277 - Arritmias Ventriculares Flashcards

1
Q

As arritmias ventriculares originam-se no miocárdio ventricular ou no sistema de His-Purkinje, e incluem:

A
  • Extra-sístoles ventriculares
  • Taquicardias ventriculares que podem ser sustentadas ou não sustentadas
  • Fibrilhação ventricular.
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2
Q

De que formas podem surgir as arritmias ventriculares?

A

Podem surgir de um foco miocárdico ou de células Purkinje capazes de automaticidade anormal, actividade deflagrada, ou reentrada através de áreas disfuncionais do sistema de Purkinje

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3
Q

As arritmias ventriculares estão _____________________ (raramente/ frequentemente) associadas com doença estrutural cardíaca e são uma causa importante de _______ ________

A

As arritmias ventriculares estão FREQUENTEMENTE associadas com doença estrutural cardíaca e são uma causa importante de MORTE SÚBITA

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4
Q

V ou F

As arritmias ventriculares nunca ocorrem em corações estruturalmente normais

A

F

Também podem acontecer em corações estruturalmente normais, sendo neste caso geralmente benignas.

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5
Q

Como são os complexos QRS na TV?

A

O complexo QRS durante as arritmias ventriculares será largo, tipicamente >0.12 seg

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6
Q

Qual é a diferença entre extra sístoles ventriculares unifocais e multifocais?

A

Unifocais: Batimentos ventriculares prematuros que se originam do mesmo foco (têm a mesma morfologia de QRS).

Multifocais: Batimentos ventriculares prematuros que se originam de focos diferentes (terão morfologia de QRS diferente).

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7
Q

Definição de TV

A

três ou mais batimentos consecutivos a uma freq. >100/min

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8
Q

Uma TV que termina espontaneamente no espaço de 30 S é sustentada. V ou F?

A

Falso. É não sustentada

Caso dure mais de 30 segundos é sustentada

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9
Q

O que implica uma taquicardia ventricular monomórfica?

A

Que o complexo QRS seja igual de batimento a batimento, o que indica que provavelmente cada batimento tem o mesmo foco de origem

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10
Q

V ou F

A morfologia do QRS das extra-sístoles ventriculares e da TV monomórfica fornece uma indicação do local de origem dentro do ventrículo

A

V

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11
Q

Em que é que consiste o flutter ventricular?

A

Taquicardia ventricular monomórfica muito rápida com aparência sinusoidal

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12
Q

Etiologia da taquicardia ventricular sinusoidal lenta

A

Hipercalemia
Fármacos bloqueadores dos canais de sódio (flecainida, propafenona ou antidepressivos tricíclicos)
Isquemia miocárdica global grave

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13
Q

V ou F

Taquicardia ventricular polimórfica que ocorre em contexto de prolongamento QT congénito ou adquirido frequentemente tem uma amplitude de QRS crescente e decrescente

A

V

Este aspecto é referido como Torsade de Pointes

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14
Q

V ou F

Na Fibrilhação ventricular é possível distinguir e identificar complexos QRS individualizados

A

F

Na FV temos activação irregular contínua SEM QRS INDIVIDUALIZÁVEL

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15
Q

Síncope associada a arritmia ventricular frequentemente indica que existe um risco significativo de paragem cardíaca ou morte súbita com a recorrência da arritmia. V ou F?

A

V

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16
Q

V ou F

O ECG de 12 derivações frequentemente fornece pistas sobre o potencial local de origem e presença possível de doença cardíaca

A

V

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17
Q

Doentes com arritmias idiopáticas benignas geralmente tem um ECG _________ (normal/anormal) durante o ritmo sinusal

A

Doentes com arritmias idiopáticas benignas geralmente tem um ECG NORMAL durante o ritmo sinusal

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18
Q

A RMN cardíaca de realce tardio com gadolínio pode detectar áreas de __________ ventricular.

A

áreas de cicatrização ventricular

Estas cicatrizes geralmente estão presentes em indivíduos em risco de TV monomórfica.

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19
Q

Qual é o mecanismo por detrás das ESV?

A

Automaticidade anormal ou reentrada

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20
Q

As ESV podem ser um sinal de que situações?

A
  • Aumento do Tónus Simpático
  • Isquemia Miocárdica
  • Hipóxia
  • Distúrbios Hidroelectrol. (HipoK+)
  • Doença Cardíaca Subjacente
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21
Q

V ou F

Durante a isquemia miocárdica ou em associação com outra doença cardíaca, as ES’s podem ser um precursor da Taquicardia ventricular sustentada ou fibrilhação ventricular.

A

V

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22
Q

Em doentes com patologia cardíaca, uma maior frequência de ectopia e ES’s com maior complexidade (couplets e TV não sustentada) estão associados com doença mais grave e aumento de mortalidade naqueles com _____.

A

insuficiência cardíaca

A supressão destas arritmias com fármacos antiarrítmicos não melhora a sobrevida

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23
Q

V ou F

Mesmo na ausência de doença cardíaca, as ES’s e TV não sustentada geralmente têm um prognóstico maligno

A

F

Na ausência de doença cardíaca, as ES’s e TV não sustentada geralmente têm um prognóstico BENIGNO

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24
Q

V ou F

A morfologia do QRS, isoladamente, é fiável como indicador de doença ou risco subjacente.

A

F

A morfologia do QRS, isoladamente, não é fiável como indicador de doença ou risco subjacente.

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25
Q

A origem mais frequente de arritmias ventriculares idiopáticas é em que região do coração?

A

Tracto de saída do VD

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26
Q

A taquicardia ventricular não sustentada é geralmente monomórfica com uma frequência inferior a _____/min e tipicamente dura menos de __ batimentos

A

A taquicardia ventricular não sustentada é geralmente monomórfica com uma frequência inferior a 200/min e tipicamente dura menos de 8 batimentos

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27
Q

Durante e logo após o EAM, ES’s e TV não sustentada são __________ (comuns/incomuns), e podem ser uma manifestação ___________ (precoce/tardia) de isquemia e preceder uma FV subsequente.

A

Durante e logo após o EAM, ES’s e TV não sustentada são COMUNS, e podem ser uma manifestação PRECOCE de isquemia e preceder uma FV subsequente.

