002) Os sons e suas representações gráficas/Fonologia Flashcards

1
Q

Línguas, signos vocais e escrita:

A

As línguas são sistemas de signos vocais. A escrita é seu registro, representação visível e durável da linguagem, que, de falada e ouvida, passa a ser escrita e lida. A função do registro é manter viva uma língua e, por extensão, as ideias expressas nessa língua; é criar uma representação visível e durável. A parte da gramática que se dedica aos sons da língua chama-se Fonologia.

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2
Q

Fonologia:

A

a parte da Gramática que se dedica ao estudo dos sons da língua.

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3
Q

Fonema:

A

é a menor unidade sonora de caráter distintivo de uma língua (essa é sua característica mais marcante).

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4
Q

Notação lexical:

A

são os acentos gráficos que adicionados a uma vogal alteram seu som gerando novos fonemas.

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5
Q

Alfabeto ou abecedário:

A

A palavra alfabeto é formada pelas primeiras letras do alfabeto grego: alfa e beta. A palavra correspondente, em português, oriunda do latim, é abecedário, formada pelo nome das quatro primeiras letras do nosso alfabeto seguida do sufixo -ario.
O alfabeto português consta de 26 letras: a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y, z.

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6
Q

Dígrafo ou digrama:

A

Ocorre dígrafo (ou digrama) quando duas letras representam um único fonema. Na língua portuguesa há dois tipos de dígrafos: o dígrafo consonantal e o dígrafo vocálico.

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7
Q

Dígrafo consonantal:

A

quando duas consoantes representam um único fonema. (Ch, nh, rr, ss, sc, sç, xc, qu, gu, lh). O gu e o qu só formam dígrafos quando seguidos de e ou i. Como o dígrafo é um só fonema, não se pronuncia o u dos dígrafos gu e qu.

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8
Q

Dígrafo vocálico:

A

ocorrem quando o m ou o n aparecem no final de uma sílaba, precedidos de uma vogal. Nesses casos, o m e o n não são consoantes; apenas indicam que a vogal precedente é nasal.

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9
Q

Vogal:

A

é o fonema produzido pela passagem do ar pelas cordas vocais, que vibram, fazendo vibrar o próprio ar. Esse ar vibrante pode passar livremente pela boca (produzem-se, então, vogais orais) ou pode passar simultaneamente pela boca e pelas cavidades nasais (produzem-se, então, vogais nasais). O que se modifica é a posição da língua e a abertura dos lábios. Na língua portuguesa há cinco letras vogais (á, é, i, ó, u) e doze fonemas vocálicos (a ã e ɛ e˜ i ˜l o ɔ õ u u~). Na língua portuguesa, a vogal é base da sílaba. Portanto, não há sílaba sem vogal. Em cada sílaba há apenas uma vogal.

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10
Q

Consoante:

A

Na articulação da consoante, ao contrário da vogal, a corrente de ar enfrenta obstáculos ao passar pela cavidade bucal. Esses obstáculos podem ser totais ou parciais, dependendo da posição da língua e dos lábios. Como o próprio nome indica, a consoante “soa junto” com uma vogal.

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11
Q

Semivogal:

A

Semivogal é a denominação dada aos fonemas que se assemelham aos fonemas vocálicos /i/ e /u/. A principal característica da semivogal é não ser base de sílaba; portanto, ela sempre se apoia numa vogal para formar sílaba (lembre-se de que não ocorrem duas vogais na mesma sílaba). Na escrita, as semivogais são representadas, na maioria dos casos, pelas letras i e u. Em alguns casos, as semivogais podem aparecer representadas pelas letras e e o.

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12
Q

Ditongo, ditongo crescente e ditongo decrescente:

A

(literalmente, “dois sons”): grupo formado pelo encontro, em uma mesma sílaba, de uma vogal e uma semivogal, ou vice-versa. No caso do encontro, pela ordem, de uma semivogal com uma vogal, ocorre um ditongo crescente (história, qual, linguiça). No caso contrário, ou seja, o encontro, pela ordem, de uma vogal com uma semivogal, ocorre um ditongo decrescente (papéis, pai, couro).

