004) Classes de palavras e sintagmas Flashcards

1
Q

Classes gramaticais:

A

As palavras da língua portuguesa, segundo a classificação gramatical tradicional, podem pertencer a dez diferentes classes, sempre dependendo de critérios semânticos (significação), morfológicos (flexão, tipo de sufixos, etc.) e sintáticos (função desempenhada por elas nas orações). São: substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição. Segundo a Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB), as seis primeiras classes são variáveis e as quatro últimas, invariáveis.

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2
Q

Substantivo:

A

o CARACTERÍSTICAS SEMÂNTICAS: Nomeia seres, coisas, ideias, ações, estados, qualidades, etc.
o CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
1. Flexão: gênero, número e grau
2. Flexão de grau pelo acréscimo de sufixos (-ão, -eco, -inho, etc.)
3. Presença de sufixos formadores de nomes (-ismo, -dade, -mento, -ez, etc.);
o CARACTERÍSTICAS SINTÁTICAS:
1. Núcleo de termos nominais
2. Rege a concordância dos determinantes e adjetivos à sua volta.

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3
Q

Artigo:

A

o CARACTERÍSTICAS SEMÂNTICAS: Carrega a noção de determinação ou indeterminação de uma palavra com valor substantivo.
o CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: Flexão: gênero, número.
o CARACTERÍSTICAS SINTÁTICAS: Determina ou generaliza o núcleo do termo nominal, ao mesmo tempo em que lhe indica o gênero e o número.

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4
Q

Adjetivo:

A

o CARACTERÍSTICAS SEMÂNTICAS: Indica qualidades ou propriedades do núcleo nominal.
o CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
1. Flexão: gênero, número e grau.
2. Flexão de grau pelo acréscimo de sufixos (-íssimo, -érrimo, etc.).
3. Presença de sufixos formadores de adjetivos (-ado, -vel, -al, etc.).
o CARACTERÍSTICAS SINTÁTICAS:
1. Núcleo de termos adjetivais.
2. Modifica o núcleo nominal, atribuindo-lhe estado, qualidade ou modo de ser.

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5
Q

Numeral:

A

o CARACTERÍSTICAS SEMÂNTICAS: Indica a quantidade do núcleo nominal.
o CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
1. Flexão: alguns apresentam flexão de gênero e número.
2. Alguns apresentam, na linguagem informal, variação de grau.
o CARACTERÍSTICAS SINTÁTICAS:
1. Núcleo de termos adjetivais.
2. Modifica o núcleo nominal, atribuindo-lhe uma noção de quantidade. Com valor de substantivo, é núcleo de termos nominais.

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6
Q

Pronome:

A

o CARACTERÍSTICAS SEMÂNTICAS: Substitui ou acompanha o núcleo nominal.
o CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
1. Flexão: gênero, número e pessoa.
2. Os pronomes pessoais apresentam flexão de caso.
o CARACTERÍSTICAS SINTÁTICAS: Núcleo de termo nominal, quando substitui o substantivo; é determinante quando o acompanha.

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7
Q

Verbo:

A

o CARACTERÍSTICAS SEMÂNTICAS:
1. Indica ação, estado, mudança de estado ou fenômeno da natureza, localizando-os no tempo; geralmente, apresenta um aspecto dinâmico, indicando um processo.
2. Propriedade de exprimir a duração do processo (aspecto).
3. Propriedade de exprimir a atitude do falante em relação aos seus próprios enunciados (modo)
o CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
1. Flexão: tempo, número e pessoa.
2. Terminações de formas nominais (-ar, -er, -ir para o infinitivo; -ando, -endo, -indo para o gerúndio; -ado, -ido para o particípio).
o CARACTERÍSTICAS SINTÁTICAS:
1. Núcleo do termo verbal.
2. Estabelece concordância com o núcleo do termo nominal com função de sujeito.
3. Seleciona os elementos essenciais para completar seu sentido.

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8
Q

Advérbio:

A

o CARACTERÍSTICAS SEMÂNTICAS: Exprime intensidade ou circunstância de tempo, lugar, modo, dúvida, certeza, etc.
o CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
1. Grau pelo acréscimo de sufixos (-íssimo, -inho, etc.).
2. Presença de sufixo formador de advérbio (-mente). Núcleo do termo adverbial.
o CARACTERÍSTICAS SINTÁTICAS:
1. Modifica o núcleo verbal.
2. Como intensificador, pode modificar o núcleo verbal, adjetival ou outro núcleo adverbial.

