11 Demonstração dos Fluxos de Caixa (CPC 03) Flashcards

1
Q

São itens classificados como fluxo de caixa das atividades de financiamento os pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços e o caixa recebido pela emissão de instrumentos patrimoniais.

A

Os pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços é classificado como fluxo de caixa das atividades operacionais.

O caixa recebido pela emissão de instrumentos patrimoniais é classificado como fluxo de caixa das atividades de financiamento.

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2
Q

Na Demonstração dos Fluxos de Caixa, são itens classificados como fluxo de caixa das atividades de financiamento os recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas e a amortização de empréstimos e financiamentos.

A

Os recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas são classificados como fluxo de caixa das atividades operacionais.

A amortização de empréstimos e financiamentos é classificado como fluxo de caixa das atividades de financiamento

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3
Q

São itens classificados como fluxo de caixa das atividades de financiamento os pagamentos de caixa para resgatar ações da entidade e para reduzir o passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro.

A

✔️

Os pagamentos de caixa para resgatar ações da entidade e para reduzir o passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro são classificados como fluxo de caixa das atividades de financiamento.

A essência do arrendamento financeiro é a de um empréstimo.

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4
Q

Na Demonstração dos Fluxos de Caixa, são itens classificados como fluxo de caixa das atividades de financiamento o caixa recebido proveniente da emissão de debêntures e os pagamentos para aquisição de ações ou instrumentos de dívida de outras entidades.

A

O caixa recebido na emissão de debêntures é classificado como fluxo de caixa das atividades de financiamento.

O pagamento para aquisição de ações ou instrumentos de dívidas de outras entidades é classificado como fluxo de caixa das atividades de investimento.

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5
Q

Na Demonstração dos Fluxos de Caixa, são itens classificados como fluxo de caixa das atividades de financiamento os pagamentos de caixa para aquisição de ativo intangível e o pagamento de dividendos.

A

O pagamento para aquisição de intangível é classificado como fluxo de caixa das atividades de investimento.

Quanto aos juros e dividendos, temos o seguinte:

Juros recebidos ou pagos: Atividades operacionais

Dividendos e juros sobre capital próprio recebidos: Atividades operacionais

Dividendos e juros sobre capital próprio pagos: Atividades de financiamento

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6
Q

Na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, são classificados como itens das atividades de financiamentos os pagamentos de parte de financiamentos de imobilizados e aquisições de títulos patrimoniais de outras empresas.

A

Pagamentos de parte de financiamentos de imobilizados → financiamento

Aquisições de títulos patrimoniais de outras empresas → investimento

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7
Q

Na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, são classificados como itens das atividades de financiamentos venda de ações emitidas e o pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio.

A

✔️

Venda de ações emitidas → financiamento

Pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio → financiamento

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8
Q

Na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, são classificados como itens das atividades de financiamentos aquisições de bens não de uso e o valor obtido com a venda de ativos fixos utilizados na produção.

A

Aquisições de bens não de uso → investimento

Valor obtido com a venda de ativos fixos utilizados na produção → investimento

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9
Q

São classificados como itens das atividades de financiamentos os ingressos relativos a dividendos decorrentes da participação no patrimônio de outras empresas.

A

Ingressos relativos a dividendos decorrentes da participação no patrimônio de outras empresas → operações

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10
Q

Na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, são classificados como itens das atividades de financiamentos as despesas relativas às depreciações anuais e à aquisição de itens classificáveis como bens não de uso.

A

Despesas relativas às depreciações anuais → operações

Aquisição de itens classificáveis como bens não de uso → investimentos

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11
Q

O resultado negativo da equivalência patrimonial na Demonstração dos Fluxos de Caixa elaborada pelo método indireto constitui ajuste positivo no lucro líquido do exercício.

A

✔️

O resultado negativo da equivalência patrimonial deve ser evidenciado como um ajuste positivo no lucro líquido do exercício. É somado, pois não configura saída efetiva de recurso no caixa. Assim, não deve constar como fluxo das atividades operacionais.