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13
Q

Tritongo:

A

(literalmente, “três sons”): grupo formado, em uma mesma sílaba, por uma semivogal, uma vogal e outra semivogal (sempre nessa ordem). Ocorre, por exemplo, em Paraguai, iguais, averiguei.

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14
Q

Hiato:

A

Ao contrário do ditongo e do tritongo, o hiato é o encontro de duas vogais em sílabas diferentes: sa-ú-de; sa-í-da, ru-im, a-ben-ço-o.

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15
Q

Monotongo:

A

Muitas palavras que, na escrita, apresentam ditongo, na fala, são pronunciadas com monotongo, ou seja, com um único som. Pense em beijo, cheiro, peixe, pouco, roupa, couro, por exemplo; a pronúncia mais comum dessas palavras é /beʒo/, /∫ero/, /pe∫e/, /poko/, /Ropa/, /koro/, respectivamente. Uma monotongação, quer dizer, dois sons que se transformam num só.

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16
Q

Oque qual a relação entre língua, signo vocal e escrita?

A

As línguas são sistemas de signos vocais. A escrita é seu registro, representação visível e durável da linguagem, que, de falada e ouvida, passa a ser escrita e lida. A função do registro é manter viva uma língua e, por extensão, as ideias expressas nessa língua; é criar uma representação visível e durável. A parte da gramática que se dedica aos sons da língua chama-se Fonologia.

17
Q

Escreva 5 pares de palavra onde mudando-se um fonema transforma-se o signo linguístico.

A

Fonema é a menor unidade sonora de caráter distintivo de uma língua (essa é sua característica mais marcante). Por convenção, escrevem-se os fonemas sempre entre barras: /a/. A troca de um fonema em certas palavras pode gerar outro signo linguístico (ex: morta > porta). Os fonemas são representados, na língua escrita, por letras, acompanhadas ou não de notações léxicas como acentos gráficos, cedilha, til.

18
Q

Na relação entre letra e fonema quais situações podem ocorrer?

A

o um fonema pode ser representado por uma letra: é o que ocorre, por exemplo, com as consoantes p, b, t, d, f, v.
o um fonema pode ser representado por letras diferentes: é o que ocorre, por exemplo, com o fonema /z/: em casa, cozinha e exame (as letras em destaque representam o mesmo fonema).
o uma mesma letra pode representar diferentes fonemas: é o que ocorre, por exemplo, com a letra x em lixo, exame, máximo.
o duas letras (formando um dígrafo) representam um fonema: é o que ocorre, por exemplo, em chave, guerra, massa, tinta.
o uma letra representa dois fonemas: é o que pode ocorrer com o x: táxi, fixo (/ks/).

19
Q

Escreva pelo menos 1 palavra para cada situação existente entre letra e fonema.

A

o um fonema pode ser representado por uma letra: é o que ocorre, por exemplo, com as consoantes p, b, t, d, f, v.
o um fonema pode ser representado por letras diferentes: é o que ocorre, por exemplo, com o fonema /z/: em casa, cozinha e exame (as letras em destaque representam o mesmo fonema).
o uma mesma letra pode representar diferentes fonemas: é o que ocorre, por exemplo, com a letra x em lixo, exame, máximo.
o duas letras (formando um dígrafo) representam um fonema: é o que ocorre, por exemplo, em chave, guerra, massa, tinta.
o uma letra representa dois fonemas: é o que pode ocorrer com o x: táxi, fixo (/ks/).

20
Q

Por quantas letras é compostos o alfabeto, quais são essas letras e em que situação se usa as letras K, w e y?

