Veias do Tronco Flashcards

1
Q

Constituição e trajeto das veias Pulmonares.

A
  • As veias pulmonares apresentam as mesmas características morfológicas que as restantes, contudo transportam sangue arterial em vez de venoso para o coração
  • São duas veias pulmonares por pulmão (uma superior e uma inferior) e dirigem-se para o átrio esquerdo; sendo que as veias superiores entram no átrio com alguma obliquidade para baixo, e as inferiores quase horizontalmente
  • É ainda de frisar, o facto de o comprimento das veias pulmonares direitas ser superior ao das esquerdas
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2
Q

Constituintes do hilo pulmonar

A
  • O hilo pumonar, basicamente, são os orifícios presentes na face interna ou mediastinal de cada pulmão, e compreende os elementos que chegam ou saem dele, que são: os brônquios principais, as artérias e veias pulmonares, as artérias e veias brônquicas e os gânglios broncopulmonares
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3
Q

Origem e relações dos troncos Venosos Braquiocefálicos

A
  • Localizam-se na porção superior do tórax
  • Resultam da união da veia subclávia com a veia jugular interna, ao nível da articulação esterno-costo-clavicular, sendo esse ponto de união designado por ângulo jugulo-subclávio de Pirogoff
  • Ambas as veias braquio-cefálicas esquerda e direita se relacionam anteriormente com o esterno, a porção medial da clavícula e com os músculos que aí se inserem
  • Mas posteriormente, a veia braquio-cefálica esquerda relaciona-se com a porção horizontal da aorta e com os 3 ramos que daí se originam (tronco braquio-cefálico, artéria carótida comum esquerda e artéria subclávia esquerda), enquanto a veia braquio-cefálica direita apenas se relaciona com o tronco braquio-cefálico
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4
Q

Origem e relações da Veia Cava Superior

A
  • Resulta da união das 2 veias braquiocefálicas esquerda e direita, ao nível da 1ª cartiagem costal direita
  • Descende um pouco obliquamente para trás, e descreve uma ligeira curvatura de concavidade esquerda, adaptando-se à convexidade da porção ascendente da aorta
  • Por fim, drena no átrio direito, ao nível da extremidade anterior do 2º espaço intercostal
  • Anteriormente: timo ou seus vestígios adiposos, pleura e pulmão direito
  • Posteriormente: gânglios linfáticos látero-traqueais direitos, gânglios linfáticos mediastínicos anteriores, terminação da veia ázigo, porção ascendente da aorta, nervo frénico direito e pleura direita
  • Inferiormente: pericárdio
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5
Q

Origem e relações da Veia Cava Inferior

A
  • Resulta da união das 2 veias ilíacas comuns, à frente e à direita da coluna lombar, ao nível de L5
  • Desloca-se verticalmente até L1, onde se inflete para a direita, passa num sulco existente na face posterior do fígado onde recebe as veias hepáticas, e inflete-se para a frente e para a esquerda alcançando a orifífico da veia cava inferior do diafragma ao nível de T9
  • Termina o seu trajeto ao drenar para a face inferior do átrio direito
  • Anteriormente: bordo aderente do mesentério, duodeno, cabeça do pâncreas e hiato de winslow
  • Posteriormente: músculo psoas, coluna vertebral, artérias lombares direitas, pilar direito do diafragma, glândula supra-renal direita, e pedículo renal direito
  • Medialmente: aorta até L1
  • Lateralmente: cólon ascendente, ureter, rim direito, e glândula supra-renal direita
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6
Q

Ramos Tributários da Veia Cava Superior

A
  • Veias braquio-cefálicas (direita e esquerda)
    • Veia subclávia
    • Veia jugular interna
    • Veia jugular posterior
    • Veia tiroideia inferior
    • Veia mamária interna
    • Veia diafragmática superior
  • Veia ázigos
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7
Q

Veias Ilíacas Externas: Trajeto e relações

A
  • As veias ilíacas continuam as veias femorais, ao nível do ligamento inguinal, ascendem ao longo do músculo psoas e terminam ao se unir com as veias ilíacas internas para formar as veias ilíacas comuns
  • Na sua porção inicial, situam-se medialmente às artérias ilíacas externas, mas ao longo do seu trajeto tornam-se posteriores a esta
  • Estes vasos encontram-se contidos na mesma bainha fibrosa que se une lateralmente à fascia ilíaca
  • Relaciona-se também com os grupos médio e interno dos gânglios linfáticos ilíacos externo, e ainda, medialmente, com o canal deferente ou com o ligamento redondo
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8
Q

Veias Ilíacas Primitivas/Comuns: Trajeto e relações

A
  • Resultam da união das veias ilíacas interna e externa
  • Desde a sua origem, convergem uma para a outra, para se unirem ao nível de L5, à direita da coluna vertebral, formando a veia cava inferior
  • Veia ilíaca comum direita na sua porção inicial é posterior à artéria homónima, e na sua porção terminal é lateral a esta
  • Veia ilíaca comum esquerda na sua porção inicial é posterior à artéria homónima, e na sua porção terminal é medial a esta
  • A esquerda recebe como aferente a veia sagrada média
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9
Q