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9
Q

Preposição:

A

o CARACTERÍSTICAS SEMÂNTICAS:
1. Algumas preposições são vazias de significado (são apenas elementos de coesão).
2. Outras, além de funcionar como elemento de coesão, carregam uma noção (posse, direção, espaço, companhia, etc.).
o CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: Palavra invariável.
o CARACTERÍSTICAS SINTÁTICAS:
1. Introduz termos preposicionados.
2. Liga termos de uma oração, estabelecendo variadas relações entre eles.

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10
Q

Conjunção:

A

o CARACTERÍSTICAS SEMÂNTICAS: Assinala o tipo de relação existente entre palavras, termos, orações, períodos.
o CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: Palavra invariável.
o CARACTERÍSTICAS SINTÁTICAS: Liga palavras, termos, orações, períodos.

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11
Q

Interjeição:

A

o CARACTERÍSTICAS SEMÂNTICAS: Exprime emoções ou sentimentos.
o CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: Palavra invariável.
o CARACTERÍSTICAS SINTÁTICAS: Palavra-frase.

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12
Q

RELAÇÕES MORFOSSINTÁTICAS:

A

Ao estudar uma palavra, é preciso fazê-lo num determinado contexto, analisando-a por aquilo que ela manifesta na sua forma (análise morfológica), pela função que ela desempenha na oração ao se relacionar com outras palavras (análise sintática), além de observar sua significação (análise semântica).

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13
Q

SINTAGMAS:

A

Os enunciados expressam um conteúdo por meio dos elementos e de suas combinações, proporcionados pelos mecanismos que regem uma língua. Dessa maneira, vão se formando conjuntos e subconjuntos que funcionam como unidades sintáticas dentro da unidade maior que é a frase. A essas unidades de sentido e com função sintática chamamos sintagmas. Uma frase pode estar composta de um ou mais sintagmas; um sintagma pode estar composto de um ou mais elementos.

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14
Q

Sujeito e predicado:

A

Quando falamos, falamos do mundo das coisas e, como sabemos, todas as coisas têm um nome. Fundamentalmente, falamos como as coisas são (ou foram, ou podem vir a ser) e o que as coisas fazem. Por isso, o modelo básico de oração se estrutura a partir de um sujeito (o ser sobre o qual declaramos algo) e de um predicado (a informação que passamos sobre o sujeito). Em outras palavras, isso significa que, no modelo básico, existem um nome (substantivo) e um verbo estruturando os enunciados. Há casos, entretanto, em que apenas um verbo constitui a oração, como em “chove”.
A relação entre o nome que desempenha a função de sujeito e o verbo que organiza o predicado se manifesta tanto no campo semântico (uma relação lógica, de significado) como no campo morfológico (pelas marcas de caráter morfológico da língua, evidenciando a concordância por meio das flexões de pessoa e número).

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15
Q

Paradigma:

A

é o conjunto dos termos substituíveis entre si numa mesma posição da estrutura a que pertencem. É possível formar frases diversas com a seleção de termos que pretensão ao mesmo paradigma.

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16
Q

Estrutura básica da oração:

A

Na estrutura básica da oração, ocorrem um sujeito e um predicado, dois sintagmas distintos, já que um se organiza em torno de um nome e outro se organiza em torno de um verbo. O primeiro é um sintagma nominal; o segundo, um sintagma verbal.

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17
Q

Sintagma nominal:

A

O sintagma nominal, como o nome indica, pode exercer a função de sujeito, complemento verbal (objeto), complemento nominal, predicativo, aposto, vocativo, ou seja, qualquer função substantiva.
O núcleo de um sintagma nominal é sempre um nome ou pronome substantivo ou elemento substantivado. Esse núcleo pode constituir o sintagma sozinho ou aparecer acompanhado de outras palavras, que, basicamente, formam dois grupos:
o os determinantes: termos que se referem ao núcleo para indicar gênero e número (os artigos), localização no tempo e no espaço (pronomes demonstrativos), posse (pronomes possessivos), quantificação (numerais e pronomes indefinidos);
o os modificadores: normalmente representados por adjetivos ou locuções adjetivas, sintagmas nominais preposicionados (quando há transitividade no nome nuclear) e orações adjetivas.
Os determinantes e modificadores gravitam em torno do núcleo do sintagma nominal e com ele estabelecem relações de concordância. Em consequência, alterando-se o núcleo do sintagma nominal, os determinantes e modificadores deverão se adequar.
Há orações em que o sintagma nominal não está explícito, mas pode ser identificado pelo contexto e pela desinência verbal.
Há também casos em que o sintagma nominal com função de sujeito não existe, ou melhor, não pode ser preenchido lexicalmente, e só encontramos o sintagma verbal (são orações sem sujeito). Isso acontece, por exemplo, com sintagmas verbais cujo núcleo é um verbo impessoal.

