3. PED (62p) Flashcards

1
Q
  1. Aleitamento Materno
  • LH, Comparando ao de vaca, tem menos…?(3) 💡
  • LH, Duas principais proteínas?
  • Proteína do soro do leite, Qual a principal do LH? 💡
A

PEC

  1. Proteínas (↓3x);
  2. Eletrólitos (↓Na+);
  3. Caseína (↓2x).

principais proteínas:

Caseína* e proteínas do soro.

*Digestão mais lenta.

Proteína do soro do leite humana:

Alfa-lactoalbumina.

Leite humano é padrão “A”.

(Muito bem tolerada)

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2
Q
  1. Aleitamento Materno

Proteína do soro do leite, Qual a principal do LV? 💡

LH, Comparando ao de vaca, tem mais…?(2) 💡

Dois principais lipídios do leite materno?

A

Beta-lactoglobulina; Leite de vaca é padrão B.

(Muito alergênica)

tem mais:

LAGO PUFF

  1. Lactose;
  2. Gordura;
  3. PUFA (ARA/DHA).

Dois principais lipídios:

  • Colesterol e PUFA (ARA/DHA).

PUFA (ARA/DHA): Mielinização e formação da retina.

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3
Q
  1. Aleitamento Materno

V ou F?

O LH tem maior quantidade de ferro que o LV.

Qual a função da lactoferrina?

A sobrecarga renal em lactentes que consomem LV ocorre devido ao aumento de…

A

Falso.

O LH tem a mesma quantidade de ferro que o LV.

(O que muda é a biodisponibilidade)

Se liga ao Fe o libera no sítio de absorção intestinal.

(↓Perda digestiva e ↓consumo bacteriano)

Proteínas e Na+.

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4
Q
  1. Aleitamento Materno

Imunoglobulinas do leite, Qual a principal?

Fator bífido, O que é?

Lisozima, Quando é secretado em maior quantidade?

A

IgA.

Protege as superfícies mucosas da criança.

Fator bacteriostático.

↑Microbiota = ↓Bactérias patogênicas.

A partir do 6º mês de lactação.

Quando o lactente se torna mais suscetível a infecções.

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5
Q
  1. Aleitamento Materno

Lactoperoxidase, Ação contra…?💡

Lipase, Ação contra…?💡

A

Streptococcus.

LactoperoX***_idase = EX_***treptococcus.

Parasitas.

LiPA***_se = _***PArasitas.

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6
Q
  1. Aleitamento Materno

Colostro, secretado entre? Tem maior quantidade de? (3)

Leite maduro, secretado a partir? Tem maior quantidade de…? 💡

A

Leite secretado entre o 3º-5º dia de nas

  1. Proteínas;
  2. Eletrólitos;
  3. Vitaminas lipossolúveis.

Leite secretado a partir da 2ª semana de vida.

A fruta madura caiu no LaGo. (Lactose e gordura.)

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7
Q
  1. Suplementação de ferro

A partir de qual idade se termo e > 2,5kg?

Indicação para prematuros e <2,5kg?

A

> 3-6 meses. (1 mg/kg/dia até os 2 anos.)

Suplementar entre 30 dias a 2 anos.

  1. <1.000g: 4mg/kg/dia;
  2. <1.500g: 3 mg/kg/dia;
  3. <2.500g: 2mg/kg/dia;
  4. 2º. ANO DE VIDA: 1mg/kg/dia.
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8
Q
  1. Aleitamento Materno

AM, Contraindicações absolutas maternas?(4)

AM, Contraindicações relativas?(2)

A

Contraindicações absolutas:

  1. HIV;
  2. HTLV;
  3. Doença de Chagas aguda;
  4. Psicose puerperal*.

*alguns colocam que a mulher com psicose puerperal poderia manter a amamentação, desde que com supervisão (e isso inclusive poderia ajudar no tratamento dessa puérpera).

Contraindicações relativas:

  1. Herpes em atividade;
  2. Infecção aguda por CMV (<32 semanas de vida).
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9
Q
  1. Aleitamento Materno

Conduta se mãe com TB?(4)

Conduta se mãe com hepatite viral?(3)

A

Conduta se mãe com TB:

  1. Isoniazida no RN;
  2. BCG adiada;
  3. Manter o aleitamento;
  4. Aleitamento em local arejado e com máscara.

Conduta se mãe com hepatite viral:

Vacina e imunoglobulina contra HBV + manter o aleitamento.

