3. Colangite Aguda Flashcards
Quais as características da coledocolitíase?
- Presença de cálculos no coledoco.
- A maioria dos casos é assintomática.
Qual o quadro clínico de coledocolitíase?
- Icterícia flutuante.
- Historia de pancreatite aguda.
- Colelitíase concomitante.
Quais os exames iniciais na investigação da coledocolitíase?
- USG de abdome (dilatação das vias biliares, cálculo impactado).
- GGT e FA elevadas.
- Aumento das bilirrubinas as custas da direta.
Quais os preditores de alto risco para coledocolitíase?
- Cálculo em colédoco visualizado no USG.
- Colangite.
- Bilirrubina > 4.
Quais os preditores de risco intermediário para coledocolitíase?
- Dilatação SEM CÁLCULO das vias biliares.
- Alteração das enzimas hepáticas e canaliculares.
- Idade > 55 anos.
Quais os preditores de baixo risco para coledocolitíase?
Ausência dos critérios anteriores.
Qual a conduta de acordo com o risco de coledocolitíase?
- Alto risco: CPRE.
- Risco intermediário: colangiorressonância OU colangiografia intra-operatória
- Baixo risco: sem investigação adicional.
Obs.: cálculos > 10-15mm podem precisar de litotripsia mecânica para sairem da via biliar.
Quais as características da coledocolitíase primária?
- Coledocolitíase com surgimento > 2 anos após colecistectomia.
- Ocorre por infecção, estenose ou corpo estranho nas vias biliares.
Obs.: se cálculos no colédoco < 2 anos após colecistectomia, considerar coledocolitíase residual.
Qual o tratamento da coledocolitíase primária?
- Colédoco < 15mm: CPRE.
- Colédoco > 15mm OU múltiplos cálculos: derivação bileodigestiva.
Obs.: após o tratamento da coledocolitíase, proceder com colecistectomia + colangiografia ou uso de indocianina verde (menos sensível e específica).
Paciente de 35 anos vem ao PS com queixas de febre, dor abdominal e icterícia, há 2 dias. Traz USG com colelitíase. Qual o diagnóstico?
Colangite aguda.
Quais as características da colangite aguda?
- Infecção das vias biliares devido a obstrução parcial (principal) ou total.
- As principais bactérias são a E. coli e Klebsiella.
Obs.: nos casos de colangite grave, há envolvimento de bactérias anaeróbias (Bacterióides e Clostridium).
Qual o quadro clínico da colangite aguda leve?
TRÍADE DE CHARCOT
- Febre.
- Dor abdominal.
- Icterícia.
Qual o quadro clínico da colangite aguda grave?
PÊNTADE DE REYNOLDS
- Tríade de Charcot.
- Hipotensão.
- Confusão mental.
Quais os critério de Tokyo para o diagnóstico de colangite aguda?
- A (sinais sistêmicos de inflamação): febre, calafrios e leucocitose.
- B (sinais de colestase): icterícia (bilirrubinas > 2) ou enzimas hepáticas elevadas (FA, GGT, AST e ALT).
- C (imagem compatível): dilatação das vias biliares ou visualização da etiologia (ex.: cálculo, tumores, estenose, prótese, etc).
Obs.: A + B + C = colangite aguda (se só dois, colangite provável).
Qual a classificação de Tokyo para colangite aguda leve?
Ausência de critérios positivos.