007) As relações sintáticas dentro do sintagma verbal Flashcards

1
Q

Verbo transitivo:

A

Quando o sentido do verbo transita, isto é, segue adiante, passando para o complemento, o verbo é transitivo.

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2
Q

Verbo transitivo direto:

A

São verbos transitivos que não precisam de preposição entre ele e seu complemento.

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3
Q

Verbo transitivo indireto:

A

São verbos transitivos que precisão de preposição entre ele e seu complemento.

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4
Q

Objeto direto (OD):

A

São complementos de verbos transitivos diretos, por isso, não são introduzidos por preposição. Quando o complemento é introduzido por preposição temos um sintagma nominal preposicional e quando não temos um sintagma nominal.

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5
Q

Objeto indireto (OI):

A

São complementos de verbos transitivos indiretos, por isso, são introduzidos por preposição. Quando o complemento é introduzido por preposição temos um sintagma nominal preposicional e quando não temos um sintagma nominal.

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6
Q

Sintagma nominal preposicional e sintagma nominal:

A

Quando o complemento é introduzido por preposição temos um sintagma nominal preposicional e quando não temos um sintagma nominal.

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7
Q

Pronomes oblíquos que exercem exclusivamente a função de objeto direto:

A

Os pronomes oblíquos que exercem exclusivamente a função de objeto direto são: o, os, a, as.

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8
Q

Pronomes oblíquos que exercem exclusivamente a função de objeto indireto:

A

Os pronomes oblíquos que exercem exclusivamente a função de objeto indireto são: lhe, lhes.

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9
Q

Os pronomes que tanto podem exercer a função de objeto direto como de objeto indireto:

A

Os pronomes me, te, se, nos, vos tanto podem exercer a função de objeto direto como de objeto indireto.

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10
Q

Pronomes oblíquos átonos e tônicos em função de objeto:

A

Os pronomes oblíquos átonos em função de objeto indireto não são precedidos de preposição; já os pronomes tônicos sempre aparecem precedidos de preposição.

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11
Q

Objeto pleonástico:

A

ocorre quando se inverte o sentido de uma oração composta por objeto onde ela se inicia com o objeto e em seguida o verbo transitivo.

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12
Q

Objeto direto preposicionado:

A

Quando o objeto direto é constituído de substantivo próprio, a preposição pode anteceder o objeto em função do realce (desde que não haja outro termo precedido de preposição). Em alguns casos, o objeto direto pode vir precedido de preposição para evitar ambiguidade. A não ser que se conhecesse o acontecido, não se poderia dizer com certeza quem praticou a ação e sobre quem ela recaiu. Assim, em função da clareza, mesmo quando se segue a ordem convencional (sujeito + verbo + objeto), o objeto direto pode vir precedido de preposição. Cabe lembrar que o sujeito nunca vem precedido de preposição.

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13
Q

Oração subordinada substantiva objetiva direta ou indireta:

A

No período composto, uma oração inteira pode funcionar como objeto: trata-se de uma oração subordinada (é termo de uma oração principal) substantiva (tem valor de substantivo) objetiva direta ou indireta (exerce a função de objeto direto ou indireto). Ela completa o sentido do verbo da oração principal, tal como o fazem os objetos direto e indireto.

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14
Q

Adjuntos adverbiais:

A

Adjunto adverbial é o termo da oração que indica uma circunstância do verbo, ou intensifica e modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de outro advérbio. Os adjuntos adverbiais podem ser agrupados de acordo com a circunstância que expressam: lugar, tempo, modo, negação, afirmação, dúvida, intensidade, etc.
No período simples, os adjuntos adverbiais são representados por advérbios ou locuções adverbiais:
No período composto, uma oração inteira pode funcionar como adjunto adverbial: trata-se de uma oração subordinada (é termo de uma oração principal) adverbial (tem valor de advérbio).

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15
Q

Oração subordinada adverbial:

A

No período composto, uma oração inteira pode funcionar como adjunto adverbial: trata-se de uma oração subordinada (é termo de uma oração principal) adverbial (tem valor de advérbio).

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16
Q

Agente da passiva:

A

Agente da passiva é um termo que só aparece em orações cujo verbo está na voz passiva analítica (verbo auxiliar + particípio do verbo principal, ou seja, o que exprime o fato). Designa o ser que pratica a ação do verbo (daí ser chamado de “agente”) e vem sempre antecedido por preposição. Na voz passiva, o sujeito da frase é o ser que sofre a ação (daí ser chamado de “paciente”):
É interessante notar a diferença que há entre o agente da passiva e o sujeito paciente. O agente da passiva é o ser que pratica a ação e não pode ser confundido com o sujeito, que é o ser sobre o qual se declara algo.
Como o agente da passiva é o ser que pratica a ação, ele será sempre representado por um substantivo ou por palavra com valor de substantivo. Trata-se, portanto, de outro caso de função substantiva da oração.