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10
Q
  1. Aleitamento Materno

Aleitamento materno, Contraindicações do RN?(2)

Como saber se a criança está sendo bem alimentada?(2)

A

Galactosemia

e fenilcetonúria (relativa: devem receber uma pequena quantidade de leite materno para evitar deficiências nutricionais, e monitorar os níveis séricos do aminoácido)

Peso¹ e diurese².

  1. Nos primeiros dias de vida pode haver perda fisiológica de até 10%;
  2. 6-8 vezes/dia.
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11
Q
  1. Aleitamento Materno

LM da prematuridade, Menor quantidade de..?

Prolactina na lactação, Função? Inibida por qual hormônio?

Ocitocina na lactação, Função? Inibida por qual hormônio?

A

Lactose.

Produção de leite.

(Estimula a secreção alvéolar.)
É inibida pela dopamina

Estimula a ejeção láctea.
Inibida pela adrenalina.

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12
Q
  1. Aleitamento Materno

Amamentação, Posicionamento?

Amamentação, Como realizar a pega adequada? (4)

A

“Barriga com barriga”

Cabeça e tronco no mesmo eixo.

pega adequada:

  1. Boca bem aberta;
  2. Lábio inferior evertido;
  3. Aréola mais visível acima da boca;
  4. Queixo toca a mama.
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13
Q
  1. Aleitamento Materno

Fissura mamilar, Conduta?(3)

Ingurgitamento mamário, Conduta?(5) E quando será patológico?

Mastite, Quando contraindicar a amamentação?

A

Fissura mamilar:

  1. Manter a amamentação;
  2. Ordenhar antes da mamada;
  3. Mudar de posição.

Ingurgitamento mamário:

  1. Manter amamentação;
  2. Usar sutiãs de alças largas (↑Sustentação);
  3. Ordenhar antes e após;
  4. Compressas frias;
  5. Analgesia oral.

será patológico: 3-5 dias após o parto.

Mastite, Quando contraindicar a amamentação:

Abscesso drenado pela aréola.

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14
Q
  1. Aleitamento Materno

Leite ordenhado, Validade na geladeira?

Leite ordenhado, Validade no freezer (-3ºC)?

Tempo da licença maternidade e paternidade?

A

geladeira: 12 horas.

freezer: 2 semanas.

M : 4 meses. Se empresa cidadã: 6 meses;

P: 5 dias. Se empresa cidadã: 20 dias.

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15
Q
  1. Suplementação de vit. A

Vit. A, Indicações de suplementação?

Esquema para administração de vit. A em crianças?

A

Crianças residentes em áreas de risco!

administração de vitamina A em crianças:

  • 6-11 meses: 100.000 UI, VO, dose única;
  • 12-59 meses: 200.000 UI, VO, 6/6 meses.
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16
Q
  1. Diarreia

Diarreia, Definição na pediatria?

Diarreia aguda, Duração?

Diarreia persistente, Duração?

Diarreia crônica, Duração?

A

Maior quantidade de água no bolo fecal, gerando mudança no padrão habitual das evacuações.

Crianças em aleitamento materno exclusivo podem evacuar fisiologicamente até <strong>8-10</strong> vezes ao dia.

Diarreia aguda: < 14 dias.

Diarreia persistente: Entre 14 e 30 dias.

Diarreia crônica: > 30 dias. (Segundo alguns autores: >2-3 semanas.)

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17
Q
  1. Diarreia (aquosa)

Diarreia aguda, Etiologias da forma “aquosa”?(4)

Principal agente em menores que 2 anos?

3 características…

Diarreia do viajante? 💡

Principal etiologia aquosa persistente? 💡

Agente etiológico de quadros “muito graves”?

A
  • Rotavírus;
  • E. coli enterotoxigênica;
  • E. coli enteropatogênica;
  • Vibrião colérico.

Rotavírus.

