006) as relações sintáticas dentro do sintagma nominal Flashcards
Verbo transitivo:
anterior, quando o sentido do verbo transita, isto é, segue adiante, passando para o complemento, o verbo é transitivo.
Sintagma nominal preposicional:
Quando num enunciado um verbo pede uma preposição como complemento.
Complemento verbal ou objeto:
termo que completa o sentido de um verbo transitivo.
Adjunto adnominal:
O adjunto adnominal, seja ele representado por um adjetivo, um artigo, um pronome, um numeral, por gravitar em torno de um substantivo, exerce uma função adjetiva na oração.
o No período simples, o adjunto adnominal pode ser representado pelo próprio adjetivo ou por uma locução adjetiva, um numeral adjetivo, um pronome adjetivo, um artigo ou um pronome pessoal oblíquo (quando equivalente a um pronome possessivo). Isto é, sempre exercendo uma função adjetiva:
o No período composto, uma oração inteira pode funcionar como adjunto adnominal; trata-se de uma oração subordinada (é termo de uma oração principal) adjetiva (tem valor de adjetivo) restritiva ou explicativa.
oração subordinada adjetiva restritiva ou explicativa:
No período composto, uma oração inteira pode funcionar como adjunto adnominal; trata-se de uma oração subordinada (é termo de uma oração principal) adjetiva (tem valor de adjetivo) restritiva ou explicativa.
Aposto:
Trata-se de um termo acessório que se relaciona ao núcleo de outro termo – via de regra, um substantivo – para esclarecê-lo ou explicá-lo, ao mesmo tempo que o retoma. Nesse caso, o termo em questão está exercendo a função de aposto.
É importante notar que o aposto sempre pertence ao termo a que se refere, podendo, sem perda de sentido, substituí-lo.
Geralmente, por apresentar uma ruptura na ordem direta da frase, o aposto aparece isolado por sinais de pontuação, sendo mais comum aparecer entre vírgulas ou então introduzido por dois-pontos.
O aposto apresenta uma particularidade importante: o núcleo do aposto e o substantivo a que o aposto se refere denominam o mesmo ser. Daí se falar que o aposto é mais uma função substantiva da oração (ou seja, seu núcleo é representado por um substantivo ou palavra com valor de substantivo).
O aposto também pode estar representado por uma oração no período composto: trata-se de uma oração subordinada (é termo de uma oração principal) substantiva (tem valor de substantivo) apositiva (funciona como um aposto).
Aposto especificativo ou de especificação :
que individualiza um substantivo de sentido genérico e aparece ligado a ele sem pontuação.
Para não confundir o aposto de especificação com o adjunto adnominal, observe a seguinte frase:
EXEMPLO:
A obra de Mário de Andrade é símbolo da cultura brasileira.
em que o termo destacado tem função de adjetivo: a obra “andradiana”. Os termos obra e Mário de Andrade não designam o mesmo referente; sendo assim, de Mário de Andrade é um adjunto adnominal.
Oração subordinada substantiva apositiva:
oração subordinada (é termo de uma oração principal) substantiva (tem valor de substantivo) apositiva (funciona como um aposto).
Complemento nominal:
Como sabemos, alguns nomes (é o caso de alguns substantivos, advérbios e adjetivos) não apresentam sentido completo, necessitando de complemento que, por oposição ao complemento verbal, é chamado de complemento nominal e apresenta-se sempre antecedido de preposição.
Diferenças entre o adjunto adnominal e o complemento nominal:
o O complemento nominal relaciona-se ao substantivo, adjetivo ou advérbio; o adjunto adnominal relaciona- se apenas ao substantivo. Portanto, se o termo estiver completando o sentido de um adjetivo ou advérbio, será, com certeza, um complemento nominal.
o A confusão só ocorre quando o termo em dúvida está antecedido por preposição e relacionado a um substantivo; sem preposição, será um adjunto adnominal.
o O complemento nominal equivale a um complemento verbal, ou seja, só se relaciona a substantivos cujos significados transitam (em geral, substantivos abstratos); portanto, seu valor será passivo, é sobre ele que recai a ação. O adjunto adnominal tem sempre valor ativo.