O tratamento com beta bloqueadores e correcção da HipoK e HipoMg reduz o risco de fibrilhação ventricular

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28
Q

V ou F

A administração por rotina de antiarrítmicos como a lidocaína tem demonstrado reduzir a mortalidade e suprimir as ESV e TV não sustentadas após SCA

A

F

A administração por rotina de antiarrítmicos como a lidocaína NÃO tem demonstrado reduzir a mortalidade e NÃO ESTÁS INDICADA para a supressão das ESV e TV não sustentadas após SCA

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29
Q

Após a recuperação do EAM, a presença de ES’s com couplets e TV não sustentada são marcadores da ___________ da função ventricular e _________ (aumento/diminuição) da mortalidade, mas tratamento com fármacos antiarrítmicos de rotina para suprimir estas arritmias ________ (não está/está) recomendado

A

Após a recuperação do EAM, a presença de ES’s com couplets e TV não sustentada são marcadores da DEPRESSÃO da função ventricular e AUMENTO da mortalidade, mas tratamento com fármacos antiarrítmicos de rotina para suprimir estas arritmias NÃO ESTÁ recomendado

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30
Q

V ou F

Tratamento com fleicainida na recuperação do EAM está associada a mortalidade diminuída.

A

F. Mortalidade aumentada

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31
Q

V ou F

A amiodarona reduz a morte súbita no contexto após EAM, mas não parece melhorar a mortalidade total

A

V

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32
Q

A amiodarona no contexto pós EAM encontra-se indicada para __________ sintomáticas nesta população quando os seus benefícios ultrapassam os seus riscos.

A

arritmias.

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33
Q

V ou F

Bloq. Beta reduzem a morte súbita no contexto pós EAM, mas com efeitos limitados nas arritmias espontâneas

A

V

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34
Q

Quais são os grupos de alto risco nos quais o CDI reduz a mortalidade após um EAM?

A
  • EAM >40 dias + FE menor ou igual que 30% OU FE menor que 35% + Sintomas IC (NYHA II/III)
  • EAM >5 dias + Redução da fracção de Ejecção + TV não sustentada + TV/FV induzível no Estudo EF
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35
Q

V ou F

Os CDIs não reduzem a mortalidade quando são implantados por rotina logo após EAM ou após cirurgia de revascularização coronária recente

A

V

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36
Q

V ou F

A presença de ESVs e TV não sustentada são comuns em doentes com depressão da função ventricular e insuficiência cardíaca e são marcadores de gravidade de doença e aumento da mortalidade.

A

V

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37
Q

V ou F

Os antiarrítmicos demonstraram melhorar a sobrevida nos doentes com ES’s e TV não sustentada associada a IC e diminuição da função ventricular

A

F

Os antiarrítmicos NÃO demonstraram melhorar a sobrevida nos doentes com ES’s e TV não sustentada associada a IC e diminuição da função ventricular

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38
Q

Em que grupo de doentes devem ser evitados os antiarrítmicos classe I (flecainide, propafenona, mexiletina, quinidina e disopiramida)?

A

Doentes com doença cardíaca estrutural devido ao risco de pro-arritmia, efeitos inotrópicos negativos e aumento da mortalidade

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39
Q

V ou F

Anti-arrítmicos classe III (ex. dofetilide) não reduzem a mortalidade nos doentes com ES’s e TV não sustentada associada a IC e diminuição da função ventricular

A

V

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40
Q

V ou F

O tratamento com amiodarona suprime a ectopia ventricular, reduz morte súbita e a mortalidade em geral nos doentes com nos doentes com ES’s e TV não sustentada associada a IC e diminuição da função ventricular

A

F

NÃO REDUZ A MORTALIDADE EM GERAL DOS DOENTES

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41
Q

Qual é a principal terapêutica para proteger os doentes de alto risco com ES’s e TV não sustentada associada a IC e diminuição da função ventricular?

A

CDI para doentes com FEVE inferior a 0.35 e NYHA classe II e III, reduzindo a mortalidade em 20%

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42
Q

A ectopia ventricular muito frequente em doentes com cardiomiopatia hipertrófica, doença congénita associada ao ventrículo direito ou disfunção do ventrículo esquerdo está associada a ________ (diminuição/aumento) da mortalidade.

A

Aumento da mortalidade

Nestes doentes a supressão farmacológica da arritmia não mostrou melhorar a mortalidade e os DCI estão indicados em doentes com alto risco de MS

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43
Q

De que forma é que ESV e TV não sustentada repetitiva muito frequentes pode deprimir a função ventricular?

A
  • efeito semelhante a uma taquicardia crónica

- indução de dessincronia ventricular

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44
Q

Para existir depressão da função ventricular é necessário que as ESV contribuam para mais do que __-__% dos batimentos cardíacos totais ao fim de 24h

A

Para existir depressão da função ventricular é necessário que as ESV contribuam para mais do que 10-20% dos batimentos cardíacos totais ao fim de 24h

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45
Q

V ou F

A distinção entre disfunção ventricular induzida por batimentos ventriculares prematuros e uma cardiomiopatia que causa disfunção ventricular e arritmia é difícil

A

V

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46
Q

Definição de ritmo idioventricular

A

3 ou mais batimentos ventriculares a uma frequência menor que 100 /min

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47
Q

Qual é o mecanismo mais provável na origem do ritmo idioventricular?

A

Automaticidade

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48
Q

Em que situações pode surgir o ritmo idioventricular?

A
  • EAM agudo
  • Bradicárdia sinusal
  • Cardiomiopatias
  • Apneia do sono
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49
Q

Que fármaco pode ser administrado caso a perda da sincronia auriculoventricular no ritmo idioventricular leve a compromisso hemodinamico?

A

Atropina, já que este aumenta o ritmo sinusal

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50
Q

V ou F

O ritmo idioventricular pode ser idiopático, emergindo muitas vezes quando a frequência sinusal diminui durante o sono

A

V

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51
Q

Que terapêutica é necessária para o ritmo idioventricular assintomático?