A

A palavra alfabeto é formada pelas primeiras letras do alfabeto grego: alfa e beta. A palavra correspondente, em português, oriunda do latim, é abecedário, formada pelo nome das quatro primeiras letras do nosso alfabeto seguida do sufixo -ario.
O alfabeto português consta de 26 letras: a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y, z.
Além dessas letras, usam-se o ç (cê cedilhado) e os dígrafos consonantais e vocálicos.
As letras k, w e y usam-se nos seguintes casos especiais:
a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus derivados: Shakespeare, shakespeariano; Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; Byron, byroniano; Taylor, taylorista;
b) Em topônimos originários de outras línguas e seus derivados: Kuwait, kuwaitiano; Malawi, malawiano;
c) Em siglas, símbolos, unidades de medida, palavras estrangeiras de uso internacional: km = quilômetro;
W = tungstênio ou watt ou oeste; K = potássio; yd = jarda; yin-yang; show.

21
Q

Quais são os dígrafos consonantais e vocálicos existentes na língua portuguesa?

A
Ocorre dígrafo (ou digrama) quando duas letras representam um único fonema.
Na língua portuguesa há dois tipos de dígrafos: o dígrafo consonantal e o dígrafo vocálico.
Os dígrafos consonantais são:
ch: chave, Chile
nh: ganha, banho, nhoque
rr: barra, carro, carruagem
ss: massa, passo, cassete
sc: nascimento, crescer, descer
sç: desço, cresça, nasça
xc: exceção, excelente, excitante
qu: aqui, quero, quilombo
gu: sangue, guia, guerrilha
lh: cartilha, folha, molho

O gu e o qu só formam dígrafos quando seguidos de e ou i. Como o dígrafo é um só fonema, não se pronuncia o u dos dígrafos gu e qu.

Os dígrafos vocálicos ocorrem quando o m ou o n aparecem no final de uma sílaba, precedidos de uma vogal. Nesses casos, o m e o n não são consoantes; apenas indicam que a vogal precedente é nasal.
Os dígrafos vocálicos são:
am e an: tambor, canto
em e en: sempre, lente
im e in: jasmim, cinto
om e on: lombo, conto
um e un: nenhum, nunca
22
Q

Escreva 5 palavras onde haja um caso de ditongo, tritongo, hiato e monotongo

A

Semivogal é a denominação dada aos fonemas que se assemelham aos fonemas vocálicos /i/ e /u/. A principal característica da semivogal é não ser base de sílaba; portanto, ela sempre se apoia numa vogal para formar sílaba (lembre-se de que não ocorrem duas vogais na mesma sílaba). Na escrita, as semivogais são representadas, na maioria dos casos, pelas letras i e u:
Exemplo:
(ele) s ai /saj/
de grau /degraw/

Em (eu) saí há duas vogais; portanto, duas sílabas. Em saci e tatu, os fonemas /i/ e /u/ são vocálicos, base de sílaba.

Em alguns casos, as semivogais podem aparecer representadas pelas letras e e o:
Exemplo:
Mãe= ã vogal e e semivogal
Não= ã vogal e o semivogal

Em nossa língua, é comum encontrarmos palavras em que ocorrem agrupamentos de vogais e semivogais, formando:
• Ditongo (literalmente, “dois sons”): grupo formado pelo encontro, em uma mesma sílaba, de uma vogal e uma semivogal, ou vice-versa. No caso do encontro, pela ordem, de uma semivogal com uma vogal, ocorre um ditongo crescente (história, qual, linguiça). No caso contrário, ou seja, o encontro, pela ordem, de uma vogal com uma semivogal, ocorre um ditongo decrescente (papéis, pai, couro).
• Tritongo (literalmente, “três sons”): grupo formado, em uma mesma sílaba, por uma semivogal, uma vogal e outra semivogal (sempre nessa ordem). Ocorre, por exemplo, em Paraguai, iguais, averiguei.

Ao contrário do ditongo e do tritongo, o hiato é o encontro de duas vogais em sílabas diferentes: sa-ú-de; sa-í-da, ru-im, a-ben-ço-o.

Muitas palavras que, na escrita, apresentam ditongo, na fala, são pronunciadas com monotongo, ou seja, com um único som. Pense em beijo, cheiro, peixe, pouco, roupa, couro, por exemplo; a pronúncia mais comum dessas palavras é /beʒo/, /∫ero/, /pe∫e/, /poko/, /Ropa/, /koro/, respectivamente. Uma monotongação, quer dizer, dois sons que se transformam num só.