17
Q

Sujeito paciente:

A

É interessante notar a diferença que há entre o agente da passiva e o sujeito paciente. O agente da passiva é o ser que pratica a ação e não pode ser confundido com o sujeito, que é o ser sobre o qual se declara algo.

18
Q

Oração subordinada substantiva agente da passiva:

A

No período composto, uma oração inteira pode funcionar como agente da passiva; trata-se de uma oração subordinada (é termo de uma oração principal) substantiva (tem valor de substantivo) agente da passiva (exerce a função de agente da passiva).

19
Q

Objeto pleonástico:

A

ocorre quando um pronome retoma o objeto em uma construção frasal. O objeto pleonástico tanto pode ocorrer com o objeto direto como com o indireto. É interessante perceber que, na segunda vez em que aparece, o objeto é sempre representado por um pronome; quando representado por substantivo e antecedendo o verbo, o objeto vem marcado por pausa (vírgula, na escrita).

20
Q

Omissão do agente da passiva:

A

Ocorre quando o agente da passiva é um sujeito indeterminado.

21
Q

Quais são os elementos que compõe um sintagma verbal?

A

o Objeto direto ou indireto, adjunto adverbial, agente da passiva, sujeito paciente, voz passiva, voz ativa e sujeito agente.

22
Q

EXERCÍCIO: Nas frases abaixo identifique o sujeito e o predicado, o verbo transitivo e o seu complemento e determine qual é composto por um verbo transitivo direto e indireto.

A

a) “Preciso de um subchefe!”
b) “[é capaz] de dizer sim ou não com autoridade?”
o Em (a) o sujeito “Eu” é sujeito oculto, expresso na desinência “preciso”; o predicado é “Preciso de um subchefe!”. É composto de um verbo transitivo, pois “preciso”

23
Q

Por que é possível afirmar que os objetos são uma função substantiva da oração?

A

o Como os objetos são seres e coisas sobre os quais incide o processo verbal (“Entreguei a carta.”, por exemplo) ou servem de referência a ele (“Entreguei a carta ao diretor.”, por exemplo), eles são representados por substantivos ou palavras com valor de substantivo. Daí se afirmar que o complemento verbal é uma função substantiva da oração.

24
Q

Como se dá o emprego dos pronomes ele, eles, ela e elas?

A

o Os pronomes ele, eles, ela, elas podem ser empregados como sujeito ou como complemento verbal. A gramática normativa prescreve que esses pronomes, quando empregados como complemento verbal, por serem tônicos, devem ser precedidos de preposição. No entanto, é cada vez mais comum (tanto em textos falados, como em textos escritos) o emprego do pronome tônico da terceira pessoa na função de objeto direto, sem preposição.

25
Q

• Como ser dá o emprego de objetos diretos ou indiretos como orações?

A

o No período composto, uma oração inteira pode funcionar como objeto: trata-se de uma oração subordinada (é termo de uma oração principal) substantiva (tem valor de substantivo) objetiva direta ou indireta (exerce a função de objeto direto ou indireto). Ela pode, por exemplo, completar o sentido do verbo da oração principal, tal como o fazem os objetos direto e indireto.

26
Q

Como ocorre o uso de adjuntos adverbiais em períodos simples e compostos?

A

o No período simples, os adjuntos adverbiais são representados por advérbios ou locuções adverbiais:
o No período composto, uma oração inteira pode funcionar como adjunto adverbial: trata-se de uma oração subordinada (é termo de uma oração principal) adverbial (tem valor de advérbio).

27
Q

Por que o agente da passiva é uma função substantiva?

A

o Como o agente da passiva é o ser que pratica a ação, ele será sempre representado por um substantivo ou por palavra com valor de substantivo. Trata-se, portanto, de outro caso de função substantiva da oração.

28
Q

Como ocorre o agente da passiva em período composto?

A

o No período composto, uma oração inteira pode funcionar como agente da passiva; trata-se de uma oração subordinada (é termo de uma oração principal) substantiva (tem valor de substantivo) agente da passiva (exerce a função de agente da passiva).

29
Q

Como ocorre o uso de preposição em objetos compostos por substantivos próprios?