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12
Q

Na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo método indireto, um ajuste que deve ser efetuado no resultado líquido do exercício, para fins de mensuração do fluxo de caixa das atividades operacionais, é a exclusão, do valor do referido lucro, do resultado positivo da equivalência patrimonial.

A

✔️

O resultado positivo da equivalência patrimonial deve ser evidenciado como um ajuste negativo (exclusão) no lucro líquido do exercício. É subtraído, pois não configura entrada efetiva de recurso no caixa. Assim, não deve constar como fluxo das atividades operacionais.

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13
Q

Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo. Quanto a esse componente, o Pronunciamento CPC 03 dispõe que a gestão de caixa desconsidera o investimento do excesso de caixa em equivalentes de caixa.

A

Os fluxos de caixa excluem movimentos entre itens que constituem caixa ou equivalentes de caixa porque esses componentes são parte da gestão de caixa da entidade e, não, parte de suas atividades operacionais, de investimento e de financiamento.

A gestão de caixa inclui o investimento do excesso de caixa em equivalentes de caixa.

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14
Q

Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo. Quanto a esse componente, o Pronunciamento CPC 03 dispõe que há circunstâncias em que saldos bancários a descoberto são incluídos como componente de caixa e equivalentes de caixa.

A

✔️

Empréstimos bancários são geralmente considerados como atividades de financiamento.

Saldos bancários a descoberto, decorrentes de empréstimos obtidos por meio de instrumentos como cheques especiais ou contas correntes garantidas que são liquidados em curto lapso temporal compõem parte integral da gestão de caixa da entidade.

Saldos bancários a descoberto são incluídos como componente de caixa e equivalentes de caixa.

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15
Q

Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo. Quanto a esse componente, o Pronunciamento CPC 03 dispõe que um investimento normalmente deve ser enquadrado como equivalente de caixa se for resgatável a partir de noventa dias.

A

[…] Para que um investimento seja qualificado como equivalente de caixa, ele precisa ter conversibilidade imediata em montante conhecido de caixa e estar sujeito a um insignificante risco de mudança de valor.

Um investimento normalmente qualifica-se como equivalente de caixa somente quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da aquisição.

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16
Q

Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo. Quanto a esse componente, o Pronunciamento CPC 03 dispõe que o risco de mudança de valor é um fator secundário na qualificação de um investimento como equivalente de caixa.

A

[…] Para que um investimento seja qualificado como equivalente de caixa, ele precisa ter conversibilidade imediata em montante conhecido de caixa e estar sujeito a um insignificante risco de mudança de valor.

Um investimento normalmente qualifica-se como equivalente de caixa somente quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da aquisição.

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17
Q

Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo. Quanto a esse componente, o Pronunciamento CPC 03 dispõe que investimentos em instrumentos patrimoniais são considerados como equivalentes de caixa se forem resgatáveis no curto prazo.

A

[…] Os investimentos em instrumentos patrimoniais (de patrimônio líquido) não estão contemplados no conceito de equivalentes de caixa, a menos que eles sejam, substancialmente, equivalentes de caixa, como, por exemplo, no caso de ações preferenciais resgatáveis que tenham prazo definido de resgate e cujo prazo atenda à definição de curto prazo.

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18
Q

A Captação de debênture de longo prazo indica uma transação que pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de uma atividade, de acordo com as recomendações do CPC 03 (R2).

A

[…] Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:

(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;

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19
Q

O aumento de capital social pelos acionistas, sendo uma parte em dinheiro e o restante por meio de imóveis indica uma transação que pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de uma atividade, de acordo com as recomendações do CPC 03 (R2).

A

[…] Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:

(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;

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20
Q

O pagamento de dividendos obrigatório e adicionais aos acionistas indica uma transação que pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de uma atividade, de acordo com as recomendações do CPC 03 (R2).

A

Os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como fluxo de caixa de financiamento porque são custos da obtenção de recursos financeiros.