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18
Q

Sintagma verbal:

A

o sintagma verbal tem como núcleo uma forma verbal ou uma locução verbal. Se o núcleo do sintagma for um verbo intransitivo, há a possibilidade de o sintagma ser composto de um único elemento; no caso de verbos transitivos ou copulativos (de ligação), necessariamente aparecerão outros sintagmas dentro do sintagma verbal. Mesmo no caso de verbo intransitivo, o sintagma pode apresentar, além do núcleo, um circunstancial.

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19
Q

Oração sem sujeito:

A

Há também casos em que o sintagma nominal com função de sujeito não existe, ou melhor, não pode ser preenchido lexicalmente, e só encontramos o sintagma verbal (são orações sem sujeito). Isso acontece, por exemplo, com sintagmas verbais cujo núcleo é um verbo impessoal.

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20
Q

Conjuntos e subconjuntos:

A

Um conjunto é um sintagma que consegue transmitir um conteúdo, um sintagma nominal ou verbal por exemplo. Um subconjunto são os elementos que exercem função em comum dentro de um conjunto, por exemplo, um sintagma adjetival são as palavras que dentro de um sintagma exercem função de adjetivo.

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21
Q

Palavras determinantes e modificadoras em um sintagma nominal:

A

os determinantes: termos que se referem ao núcleo para indicar gênero e número (os artigos), localização no tempo e no espaço (pronomes demonstrativos), posse (pronomes possessivos), quantificação (numerais e pronomes indefinidos); os modificadores: normalmente representados por adjetivos ou locuções adjetivas, sintagmas nominais preposicionados (quando há transitividade no nome nuclear) e orações adjetivas.
Os determinantes e modificadores gravitam em torno do núcleo do sintagma nominal e com ele estabelecem relações de concordância. Em consequência, alterando-se o núcleo do sintagma nominal, os determinantes e modificadores deverão se adequar.

22
Q

Sintagma adjetival (SAdj):

A

Entre os modificadores do núcleo nominal, o mais comum é o chamado sintagma adjetival (SAdj), a unidade de sentido que tem valor de adjetivo. O sintagma adjetival pode ser composto de um só elemento (um adjetivo) ou de um elemento nuclear (um adjetivo), acompanhado de outras palavras que o modificam.
Os elementos que se referem ao núcleo adjetival são, geralmente, quantificadores ou enfatizadores, via de regra representados por advérbios (circunstanciais). Quando existe transitividade no adjetivo nuclear, é possível encontrar sintagmas nominais preposicionados completando seu sentido.

23
Q

Verbo intransitivo, verbos transitivos e copulativos:

A

O verbo intransitivo é um verbo que possuem um sentido completo. Verbo transito é um verbos que não possui sentido completo e necessita de um complemento. Verbo copulativos (de ligação) são vermos que fazem a ligação entre um conteúdo e outro.

24
Q

Circunstancial:

A

São subconjuntos que modificam o verbo.

25
Q

Sintagma adverbial (SAdv):

A

São subconjuntos que modificam o verbo que pode ser composto de um só elemento (um advérbio) ou de mais de um elemento (intensificador + advérbio nuclear; locução adverbial).

26
Q

Interjeição e locução interjetiva:

A

Interjeição é a palavra (ou grupo de palavras, formando uma locução interjetiva) usada para exprimir emoções e sentimentos. Portanto, de todas as classes de palavras é a que mais depende da entonação e do contexto. A interjeição não faz parte da oração, não desempenhando, portanto, função sintática. É considerada palavra-frase (uma [palavra-] frase não poderia fazer parte de outra frase). Você percebeu que, via de regra, as interjeições e as locuções interjetivas são marcadas graficamente pelo ponto de exclamação (!). É ele que indica, numa leitura, a entonação e o valor exclamativo de um enunciado. (Aliás, exclamar significa “clamar forte”, “expressar um determinado estado emocional”.)