No período simples, o complemento nominal é representado geralmente por um substantivo ou palavra com valor substantivo; quando representado por um pronome pessoal oblíquo, a preposição fica implícita. Trata-se, portanto, de uma função substantiva.
No período composto, podemos ter uma oração inteira funcionando como complemento nominal; trata-se de uma oração subordinada (é termo de uma oração principal) substantiva (tem o valor de um substantivo) completiva nominal (exerce a função de complemento nominal).
Oração subordinada substantiva completiva nominal:
Oração subordinada (é termo de uma oração principal) substantiva (tem o valor de um substantivo) completiva nominal (exerce a função de complemento nominal).
Vocativo:
Além dos termos que mantêm relações dentro da oração e dos sintagmas, há outro termo independente, que não faz parte de nenhum dos dois grandes sintagmas que compõem a oração (daí sempre ser marcado por pausa, na oralidade, e por sinal de pontuação, na escrita). Esse termo é o vocativo, que, como o próprio nome indica, serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético. Por seu caráter, o vocativo em geral se relaciona à segunda pessoa do discurso, sendo representado por substantivo ou pronome. O vocativo, por exemplo, sempre aparece isolado por sinais de pontuação.
Termos acessórios e integrantes:
Os termos da oração que determinam, especificam ou explicam um nome, como o adjunto adnominal e o aposto, são chamados de acessórios. O complemento nominal, por sua vez, é considerado integrante, pois sua presença é exigida pela própria palavra que ele complementa.
Quais são os elementos que podem compor um sintagma nominal?
o Um adjunto adnominal, um complemento nominal e um aposto.
Como se da o uso de pontuação no aposto e quando usar cada tipo de pontuação?
o O aposto é outro termo marcado por pausa – salvo, como já vimos, o aposto de especificação. Quando o aposto é explicativo, ou resumidor, ou comparativo, via de regra apresenta-se separado do elemento a que se refere por vírgula (se a frase continua, o aposto aparecerá entre vírgulas) ou dois-pontos. Além da vírgula, usam-se: travessão, parênteses:
A escolha de um ou de outro sinal de pontuação vai depender do estilo e da intencionalidade (dar mais destaque ou não para o aposto) do produtor do texto. Mas há, claro, sempre uma regra: a clareza
Como ocorre aposto em um período composto?
o O aposto também pode estar representado por uma oração no período composto: trata-se de uma oração subordinada (é termo de uma oração principal) substantiva (tem valor de substantivo) apositiva (funciona como um aposto)
Quais as diferenças entrem um adjunto adnominal e um complemento nominal?
o Diferenças entre o adjunto adnominal e o complemento nominal:
O complemento nominal relaciona-se ao substantivo, adjetivo ou advérbio; o adjunto adnominal relaciona-se apenas ao substantivo. Portanto, se o termo estiver completando o sentido de um adjetivo ou advérbio, será, com certeza, um complemento nominal.
A confusão só ocorre quando o termo em dúvida está antecedido por preposição e relacionado a um substantivo; sem preposição, será um adjunto adnominal.
O complemento nominal equivale a um complemento verbal, ou seja, só se relaciona a substantivos cujos significados transitam (em geral, substantivos abstratos); portanto, seu valor será passivo, é sobre ele que recai a ação. O adjunto adnominal tem sempre valor ativo.
Como ocorre o complemento nominal em um período simples e um período composto?
o No período simples, o complemento nominal é representado geralmente por um substantivo ou palavra com valor substantivo; quando representado por um pronome pessoal oblíquo, a preposição fica implícita. Trata-se, portanto, de uma função substantiva.
o No período composto, podemos ter uma oração inteira funcionando como complemento nominal; trata-se de uma oração subordinada (é termo de uma oração principal) substantiva (tem o valor de um substantivo) completiva nominal (exerce a função de complemento nominal).