Alternativamente, os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como componente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, a fim de auxiliar os usuários a determinar a capacidade de a entidade pagar dividendos e juros sobre o capital próprio utilizando os fluxos de caixa operacionais

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21
Q

O pagamento simultâneo de principal e juros de empréstimo bancário indica uma transação que pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de uma atividade, de acordo com as recomendações do CPC 03 (R2).

A

✔️

[…] Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:

(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e

[…] quando o desembolso de caixa para pagamento de empréstimo inclui tanto os juros como o principal, a parte dos juros pode ser classificada como atividade operacional, mas a parte do principal deve ser classificada como atividade de financiamento.

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22
Q

Pagamentos a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade indica uma transação que pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de uma atividade, de acordo com as recomendações do CPC 03 (R2).

A

[…] Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:

(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;

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23
Q

Na apuração do fluxo de caixa líquido das atividades operacionais, devem ser considerados adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto se feitos por instituição financeira).

A

[…] Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento são:

(e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira);

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24
Q

Na apuração do fluxo de caixa líquido das atividades operacionais, devem ser considerados caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;

A

[…] Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:

(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;

25
Q

Na apuração do fluxo de caixa líquido das atividades operacionais, devem ser considerado o caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, hipotecas de curto e longo prazos;

A

[…] Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:

(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos

26
Q

Na apuração do fluxo de caixa líquido das atividades operacionais, devem ser considerados recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura;

A

✔️

[…] Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são:

(g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura

27
Q

Na apuração do fluxo de caixa líquido das atividades operacionais, devem ser considerados recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais de outras entidades e participações societárias em joint ventures.

A

[…] Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento são:

(d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles recebimentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e aqueles mantidos para negociação imediata ou futura);

28
Q

A integralização de capital social, por meio de um imóvel no valor de R$ 200.000 afeta o caixa ?

A

Como a integralização não foi em dinheiro, não há impacto no caixa.

29
Q

A compra de computadores, para pagamento em agosto de 2018, por R$ 10.000 afeta o caixa ?

A

A aquisição foi a prazo, logo sem impacto no caixa.

30
Q

O pagamento de empréstimo bancário, contraído em 2014 no valor de R$ 30.000 afeta o caixa ?

A

➡️ Nesse fato há uma saída no caixa.
↪︎ Como se trata de um empréstimo, relaciona-se às atividades de financiamentos.

31
Q

O pagamento de despesas diversas, no valor de R$ 50.000 afeta o caixa ?

A

➡️ Nesse fato há uma saída no caixa.
↪︎ Como se trata de despesas diversas, o impacto ocorre nas atividades operacionais.

32
Q

O resgate de debênture, no valor de R$ 18.000 afeta o caixa ?

A

➡️ Nesse fato há uma saída no caixa.
↪︎ Como a debênture é uma forma de captação de recursos financeiros da empresa, classifica-se como atividade de financiamento.

33
Q

O pagamento de dividendos, que haviam sido reconhecidos no ano anterior no valor de R$ 15.000 afeta o caixa ?

A

➡️ Nesse fato há uma saída no caixa.
↪︎ O pagamento de dividendos é classificado nas atividades de financiamento.

34
Q

A venda de mercadorias à vista, por R$ 300.000 afeta o caixa ?

A

➡️ Nesse fato há uma entrada no caixa.
↪︎ Venda de mercadorias está relacionado às atividades operacionais.

35
Q

O reconhecimento dos custos das mercadorias vendidas, no valor de R$ 200.000 afeta o caixa ?

A

➡️ Nesse fato não há impacto no caixa.

36
Q

A compra de participação em empresa coligada, no valor de R$ 40.000 afeta o caixa ?

A

➡️ Nesse fato há uma saída no caixa.
↪︎ Participação em empresa coligada é um investimento.

37
Q

O resgate da debênture é evidenciado na Demonstração dos Fluxos de Caixa (método direto), como fluxo de caixa operacional.

A

Na emissão de debêntures temos a captação de recursos junto a terceiros, aumentando as disponibilidades do caixa. Em contrapartida, contabilizamos um passivo.