27
Q

• Léxico,

A

componentes lexicais e léxico da língua: Ao falar-se em componentes lexicais, consideram-se as palavras formadoras do repertório ou vocabulário geral de uma determinada língua. Esse conjunto amplo – o léxico da língua – pode ser dividido em subconjuntos, empregados para falar em diferentes contextos (orais, escritos, formais, informais, etc.), em diferentes regiões e sobre diferentes áreas do conhecimento, atividades, técnicas (educação, linguística, medicina, tecnologia, astronomia, etc.), por diferentes grupos sociais (surfistas, técnicos, advogados, etc.) e diferentes indivíduos (adulto, criança, mulher, homem, etc.). Como você pode perceber, é bastante difícil obter o domínio total do léxico de uma língua.

28
Q

Campo lexical:

A

os subconjuntos contidos no léxico da língua chamam-se campos lexicais e nos permitem falar sobre um determinado assunto, além de identificar, com base na análise da seleção léxica que apresenta um texto, sobre que ideia, conhecimento ou técnica está se discorrendo.

29
Q

Campo semântico:

A

Também é possível observar as palavras, tendo em vista seu conteúdo semântico, isto é, sua significação. Para isso, temos de analisá-las dentro de um texto, pois seu campo semântico, ou seja, todas as suas significações denotativas e conotativas, pode ser muito amplo.

30
Q

• Sequência de sintagmas adjetivais:

A

Além da posição dos sintagmas, a seleção de um tipo de sintagma específico, muitas vezes reiterado, permite outros efeitos. A sequência de sintagmas adjetivais, por exemplo, valoriza as qualidades e estados de um objeto, lugar, pessoa, serviço, etc., montando um texto basicamente descritivo.

31
Q

Sequências de sintagmas verbais:

A

As sequências verbais, por sua vez, permitem expressar o movimento, os processos e as ações, construindo textos primordialmente narrativos.

32
Q

Sequencia de sintagmas no modo imperativo:

A

Ou ainda uma sequência no modo imperativo pode configurar textos injuntivos-instrucionais (manuais, textos publicitários, horóscopo, mandamentos, ordens, etc.).

33
Q

Sequencia de sintagmas adverbiais:

A

As sequências adverbiais expressam, essencialmente, as circunstâncias em que um fato acontece; por isso, são grandes auxiliares na construção do pano de fundo narrativo.

34
Q

Sequência de sintagmas nominais:

A

A sequência de sintagmas nominais, por outro lado, consegue exprimir imagens de coisas, fatos, acontecimentos, construindo textos descritivos por meio de enumerações, na fronteira com o narrativo. Cria-se um cenário para a imaginação do leitor.

35
Q

Quais são quantas são e quais são as classes gramaticais, quais são variáveis e invariáveis?

A

o As palavras da língua portuguesa, segundo a classificação gramatical tradicional, podem pertencer a dez diferentes classes, sempre dependendo de critérios semânticos (significação), morfológicos (flexão, tipo de sufixos, etc.) e sintáticos (função desempenhada por elas nas orações). São: substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição. Segundo a Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB), as sete primeiras classes são variáveis e as três últimas, invariáveis.

36
Q

Construa duas frase com um e outras duas frases com dois sintagmas.

A
o	SINTAGMAS: Os enunciados expressam um conteúdo por meio dos elementos e de suas combinações, proporcionados pelos mecanismos que regem uma língua. Dessa maneira, vão se formando conjuntos e subconjuntos que funcionam como unidades sintáticas dentro da unidade maior que é a frase. A essas unidades de sentido e com função sintática chamamos sintagmas. Uma frase pode estar composta de um ou mais sintagmas; um sintagma pode estar composto de um ou mais elementos.
Vejamos alguns exemplos:
a) A música se infiltrou na radiola. 
c) Música!
b) Ritmo, melodia e harmonia. 
d) Choveu.
37
Q

Como pode se estabelecer a relação entre o nome núcleo do sujeito e o verbo núcleo do predicado?

A

o A relação entre o nome que desempenha a função de sujeito e o verbo que organiza o predicado se manifesta tanto no campo semântico (uma relação lógica, de significado) como no campo morfológico (pelas marcas de caráter morfológico da língua, evidenciando a concordância por meio das flexões de pessoa e número).

38
Q

Forme três frases com estruturas semelhantes mas que há a variação dos paradigmas presentes nela.