A

Nenhuma

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52
Q

V ou F

Doentes com extra-sístoles ventriculares em bigeminismo podem registar frequências de pulso radial que correspondem a metade da frequência cardíaca real

A

V

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53
Q

A TV monomórfica sustentada origina-se com base em quê?

A

foco estável de automaticidade ou circuito de reentrada

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54
Q

Na presença de doença estrutural cardíaca, qual é o substrato para o desenvolvimento de TV monomórfica sustentada?

A

O substrato é geralmente uma área de substituição irregular por fibrose em áreas de enfarte, inflamação, ou cirurgia cardíaca prévia que cria vias de reentrada anatómicas ou funcionais

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55
Q

Qual é o diagnóstico diferencial da TV sustentada?

A
  • TSV com bloqueio de ramo esquerdo ou direito com condução aberrante,
  • TSV associada a pré-excitação
  • Pacing cardíaco rápido num doente com pacemaker ou CDI
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56
Q

Na presença de doença cardíaca conhecida e taquicardia de QRS largos, qual é o diagnóstico mais provável?

A

TV

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57
Q

V ou F

A estabilidade hemodinâmica durante a arritmia exclui a TV

A

F

A estabilidade hemodinâmica durante a arritmia NÃO exclui a TV

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58
Q

Critérios ECG para o Dx de TV monomórfica sustentada

A
  • Presença de dissociação AV (onda P pode ser difícil de definir)
  • Onda R monofásica ou complexos R em aVR
  • Concordância de V1 a V6 de ondas R ou S monomórficas
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59
Q

A mesma morfologia QRS durante a taquicardia e durante o ritmo sinusal sugere taquicardia ___________________ (supraventricular/ventricular) em vez de TV

A

A mesma morfologia QRS durante a taquicardia e durante o ritmo sinusal sugere TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR em vez de TV

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60
Q

Que alterações tornam o diagnóstico de TV por reentrada relacionada com cicatrização mais provável?

A
  • Ondas Q patológicas no ECG
  • Alterações segmentares da mobilidade da parede do ventrículo esquerdo ou direito no ecocardiograma ou imagem nuclear
  • Áreas de realce tardio com gadolínio durante RMN
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61
Q

Tx na TV monomórfica sustentada com Instabilidade hemodinâmica

A

Cardioversão elétrica síncrona com QRS (após sedação se o doente consciente)

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62
Q

Tx na TV monomórfica sustentada sem Instabilidade hemodinâmica

A
  • Adenosina - pode clarificar uma taquicardia supraventricular com aberrância
  • Amiodorona i.v. - tratamento de escolha se doença cardíaca presente
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63
Q

Caso a TV recorra de forma frequente ou incessante, qual deverá ser a terapêutica?

A

Administração de anntiarrítmicos ou ablação percutânea

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64
Q

O EAM é uma causa ______ (comum/rara) de TV monomórfica sustentada, e elevações de troponina e CK-MB são mais provavelmente provocadas por dano miocárdico _________________ (primário/secundário) a hipotensão e isquemia pela TV

A

O EAM é uma causa RARA de TV monomórfica sustentada, e elevações de troponina e CK-MB são mais provavelmente provocadas por dano miocárdico SECUNDÁRIO a hipotensão e isquemia pela TV

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65
Q

Qual deverá ser a conduta num doente com TV e doença estrutural cardíaca?

A

Colocação de CDI

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66
Q

Os doentes com TV monomórfica sustentada associada a DAC normalmente têm história de _____ extenso.

A

EAM extenso

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67
Q

V ou F

Mesmo quando há uma evidência laboratorial de EAM agudo (com biomarcadores de necrose), uma cicatriz miocárdica de EAM prévio
deve ser considerada como causa de TV

A

V

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68
Q

Cicatrizes de enfarte proporcionam um substrato duradouro para a TV monomórfica sustentada, e cerca de ___% dos doentes têm recidiva da arritmia em __ anos

A

Cicatrizes de enfarte proporcionam um substrato duradouro para a TV monomórfica sustentada, e cerca de 70% dos doentes têm recidiva da arritmia em 2 anos

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69
Q

V ou F

A revascularização coronária não pode ser antecipada como forma de prevenção de TV recorrente

A

V

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70
Q

Na TV monomórfica sustentada associada a DAC, a função ventricular costuma encontrar-se _________ (aumentada/diminuida).

A

Diminuída

Esta situação é um factor de risco para MS

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71
Q

V ou F

O CDI é recomendado para a maioria dos doentes prevendo que existe uma expectativa de sobrevivência razoável com uma capacidade funcional aceitável no ano seguinte após recuperação da TV

A

V

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72
Q

Os CDIs ____________ (reduzem/aumentam) a mortalidade anual e _____________ (diminuem/aumentam) as mortes por arritmia em ___% nos doentes com TV sustentada hemodinamicamente significativa ou história de paragem cardíaca quando em comparação com a terapêutica farmacológica

A

Os CDIs REDUZEM a mortalidade anual e DIMINUEM as mortes por arritmia em 50% nos doentes com TV sustentada hemodinamicamente significativa ou história de PARAGEM CARDÍACA quando em comparação com a terapêutica farmacológica

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73
Q

Qual é a terapêutica farmacológica crónica para os doentes com TV sustentada associada a DAC nos quais o CDI não se encontra indicado?

A

Amiodarona

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74
Q

Mesmo após a implantação de CDI, os doentes continuam em risco de insuficiência cardíaca, eventos isquémicos recorrentes, e TV recorrente, sendo a taxa de mortalidade a 5 anos superior a __%.

A

30%

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75
Q

Qual é o mecanismo normalmente responsável pela TV monomórfica sustentada associada a CM não isquémica?

A

Reentrada relacionada com cicatrização

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76
Q

Onde costumam localizar-se as cicatrizes responsáveis pela TV monomórfica sustentada na CM não isquémica?

A

Localização intramural ou epicárdica, como o demonstra a RMI cardíaca com gadolínio e normalmente estão adjacentes a um anel valvular, podendo ocorrer em qualquer ventrículo

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77
Q

Quais são as cardiomiopatias particularmente associadas ao desenvolvimento de TV monomórfica?

