • Insuficiência hepática fulminante OU

- Enxerto primário não funcionante.

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46
Q

Quais são os doente que têm pontos MELD específicos de doença?

A

Doentes com CHC, Hipertensão portopulmonar, Polineuropatia amiloidótica familiar, DH na fibrose quística, S. hepatopulmonar, Hiperoxaliúra primária, Casos mt selecionados de colangiocarcinoma.

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47
Q

Qual é a percentagem de transplantes hepáticos em crianças que é feito a partir de transplantação hepática do lobo esquerdo de dador vivo?

A

Aproximadamente um terço

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48
Q

Quais são os principais riscos para o dador num transplante hepático de dador vido?

A
  • 10 semanas de incapacidade
  • Complicações biliares em 5%
  • Complicações pós-op em 9-19% (infeção da ferida, oclusão do delgado, hérnias incisionais)
  • Morte em 0,2-0,4%
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49
Q

Quais são os riscos para o receptor do transplante hepático de dador vivo?

A

↑ complicações biliares (15-32%) e vasculares (10%) no receptor.

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50
Q

Quais são as complicações que podem surgir durante a fase anepática?

A
  • Coagulopatia
  • Hipoglicémia
  • Hipocalcémia
  • Hipotermia
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51
Q

Qual é a duração típica de um transplante hepático?

A

8h, podendo variar entre 6 a 18h.

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52
Q

Verdadeiro ou falso.

A ciclosporina bloqueia a ativação precoce das céls T e suas funções.

A

Verdadeiro. Também provoca inibição da função da célula B.
É específica para as funções da célula T que envolvem a via de transdução dependente de cálcio: assim inibe activação dos linfocitod, bloqueia interleucinas 2,3,4 e TNFalfa

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53
Q

Verdadeiro ou falso.

A ciclosporina afeta as células em rápida divisão na MO, o que explica a grande frequência de infeções sistémicas pós-transplante.

A

Falso.

A ciclosporina NÃO afeta as células em rápida divisão na MO, o que explica a REDUZIDA frequência de infeções sistémicas pós-transplante.

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54
Q

Qual é o principal efeito adverso da ciclosporina?

A

Nefrotoxicidade - mediada por lesão tubular renal dep. dose e vasospasmo direto da art. renal.

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55
Q

Verdadeiro ou falso.

A toxicidade da ciclosporina é dose independente.

A

Falso.

A toxicidade da ciclosporina é dose DEPENDENTE.

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56
Q

Verdadeiro ou falso.

A função renal parece ser um melhor indicador do que os níveis séricos na monitorização da terapêutica com ciclosporina.

A

Verdadeiro.

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57
Q

Para além da nefrotoxicidade, quais são os outros efeitos adversos associados à ciclosporina?

A
HTA 
HiperK+ 
Tremor, convulsões 
Intolerância à glicose, DM 
Hirsutismo 
Hiperplasia gengival
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58
Q

Quais são as vantagens associadas à administração de tacrolimus vs ciclosporina?

A
  • ↓ freq. rejeição aguda, refratária e crónica
  • ↓ necessidade doses adicionais corticóide
  • ↓ prob. de infeção bacteriana ou a CMV
  • Absorção oral + previsivel
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59
Q

Verdadeiro ou falso.

A absorção oral é mais previsível com o tacrolimus que com a ciclosporina.

A

Verdadeiro.

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60
Q

Verdadeiro ou falso.

O tacrolimus tem menos efeitos secundários neurológicos que a ciclosporina.

A

Falso.

Os sintomas neurológicos (tremor, convulsões, alucinações, psicoses, coma) são MAIS prováveis e GRAVES com o tacrolimus do que com a ciclosporina.

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61
Q

Verdadeiro ou falso.

O tacrolimus provoca hirsutismo e hiperplasia gengival.

A

Falso.

O tacrolimus NÃO provoca hirsutismo e hiperplasia gengival. A ciclosporina é que provoca estes efeitos secundários.

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62
Q

Quais são as vantagens que a transplantação hepática com dador vivo tem?

A

Diminui tempo de espera e tempo de isquémia fria
É um procedimento eletivo e não emergente
Life-saving em receptores que não podem esperar por dador cadáver

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63
Q

Quais ao os fármacos que induzem a actividade do CYP450?

A

Fenitoína, fenobarbital, carbamazepina, rifampicina. Estes fármacos promovem a diminuição dos níveis de ciclosporina e do tacrolimus.

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64
Q

Quais ao os fármacos que inibem a actividade do CYP450?

A

itraconazol, eritromicina, fluconazol, cetoconazol, clotrimazol, verapamil, diltiazem, danazol, metoclopramida, ritonavir (inibidor de protease HIV), telaprevir e boceprevir (inibidores de protease HCV). Estes fármacos promovem o aumento dos níveis de ciclosporina e do tacrolimus.

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65
Q

Verdadeiro ou falso.

O tacrolimus e a ciclosporina estão associados a risco de neoplasias linfoproliferativas, que podem acontecer mais precocemente do que com azatioprina.

A

Verdadeiro.

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66
Q

Quais são os principais efeitos secundários do micofenolato mofetil?

A
  • Supressão MO

- Queixas gastrointestinais

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67
Q

Quais são os fármacos utilizados na terapêutica standard na rejeição aguda sem resposta a bólus de metilprednisolona?

A

Globulina anti-timócito ou OKT3.

68
Q

Verdadeiro ou falso.

O sirolimus encontra-se aprovado para o transplante renal e hepático.

A

Falso.

O sirolimus encontra-se aprovado para o transplante renal, MAS NÃO para o hepático, já que está associado a trombose da artéria hepática no 1.º mês pós-transplante.

69
Q

Verdadeiro ou falso.

Existem diferenças histológicas significativas entre a rejeição aguda e a hepatite C recorrente.

A

Falso.

É DIFÍCIL HISTOLOGICAMENTE a distinção entre a rejeição aguda e a hepatite C recorrente.

70
Q

Quais são os doentes transplantados com maior probabilidade de desenvolver AHAI?

A

São os doentes com grupo sanguíneo A ou B (eritrócitos com Ag A/B) que são transplantados com um fígado de dador O (linfócitos intra-hepáticos). Esta situação resolve quando fígado é repovoado por linfócitos da MO do receptor.

71
Q

Qual é o tratamento para a AHAI associada à transplantação de fígado de dador O em receptor A/B?

A

Transfusão c/ eritrócitos grupo O
Ou
↑ dose corticóide

72
Q

Qual é a percentagem de doentes submetidos a transplante por hepatite aguda grave de causa desconhecida que desenvolve anemia aplásica?

A

30%

aparece tardiamente

73
Q

Verdadeiro ou falso.

A ciclosporina, tacrolimus e OKT3 podem estar associados a síndrome hemolítico-urémica.

A

Verdadeiro.

74
Q

Quais são as infecções que predominam no período precoce pós-transplante hepático?

A

Infeções bacterianas pós-op comuns: pneumonia, infeção da ferida op, coleção intra-abdominal infectada, ITU, infeção do acesso vascular, infeções do fígado e da árvore biliar.

75
Q

Quanto tempo após o transplante é que surgem as infecções oportunistas?

A

Após o 1º mês pós-operativo

76
Q

Quais são os principais agentes envolvidos nas infecções oportunistas?

A

vírus (CMV, herpes), fungos (Aspergillus, Candida, Cryptococcus), parasitas (Pneumocystis, Toxoplasma), micobactérias, bactérias (Nocardia, Legionella, Listeria)

77
Q

Verdadeiro ou falso.

Frequentemente, as infeções precoces que se desenvolvem são transmitidas pelo enxerto.

A

Falso.

RARAMEMTE, as infeções precoces que se desenvolvem são transmitidas pelo enxerto.

78
Q

Qual é a prevalência da falência renal nos doentes transplantados hepáticos aos 5 e 10 anos após o transplante?

A

18% aos 5 anos e 25% aos 10 anos.

79
Q

Verdadeiro ou falso.

Não está indicada a antibioterapia profilática no período pós-operatório imediato do transplante hepático.

A

Falso.

Está indicada a antibioterapia profilática no período pós-operatório imediato do transplante hepático.

80
Q

Qual é o fármaco utilizado para reduzir a incidência da pneumonia pós-operatória do transplante hepático por Pneumocystis carinii?

A

TMP-SMX

81
Q

Quais são os doentes transplantados hepáticos com indicação para realizar profilaxia da infecção pelo CMV? Qual é o fármaco utilizado nessa situação?

A

Doentes CMV- que recebem enxerto de dador + .

O fármaco utilizado é o ganciclovir.

82
Q

Verdadeiro ou falso.

Existe uma maior incidência de neoplasias de novo após o transplante hepático, particularmente carcinoma de células escamosas da pele.

A

Verdadeiro.

83
Q

Verdadeiro ou falso.

Doenças linfoproliferativas após o transplante, especialmente o linfoma de células B, são uma complicação reconhecida associada com fármacos imunossupressores como a azatioprina, tacrolimus e ciclosporina.

A

Verdadeiro.

84
Q

Quais são as compliacoes a longo prazo da transplantação hepática?

A

DM, osteoporose (associados aos glucocorticóides e inibidores da calcineurina)

HTA, hiperlipidémia, DRC (associados à ciclosporina e tacrolimus)

85
Q

Verdadeiro ou falso.

A disfunção hepática após o transplante hepático é semelhante às complicações hepáticas encontradas cirurgias abdominal ou cardiotorácica major.

A

Verdadeiro.

86
Q

Quais são as complicações exclusivas do transplante hepático?

A

Disfunção primária do enxerto

Compromisso vascular por trombose ou estenose da veia portal ou da artéria hepática

Estenose, obstrução ou leak biliar

Rejeição

Recorrência da doença hepática primária

87
Q

Quais são as causa da icterícia pós-cirúrgica pré-hepática no transplante hepático?

A

Sobrecarga de pigmento (hemoglobina) a partir de:

  • Transfusões
  • Hemólise
  • Coleções hemorrágicas (hematomas, equimoses, coleções abdominais)
88
Q

Quais são as causa da icterícia pós-cirúrgica intra-hepática precoce no transplante hepático?

A
  • Fármacos hepatotóxicos e anestesia
  • Hipoperfusão associada a hipotensão, sépsis e choque
  • Colestase pós-op benigna
89
Q

Quais são as causa da icterícia pós-cirúrgica intra-hepática tardia no transplante hepático?

A
  • Exacerbação da doença primária
90
Q

Quais são as causa da icterícia pós-cirúrgica pós-hepática no transplante hepático?

A
  • Obstrução biliar

- ↓ Clearance renal de bilirrubina conjugada (disfunção renal)

91
Q

Quanto tempo após o transplante é que começa a rejeição do enxerto?

A

1-2 semanas após a cirurgia

92
Q

Quais são os indicadores mais fidedignos da rejeição do transplante?

A

↑ Aminotransferases e bilirrubina séricas são indicadores + fidedignos.
No entanto, não são muito específicos pelo que é necessário distinguir a rejeição do enxerto de outras patologias como obstrução biliar, não-fx 1.ária enxerto, compromisso vascular, hepatite viral, infeção CMV, hepatotoxicidade, recorrência dça 1.ária

93
Q

Quais são os sinais clínicos que parecem sugerir a rejeição do enxerto hepático?

A
  • Febre
  • Dor no QSD
  • ↓ Volume e pigmentação da bílis
94
Q

Quais são os achados morfológicos numa biópsia hepática numa rejeição aguda do enxerto? Em que outras situações também é possível encontrar este padrão morfológico?

A

Infiltrado celular portal misto, lesão dos ductos biliares, endotelite

Este padrão morfológico também é sugestivo de doença enxerto-versus-hospedeiro, CBP, hepatite C recorrente do enxerto.

95
Q

Verdadeiro ou falso.

A rejeição crónica do enxerto hepático é um outcome relativamente frequente, ocorrendo após crises repetidas de rejeição aguda ou não relacionado com episódios prévios de rejeição.

A

Falso.

A rejeição crónica do enxerto hepático é um outcome relativamente RARO, ocorrendo após crises repetidas de rejeição aguda ou não relacionado com episódios prévios de rejeição.

96
Q

Quais são os achados morfológicos na biópsia hepática de uma rejeição crónica do enxerto?

A
  • Colestase progressiva
  • Necrose parenquimatosa focal
  • Infiltrado mononuclear
  • Lesões vasculares (fibrose da íntima, células espumosas subintimais, necrose fibrinóide)
  • Fibrose
97
Q

Verdadeiro ou falso.

O processo de rejeição crónica pode ser interpretado como uma ductopénia - síndrome dos ductos evanescentes, que é mais comum em doentes transplantados por doença hepática crónica viral.

A

Falso.

O processo de rejeição crónica pode ser interpretado como uma ductopénia - síndrome dos ductos evanescentes, que é mais comum em doentes transplantados por doença hepática AUTOIMUNE.

98
Q

Verdadeiro ou falso.

Nos doentes com rejeição crónica do enxerto hepático resistente à terapêutica, a retransplantação tem atingido resultados encorajadores.

A

Verdadeiro.

99
Q

Verdadeiro ou falso.

A reversibilidade da rejeição crónica do enxerto hepático é limitada.

A

Verdadeiro.

100
Q

Qual é a sobrevida a 1 ano num doente transplantado hepático que se apresenta descompensado e que necessita de hospitalização contínua pré-transplante?

A

70%

101
Q

Qual é a sobrevida a 1 ano num doente transplantado hepático tão descompensado que necessita de suporte vital numa UCI pré-transplante?

A

~50%

102
Q

A partir de que valores de MELD é que a sobrevida pós transplante parece ficar afectada adversamente?

A

Doentes com score MELD>25 tem menor sobrevida pós transplante. Estes doentes com este score são considerados de elevado risco.

103
Q

Quais são os factores que caracterizam os doentes de elevado risco para o transplante hepático?

A
Cancro 
Hepatite fulminante 
>65A 
Insuficiência renal 
Dependência de ventilador 
Trombose da porta 
Hx shunt portocava 
Hx múltiplas cirurgias no QSD
104
Q

Quais são as diferenças na sobrevida a 1 e 5 anos entre os doentes de alto risco e doentes baixo risco?

A

categoria de baixo risco: 85% a 1A, 80% a 5A

Categoria de alto risco: 60% a 1A, 35% a 5A

105
Q

Qual é a sobrevida após retransplantação por não-função primária do enxerto hepático?

A

50%

106
Q

Quais são as principais causas de falência do transplante hepático nos primeiros 3 meses?

A
  • Complicações técnicas
  • Infeções pós-op
  • Hemorragia
107
Q

Quais são as principais causas de falência do transplante hepático após os primeiros 3 meses?

A
  • Infecção
  • Rejeição
  • Recorrência da doença hepática (hepatite viral e neoplasia)
108
Q

Qual é a percentagem de doentes com HAI que vê recorrência da sua doença após transplante hepático?

A

Em algumas séries registam-se até 33% de recorrência da HAI.

109
Q

Verdadeiro ou falso.

A histologia da CBP é igual à da rejeição crónica, que ocorre tão frequentemente nesta entidade como noutras causas de transplantação.

A

Verdadeiro.

110
Q

Verdadeiro ou falso.

Existe recorrência da doença de Wilson e alfa1 antitripsina após o transplante hepático

A

Falso.

NÃO existe recorrência da doença de Wilson e alfa1 antitripsina após o transplante hepático.

111
Q

Verdadeiro ou falso.

Foi observada recorrência do metabolismo disfuncional do ferro em alguns doentes transplantados com hemocromatose.

A

Verdadeiro.

112
Q

Como é que é possível reduzir a recorrência da trombose da veia hepática (Sdr Budd-Chiari) num doente transplantado?

A

Terapêutica de doenças mieloproliferativas subjacentes + anticoagulação

113
Q

Verdadeiro ou falso.

A recorrência do colangiocarcinoma é raríssima no doente transplantado.

A

Falso.

A recorrência do colangiocarcinoma é quase INVARIÁVEL no doente transplantado, pelo que a transplantação apenas se faz em casos muito seleccionados de doença localizada.

114
Q

Quais as razões por detrás da elevada prevalência do síndrome metabólico após o transplante hepático?

A

Recorrência de esteatose não alcoólica, tx imunossupressora, e nos doentes com HCV, do impacto da infeção HCV na resistência à insulina, DM e esteatose hepática.

115
Q

Quais são as consequências clínicas da recorrência da infecção por HAV num doente transplantado por hepatite fulminante a HAV?

A

Nenhumas, já que a re-infeção aguda não tem consequências clínicas graves.

116
Q

Verdadeiro ou falso.

A recorrência é a regra no transplante por hepatite B fulminante.

A

Falso.

A recorrência NÃO É A REGRA na hepatite B fulminante

117
Q

Em que é que consiste a hepatite colestática fibrosante?

A

É uma lesão hepática rapidamente progressiva, com↑↑ bilirrubina e TP (desproporcional para o nível de ↑ aminotransferases), progredindo rapidamente para insuficiência hepática. Esta patologia pensa-se ser devida à alta densidade de proteínas HBV nos hepatócitos e era reconhecida na era ANTES DOS ANTIVIRAIS PARA O HVB.

118
Q

Qual foi o tratamento que revolucionou a transplantação para a VHB crónica?

A

Foi a introdução de profilaxia de longo prazo com a HBIg.

119
Q

Quais foram os resultados obtidos com a profilaxia de longa duração com HBIg?

A

Sobrevida 1A: 75-90%

3A após Txp: ↓re-infeção 75→35% ,↓mortalidade 50→20%

Com estes resultados, o outcome para a transplantação hepática por doença crónica HBV é indistinguíveis de outras causas de DHC.

120
Q

Quando é iniciado o tratamento com imunoprofilaxia passiva com HBIg?

A

Inicia-se na fase anepática da cirurgia, sendo repetido diariamente nos primeiros 6 dias pós-op, seguindo-se uma infusão a cada 4-6S OU quando anti-HBs inferiores a 100mUI/mL. Ainda não se percebeu bem até quando deverá este tratamento continuar, estando a ser estudados vários esquemas no longo prazo.

121
Q

Qual é a utilidade da terapêutica antiviral para o VHB no transplante hepático?

A

Na DH descompensada permite adiar Txp

Pré-Txp p/ prevenir recorrência

Pós-Txp p/ tratar recorrência, incluindo doentes sob profilaxia HBIg, e reverter hepatite colestática fibrosante

Também em doentes s/ hepatite B que recebem fígados de dadores c/ anti-HBc

122
Q

Qual é a percentagem de doentes que tem deterioração hepática após desenvolver mutação YMDD para a lamivudina?

A

50%

123
Q

Quais foram os tratamentos que se revelaram sem eficácia para a profilaxia da infecção pelo HBV?

A

vacina HBV pré-op, IFN pré-op ou pós-op, HBIg curto prazo ( menos de 2M)

124
Q

Verdadeiro ou falso.

Existe menor probabilidade de recorrência na infecção crónica por HBV + HDV do que recorrência que hepatite B apenas.

A

Verdadeiro.

125
Q

Qual é a principal indicação para transplante hepático?

A

Doença hepática terminal por HCV.

126
Q

Verdadeiro ou falso.

As consequências clínicas da recorrência da HCV nos primeiros 5 anos após o transplante são graves.

A

Falso.

As consequências clínicas da recorrência da HCV nos primeiros 5 anos após o transplante são LIMITADAS. No entanto, apesar do impacto negligenciável na sobrevida, a histologia aos 5A:

hepatite crónica moderada-grave >50%

cirrose ~20%

127
Q

Qual é a percentagem de doentes que desenvolve cirrose do enxerto hepático caso seja detectada hepatite moderada na biópsia no 1 ano pós transplante?

A

2/3 dos doentes

128
Q

A partir de quanto tempo após o transplante é que se verifica uma diminuição substancial da sobrevida no transplante hepático por doença terminal HCV?

A

Entre 5 a 10 anos após a transplantação.

129
Q

Verdadeiro ou falso.

A administração de IFN pegilado na lesão hepática associada ao HCV no pós transplante traz benefício sustentado, com a RVS a ser a regra.

A

Falso.

A administração de IFN pegilado na lesão hepática associada ao HCV no pós transplante traz RARAMENTE benefício sustentado, com a RVS a ser a EXCEPÇÃO.

130
Q

Verdadeiro ou falso.

A administração de interferão pegilado + ribavirina no pós-transplante imediato é mais vantajoso do que apenas iniciar o tratamento após a hepatite clínica ter ocorrido.

A

Falso.

A administração de interferão pegilado + ribavirina no pós-transplante imediato NÃO TRAZ VANTAGENS QUANDO EM COMPARACO COM apenas iniciar o tratamento após a hepatite clínica ter ocorrido.

131
Q

Qual é o efeito que os inibidores protease HCV têm no metabolismo dos inibidores da calcineurina?

A

Inibem o metabolismo dos inibidores da calcineurina, levando a que se registem aumentos do seu nível plasmático (↑ ciclosporina 5x, ↑ tacrolimus 70x).

132
Q

Qual é o actual standard of care no tratamento da hepatite C no enxerto hepático?

A

Interferão pegilado + ribavirina.

133
Q

Quais são as vantagens que os novos antivirais para o HCV de ação direta e regimes sem IFN vão permitir?

A

Clearance HCV em proporção substancial de cirróticos descompensados, prevenindo assim a recorrência no enxerto e levando à melhoria do estado clínico, protelando ou obviando necessidade de transplante.

RVS em maior proporção de doentes com infeção do enxerto, devido a melhorias da eficácia e tolerância.

134
Q

Quais são os doentes com maior risco de desenvolver recorrência precoce da hepatite C após o transplante?

A

Doentes com maior necessidade de terapêutica imunossupressora, o que leva a aumento da replicação HCV e aumenta a probabilidade recorrência precoce.

135
Q

A doença hepática alcoólica terminal é responsável por que percentagem dos transplantes hepáticos?

A

20-25%

136
Q

Quais foram os tratamentos que se revelaram INEFICAZES na prevenção da recorrência da HCV no enxerto?

A
  • Imunoglobulina anti-hepatite C

- alta dose Ac monoclonar anti-E2 HCV

137
Q

Verdadeiro ou falso.

A maioria dos doentes transplantados hepáticos que sobrevive aos primeiros meses pós-op sem rejeição crónica ou sem infeção não tratável atinge a recuperação completa.

A

Verdadeiro.

138
Q

Qual é a percentagem de doentes que sobrevive ao transplante hepático e regressa ao mercado de trabalho?

A

85%

139
Q

Verdadeiro ou falso.

O tacrolimus é mais potente do que a ciclosporina.

A

Verdadeiro.

O tacrolimus é 10 a 100 vezes mais potente que a ciclosporina, sendo também mais tóxico e tendo uma maior probabilidade de ser descontinuado por efeitos adversos.

140
Q

Doenças genéticas ou adquiridas do metabolismo associado a insuficiencia hepática constituem a indicação major para transplante em crianças e adolescentes. V/F?

A

V

141
Q

A idade avançada é uma contra-indicação absoluta à realização do transplante hepático. V/F?

A

Falso

Idade avançada por si só já não é CI absoluta (>70 anos é CI-relativa)

142
Q

O transplante hepático é restrito a doentes com neoplasias hepáticas. Quais os critérios para transplante?

A
  • Tumor único inferior a 5cm

- 3 ou menos tumores TODOS inferiores a 3cm

143
Q

A reinfeção do orgão dador em doentes com Hepatite C crónica é universal. V/F?

A

V

144
Q

A cirrose do enxerto com infeção por VHC desenvolve-se em __-__% dos casos a 5 anos.

A

20-30%

145
Q

Hepatite alcoolica aguda é uma indicação para transplante hepático. V/F?

A

Falso

Não é uma indicação por rotina devido ao continuo abuso de alcool (CI-absoluta)

146
Q

A abstinência e mudança de hábitos são critérios importantes para doentes com cirrose alcoolica serem considerados candidatos a transplante. Apesar disso, _% dos casos acabam por sofrer recidiva da doença

A

25%

147
Q

A trombose da veia porta é uma CI-absoluta ao transplante hepático. V/F?

A

Falso

CI-relativa; Assim como sepsis intra-hepática/biliar

148
Q

Doentes HIV+ que receberam transplante hepático para doença hepática terminal por Hepatite B crónica têm taxas de sobrevida comparáveis a doentes HIV- que realizar transplante pelo mesmo motivo. V/F?

A

V

149
Q

O Na+ sérico é um preditor importante de sobrevida na transplantação hepática. V/F?

A

V

150
Q

A nefrotoxicidade causada pela ciclosporina é irreversível. V/F?

A

Falso

Reversível com a redução da dose

151
Q

A sobrevida do doente e do enxerto é significativamente maior com o uso de tacrolimus em vez da ciclosporina. V/F?

A

Falso

Sobrevida do doente e do enxerto SEMELHANTES

152
Q

Nem o Sirolimus nem o Everolimus estão aprovados para o uso após transplante hepático. V/F?

A

V

153
Q

A rejeição aguda do enxerto hepático é quase sempre reversível. V/F?

A

V

154
Q

As complicações hepáticas são responsáveis pela maioria da mortalidade tardia após transplante hepático. V/F?

A

V

Mas IR e DCV são outras das causas de mortalidade tardia após transplante hepático

155
Q

Assim que a rejeição do transplante é suspeitada, o tratamento consiste em metilprednisolona em bolus repetidos. V/F?

A

V

156
Q

Deve ser tida precaução quando a rejeição é tratada com pulsos de GC ou OKT3 em doentes com infeção por VHC, pelo alto risco de desencadear Hepatite C recorrente no enxerto. V/F?

A

V

157
Q

A presença de uma lesão inflamatória florida dos ductos biliares é altamente sugestiva de recorrência de CBP. V/F

A

V

Mas mesmo esta lesão pode ser observada na rejeição aguda

158
Q

Na ausência de medidas profiláticas, a hepatite B geralmente recorre após transplante por hepatite B crónica terminal. V/F?

A

V

159
Q

O que é a hepatite colestatica fibrosante?

A

Lesão hepática rapidamente progressiva associada a:
- Hiperbilirrubinemia marcada
- Prolongamento PT
Ambas DESPROPORCIONAIS aos aumentos ligeiros das aminotransferases

160
Q

Doentes que fazem transplante hepático por hepatite crónica B e D têm maior probabilidade de recorrência do que doentes para apenas hepatite B. V/F?

A

Falso

MENOR PROBABILIDADE

161
Q

A recidiva no transplante por doença hepática alcoolica é mais comum quando a sobriedade anterior ao transplante é inferior a 6 meses. V/F?

A

V

162
Q

A hepatite colestática fibrosante pode ser provocada por uma excessiva densidade de proteínas do VHB nos hepatócitos. V/F?

A

V

163
Q

A carga viral elevada e a idade avançada do dador têm sido apontadas como factores predisponentes para recidiva de doença hepática induzida pelo VHC após transplante. V/F?

A

V

164
Q

Doentes com graves ou múltiplos episódios de rejeição têm maior probabilidade de ter recorrência precoce de hepatite C após transplante. V/F?

A

V

165
Q

O tacrolimus é mais potente e mais tóxico que a ciclosporina. V/F?

A

V