  • A primoinfecção é mais grave que as subsequentes;
  • Normalmente autolimitada em 1 semana;
  • Acompanhada de vômitos(“gastroenterite viral aguda”).
  • E. coli enteroToxigênica = Turista
  • EnteroPatogênica = Persistente: Maior tempo de doença → Maior risco de desnutrição secundária.
  • Vibrião colérico: Procedência de região epidêmica de doença diarreica; Diarreia volumosa, em água de arroz, com cheiro de peixe,; Principal fonte de transmissão: água contaminada.
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18
Q
  1. Diarreia (aquosa)

Diarreia osmótica, Principal agente etiológico? 💡

Diarreia osmótica, Achado ao exame físico?

Diarreia osmótica, Fator de melhora?

A

“Rosmóticavírus” = Rotavírus (90%).

A introdução da vacina vem alterando o perfil epidemiológico, sendo questionável se hoje ainda seria o agente mais comum.

Eritema perianal.

Lesão dermatológica pela ↓pH fecal.

Jejum!

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19
Q
  1. Diarreia

Diarreia por norovírus, Principal caraterística epidemiológica? 💡

Diarreia por adenovírus, Características DNA? Exame confirmatório? 💡

A

Diarreia por norovírus:

Norovírus = Nois” = Surtos epidêmicos!

Diarreia por adenovírus:

  • DNA dupla hélice (“ADeNovírus”);
  • Confirmação: ELISA;
  • Diarreia aguda autolimitada.
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20
Q
  1. Diarreia (disenteria)

Diarreia aguda, Etiologias da forma “disenterica”?(6)

Diarreia invasiva, O que encontro nas fezes? Motilidade?

A
  1. Shiguella spp.
  2. Campylobacter spp.
  3. EnteroInvasiva (disenteria com “febri”);
  4. Entero-hemorrágica (disenteria sem febre - SHU).
  5. Salmonella spp.
  6. Parasitas (Entamoeba histolytica)

Sangue, muco e leucócitos nas fezes;

Aumento da motilidade.

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21
Q
  1. Diarreia (disenteria)

Disenteria, Apresentação clínica?(5)

Disenteria, Principal agente etiológico no Brasil? 💡 E principal manifestação extraintestinal? (2)

Complicação neurológica por Campylobacter spp.? 💡

A
  • Fezes mucossanguinolentas e cólicas intestinais.

Associação com…

  • Tenesmo;
  • Urgência fecal;
  • Inflamação do cólon.

“DiSenteria = Shiguella spp = SNC e SHU. “:(manifestações neurológicas)

Os sintomas sistêmicos podem preceder a diarreia:

  1. <strong><u><em>S</em></u></strong>NC: <u>Convulsão,</u> cefaleia, confusão mental, , alucinação;
  2. <u><em><strong>S</strong></em></u>HU (Síndrome hemolítico-urêmica): IRA + anemia hemolítica microangiopática + trombocitopenia.

Obs.: O agente mais comum na SHU é a E.coli, não Shiguella.

“CampylloBarré” = Sd de Guillain-Barré.

22
Q
  1. Diarreia (disenteria)

Apresentação clínica da E.coli enterohemorrágica? E complicação? 💡

A

Entero-hemorrágica (disenteria sem febre - SHU).

Síndrome hemolítico-urêmica.

23
Q
  1. Diarreia

Síndrome hemolítico-urêmica; Tríade?

Subtipo do agente associado?

A

IRA oligúrica + Anemia hemolítica microangiopática + Plaquetopenia.

Escherichia coli enterohemorrágica.

Subtipo O157:H7.

Quadro típico de crianças após gastroenterite aguda.

24
Q
  1. Diarreia

Escherichia Coli

Subtipos e manifestações clínicas? (4) 💡

A
  1. EnteroToxigênica (diarreia do “Turista”/viajanTe);
  2. EnteroPatogênica (Persistente; surtos em berçários);
  3. EnteroInvasiva (disenteria com “febri”);
  4. Entero-hemorrágica (disenteria sem febre - SHU).
25
Q
  1. Diarreia (disenteria)

Disenteria por Salmonella spp., Apresentação clínica?

Salmonella spp, Grupos de risco para dç. sistêmica?(3)

Salmonella spp, Antibioticoterapia?(2)

A
  • Inicio abrupto;
  • Disenteria;
  • Febre alta;
  • Pode evoluir com sepse e convulsão.

Grupos de risco:

  • < 3 meses;
  • Imunodeprimos;
  • Hemoglobinopatia S.

Antibioticoterapia:

Ciprofloxacino ou Ceftriaxona.