A

Sarcoidose cardíaca e a doença de Chagas

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78
Q

Tx indicada na TV monomórfica associada a CM não isquémica

A

CDI + fármacos ou ablação para controlo da TV recorrente

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79
Q

V ou F

A Cardiomiopatia Arritmogénica do VD (CAVD) é uma doença genética comum

A

F

A CAVD é uma doença genética RARA

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80
Q

A CADV é normalmente provocada por mutações nos genes que codificam ________ desmossómicas.

A

Proteínas desmossómicas

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81
Q

Uma forma menos comum de CAVD está normalmente associada a síndromes ____________________, como a doença de Naxos e Sindrome de Carvajal, e tem uma hereditariedade autossómica ______________ (dominante/recessiva)

A

Uma forma menos comum de CAVD está normalmente associada a síndromes CARDIOCUTÂNEOS, como a doença de Naxos e Sindrome de Carvajal, e tem uma hereditariedade autossómica RECESSIVA

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82
Q

Em que idade surge a CAVD?

A

Entre a segunda e quinta década de vida

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83
Q

A fibrose e substituição fibro-adiposa mais comummente envolvendo o miocárdio ventricular __________ (direito/esquerdo) e fornece o substrato para TV por reentrada na CAVD

A

A fibrose e substituição fibro-adiposa mais comummente envolvendo o miocárdio ventricular DIREITO e fornece o substrato para TV por reentrada na CAVD

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84
Q

V ou F

O ritmo sinusal no ECG sugere a CAVD em mais de 85% dos doentes

A

V

É feito pela inversão na onda T em V1 a V3

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85
Q

A activação atrasada no VD na CAVD pode causar um QRS ______________ (estreito/alargado) nas derivações pré-cordiais __________ (esquerdas/direitas), uma onda S prolongada nessas mesmas derivações e uma deflação no final do QRS conhecida como onda _____________ (gama/epsilon).

A

A activação atrasada no VD na CAVD pode causar um QRS ALARGADO nas derivações pré-cordiais DIREITAS, uma onda S prolongada nessas mesmas derivações e uma deflação no final do QRS conhecida como onda ÉPSILON

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86
Q

DDx da CAVD precoce

A

TV idiopática do tracto de saída do VD

87
Q

V ou F

Nos doentes com CAVD, a IC é rara, excepto em estadios tardios e pode ser alcançada uma sobrevida tardia com o controlo adequado da TV.

A

V

88
Q

V ou F

A colocação de CDI na CAVD é recomendada

A

V

89
Q

Que terapêutica tem sido utilizada para evitar a recorrência de TV monomórfica nos doentes com CAVD?

A

Sotalol, amiodorona e ablação percutânea

90
Q

A TV monomórfica sustentada após reparação de tetralogia de Fallot ocorre em __-__% dos doentes

A

A TV monomórfica sustentada após reparação de tetralogia de Fallot ocorre em 3-14% dos doentes

91
Q

A TV associada a reparação de tetralogia de Fallot contribui com um risco de __% por década de MS

A

A TV associada a reparação de tetralogia de Fallot contribui com um risco de 2% por década de MS

92
Q

A que se deve a TV monomórfica associada à reparação da tetralogia de Fallot?

A

A TV monomórfica é devida a reentrada ao redor de áreas no ventrículo direito pela cicatrização criada pela cirurgia

93
Q

Que factores estão associados a um risco aumentado de TV após reparação da tetralogia de Fallot?

A
  • Idade >5 anos no momento da correção,
  • Ectopia ventricular de alto grau,
  • Estudo eletrofisiológico capaz de induzir a TV,
  • Hemodinâmica anormal do ventrículo direito,
  • Duração de QRS > 180ms em ritmo sinusal
94
Q

Quais são os doentes com TV associada a reparação da tetralogia de Fallot que têm indicação para colocar CDI?

A

CDI é geralmente recomendado para doentes que têm um episódio espontâneo de TV.

Ainda não existem critérios para a colocação profilática de CDI noutros doentes

95
Q

Qual deve ser a terapêutica utilizada para controlar episódios recorrentes de TV nos doentes que realizaram reparação da tetralogia de Fallot?

A

Ablação por cateter

96
Q

A reentrada através do sistema de His-Purkinje ocorre em aproximadamente _% dos doentes com TV monomórfica + doença cardíaca estrutural

A

A reentrada através do sistema de His-Purkinje ocorre em aproximadamente 5% dos doentes com TV monomórfica + doença cardíaca estrutural

97
Q

Qual é o circuito na TV associada à reentrada através do sistema de Purkinje?

A

Gira anterogradamente pelo ramo direito e retrogradamente via ramo esquerdo

98
Q

Qual é a conformação ECG da TV associada à reentrada através do sistema de Purkinje?

A

BRE

99
Q

Que terapêutica cessa a TV associada à reentrada através do sistema de Purkinje?

A

Ablação percutânea do ramo DIREITO

100
Q

V ou F

A TV associada à reentrada através do sistema de Purkinje está normalmente associada a doença cardíaca grave

A

V

101
Q

Qual é o aspecto do ECG em ritmo sinusal num doente com TV monomórfica idiopática?

A

Normal

102
Q

V ou F

A MS é comum na TV monomórfica idiopática

A

F

A MS é RARA na TV monomórfica idiopática

103
Q

A TV monomórfica idiopática pode ser provocada por:

A

Estimulação simpática durante exercício físico ou perturbação emocional

104
Q

A TV do tracto de saída tem origem num mecanismo de:

A

actividade deflagrada num foco cardíaco.

105
Q

Descargas/bursts repetidas de TV não sustentada, que podem ocorrer incessantemente, podem levar a:

A

Cardiomiopatia induzida por taquicardia, que recupera após a supressão da arritmia

106
Q

A maioria das TV do tracto de saída originam-se onde?

A

No tracto de saída do ventrículo direito

107
Q

Características da TV do tracto de saída do VD

A

• V1: configuração de bloqueio de ramo esquerdo
• Eixo direcionado inferiormente - ondas R elevadas nas
derivações de DII, DII e aVF

108
Q

Características da TV do tracto de saída do VE

A

V1/V2 - ondas R proeminentes

109
Q

Embora a morfologia dos complexos QRS do tracto de saída dos ventrículos favoreça uma TV idiopática, que outra cardiomiopatia particular pode provocar ESV e TV a partir dessa região?

