245 - EAM com SST Flashcards
1
Q
Causas do EAM com SST?
A
- Ruptura de placa (+++)
- Êmbolos coronários
- Anomalias congénitas
- Espasmo coronário
- Doenças sistémicas (++ inflamatórias)
2
Q
Factores de risco para desenvolver um EAM com SST?
A
- Múltiplos factores risco CV (+++)
- Angina instável (+++)
- Estados pró-‐trombóticos
- Doenças do colagénio
- Uso de cocaína
- Trombos ou massas intracardíacas
3
Q
Diagnóstico diferencial do EAM com SST?
A
- Pericardite aguda
- Irradiação para o trapézio sugere pericardite → não acontece no EAM
- Embolia pulmonar
- Dissecção aguda da aorta
- Costocondrite
- Distúrbios GI
4
Q
Exame físico do EAM com SST?
A
- Difícil palpar o ictus cordis
- Se EAM anterior → pode-se detectar uma pulsação sistólica anormal na região apical, devido ao abaulamento discinéco do miocárdio enfartado
- S3 e S4
- hipofonese de S1
- desdobramento paradoxal de S2
- Sopro meso ou telessistólico apical transitório → disfunção da válvula mitral
- Em muitos doentes com EAM transmural é audível, em alguma fase da evolução, um ruído de atrito pericárdico
- Pulso carotídeo apresenta ↓ do volume por ↓ do volume sistólico
- Pode ocorrer ↑ da temperatura até 38ºC durante a primeira semana enfarte
- A TA é variável → na maioria dos doentes com EAM transmural sistólica ↓ 10-‐15 mmHg em relação aos valores pré-‐EAMt
5
Q
Quando fazemos ICP primária?
A
Fibrinólise CI Diagnóstico duvidoso Choque cardiogénico Alto risco hemorrágico Sintomas com> 2-3h de evolução
6
Q
Quando fazer a fibrinólise?
A
- Doentes que se apresentam na 1ª hora de sintomas;
- Se problemas logíscos no transporte para um centro especializado de ICP;
- Se a decisão de fazer ICP levar a um atraso >1 h relavamente ao início de fibrinólise.
7
Q
Contra indicações absolutas da fibrinólise?
A
- História de hemorragia cerebrovascular
- AVC não hemorrágico ou outro evento cerebrovascular no último ano
- PAS >180 e/ou PAD >110 mmHg
- Suspeita de dissecção aórtica
- Hemorragia interna activa (excepto menstruação)
8
Q
Contraindicações relativas do uso da fibrinólise?
A
- Ancoagulação (INR ≥2)
- Cirurgia ou procedimento invasivo recente (< 2 semanas)
- Reanimação cárdio-pulmonar prolongada (> 10 minutos)
- Diátese hemorrágica conhecida
- Gravidez
- Doença oftalmológica hemorrágica
- Úlcera péptica activa
- História de HTA grave actualmente controlada
- Estreptoquinase : se já foi administrada nos úlmos 5 dias a 2 anos
9
Q
Complicações da fibrinólise?
A
- Alergias - 2% dos que tomam estreptoquinase
- Hipotensão - 4-10%
- Hemorragia - mais perigoso é o AVC hemorrágico (0.5-0.9%)
10
Q
Situações que aumentam o risco de tromboembolismo?
A
- ENFARTE ANTERIOR
- DISFUNÇÃO VE GRAVE
- IC
- HISTÓRIA DE EMBOLIA
- EVIDÊNCIAS DE TROMBO MURAL
- FIBRILHAÇÃO AURICULAR
11
Q
Contraindicação para beta-bloqueante?
A
- IC grave
- BAV
- HipoTA ortostática
- Asma
12
Q
Que tipo de doentes tem benefício máximo com os IECAs?
A
- Idosos
- Enfarte da parede anterior
- Enfarte prévio
- Disfunção global do VE
13
Q
Quais os doentes que beneficiam com IECAs indefinidamente?
A
- Evidências de IC
- Redução global da função VE
- Extensa anormalidade regional da motilidade da parede
- Hipertensos
14
Q
A que doentes se dá a espirinolactona?
A
- FEVE < 40%;
- ICC;
- DM;
- Sem disfunção renal significativa (Cr >2,5 H, >2,0 M) ou hipercaliémia (>5) e que já estão recebendo doses terapêuticas de IECA
15
Q
De que depende a quantidade de miocárdio lesado?
A
- Do território suprido pelo vaso acometido
- Do grau de oclusão
- Da duração da oclusão
- Da circulação colateral
- Das necessidades de oxigénio do miocárdio
- De factores locais que podem promover a lise do trombo
- Da perfusão miocárdica na zona enfartada, após recuperação do fluxo na coronária obstruída