A

o Paradigma: é o conjunto dos termos substituíveis entre si numa mesma posição da estrutura a que pertencem. É possível formar frases diversas com a seleção de termos que pretensão ao mesmo paradigma.

39
Q

Escreva uma frase com um sintagma nominal e um verbal; uma frase com um sintagma nominal em que o sintagma nominal não esta explícito e uma frase em que não existe um sintagma nominal. Após isso, separe os conjuntos e identifique se são sintagmas nominais ou verbais e liste e identifique a classe gramatical de cada subconjunto.

A

o Sintagmas nominais e verbais: Na estrutura básica da oração, ocorrem um sujeito e um predicado, dois sintagmas distintos, já que um se organiza em torno de um nome e outro se organiza em torno de um verbo. O primeiro é um sintagma nominal; o segundo, um sintagma verbal.
Há orações em que o sintagma nominal não está explícito, mas pode ser identificado pelo contexto e pela desinência verbal.
Há também casos em que o sintagma nominal com função de sujeito não existe, ou melhor, não pode ser preenchido lexicalmente, e só encontramos o sintagma verbal (são orações sem sujeito). Isso acontece, por exemplo, com sintagmas verbais cujo núcleo é um verbo impessoal.
o Conjuntos e subconjuntos:O subconjunto são os elementos que compõe um sintagma e conjunto a união dos elementos que compõe o sintagma.

40
Q

Quais as funções que pode exercer um sintagma nominal e quais as suas características?

A

o O sintagma nominal, como o nome indica, pode exercer a função de sujeito, complemento verbal (objeto), complemento nominal, predicativo, aposto, vocativo, ou seja, qualquer função substantiva.
O núcleo de um sintagma nominal é sempre um nome ou pronome substantivo ou elemento substantivado. Esse núcleo pode constituir o sintagma sozinho ou aparecer acompanhado de outras palavras, que, basicamente, formam dois grupos:
 os determinantes: termos que se referem ao núcleo para indicar gênero e número (os artigos), localização no tempo e no espaço (pronomes demonstrativos), posse (pronomes possessivos), quantificação (numerais e pronomes indefinidos);
 os modificadores: normalmente representados por adjetivos ou locuções adjetivas, sintagmas nominais preposicionados (quando há transitividade no nome nuclear) e orações adjetivas.
Os determinantes e modificadores gravitam em torno do núcleo do sintagma nominal e com ele estabelecem relações de concordância. Em consequência, alterando-se o núcleo do sintagma nominal, os determinantes e modificadores deverão se adequar.

41
Q

Escreva uma frase que possua sintagma nominal e presença de palavras determinantes; outra frase com a presença de palavras modificadoras e uma frase com um sintagma adjetival.

A

o O sintagma nominal, como o nome indica, pode exercer a função de sujeito, complemento verbal (objeto), complemento nominal, predicativo, aposto, vocativo, ou seja, qualquer função substantiva.
O núcleo de um sintagma nominal é sempre um nome ou pronome substantivo ou elemento substantivado. Esse núcleo pode constituir o sintagma sozinho ou aparecer acompanhado de outras palavras, que, basicamente, formam dois grupos:
 os determinantes: termos que se referem ao núcleo para indicar gênero e número (os artigos), localização no tempo e no espaço (pronomes demonstrativos), posse (pronomes possessivos), quantificação (numerais e pronomes indefinidos);
 os modificadores: normalmente representados por adjetivos ou locuções adjetivas, sintagmas nominais preposicionados (quando há transitividade no nome nuclear) e orações adjetivas.
Os determinantes e modificadores gravitam em torno do núcleo do sintagma nominal e com ele estabelecem relações de concordância. Em consequência, alterando-se o núcleo do sintagma nominal, os determinantes e modificadores deverão se adequar.
Entre os modificadores do núcleo nominal, o mais comum é o chamado sintagma adjetival (SAdj), a unidade de sentido que tem valor de adjetivo. O sintagma adjetival pode ser composto de um só elemento (um adjetivo) ou de um elemento nuclear (um adjetivo), acompanhado de outras palavras que o modificam.

42
Q

Quais as características de um sintagma verbal?