A

TAVD

110
Q

Características da TV intrafascicular do VE

A
  • TV sustentada por reentrada nas ramificações do sistema de Purkinje do VE.
  • É geralmente induzida pelo exercício
  • Ocorre mais frequentemente em homens
  • ECG: configuração de bloqueio de ramo direito like
111
Q

A TV intrafascicular do VE pode ser terminada pela administração intravenosa de que fármaco?

A

Verapamil

112
Q

Quando é que a TV monomórfica sustentada idiopática deve ser tratada?

A
  • Quando há necessidade de controlo dos sintomas

- Quando arritmias frequentes ou incessantes deprimem a função ventricular.

113
Q

Qual é o tratamento de primeira linha para a TV monomórfica sustentada idiopática?

A

Beta bloqueadores

Outras opções: BCC não dihidropiridinas e ablação por cateter (casos graves ou refratários)

114
Q

Qual é a localização da TV monomórfica sustentada idiopática onde há maior sucesso na ablação da arritmia por cateter?

A

Tracto de saída do VD

115
Q

V ou F

A TV polimórfica indica sempre anomalia estrutural cardíaca ou foco de automaticidade

A

F

Ao contrário da TV monomórfica sustentada, a TV polimórfica nem
sempre indica anomalia estrutural ou foco de automaticidade

116
Q

Quais são os mecanismos que podem originar TV polimórfica?

A
  • Reentrada com alterações contínuas da via de reentrada,“spiral wave reentry”,
  • Focos de automaticidade múltiplos
117
Q

A TV polimórfica sustentada normalmente degenera em _________ ventricular.

A

Fibrilhação ventricular

118
Q

V ou F

A TV polimórfica é tipicamente observada em associação com EAM ou isquemia miocárdica, hipertrofia ventricular e mutações genéticas que afetam os canais iónicos cardíacos

A

V

119
Q

V ou F

EAM ou isquemia são causas comuns de TV polimórfica e devem ser consideradas na abordagem inicial.

A

V

120
Q

Aproximadamente ___% do doentes com EAM desenvolvem TV que degenera em FV devido a reentrada na zona de fronteira de enfarte

A

Aproximadamente 10% do doentes com EAM desenvolvem TV que degenera em FV devido a reentrada na zona de fronteira de enfarte

O risco é maior na primeira hora de enfarte

121
Q

O que sugerem episódios repetidos de TV polimórfica?

A

isquemia miocárdica contínua e justificam avaliação da reperfusão miocárdica

122
Q

V ou F

TV polimórfica e FV dentro das primeiras 72 horas de um EAM estão associadas com um maior risco de mortalidade intrahospitalar

A

F

TV polimórfica e FV dentro das primeiras 48 horas de um EAM estão associadas com um maior risco de mortalidade intrahospitalar

123
Q

V ou F

Os doentes que sobrevivem após a alta de um EAM com TV polimórfica/FV têm risco aumentado de morte súbita por arritmia

A

F

Os doentes que sobrevivem após a alta de um EAM com TV polimórfica/FV NÃO têm risco aumentado de morte súbita por arritmia

124
Q

V ou F?

A terapêutica a longo-prazo para arritmia ventricular após enfarte é determinada pela função VE residual.

A

V

O CDI é indicado para depressão grave do VE ( FEVE inferior 0.35)

125
Q

O prolongamento anormal do intervalo QT está associado com que arritmia?

A

TV polimórfica Torsade de Pointes

126
Q

Mecanismo de iniciação da TV polimórfica Torsade de Pointes

A

ES ventricular prematuro induz uma pausa, seguido de um batimento sinusal que tem um QT mais longo e interrupção da onda T pelo batimento ventricular prematuro que é o primeiro batimento da TV polimórfica.

127
Q

Causas de prolongamento do QT

A
  • Distúrbios HE (HipoCa2+; HipoK+)
  • Bradicardia
  • Bloqueadores das correntes de K+ (sotalol, dofetilide, Ibutilide)
  • Medicação não cardíaca (Eritromicina, Pentamidina, Haloperidol, Fenotiazinas e Metadona)
128
Q

Grandes grupos de causas adquiridas de prolongamento do QT

A
Anormalidades electrólitos
Antiarrítmicos
Antibióticos
Antipsicóticos
Antihistamínicos 
Patologia cardíaca 
Patologia endocrinológica 
Patologia intracraniana
Patologia nutricional
129
Q

Os episódios recorrentes de TV polimórfica Torsade de Pointes podem ser suprimidos com a administração de que fármaco?

A

Sulfato de magnésio IV 1-2g

Caso o magnésio só por si seja ineficaz, aumentar a frequência cardíaca com infusão isoprotenerol ou pacing, para frequências de 100-120 banimentos/min é necessário para suprimir ES’s ventriculares

130
Q

V ou F

Os doentes com TV polimórfica após prolongamento do QT devem ser considerados susceptíveis à arritmia e devem evitar exposição futura a fármacos que provoquem prolongamento do intervalo QT

A

V

131
Q

No síndrome do QT Longo, o intervalo QTc encontra-se elevado para valores superiores a ____ ms nos homens e superiores a ____ ms nas mulheres.

A

Homens: >440ms
Mulheres: >460ms

132
Q

Quais são os marcadores de risco aumentado para o síndrome de QT longo?

A

QT >0,5 seg
Sexo feminino
História de síncope ou PCR

133
Q

Os tipos 1,2 e 3 do Sindrome do QT longo representam ___% dos casos

A

Os tipos 1,2 e 3 do Sindrome do QT longo representam 90% dos casos

134
Q

Características do Sindrome do QT longo 1, 2 e 3

A
  • Tipo 1 (++, canais de K) - Episódios tendem a ocorrer durante o esforço, particularmente na natação
  • Tipo 2 (++, canais de K) estímulo auditivo súbito/emocional
  • Tipo 3 (+, canais de Na/Ca) Morte Súbita durante o sono
135
Q

Tratamento para o Síndrome de QT longo

A
  • Bloq beta(agentes não selectivos – nadolol ou pronanolol) são proteção suficiente de episódios de arritmia na maioria dos doentes do QT longo tipo 1 e 2
  • CDI – sincope recorrente apesar da terapêutica com BB ou perfil de alto risco
136
Q

V ou F

O sindrome QT curto é muito raro comparado com o Síndrome de QT longo.