26
Q
  1. Diarreia (protozoários)

Diarreia por protozoários, Agentes etiológicos? (3)

Diarreia por protozoários, Tratamento?

Giardia Lamblia, Apresentação clínica?

Entamoeba Histolytica, Apresentação clínica?

Criptosporidium, Apresentação clínica?

A
  • Giardia lamblia;
  • Entamoeba histolytica;
  • Criptosporidium.

Metronidazol.

Giardia Lamblia:

Assintomática ou Sd. disabsortiva. (distensão, flatulência e cólicas)

Diarreia aguda, crônica ou intermitente

Entamoeba Histolytica:

90% são assintomáticos!

Mas quando sintomáticos…

  • Disenteria;
  • Abscesso hepático (único);
  • Megacólon tóxico;
  • Peritonite;
  • Perfuração intestinal.

Criptosporidium:

Diarreia volumosa, aquosa e com cólicas intensas!

27
Q
  1. Desidratação

Quais os 9 parâmetros de avaliação? E critérios? 💡

A

PESO

  1. Prega (sinal da): Lentificado mas <2 segundos;
  2. Estado geral: Irritada;
  3. Sede: Sedenta;
  4. Olhos: Fundos;
  5. Pulsos: Débil;
  6. Enchimento Capilar: 3-5 segundos;
  7. Lágrimas: Ausentes;
  8. Mucosas: Secas;
  9. Débito Urinário: Diminuído.
28
Q
  1. Desidratação

Soro caseiro, Como preparar?(3)

Planos de reidratação, Indicações?(3)

A
  • 200 ml de água;
  • Uma medida rasa de sal;
  • Duas medidas rasas de açucar.

Plano A: Diarreia sem desidratação (prevenção);

Plano B: Diarreia sem sinais de desidratação grave;

Plano C: Diarreia com sinais de desidratação grave.

29
Q
  1. Desidratação

No que consiste o Plano A? 💡

A

Domiciliar VO.

“Plano A é um AMO2Z

  1. Aumentar ingesta de líquidos;
  2. Manter dieta habitual;
  3. Oferecer soro caseiro após cada evacuação:
    1. <2 anos: 50-100 ml;
    1. ≥ 2 anos: 100-200ml.4. Orientar sinais de gravidade.
  4. Zinco (↓gravidade, recorrência e duração).

Vômitos não excluem a possibilidade de reidratação oral!

30
Q
  1. Desidratação

No que consiste o Plano B?

A

Unidade de saúde / via oral.

  1. Solução de reidratação oral: 75 ml/kg em 4 horas;
  2. Alimentação: manter apenas aleitamento materno;

Se criança hidratada: Alta com plano A.

31
Q
  1. Desidratação

No que consiste o Plano C?

A

Unidade de saúde / parenteral.

Hidratação venosa (ringer lactato ou SF 0,9% - 100ml/kg).

<1 ano (6h):
30mL/kg em 1 hora
70 em 5h

>1 ano (3h):

30 em 30min
70 em 2h30min

32
Q
  1. Intolerância à lactose

Intolerância à lactose, Apresentação clínica?(5)

Melhor exame para diagnóstico?

Ondansetrona, Idade mínima para uso?

A
  • Fezes Ácidas (dermatite de fraldas) e explosivas.
  • Flatulência;
  • Distensão abdominal;
  • Hiperemia anal;
  • Geralmente sem comprometimento pondero-estatural.

diagnóstico:

Teste do hidrogênio expirado.

Ondansetrona:

4 anos.

indicado na prevenção e tto de náuseas e vômitos em geral.

33
Q
  1. Diarreia

Diarreias, Medicações a serem evitadas?(4)

Diarreia aguda, Agente viral exclusivo de ≤ 5 anos?

A
  • Antiespasmódicos;
  • Antiemético: metoclopramida
  • Adstringentes;
  • Lactobacilos.

Sapovírus.

34
Q
  1. Diarreia (disenteria)

Principal agente se história recente de antibioticoterapia?

Colite pseudomembranosa, Agente etiológico?

Apresentação clínica?(3)

A

Clostridium difficile.

  1. Disenteria e dor abdominal;
  2. Pseudomembranas fibrinosas em mucosa colônica;
  3. Colite → Megacólon.

Pode surgir até 2 meses após antibioticoterapia.