No momento que a empresa paga a dívida, ou seja, efetua o resgate das debêntures, há uma saída do caixa. Essa saída é evidenciada na DFC como um consumo de recursos das atividades de financiamento.

38
Q

Os juros pagos podem ser classificados como atividade operacional ou de financiamento, enquanto os juros recebidos podem ser classificados como atividade operacional ou de investimento.

A

✔️

Os juros pagos podem ser classificados como atividade operacional ou de financiamento.

Os juros recebidos podem ser classificados como atividade operacional ou de investimento.

39
Q

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa, os fluxos de caixa agregados advindos da obtenção e da perda de controle de controladas devem ser apresentados separadamente e classificados, respectivamente, nas atividades operacional e operacional.

A

CPC 03 (R2):

  1. Os fluxos de caixa agregados advindos da obtenção ou da perda de controle de controladas ou outros negócios devem ser apresentados separadamente e classificados como atividades de investimento.
40
Q

A aquisição de veículos a prazo proporcionará, no momento da operação, um acréscimo no ativo não circulante imobilizado e no fluxo de atividades de investimento.

A

O lançamento para aquisição de veículos a prazo proporciona o seguinte lançamento:

D - Ativo Não Circulante Imobilizado
C - Financiamentos a pagar

Caso a compra tivesse sido feita à vista, o valor seria classificado integramente no fluxo de caixa de investimento. Entretanto, como a compra foi feita a prazo, NÃO houve impacto no caixa.

caso a aquisição do imobilizado tivesse sido à vista, o aumento do imobilizado (saída de caixa) representa consumo ( decréscimo, e não aumento) do fluxo de caixa de investimento.

41
Q

Embora não transite por caixa e equivalentes, a conversão de dívidas em capital social deve ser apresentada na demonstração dos fluxos de caixa, o que afeta o fluxo de caixa das atividades de financiamento e de investimento.

A

A conversão de dívidas em Capital Social é uma transação que não envolve caixa e equivalentes. De acordo com o CPC 03, esse tipo de transação não deve ser apresentado na DFC, mas deve ser divulgada nas Notas Explicativas, de modo a fornecer todas as informações relevantes sobre essas atividades de investimento e de financiamento.

42
Q

A conversão de dívida da entidade em instrumentos patrimoniais dessa mesma entidade tem de ser representada, na demonstração dos fluxos de caixa, como um fluxo de caixa relacionado com as atividades de financiamento.

A

Transações de investimento e financiamento que não envolvem o uso de caixa ou equivalentes de caixa não devem ser incluídas na demonstração dos fluxos de caixa. Exemplos de transações que não envolvem caixa ou equivalente de caixa são:

(a) a aquisição de ativos, quer seja pela assunção direta do passivo respectivo, quer seja por meio de arrendamento financeiro;

(b) a aquisição de entidade por meio de emissão de instrumentos patrimoniais; e

(c) a conversão de dívida em instrumentos patrimoniais.

43
Q

O aumento do disponível advindo das vendas de mercadorias proporcionará um acréscimo na receita de vendas e no fluxo de caixa das atividades operacionais.

A

✔️

CPC 03:

Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, eles geralmente resultam de transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são:

(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços;

44
Q

Os empréstimos feitos a terceiros por instituições financeiras devem ser classificados como fluxo de caixa decorrente da atividade de financiamento.

A

EMPRESTAR é o objeto social da instituição financeira. É sua principal fonte de receita (juros). Por isso, a classificação dessa atividade é como OPERACIONAL.

Mas, se falarmos de comércio ou indústria, temos:

EMPRÉSTIMO CONCEDIDO ⇒ INVESTIMENTO

EMPRÉSTIMO OBTIDO ⇒ FINANCIAMENTO

45
Q

A amortização de empréstimos obtidos em instituições financeiras deve ser classificada na Demonstração dos Fluxos de Caixa de uma empresa como entrada de caixa advinda de atividades de financiamento.