A

V

137
Q

O intervalo QTc no Síndrome QT curto encontra-se a menos de ____s, e normalmente menos do que do que ___s

A

O intervalo QTc no Síndrome QT curto encontra-se a menos de 0,36s, e normalmente menos do que do que 0,3s

138
Q

V ou F

O síndrome QT longo está associado a FA, TV polimórfica e morte súbito.

A

F. QT curto.

139
Q

Definição ECG de Síndrome de Brugada

A

– Elevação de ST superior a 0,2 mV com um segmento ST côncavo
– Onda T negativa

Estes achados estão presentes em mais do que uma derivação pré-cordial anterior (V1-V3)

140
Q

V ou F

O síndrome de Brugada caracteriza-se por episódios de síncope ou PCR devido a TV polimórfica na ausência de doença estrutural cardíaca.

A

V

141
Q

Qual o género mais afectado pelo síndrome de Brugada?

A

Masculino

142
Q

Mutações envolvendo canais de sódio cardíacos são identificadas em ___% dos síndromes de Brugada

A

Mutações envolvendo canais de sódio cardíacos são identificadas em 25% dos síndromes de Brugada

143
Q

V ou F

O diagnóstico da Sdr Brugada com outras causas de elevação do segmento ST é fácil

A

F

O diagnóstico da Sdr Brugada com outras causas de elevação do segmento ST é DIFÍCIL

144
Q

V ou F

No Sdr Brugada, a elevação característica do ST pode tornar-se mais pronunciada com doença aguda e febre.

A

V

145
Q

V ou F

Na Sdr Brugada, a administração de bloqueadores dos canais de sódio (flecainida, ajmalina ou procainamida) podem aumentar ou revelar a elevação do segmento ST em individuos afetados.

A

V

146
Q

Que fármaco é usado de forma bem sucedida na cessação de episódios frequentes de TV no Sdr Brugada?

A

Quinidina

147
Q

Quais são os doentes com Sdr Brugada que têm indicação para realizar implantação de CDI?

A

Indivíduos que têm síncope inexplicável ou foram ressuscitados
de paragem cardíaca.

148
Q

V ou F

Doentes ressuscitados após FV que não têm doença cardíaca estrutural ou outra anomalia identificada têm uma maior prevalência de depressão no ponto J com um entalhamento no final do QRS

A

F

Doentes ressuscitados após FV que não têm doença cardíaca estrutural ou outra anomalia identificada têm uma maior prevalência de ELEVAÇÃO no ponto J com um entalhamento no final do QRS

149
Q

Um doente com Sdr de Brugada e elevação do ponto J está associado a um risco ________ (inferior/superior) de arritmia.

A

superior

150
Q

A colocação de CDI num doente com elevação do ponto J deve ser feita naqueles com história de:

A

Paragem cardíaca

151
Q

V ou F

A elevação do ponto J é comummente vista como uma variante do normal, e que na ausência de sintomas, a sua relevância clínica não é conhecida.

A

VERDADEIRO

152
Q

A TV polimórfica catecolaminérgica pode ser devida a mutações onde?

A
  • Recetor da rianodina cardíaca (mais comum),

- Proteína sarcoplasmática de ligação de cálcio: calsequestrina 2

153
Q

Os doentes com TV polimórfica catecolaminérgica apresentam-se com uma TV que é polimórfica ou que tem uma morfologia alternante de QRS, denominada:

A

TV bidirecional

155
Q

As arritmias ventriculares polimorficas da TV catecolaminérgica são muito semelhantes às provocadas pela toxicidade de que fármaco?

A

Digitálica

156
Q

Qual é a terapêutica recomendada na TV polimórfica catecolaminérgica?

A
  • Bloq beta (nadolol e propanolol) e CDI
  • Verapamil, flecainida ou desenervação simpática cardíaca esquerda cirúrgica diminui ou previne a TV recorrente em alguns doentes.
157
Q

A cardiomiopatia hipertrófica é uma causa proeminente de causa de morte súbita antes dos ___ anos.

A

35 anos

158
Q

Qual é a doença cardiovascular genética mais comum?

A

É a Cardiomiopatia hipertrófica, ocorrendo em 1:500

159
Q

Factores de risco para CMH

A

Idade Jovem
TV não sustentada
Incapacidade de aumentar a PA no exercicio
Síncope Recente (<6 meses)
Espessura Ventricular >3cm
Gravidade de obstrução VE

160
Q

Quais são os doentes com CMH que têm indicação para colocar CDI?

A

Doentes de alto risco

O perfil especifico de risco para indicação de implantação de cardiosdesfibrilhador continua a ser debatido

161
Q

Qual é a taxa de morte súbita associada à miectomia nos doentes com CMH?

A

Taxa de morte súbita de menos de 1% por ano

A ablação transcoronária septal com feita com etanol tem uma morte súbita de 1-5%

162
Q

V ou F

Mutações em genes que codificam proteínas nucleares como laminina A e C e no gene SCN5A estão particularmente associadas a doença do sistema de condução e arritmias ventriculares

A

V

163
Q

Quais são os doentes com CM dilatada não isquémica genética que têm indicação para CDI?

A
  • TV sustentada-
  • Doentes de alto risco por depressão significativa da função ventricular (FEVE inferior a 35% associado a IC)
  • História familiar de morte súbita
164
Q

V ou F

TV polimórfica ou monomórfica sustentada que degenera em FV é uma causa comum de paragem cardíaca intrahospitalar

A

Falso.

Paragem cardíaca fora do hospital

165
Q

Formas genéticas representam __-__% dos casos de cardiomiopatia dilatada não-isquémica

A

Formas genéticas representam 30-40% dos casos de cardiomiopatia dilatada não-isquémica

166
Q

Que atitude terapêutica é recomendada caso uma causa transitória reversível como EAM não seja identificada na origem da FV?