35
Q
  1. IVAS

Sem taquipneia e sem estridor…?(2)

Sem taquipneia e com estridor…?(2)

Com taquipneia e sem estridor…?(2)

A

Infecção das Vias Aéreas Superiores (IVAS).

  • Resfriado comum ou suas complicações;
  • Faringite aguda.

Infecção das vias aéreas intermediárias.

  • Epiglotite aguda;
  • Laringotraqueobronquite aguda.

Infecção das vias aéreas inferiores.

  • Pneumonia;
  • Bronquiolite viral aguda.
36
Q
  1. IVAS (Resfriado)

Resfriado comum, Clínica?(6)

Resfriado comum, Tratamento?(3)

O que não usar em < 6 anos?(4)

Resfriado comum, Quais as duas principais complicações?

A
  • Obstrução nasal e coriza;
  • Roncos;
  • Tosse (30%);
  • Febre;
  • Hiperemia de mucosa;
  • Cefaléia.

Tratamento:

  • Antipiréticos/analgésicos;
  • Soro nasal;
  • ↑Ingestão de líquidos.
  • A doença é auto-limitada; acalmar a família!

não usar em < 6 anos:

  • Mucolíticos;
  • Antitussígenos;
  • Descongestionantes;
  • AAS (risco de Encefalopatia Hepática - Reye).

complicações: Otite Média Aguda (+frequente) e sinusite bacteriana aguda.

37
Q
  1. IVAS (gripe)

Síndrome gripal, critérios?(4)

Síndrome Gripal, Tratamento?

A

Crianças com > 2 anos +…

  1. Febre de início súbito +
  2. Dor de garganta +
  3. Tosse +
  4. Pelo menos 1 dos seguintes: cefaleia, mialgia ou artralgia, ausência de outro diagnóstico específico.

Tratamento:

Fosfato de oseltamivir (Tamiflu).

38
Q
  1. IVAS (OMA)

OMA e Sinusite, 3 principais agentes bacterianos etiológicos? 💡

OMA, Como confirmar o diagnóstico?(3)

OMA, Indicações da antibioticoterapia? (4)

A

PIC

  • Streptococcus Pneumoniae
  • Haemophilus Influenzae
  • Moraxela Catarrhalis

OMA Dx:

OTOSCOPIA!

  • Abaulamento da MT (especifico)
  • MT hiperemiada, opaca e sem mobilidade à insuflação pneumática;
  • Raro: bolhas no tímpano (miringite bolhosa).

OMA, Indicações da antibioticoterapia:

  1. < 6 meses;
  2. Com otorréia;
  3. Graves*;
  4. 6m-2a: se otite bilateral.

Nos demais, posso observar!

*dor moderada a grave, febre ≥ 39oC, otalgia > 48h.

39
Q
  1. IVAS (OMA)

OMA, Qual o antibiótico de 1a escolha e doses recomendadas pela SBP e Nelson?

OMA, Quando usar amoxicilina-clavulanato? (3)

OMA, Complicações? (3)

A

Amoxicilina 10 dias.

  • SBP: 50 mg/kg/dia por 10 dias
  • Nelson: 80-90 mg/kg/dia

OMA, Quando usar amoxicilina-clavulanato:

  1. Falha terapêutica com amoxicilina;
  2. Otite + conjuntivite (H. influenzae);
  3. Se criança fez uso de amoxicilina nos últimos 30 dias.

OMA, Complicações:

  1. Perfuração timpânica (+comum);
  2. Mastoidite aguda;
  3. Otite média serosa ou com efusão persistente.
40
Q
  1. IVAS

Que dç é essa? Quais os dois principais achados?

Conduta? (3)

A
  1. Mastoidite aguda (complicação da OMA)
  2. Deslocamento do pavilhão auricular e desaparecimento do sulco retroauricular.

Conduta:

  1. Internar;
  2. Exame de imagem (TC);
  3. Antibiótico parenteral (ceftriaxone/amoxiclav).

A miringotomia pode ser feita em alguns casos.

41
Q
  1. IVAS

Que doença é essa?

A

Otite média com efusão ou secretora (MT íntegra sem sinais de inflamação).

42
Q
  1. IVAS

Otite média com efusão ou secretora, Conduta?

OMA Recorrente (OMAR), Definição?