A

A amortização de empréstimos e financiamentos é um desembolso da atividade de financiamento, CPC 03 (R1):

  1. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:

(…)
(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e

46
Q

Pode-se dizer que a venda de item do imobilizado, pagamentos em caixa para a produção ou a aquisição de ativos mantidos para aluguel a terceiros que, em sequência, são vendidos e os recebimentos de aluguéis e das vendas subsequentes de tais ativos mencionados são, respectivamente, atividades de investimento, operacionais e operacionais.

A

✔️

CPC 03 (R2):

[…] Algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar em ganho ou perda, que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos de caixa relativos a tais transações são fluxos de caixa provenientes de atividades de investimento. Entretanto, pagamentos em caixa para a produção ou a aquisição de ativos mantidos para aluguel a terceiros que, em sequência, são vendidos, conforme descrito no item 68A do Pronunciamento Técnico CPC 27 - Ativo Imobilizado, são fluxos de caixa advindos das atividades operacionais. Os recebimentos de aluguéis e das vendas subsequentes de tais ativos são também fluxos de caixa das atividades operacionais.

A divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de investimento é importante em função de tais fluxos de caixa representarem a extensão em que os dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro. Somente desembolsos que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são passíveis de classificação como atividades de investimento. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento são:

(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo;

47
Q

A empresa Auditores Internacionais prestou serviços para empresas sediadas em outros países. Ao elaborar sua Demonstração de Fluxo de Caixa a empresa deverá, segundo o pronunciamento técnico CPC 03 considerar a data da ocorrência do fluxo de caixa como momento a efetuar a conversão da moeda estrangeira.

A

✔️

CPC 03:

Os fluxos de caixa advindos de transações em moeda estrangeira devem ser registrados na moeda funcional da entidade pela aplicação, ao montante em moeda estrangeira, das taxas de câmbio entre a moeda funcional e a moeda estrangeira observadas na data da ocorrência do fluxo de caixa.

48
Q

Para fins de levantamento da demonstração dos fluxos de caixa pelo método indireto, são considerados saídas de caixa os aumentos em contas patrimoniais ativas e as reduções em contas patrimoniais passivas, excluídas as contas retificadoras em ambos os casos.

A

✔️

Pelo método indireto, temos o seguinte:

Crédito é origem de recurso –> Na DFC, origem de recurso é somada.

Débito é aplicação de recurso –> Na DFC, aplicação de recurso é diminuída.

Assim, os aumentos em contas patrimoniais do ativo são considerados saídas de caixa, pois debitamos as contas. Porém, os aumentos em contas retificadoras do ativo são considerados entradas de caixa, pois vamos creditar. Já as reduções em contas patrimoniais do passivo são consideradas saídas de caixa, pois debitamos as contas. Porém, as reduções em contas retificadoras do passivo são consideradas entradas de caixa, pois vamos creditar.

49
Q

Saldo Inicial: trata-se do valor constante no caixa no início do período considerado para a elaboração do Fluxo. É composto pelo dinheiro existente na empresa, mais os saldos bancários disponíveis para saque.

A

✔️

Saldo Inicial: é o valor constante no caixa no início do período considerado para a elaboração do Fluxo. É composto pelo dinheiro na “gaveta” mais os saldos bancários disponíveis para saque.

50
Q

Entradas de Caixa: correspondem às vendas realizadas à vista, bem como a outros recebimentos, tais como duplicatas, cheques pré-datados, faturas de cartão de crédito, etc., disponíveis como dinheiro na respectiva data.

A

✔️

Entradas de Caixa: correspondem às vendas realizadas à vista, bem como a outros recebimentos, tais como duplicatas, cheques pré-datados, faturas de cartão de crédito etc., disponíveis como “dinheiro” na respectiva data.

51
Q

Entradas de estoque: correspondem a todo ativo circulante e não circulante que ficará dentro da empresa.

A

A entrada de estoque não interfere no fluxo de caixa.