A

o Como já vimos, o sintagma verbal tem como núcleo uma forma verbal ou uma locução verbal. Se o núcleo do sintagma for um verbo intransitivo, há a possibilidade de o sintagma ser composto de um único elemento; no caso de verbos transitivos ou copulativos (de ligação), necessariamente aparecerão outros sintagmas dentro do sintagma verbal. Mesmo no caso de verbo intransitivo, o sintagma pode apresentar, além do núcleo, um circunstancial.

43
Q

Construa um texto com uma sequência de sintagmas adjetivais, sequência de sintagmas verbais, sequencia de sintagmas no modo imperativo, sequencia de sintagmas adverbiais e sequência de sintagmas nominais. Um texto diferente para cada sequencia.

A

o sequência de sintagmas adjetivais: Além da posição dos sintagmas, a seleção de um tipo de sintagma específico, muitas vezes reiterado, permite outros efeitos. A sequência de sintagmas adjetivais, por exemplo, valoriza as qualidades e estados de um objeto, lugar, pessoa, serviço, etc., montando um texto basicamente descritivo.
o Sequências de sintagmas verbais: As sequências verbais, por sua vez, permitem expressar o movimento, os processos e as ações, construindo textos primordialmente narrativos.
o Sequencia de sintagmas no modo imperativo: Ou ainda uma sequência no modo imperativo pode configurar textos injuntivos-instrucionais (manuais, textos publicitários, horóscopo, mandamentos, ordens, etc.).
o Sequencia de sintagmas adverbiais: As sequências adverbiais expressam, essencialmente, as circunstâncias em que um fato acontece; por isso, são grandes auxiliares na construção do pano de fundo narrativo.
o Sequência de sintagmas nominais: A sequência de sintagmas nominais, por outro lado, consegue exprimir imagens de coisas, fatos, acontecimentos, construindo textos descritivos por meio de enumerações, na fronteira com o narrativo. Cria-se um cenário para a imaginação do leitor.

44
Q

Quais as funções que pode exercer um sintagma nominal, qual é o seu núcleo e como ele é constituído?

A

o O sintagma nominal, como o nome indica, pode exercer a função de sujeito, complemento verbal (objeto), complemento nominal, predicativo, aposto, vocativo, ou seja, qualquer função substantiva.
O núcleo de um sintagma nominal é sempre um nome ou pronome substantivo ou elemento substantivado. Esse núcleo pode constituir o sintagma sozinho ou aparecer acompanhado de outras palavras, que, basicamente, formam dois grupos:
 os determinantes: termos que se referem ao núcleo para indicar gênero e número (os artigos), localização no tempo e no espaço (pronomes demonstrativos), posse (pronomes possessivos), quantificação (numerais e pronomes indefinidos);
 os modificadores: normalmente representados por adjetivos ou locuções adjetivas, sintagmas nominais preposicionados (quando há transitividade no nome nuclear) e orações adjetivas.

45
Q

EXERCÍCIO: construa uma quantidade de frases necessárias até utilizar todos das classes gramaticais.

A

o As palavras da língua portuguesa, segundo a classificação gramatical tradicional, podem pertencer a dez diferentes classes, sempre dependendo de critérios semânticos (significação), morfológicos (flexão, tipo de sufixos, etc.) e sintáticos (função desempenhada por elas nas orações). São: substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição. Segundo a Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB), as seis primeiras classes são variáveis e as quatro últimas, invariáveis.

46
Q

EXERCÍCIO: Construa 3 frases e faça uma analise morfossintática, identificando as classes gramaticais, os conjuntos e subconjuntos:

A

o Ao estudar uma palavra, é preciso fazê-lo num determinado contexto, analisando-a por aquilo que ela manifesta na sua forma (análise morfológica), pela função que ela desempenha na oração ao se relacionar com outras palavras (análise sintática), além de observar sua significação (análise semântica).

47
Q

EXERCÍCIO: Construa uma frase onde uma palavra exerça no mínimo dois paradigmas diferentes:

A

o Ao estudar uma palavra, é preciso fazê-lo num determinado contexto, analisando-a por aquilo que ela manifesta na sua forma (análise morfológica), pela função que ela desempenha na oração ao se relacionar com outras palavras (análise sintática), além de observar sua significação (análise semântica).