EXERCÍCIO: Faça uma analise morfossintática da frase “Crepúsculo amazônico deu em Mário vontade de morrer de amor” e faça: a separação do sujeito e do predicado e determine o tipo de sujeito; identifique os núcleos dos sintagmas e determine se são nominal ou verbal; analise a relação de concordância dos elementos e determine a função de cada elemento.
o Trata-se de um sujeito simples e determinado, cujo núcleo (crepúsculo) estabelece concordância com o núcleo do predicado (deu), evidenciada na desinência verbal.
Nesse sintagma nominal na função de sujeito, o núcleo vem acompanhado de um termo que o caracteriza(amazônico); esse termo concorda em gênero e número com o substantivo que funciona como núcleo do sintagma. Por essas características, esse termo é chamado de adjunto adnominal.
No sintagma verbal, a forma verbal deu, no contexto em que aparece, não apresenta sentido completo, necessitando de palavras que complementem seu sentido. Como vimos no capítulo anterior, quando o sentido do verbo transita, isto é, segue adiante, passando para o complemento, o verbo é transitivo. No caso do enunciado acima, o verbo pede dois complementos: um introduzido por preposição (trata-se de um sintagma nominal preposicionado) e outro não (trata-se de um sintagma nominal):
Esses termos completam o sentido do verbo e são chamados de complementos verbais ou objetos.
EXERCÍCIO: Faça uma analise morfossintática da frase “Em 2 de julho de 1927, em Manaus, Mário registrou: Principiou um dos crepúsculos mais imensos do mundo, impossível descrever.” e faça: a separação do sujeito e do predicado e determine o tipo de sujeito; identifique os núcleos dos sintagmas e determine se são nominal ou verbal; analise a relação de concordância dos elementos e determine a função de cada elemento.
o O sujeito é simples e determinado (Mário) e estabelece concordância com o núcleo do predicado (registrou), evidenciada na desinência verbal. No sintagma verbal, na função de predicado, reconhecem-se três informações em torno do núcleo. Por um lado, trata-se de mais um caso de núcleo verbal transitivo exigindo um complemento, já que, quem registra, registra algo (nesse caso, trata-se de um parágrafo inteiro):
Por outro lado, há dois circunstanciais introduzindo informações que ampliam o sentido do verbo; esses termos, por estarem basicamente relacionados ao verbo, são chamados de adjuntos adverbiais: Em 2 de julho de 1927, com noção temporal; em Manaus, com noção espacial.
EXERCÍCIO: Faça uma analise morfossintática da frase “O poeta modernista Mário de Andrade foi generoso com a alma brasileira.” e identifique os substantivos depois os adjuntos adnominais que se relacionam com eles e qual a sua função.
o O substantivo poeta aparece modificado pelo artigo o e pelo adjetivo modernista; o substantivo alma aparece modificado pelo artigo a e pelo adjetivo brasileira.
O adjunto adnominal, seja ele representado por um adjetivo, um artigo, um pronome, um numeral, por gravitar em torno de um substantivo, exerce uma função adjetiva na oração.
EXERCÍCIO: Na frase “Os poetas Mário de Andrade e Oswald de Andrade: dois grandes paladinos do Modernismo.” Identifique os adjuntos adnominais e a função que exercem.
o adjuntos adnominais representados por artigo (os), adjetivo (grandes), numeral (dois) e locução adjetiva (do Modernismo)
EXERCÍCIO: Na frase “Seus livros mais conhecidos: Macunaíma e Pau-Brasil.” Identifique os adjuntos adnominais e a função que exercem.
o adjuntos adnominais representados por pronome possessivo (seus) e adjetivo (conhecidos)
EXERCÍCIO: Na frase “Criticaram-lhes os livros” Identifique os adjuntos adnominais e a função que exercem.
o adjunto adnominal representado por pronome pessoal oblíquo que desempenha papel de possessivo (lhes)
EXERCÍCIO: Na frase “O poeta Mário de Andrade, que escreveu Macunaíma, morreu em 1945.” Identifique a oração adjetiva explicativa.
o “que escreveu Macunaíma”
o No período composto, uma oração inteira pode funcionar como adjunto adnominal; trata-se de uma oração subordinada (é termo de uma oração principal) adjetiva (tem valor de adjetivo) restritiva ou explicativa.