001) O signo linguístico, a língua e a gramática Flashcards
Signo linguístico:
Na linguagem verbal, os signos linguísticos são os responsáveis pela representação das ideias. Esses signos são as próprias palavras, que, quando produzidas na oralidade ou na escrita, associamos a determinadas ideias. Daí afirmar-se que os signos linguísticos apresentam dois componentes: uma parte material, concreta (o som ou as letras), que denominamos significante; outra abstrata, conceitual (a ideia), que denominamos significado.
Significante e significado:
Os signos linguísticos apresentam dois componentes: uma parte material, concreta (o som ou as letras), que denominamos significante; outra abstrata, conceitual (a ideia), que denominamos significado.
Signos:
são entidades em que sons ou sequências de sons – ou as suas correspondências gráficas – estão ligados com significados ou conteúdos. […] Os signos são assim instrumentos de comunicação e representação, na medida em que, com eles, configuramos linguisticamente a realidade e distinguimos os objetos entre si.
Língua portuguesa:
linguagem verbal constituída de palavras e regras e as combinam comuns aos falantes do português.
Ato de fala:
Quando um membro da comunidade, isto é, um falante faz uso da língua, ele realiza um ato de fala. Que pode ser oral ou escrita.
Fala:
A fala é um ato individual e é influenciada por várias circunstâncias: pelo que vai ser falado e de que forma, pela intencionalidade, pelo contexto, pelo tema (do que se fala), pelo falante (o que fala) e pelo interlocutor (para quem se fala). No entanto, o falante vale-se de um código já convencionado e instituído, ou seja, a criatividade de seu uso individual está limitada pelas possibilidades que a língua lhe oferece.
Linguagem verbal:
sistema de códigos composto de signos linguísticos.
Gramática:
À soma dos conhecimentos linguísticos de uma língua chamamos gramática.
Gramática natural:
Os falantes de uma língua adquirem natural e gradativamente o conhecimento necessário para usar a língua da comunidade a que pertencem. Por conhecermos a gramática de uma língua, conseguimos associar uma sequência de sons a um conceito, distinguimos palavras e construímos frases, escolhendo as palavras e a ordem adequada dessas palavras no enunciado para nos comunicar. Trata-se, pois, de uma gramática natural da língua que permite ao falante nativo entender enunciados e fazer-se entender por meio deles.
Gramática normativa e norma-padrão:
A gramática normativa tenta estabelecer um modelo “ideal” de uso da língua, chamado de norma-padrão, no qual se espelham as variantes de prestígio. Trata-se, portanto, de um conjunto de regras que impõem um padrão de uso da língua a ser seguido pelos falantes por ter prestígio social. A utilização dessa variante é exigida em diversas situações sociais (entrevista de emprego, atuação na mídia, pedido a uma autoridade pública, trabalho acadêmico, etc.).
Variedades urbanas de prestígio (ou norma culta):
usos reais da língua que representam as variantes de prestígio dentro da comunidade linguística; em tese, colocada em uso pelos segmentos mais escolarizados da sociedade e pelas instituições (órgãos públicos, imprensa, escolas, etc.).
Variedades estigmatizadas:
usos reais da língua que representam as variantes das camadas sociais “desprestigiadas”; tais variantes são tachadas como erradas ou impróprias.
As primeiras gramáticas da Língua Portuguesa:
A primeira gramática da língua portuguesa foi publicada em 1536, por Fernão de Oliveira. A obra apresentava cinquenta capítulos, que abordavam desde a história da linguagem até noções de sintaxe, com destaque para os aspectos sonoros. Seu conceito de gramática era clássico: “a arte de falar e escrever corretamente”. Em 1540, surgiu a gramática de João de Barros, cronista e historiador da expansão lusitana. As duas primeiras gramáticas da língua portuguesa seguiam uma mesma filosofia humanista: a exaltação da língua portuguesa, tida como a mais próxima dos padrões latinos. Daí a latinização sintática e léxica dos textos literários do século XVI. No Brasil, um trabalho pioneiro foi realizado pelo professor Júlio Ribeiro, que publicou, em 1881, a sua Gramática portuguesa.
Fernão de Oliveira e João de Barros:
A primeira gramática da língua portuguesa foi publicada em 1536, por Fernão de Oliveira. A obra apresentava cinquenta capítulos, que abordavam desde a história da linguagem até noções de sintaxe, com destaque para os aspectos sonoros. Seu conceito de gramática era clássico: “a arte de falar e escrever corretamente”. Em 1540, surgiu a gramática de João de Barros, cronista e historiador da expansão lusitana.
Júlio Ribeiro:
No Brasil, um trabalho pioneiro foi realizado pelo professor Júlio Ribeiro, que publicou, em 1881, a sua Gramática portuguesa.