52
Q

Saídas de Caixa: correspondem a pagamentos de fornecedores, pró-labore (retiradas dos sócios), aluguéis, impostos, folha de pagamento, contas de água, energia elétrica, telefone e outros.

A

✔️

Saídas de Caixa: correspondem a pagamentos de fornecedores, prólabore (retiradas dos sócios), aluguéis, impostos, folha de pagamento, água, luz, telefone e outros, entre eles alguns descritos em nosso modelo

53
Q

Saldo Operacional: representa o valor obtido pelas entradas menos as saídas de caixa no período.

A

✔️

Saldo Operacional: representa o valor obtido de entradas menos as saídas de caixa na respectiva data.

54
Q

Saldo parcial de Caixa: representa o valor obtido da soma do Saldo Inicial com o Saldo Operacional. Permite constatar a real sobra ou falta de dinheiro em seu negócio no período considerado e passa a ser o Saldo inicial do próximo período.

A

Saldo Final de Caixa: representa o valor obtido da soma do Saldo Inicial com o Saldo Operacional.

Permite constatar a real sobra ou falta de dinheiro em seu negócio no período considerado e passa a ser o Saldo Inicial do próximo período.

55
Q

Uma entidade do setor de varejo recebe juros por aplicações financeiras.

De acordo com o CPC 03 (R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa, na Demonstração dos Fluxos de Caixa elaborada pelo método direto, o montante recebido em dinheiro é contabilizado como fluxo de caixa gerado pela atividade operacional ou de financiamento.

A

O CPC 03 (R2) demonstra duas possibilidades de classificação dos juros recebidos: fluxo de investimentos e operacional.

Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos são comumente classificados como fluxos de caixa operacionais em instituições financeiras. Todavia, não há consenso sobre a classificação desses fluxos de caixa para outras entidades.

Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados como fluxos de caixa operacionais, porque eles entram na determinação do lucro líquido ou prejuízo.

Alternativamente, os juros pagos e os juros, os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados, respectivamente, como fluxos de caixa de financiamento e fluxos de caixa de investimento, porque são custos de obtenção de recursos financeiros ou retornos sobre investimentos.

56
Q

Por determinação normativa, os gastos com a remuneração dos capitais próprios deve compor o fluxo de caixa das atividades de financiamento.

A

CPC 03:

Os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como fluxo de caixa de financiamento porque são custos da obtenção de recursos financeiros.

Alternativamente, os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como componente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, a fim de auxiliar os usuários a determinar a capacidade de a entidade pagar dividendos e juros sobre o capital próprio utilizando os fluxos de caixa operacionais.

57
Q

Uma sociedade empresária reconheceu e pagou imposto de R$ 2.000 referente à venda de um veículo que era utilizado em sua atividade operacional.

Na Demonstração dos Fluxos de Caixa da sociedade empresária, o imposto pago deve ser reconhecido como Atividade Operacional.

A

Usualmente, o IR pago é classificado como atividade operacional. Entretanto, quando for praticável identificar o fluxo de caixa dos impostos com uma determinada transação, da qual resultem fluxos de caixa que sejam classificados como atividades de investimento ou de financiamento, o fluxo de caixa dos impostos deve ser classificado como atividade de investimento ou de financiamento, conforme seja apropriado.

58
Q

Os juros pagos devem, obrigatoriamente, compor a demonstração dos fluxos de caixa, podendo ser expressos no fluxo das atividades operacionais ou de financiamento.

A

✔️

CPC 03 (R1):

Este Pronunciamento encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato.

59
Q

A classificação dos dividendos pagos a acionistas como parte dos fluxos de caixa operacionais pode proporcionar informações relevantes aos usuários da contabilidade.

A

✔️

CPC 03 (R1):

Os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como fluxo de caixa de financiamento porque são custos da obtenção de recursos financeiros Alternativamente, os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como componente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, a fim de auxiliar os usuários a determinar a capacidade de a entidade pagar dividendos e juros sobre o capital próprio utilizando os fluxos de caixa operacionais.

Este Pronunciamento encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato.