3.2 Sangramentos da segunda metade da gest Flashcards

1
Q

principais causas de sangramento na segunda metade da gest

A
  • DPP
  • Placenta prévia
  • roturas
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Q

o que é descolamento prematuro de placenta

A

descolamento de placenta antes do periodo expulsivo, após 20a semana de IG

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3
Q

FR para DPP

A
  • HAS
  • trauma
  • idade maior que 35 anos
  • polidramnia
  • gemelaridade e drogas (tabaco/cocaína)
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4
Q

quadro clínica no DPP

A
  • dor
  • taquissistolia
  • hipertonia uterina
  • sofrimento fetal agudo
  • hemoamnio e sangramento
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5
Q

qual % de gestantes com DPP que tem sangramento vaginal? Qual a cor desse sangue?

A

80% tem sangramento de cor escura (por ser proveninente do coágulo)
20% oculto

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6
Q

Como é feito o diagnóstico de DPP

A

CLÍNICO!!!

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7
Q

conduta no caso de DPP com feto vivo

A

via mais rápida de parto:
geralmente cesárea OU
via vaginal em caso de parto iminente

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8
Q

conduta no caso de DPP com feto morto

A
  • parto vaginal (abrir a barriga da mãe aumenta risco de complicações)
  • se demorar demais (ex. colo fechado) = cesariana
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9
Q

Quando realizar amniotomia em caso de DPP?

A

SEMPRE!!!

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10
Q

Benefícios da amniotomia no DPP

A
  • diminui a velocidade do descolamento
  • diminui passagem de tromboplastina para a circulação materna
  • melhor prognóstico fetal por redução da velocidade do descolamento
  • acelera o trabalho de parto vaginal
  • reduz a chance de útero de Couvelaire/apoplexia uteroplacentária)
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11
Q

complicação uterina do DPP e seu significado

A

útero Couvelaire/apoplexia uteroplacentária

desorganização das fibras uterinas por infiltração de sangue no miométrio, levando a hipo ou atonia

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12
Q

conduta diante de útero Couvelaire

A
  • 1a opção: massagem + ocitocina
  • 2a opção: sutura B-lynch
  • 3a opção: ligadura hipogástrica/uterina
  • 4a opção: histerectomia
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13
Q

após qual IG é possível confirmar diagnóstico de placenta prévia?

A

após 28a semana IG

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14
Q

classificações da placenta prévia:

A
  • marginal
  • parcial
  • total
  • inserção baixa: localizada até 2cm do colo (alguns autores incluem essa classificação)
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15
Q

a placenta prévia total tem indicação absoluta de qual via de parto?

A

cesárea

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16
Q

FR para placenta prévia

A
  • idade maior que 35 anos
  • tabagismo
  • gemelaridade
  • multiparidade
  • cesárea
  • curetagem
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17
Q

quadro clínico da placenta prévia

A

“PREVIA”

  • Progressivo sangramento
  • Repetição - sangra várias vezes
  • Espontâneo - não tem fator desencadeante
  • Vermelho vivo
  • Indolor
  • Ausência de hipertonia e sof. fetal
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18
Q

Como fazer diagnóstico de placenta prévia:

A

exame especular + USG

USG confirma e classifica a placenta prévia.

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19
Q

é recomendado fazer toque vaginal na suspeita de placenta prévia?

A

NÃO!!! pode até chocar a paciente.

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20
Q

conduta em caso de sangramento por placenta prévia no feto a termo

A

interrupção da gestação

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21
Q

conduta em caso de sangramento INTENSO por placenta prévia no feto prematuro

A

-interrupção

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22
Q

conduta em caso de sangramento discreto por placenta prévia no feto prematuro

A

conduta conservadora

se entre 24-34sem fazer corticoide para preparar o feto

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23
Q

via de parto no caso de placenta prévia conforme classificação:

A

total - cesarea
parcial - geralmente cesarea
marginal - depende da intensidade do sangramento.

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24
Q

complicação da placenta prévia:

A

prematuridade, apresentação anômala, hemorragia pós-parto (restos ou atonia), infecção puerperal (restos), acretismo

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25
Q

o que é acretismo placentario?

A

inserção anormal da placenta na parede uterina, que vai penetrando no útero. pode até chegar a aderir à bexiga.

26
Q

qual exame solicitar em mulher durante pré-natal com suspeita de placenta prévia e historico de pelo menos 2 cesáreas?

A
  • USG com avaliação de acretismo placentário
27
Q

qual exame solicitar em mulher durante pré-natal com suspeita de placenta prévia e historico de pelo menos 2 cesáreas e USG sem acretismo placentário?

A

RNM

28
Q

qual situação pode indicar acretismo placentario no pós-parto?

A

dificuldade de extração

29
Q

classificação dos acretismos placentarios:

A
  • Acreta: até esponjosa do endométrio
  • Increta: até miométrio
  • Percreta: até ou além da serosa
30
Q

conduta no caso de placenta acreta:

A

tentativa de conduta conservadora, mas padrão é histerectomia

31
Q

conduta no caso de placenta increta e percreta:

A

histerectomia total

32
Q

quadro clínico da rotura de seio marginal:

A
  • indolor
  • espontaneo
  • vermelho vivo
  • tonus uterino normal
  • sem sofrimento fetal
33
Q

como fazer diagnóstico de rotura de seio marginal?

A

USG com placenta normoinserida (exclui a possibilidade de placenta prévia)

34
Q

o diagnóstico definitivo da rotura de seio marginal é feito por:

A

histopatologico (pós-parto)

35
Q

conduta em caso de rotura de seio marginal

A

acompanhar parto, prognóstico ótimo

36
Q

o que é rotura de vasa prévia?

A

rotura de vasos que irrigam o cordao umbilical desprotegidos entre a apresentação e o colo

37
Q

principal FR para rotura de vasa prévia

A

inserção vilamentosa de cordão umbilical (inserção do cordão entre as membranas amnióticas)

38
Q

quadro clínico de rotura de vasa prévia

A

sangramento após amniorrexe + sofrimento fetal agudo

39
Q

conduta rotura de vasa prévia

A

cesariana URGENTE!!! retirar feto o mais rapido possivel

40
Q

quais sinais indicam iminencia de rotura de vasa prévia?

A

Sdde Bandl-Frommel
sinal de Bandl
sinal de Frommel

41
Q

o que é Sd/sinal de Bandl?

A

formação de anel no ponto que vai acontecer a rotura, separando corpo do utero de colo.

42
Q

o que é sinal de Frommel?

A

ligamento redondo distendido passa a ser encontrado na frente do útero

43
Q

qual situação pode sugerir rotura consumada?

A

dor lancinante muito intensa na gestante, seguido de periodo de acalmia

44
Q

sinais de rotura consumada

A
  • facil palpação de partes fetais (feto na cavidade peritoneal)
  • sinal de Clark
  • sinal de Reasens
45
Q

o que é sinal de Clark

A

enfisema subcutaneo abdominal (crepitações à palpação)

46
Q

o que é sinal de Reasens

A

subida da apresentação no toque vaginal

47
Q

em caso de rotura consumada qual é a conduta?

A

histerorrafia ou histerectomia, depende do tamanho da rotura

48
Q

qual é a gestante que tem chance de ter incompatibilidade Rh?

A

mãe Rh - e DU -

pai Rh + e feto Rh +

49
Q

mãe Rh- e DU+ tem chance de sensibilização para incompatibilidade Rh?

A

NÃO.

50
Q

qual é o momento mais comum de sensibilização da gestante Rh - e feto Rh +?

A

durante o parto da primeira gestação

51
Q

Quando solicitar Coombs indireto?

A
  • primeira consulta/primeiro trimestre na mãe Rh -. Se veio coombs indireto negativo negativo, repetir mensalmente a partir de 28 semanas
  • 28 sem
  • 32 sem
  • 36 sem
52
Q

significado do coombs indireto negativo?

A

mãe não sensibilizada

53
Q

caso coombs indireto venha positivo na gestante qual é o proximo passo?

A

avaliar titulação

54
Q

se titulação de coombs menor que 1:16 qual a conduta?

A

reavaliar mensalmente a titulação

ex. 1:4, 1:2, 1:8…

55
Q

se titulação de coombs maior ou igual que 1:16 qual a conduta?

A

investigar anemia fetal

56
Q

como é feita a investigação de anemia fetal?

A
  • dopper de a. cerebral média

- cordocentese

57
Q

diagnóstico definitivo de anemia fetal é feita com o exame:

A

cordocentese

58
Q

se Vmax de pico sistolico maior que 1,5 encaminhar para realizar exame:

A

cordocentese

59
Q

quando considerar dopper de a. cerebral média alterado para anemia fetal?

A

quando Vmax de pico sistolico maior que 1,5

60
Q

quando fazer imunoglobulina anti-D?

A
todas as vezes que existe possibilidade de contato entre o sangue da mãe Rh- e feto Rh+
- sangramento durante gestação
- exame invasivo fetal
OU
- após parto de RN Rh+
OU
-rotina 28a sem se mãe Rh-
61
Q

é recomendado aplicar imunoglobulina anti-D na gestante coombs indireto+?

A

NÃO

62
Q

após aplicar imunoglobulina anti-D e repetir coombs indireto qual é o resultado esperado?

A

coombs indireto + temporariamente