A

Colocação de CDI ou tratamento crónico com amiodarona nos doentes sem condições para CDI

167
Q

Definição de tempestade eléctrica

A

Três ou mais episódios separados de TV dentro de 24 horas, mais comummente encontrada em doentes com CDI

168
Q

Medidas terapêuticas na TV incessante ou tempestade eléctrica

A
  • Medidas que reduzem o tónus simpático (Bloq beta, sedação, e anestesia geral)
  • Amiodorona/lidocaína e.v.
  • Ablação percutânea urgente
169
Q

Qual é a escolha terapêutica de primeira linha para a maioria das arritmias ventriculares?

A

Beta bloqueadores

A sua eficácia deve-se ao facto de muitas arritmias ventriculares são sensíveis a estimulação simpática e a que a estimulação simpática também diminui os efeitos eletrofisiológicos de muitos fármacos
antiarrítmicos.

170
Q

Em que arritmias é que os beta bloqueadores são particularmente eficazes e em quais é que tem um papel limitado?

A

São particularmente úteis nas arritmias induzidas por exercicio e arritmias idiopáticas
Têm eficácia limitada na maioria das arritmias associadas com doença estrutural.

171
Q

Quais são os antiarrítmicos bloqueadores dos canais de sódio que também têm efeitos no bloqueio de canais de potássio e que prolongam o QT?

A

Quinidina, disopiramida e procainamida

172
Q

V ou F

O tratamento a longo termo com antiarrítmicos bloqueadores dos canais de sódio é normalmente evitado em doentes com doença estrutural cardíaca.

A

V

173
Q

O sotalol e dofetilide bloqueiam os canais de potássio rectificadores tardios, prolongando o intervalo ____.

A

intervalo QT

174
Q

Qual é o único antiarrítmico bloqueador dos canais de sódio que parece não ter efeitos inotrópicos negativos que podem contribuir para aumento da mortalidade observado em doentes com enfarte prévio?

A

Quinidina

175
Q

V ou F

O sotalol pode ter actividade beta bloqueadora não selectiva

A

V

176
Q

Qual é o principal efeito lateral associado aos antiarrítmicos bloqueadores dos canais de potássio?

A

Pró-arritmia com Torsade de Pointes devido a prolongamento de QT, que ocorre em 3-5% dos doentes

Estes devem ser evitados em doentes com outros factores de risco para Torsade de Pointes

177
Q

V ou F

O sotalol e dofetilide precisam de ajust de dose em caso de insuficiência renal

A

V

178
Q

V ou F

A amiodorona é mais eficaz do que o sotalol na redução dos choques pelo CDI e é o fármaco preferido para arritmias ventriculares em doentes com patologia cardíaca que não são candidatos ao CDI

A

V

179
Q

V ou F

A amiodarona tem actividade simpaticomimética

A

F

Amiodarona tem actividade SIMPATICOLÍTICA

180
Q

Qual é o tipo de efeitos adversos principalmente responsáveis pela descontinuação da amiodarona?

A

A amiodarona tem efeitos adversos cardíacos e não cardíacos, sendo que estes últimos são os RESPONSÁVEIS pela descontinuação da medicação em aproximadamente 1/3 dos doentes

181
Q

A pneumonite ou fibrose pulmonar ocorre em aproximadamente __% dos doentes

A

A pneumonite ou fibrose pulmonar ocorre em aproximadamente 1% dos doentes

182
Q

Qual deve ser a monitorização sistémica na terapêutica crónica com amiodarona?

A

Toxicidade hepática e tiroideia a cada 6 meses

Toxicidade pulmonar através de Rx torax e/ou determinação da capacidade de difusão pulmonar anualmente.

183
Q

Os CDI diminuem a mortalidade em doente que se encontram em risco de morte súbita devido a doenças cardíacas ______ (funcionais/estruturais).

A

Doenças cardíacas estruturais

184
Q

V ou F

A dronedarona aumenta a mortalidade nos doentes com IC

A

V

185
Q

Os CDIs apenas são recomendados caso haja uma expectativa de sobrevida de pelo menos ____ ano/anos, com capacidade funcional aceitável

A

Os CDIs apenas são recomendados caso haja uma expectativa de sobrevida de pelo menos UM ANO, com capacidade funcional aceitável

Excepções:
Doentes em estadio terminal de doença cardíaca a aguardar transplante cardíaco fora do hospital
Doentes com prolongamento do QRS por bloqueio de ramo esquerdo que possam ter melhoria na função ventricular com a ressincronização cardíaca do CDI biventricular.

186
Q

Qual é a complicação mais comum do CDI?

A

Realização de terapêutica desnecessária

187
Q

A infecção do CDI ocorre em aproximadamente __% dos doentes

A

A infecção do CDI ocorre em aproximadamente 1% dos doentes

188
Q

V ou F

A ocorrência de TV ou FV num doente com CDI prevê um aumento da mortalidade e risco de insuficiência cardíaca.

A

V

189
Q

V ou F

Fármacos antiarrítmicos, maioritariamente amiodarona, ou ablação por cateter são muitas vezes necessários na supressão da recorrência das arritmias nos doentes com CDI

A

V

190
Q

Qual é a abordagem de primeira linha para muitos doentes com TV idiopática sintomática?

A

Ablação por cateter

191
Q

As taxas de sucesso para a ablação por cateter num doente com uma TV com origem no tracto de saída do VD são em torno dos __-__%.

A

80-90%

192
Q

Para além das complicações locais relacionadas com o acesso, que outras complicações podem estar presentes na ablação por cateter?

A

– perfuração com tamponamento cardíaco,
– dano no sistema de condução com bloqueio AV
– dano da artéria coronária

193
Q

Quais são as complicações mais comuns associadas à ablação por cateter?