48
Q

EXERCÍCIO: Construa uma oração com sujeito e predicado, uma oração com sujeito oculto e uma oração sem sujeito:

A

o Quando falamos, falamos do mundo das coisas e, como sabemos, todas as coisas têm um nome. Fundamentalmente, falamos como as coisas são (ou foram, ou podem vir a ser) e o que as coisas fazem. Por isso, o modelo básico de oração se estrutura a partir de um sujeito (o ser sobre o qual declaramos algo) e de um predicado (a informação que passamos sobre o sujeito). Em outras palavras, isso significa que, no modelo básico, existem um nome (substantivo) e um verbo estruturando os enunciados. Há casos, entretanto, em que apenas um verbo constitui a oração, como em “chove”.
A relação entre o nome que desempenha a função de sujeito e o verbo que organiza o predicado se manifesta tanto no campo semântico (uma relação lógica, de significado) como no campo morfológico (pelas marcas de caráter morfológico da língua, evidenciando a concordância por meio das flexões de pessoa e número).
Há também casos em que o sintagma nominal com função de sujeito não existe, ou melhor, não pode ser preenchido lexicalmente, e só encontramos o sintagma verbal (são orações sem sujeito). Isso acontece, por exemplo, com sintagmas verbais cujo núcleo é um verbo impessoal.

49
Q

EXERCÍCIO: Construa duas orações que possuam um sintagma nominal e verbal e identifique os núcleos dos sintagmas:

A

o Na estrutura básica da oração, ocorrem um sujeito e um predicado, dois sintagmas distintos, já que um se organiza em torno de um nome e outro se organiza em torno de um verbo. O primeiro é um sintagma nominal; o segundo, um sintagma verbal.
Há orações em que o sintagma nominal não está explícito, mas pode ser identificado pelo contexto e pela desinência verbal.
Há também casos em que o sintagma nominal com função de sujeito não existe, ou melhor, não pode ser preenchido lexicalmente, e só encontramos o sintagma verbal (são orações sem sujeito). Isso acontece, por exemplo, com sintagmas verbais cujo núcleo é um verbo impessoal.

50
Q

EXERCÍCIO: Construa três frases que contenham subconjuntos determinantes e modificadores dos nomes, ao menos uma dessas frases deve conter sintagmas adjetivais e sintagmas adverbiais :

A

o O sintagma nominal, como o nome indica, pode exercer a função de sujeito, complemento verbal (objeto), complemento nominal, predicativo, aposto, vocativo, ou seja, qualquer função substantiva.
O núcleo de um sintagma nominal é sempre um nome ou pronome substantivo ou elemento substantivado. Esse núcleo pode constituir o sintagma sozinho ou aparecer acompanhado de outras palavras, que, basicamente, formam dois grupos:
 os determinantes: termos que se referem ao núcleo para indicar gênero e número (os artigos), localização no tempo e no espaço (pronomes demonstrativos), posse (pronomes possessivos), quantificação (numerais e pronomes indefinidos);
 os modificadores: normalmente representados por adjetivos ou locuções adjetivas, sintagmas nominais preposicionados (quando há transitividade no nome nuclear) e orações adjetivas.
Os determinantes e modificadores gravitam em torno do núcleo do sintagma nominal e com ele estabelecem relações de concordância. Em consequência, alterando-se o núcleo do sintagma nominal, os determinantes e modificadores deverão se adequar.
Entre os modificadores do núcleo nominal, o mais comum é o chamado sintagma adjetival (SAdj), a unidade de sentido que tem valor de adjetivo. O sintagma adjetival pode ser composto de um só elemento (um adjetivo) ou de um elemento nuclear (um adjetivo), acompanhado de outras palavras que o modificam.
Os elementos que se referem ao núcleo adjetival são, geralmente, quantificadores ou enfatizadores, via de regra representados por advérbios (circunstanciais). Quando existe transitividade no adjetivo nuclear, é possível encontrar sintagmas nominais preposicionados completando seu sentido.

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Q

EXERCÍCIO: Construa duas frases que possuam interjeições:

A

o Interjeição é a palavra (ou grupo de palavras, formando uma locução interjetiva) usada para exprimir emoções e sentimentos. Portanto, de todas as classes de palavras é a que mais depende da entonação e do contexto.
A interjeição não faz parte da oração, não desempenhando, portanto, função sintática. É considerada palavra-frase (uma [palavra-] frase não poderia fazer parte de outra frase).
Você percebeu que, via de regra, as interjeições e as locuções interjetivas são marcadas graficamente pelo ponto de exclamação (!). É ele que indica, numa leitura, a entonação e o valor exclamativo de um enunciado. (Aliás, exclamar significa “clamar forte”, “expressar um determinado estado emocional”.)