A

o Quando o objeto direto é constituído de substantivo próprio, a preposição pode anteceder o objeto em função do realce (desde que não haja outro termo precedido de preposição):
Em alguns casos, o objeto direto pode vir precedido de preposição para evitar ambiguidade
A não ser que se conhecesse o acontecido, não se poderia dizer com certeza quem praticou a ação e sobre quem ela recaiu. Assim, em função da clareza, mesmo quando se segue a ordem convencional (sujeito + verbo + objeto), o objeto direto pode vir precedido de preposição.
Cabe lembrar que o sujeito nunca vem precedido de preposição.

30
Q

EXERCÍCIO: Analise a frase “Mulheres, entendê-las quem há de?!” e: identifique o objeto; explique por que o autor inverteu a posição do objeto na frase; escreva a frase colocando o objeto na posição habitual; identifique onde esta o objeto pleonástico:

A

o Exemplo:
“Mulheres, entendê-las quem há de?!”
Numa construção mais simples e na ordem direta, o enunciado acima ficaria assim:
“Quem há de entender as mulheres?”
Nesse caso, como se pode perceber, a ênfase recairia no pronome interrogativo quem. No entanto, o enunciador optou por uma construção que valoriza o elemento mulheres e o verbo entender; para isso, iniciou o enunciado com o objeto direto, retomado, logo em seguida, pelo pronome oblíquo as (las). Por ser uma redundância, esse objeto é chamado de pleonástico. O objeto pleonástico tanto pode ocorrer com o objeto direto como com o indireto. É interessante perceber que, na segunda vez em que aparece, o objeto é sempre representado por um pronome; quando representado por substantivo e antecedendo o verbo, o objeto vem marcado por pausa (vírgula, na escrita)

31
Q

EXERÍCIO: Analise o seguinte período: “A carioca Denise Fraga conquistou São Paulo e foi conquistada pela cidade”. Identifique quantas orações é composto esse período; identifique a voz ativa, o sujeito agente, a voz passiva e o sujeito paciente; coloque as duas orações na voz ativa; explique por que o autor optou por usar a voz ativa e passiva no período:
o A opção pelo emprego da voz passiva no lugar da ativa, muitas vezes, deve-se à ênfase ou realce que se quer dar ao sujeito paciente.

A

EXEMPLO:
Um amor correspondido
“A carioca Denise Fraga conquistou São Paulo e foi conquistada pela cidade: nem pensar em voltar ao Rio.”

O enunciado acima é constituído por duas orações coordenadas:

A carioca Denise Fraga conquistou São Paulo e foi conquistada pela cidade.

Na primeira oração, na voz ativa, “A carioca Denise Fraga” é o sujeito agente, que, na segunda, vira sujeito paciente. Ao optar por essa construção, o enunciador mantém o foco no sujeito anterior, além de se expressar com concisão.
Compare a redação original com a seguinte:

A carioca Denise Fraga conquistou São Paulo e São Paulo a conquistou.

Com as duas orações na voz ativa, o sentido é o mesmo, mas a ênfase fica dividida entre os dois sujeitos agentes (A carioca Denise Fraga e São Paulo) e o período perde elegância do ponto de vista estilístico.

32
Q

Por que e como ocorre o deslocamento do adjunto adverbial em uma frase?

A

o A ordem convencional do adjunto adverbial é ao lado do verbo ao qual acrescenta alguma informação, sem necessidade do uso de sinais de pontuação. No entanto, quando deslocado, para preservar a compreensão da frase, pode vir separado por vírgula.

Hoje, as Havaianas são comercializadas em lojas como Galeries Lafayette, Bloomindale’s e Saks 5th Ave. No Brasil, a linha Top está por R$ 7. O modelo mais modesto de Havaianas custa cerca de R$ 3.

São exemplos disso os dois casos acima: Hoje (adjunto adverbial de tempo) e No Brasil (adjunto adverbial de lugar).

Esses deslocamentos podem estar relacionados com o estilo, com o realce que se quer dar ao adjunto adverbial ou com as duas coisas. Já alguns adjuntos adverbiais, especialmente os de modo, quando deslocados para o começo do enunciado, acrescentam uma informação que se aplica além do verbo, ou seja, eles modificam a frase como um todo:

Comercialmente, os chinelos ornamentais podem ser um sucesso.
Francamente, não parece um produto para o mercado interno.

A função desses adjuntos adverbiais é ora contextualizar o enunciado, ora atuar como modalizador, apresentando um posicionamento do falante.
Quando o advérbio é de pequena extensão e não interfere nem trunca o fluxo do enunciado, não vem marcado por pausa e, na escrita, dispensa a pontuação:

Sempre pesquiso os preços antes de comprar.