A

Complicações relacionadas com o acesso vascular (hemorragia, hematoma da femoral, fistula arteriovenosa e pseudoaneurismas), que ocorrem em menos de 5% dos doentes

194
Q

Nas TV refractarias a fármacos com origem em EM prévio, a ablação consegue cessar a arritmia em __% dos casos e reduz a frequência das TV em __% adicionais

A

Nas TV refractarias a fármacos com origem em EM prévio, a ablação consegue cessar a arritmia em 50% dos casos e reduz a frequência das TV em 20% adicionais

195
Q

Nos doentes com TV com origem em EAM prévio ou CM, mais do que um procedimento de ablação por cateter é necessário em __% dos doentes

A

Nos doentes com TV com origem em EM prévio ou CM, mais do que um procedimento de ablação por cateter é necessário em 30% dos doentes

196
Q

Doentes com arritmias idiopáticas benignas têm geralmente um ECG normal em ritmo sinusal

V/F?

A

Verdadeiroo

197
Q

Qual é a mortalidade associada à ablação por cateter em doentes com TV com origem em cicatriz condicionada por EAM ou CM?

A

3%, ocorrendo principalmente por TV contínua incontrolável quando o procedimento falha.

198
Q

V/F

A ablação por catéter pode ser life-saving nos raros casos em que a TVpoli e FV rão repetidamente iniciadoas por Contraçoes ventriculares prematuras unifocais.

A

V

199
Q

V/F

Crioablação cirurgica, combinada comumemte com aneurismectomia, podem ser efetivas nos casos de TV recorrente por EM prévio refratária a todas as terapeuticas instituidas

A

V

pode tambem ser utilizado para alguns doentes com doença cardíaca não-isquémica

200
Q

V/F

A administração de fármacos antiarrrítmicos não têm qualquer efeito na frequência e energia necessárias para a desfibrilhação pelo CDI.

A

F

A administração de fármacos antiarrrítmicos PODE ALTERAR a frequência e energia necessárias para a desfibrilhação pelo CDI.
Por esta razão, os doentes devem reprogramar o seu CDI.

201
Q

V/F

A ocorrência de TV/FV num doente com CDI, mesmo que temrinado adequadamente, indica aumento da mortalidade e risco de IC. Por esse motivo, os doentes devem ser estudados para procurar eventuais causas como pioria da IC, anormalidades eletrolíticas e isquémia.

A

V

202
Q

V/F

TV incessante Lenta nunca é assintomática e causa IC ou miocardiopatia induzida pela taquicárdia.

A

F

TV incessante Lenta PODE SER ASSINTOMÁTICA mas causa IC ou miocardiopatia induzida pela taquicárdia.

203
Q

Em relação à MCHiperT. V/F

Frequentemente ocorrem TV não sustentadas relacionado com áreas de cicatrização.

A

F

RARAMENTE

204
Q

Qual destes não é Diagnóstico Diferencial de Sindrome de Brugada?

1- HVE
2- Pericardite
3- Hipotermia
4- BRE
5- Cardiopatia arritmogénica do VD
A
  1. o correto é DRD

DDx:

  • HVE
  • Pericardite
  • Isquémia Miocárdica
  • hipercaliémia
  • hipotermia
  • BRD
  • CAVD (lembrar que ela cursa com padrão de BRD)
205
Q

Sindrome QT longo. V/F

Interações medicamentosas que elevam as concentrações de fármacos que provocam aumento do QT são fatores precipitantes raros.

A

F

São FREQUENTES

206
Q

TV Mono Idiopática. V/F

Ocorrem principalkmente em doentes sem cardiopatia estrutural. No entanto, ocasionalmente, doentes com cardiopatia estrutural podem ter TV idiopatica concomitante, nao relacionado com a patologia cardíaca.

A

V

207
Q

em relação à CAVD. V/F

Pode ocorrer envolvimento do VE. No entanto, este geralmente ocorre após o envolvimento do VD.

A

F

O envolvimento do VE PODE PRECEDER as minifestaçõe ventriculares direitas

208
Q

Critérios Eletrocardiográficos para Definição de TV Vs. TSV com condução aberrante. V/F

A dissociação AV é um marcador credível de TV. Uma onda P após o QRS exclui a possibilidade de uma TV.

A

F

Uma onda P após o QRS NÃO EXCLUI uma TV porque pode ocorrer condução 1:1 do Ventriculo para a auricula

209
Q

Uma história familiar de morte subita deve promover uma avaliação para sindromes genéticos associados a MS. Quais?

A

1- miocardiopatias
2- sindrome QT longo
3- Cardiomiopatia arritmogénica do VD

210
Q

quais são as duas caracteristicas principais que nos permitem distinguir um ECG de uma Taqui idiopatica de uma cardiopatia estrutural (no geral)?

A
  1. ECG em repouso normal

2. contornos do QRS ininterruptos, “direitinhos” (ao contrário de alargados e entalhados quando há patologia)

211
Q

V ou F

TV não sustentada que é muito rápida, polimórfica, ou com o primeiro batimento que ocorre antes do pico da onda T (“short-coupled”) é comum

A

F

TV não sustentada que é muito rápida, polimórfica, ou com o primeiro batimento que ocorre antes do pico da onda T (“short-coupled”) é INCOMUM

212
Q

Quais são os doente com TV que devem realizar prova de esforço?

A

Doentes cujos sintomas são desencadeados pelo esforço

Doente com DAC

213
Q

Qual e a terapêutica recomendada para os doentes com ESV e TV não sustentada na ausência de doença estrutural cardíaca ou sindrome genético de morte súbita?

A

Não existe necessidade de terapêutica a não ser que o doente tenha sintomas graves ou evidência de extra-sístoles que provoquem depressão da função ventricular.

214
Q

Qual é o tratamento farmacológico recomendado para os doentes com ESV e TV não sustentada que necessitam de terapêutica?

A

Bloqueadores beta
Bloqueadores de canais de cálcio não-diidropiridínicos (verapamil e diltiazem)
Antiarritmicos (flecainide, propafenona, mexiletina e amiodorona)

215
Q

Durante e logo após o EAM, ES’s e TV não sustentada são ___________ (comuns/incomuns), e podem ser uma manifestação ___________ (tardia/precoce) de isquemia e preceder uma FV subsequente

A

Durante e logo após o EAM, ES’s e TV não sustentada são COMUNS, e podem ser uma manifestação PRECOCE de isquemia e preceder uma FV subsequente