A

Expectante.

OMAR), Definição:

> 3 episódios de OMA em 6 meses OU > 4 episódios em 1 ano.

(não há efusão entre os episódios)

43
Q
  1. IVAS
  2. Seios paranasais, Qual é aerado já no RN?
  3. Qual seio é rudimentar no RN e aerado aos 4 anos?
  4. Qual inicia seu desenvolvimento após os 7 anos e termina na adolescência?
  5. Qual é visualizado no raio-x aos 5 anos? 💡
  6. Qual seio paranasal mantém importante relação com os períodos da dentição?
A
  1. Etmoidais.
  2. Maxilares.
  3. Frontal.
  4. “esFIVEnoidal” = Esfenoidal.
  5. Maxilar.
44
Q
  1. IVAS (Sinusite)

Sinusite bacteriana aguda, Clínica?(3)

Sinusite bacteriana aguda, Tratamento?

Sinusite bacteriana aguda, Complicações?(2)

A
  1. “Resfriado arrastado” por 10 dias ou mais;
  2. Quadro “grave” por mais de 3 dias consecutivos com sintomas de resfriado + febre alta ≥ 39oC + secreção purulenta;
  3. Quadro “que piora” após melhora inicial dos sintomas de resfriado.

Tratamento:

Amoxicilina (=OMA).

O que muda: duração do tratamento → ATB mantido até 7 dias após melhora clínica.

Complicações:

Celulite orbitária e celulite periorbitária.

45
Q
  1. IVAS (Sinusite)

Diagnósticos diferenciais da sinusite? (3)

A

CORISI

  • COrpo estranho: rinorreia unilateral, fétida, mucopurulenta ou sanguinolenta;
  • RInite alérgica: prurido e espirros, palidez de mucosas, eosinofilia;
  • filis: < 3 meses, obstrução nasal intensa, secreção sanguinolenta.
46
Q
  1. IVAS (Faringoamigdalite)

Faringoamigdalite bacteriana, Pico de incidência?

Faringoamigdalite bacteriana, Clínica?(6)

A

5-15 anos.

Incomum antes dos 5 anos; abaixo dos 3 anos (na prova) = a criança não tem faringiteestreptocócica! Entre 3-5 anos, é possível, mas pouco provável!

Clínica​:

  1. Febre alta e dor de garganta;
  2. Manifestações sistêmicas: dor abdominal/vômitos;
  3. Hiperemia de pilar anterior;
  4. Exsudato amigdaliano;
  5. Petéquias no palato;
  6. Adenomegalia dolorosa em região cervical.
47
Q
  1. IVAS (Faringoamigdalite)

Na faringite, a alteração mais correlacionada com infecção estreptocócica é a presença de…

V ou F?

A ausência de exsudato amigdaliano não exclui o diagnóstico de faringite estreptocócica.

A

petéquias no palato.

Verdadeiro.

48
Q
  1. IVAS (Faringoamigdalite)

Quais dados clínicos apontam para faringite viral?(3)

FA bacteriana, Exames complementares? (3)

V ou F?

Só devemos iniciar o tratamento da faringite aguda após resultado da cultura.

A

Presença de coriza, tosse e obstrução nasal.

  1. TEste rápido: + Específico;
  2. Cultura SGA: + Sensível;
  3. Hemograma: leucocitose com neutrofilia e desvio para a esquerda.

Falso.

Se teste rápido e cultura indisponíveis = tratar!

49
Q
  1. IVAS (Faringoamigdalite)

FA bacteriana, Quais os objetivos do tto? (3)

FA bacteriana, Tratamento?

Em até quanto tempo após o início do quadro, podemos prevenir febre reumática com o uso de antibiótico?

A
  1. ↓Tempo de transmissão do estrepto (24h após início do tratamento o paciente não é mais infectante);
  2. ↓Tempo de doença e complicações;
  3. Prevenir febre reumática.

FA bacteriana Tratamento:

  • Padrão-ouro: Penicilina G benzatina (< 27 kgs 600.000 / > 27 kgs 1.200.000 UI IM dose única).
  • Alternativo: Amoxicilina ou Penicilina V oralpor 10 dias (para aumentar adesão, pode ser feito dose única diária).
  • Alérgicos à penicilina: Macrolídeos.

Até 9 dias.

50
Q
A