Constituintes do Sistema Porta

A
  • Veia mesentérica superior:
    • Veia pancreático-duodenal inferior
    • Veias intestinais
    • Veias cólicas direitas
    • Veia gastro-omental direita
  • Veia mesentérica inferior:
    • Veias cólicas esquerdas
    • Veias hemorroidárias superiores
  • Veia esplénica:
    • Veias gástricas curtas do baço
    • Veia gastro-omental esquerda
    • Veias pancreáticas
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10
Q

Constituintes do sistema Ázigos

A
  • Veia ázigo: veia lombar ascendente + 12ª veia intercostal direita + raíz inconstante
  • Veia hemi-ázigo: veia lombar ascendente esuqerda + 12ª veia intercostal esquerda + ducto reno-ázigo lombar
  • Veia hemi-ázigo acessória: 3ª à 7ª veias intercostais esquerdas
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11
Q

Veias hipogástricas/ilíacas internas: relações e principais afluentes

A
  • Relacionam-se com a artéria ilíaca interna e com o ureter
  • Veia ilíaca interna direita situa-se lateralmente à artéria ilíaca interna direita, e anteriormente ao ureter
  • Veia ilíaca interna esquerda situa-se posteriormente à artéria ilíaca interna esquerda, e posteriormente ao ureter
  • Ramos parietais intra-pélvicos: veias ílio-lombares, veias sagradas laterais
  • Ramos parietais extra-pélvicos: veias obturadoras, veias pudendas internas, veias glúteas superior e inferior
  • Ramos viscerais de ambos os sexos: plexo venoso vesical e plexo venoso retal
  • Ramos viscerais do sexo feminino: plexo venoso peri-uretral, plexo venoso vaginal e plexo venoso uterino
  • Ramos viscerais do sexo masculino: plexo venoso prostático e plexo venoso seminal
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12
Q

Veia mesentérica superior: origem, trajeto e principais afluentes

A
  • Ela ascende no mesentério à direita e ligeiramente anteriormente à artéria homónima
  • Ao alcançar a porção horizontal do duodeno e o processo unciforme do pâncreas, ela coloca-se ao mesmo nível que a artéria, ainda à sua direita
  • Depois, separa-se desta, e coloca-se atrás do colo do pâncreas
  • Ramos afluentes: veia íleo-ceco-colo-apendibular, tronco íleal, tronco intermédio, tronco jejunal e tronco gastro-cólico de Henlé
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13
Q

Veia mesentérica inferior, origem, trajecto e principais afluentes

A
  • Resulta da união das veias retais superiores
  • Ascende ao longo e à esquerda da artéria mesentérica inferior, cruzando com ela os vasos ilíacos comuns
  • Ascende verticalmente, afastando-se, portanto, da artéria homónima
  • De seguida, cruza a artéria cólica esquerda superior, perto da sua origem, caminhando medialmente a esta até à extremidade inferior do rim, onde se começa a deslocar medialmente, afastando-se dela
  • Depois cruza o ângulo duodeno-jejunal de Treitz, coloca-se posteriormente ao pâncreas e termina na veia esplénica
  • Ramos afluentes: veias cólicas esquerda
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14
Q

Veia esplénica: origem, trajecto e principais afluentes

A
  • Resulta da união de 3 ramos provenientes do hilo do baço, normalmente posteriormente às ramificações da artéria
  • Tem um trajeto semelhante ao da artéria homónima, cruzando a face anterior da cauda pâncreas, para depois cruzar o seu bordo superior e caminhar na face posterior do seu corpo, anteriormente à artéria
  • Ao passar a linha média, passa anteriormente à artéria mesentérica superior e termina ao se unir com a veia mesentérica inferior
  • Ramos afluentes: veia gástrica posterior, veias gástricas curtas, veia gastro-omental esquerda e veias pancreáticas
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15
Q

Veias gástricas direita e esquerda (pilórica e coronária estomáquica): trajecto e relações

A
  • A veia gástrica esquerda drena na veia porta perto da sua origem
  • A veia gástrica direita é proveniente da porção antro-pilórica do estômago e drena na face anterior da veia porta a nível variável
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16
Q

Veia porta hepática: afluentes e relações

A
  • Afluentes: veia gástrica esquerda, veia gástrica direita e veias pancreático-duodenais superiores (anterior e posterior)
  • Resulta da união do tronco espleno-mesentérico com a veia mesentérica superior, ao nível do colo do pâncreas
  • Ao nível do pâncreas: anteriormente com a face posterior do colo do pâncreas, posteriormente com a veia cava inferior, medialmente com a aorta e lateralmente com o ducto colédoco
  • Ao nível do duodeno: anteriormente com a face posterior da parte superior do duodeno, posteriormente com a veia cava inferior, medialmente com a artéria gastroduodenal e lateralmente com o ducto colédoco
  • Ao nível do omento menor: situa-se entre as suas 2 lâminas e contribui para a formação da margem anterior do forame omental de Winslow
17
Q

Anastomoses porto-cava

A
  • O sistema porto hepático e o sistema das veias cavas são independentes
  • O sistema porto hepático faz a drenagem para o fígado do sangue venoso proveniente da porção infra-diafragmática do tubo digestivo, do baço e do pâncreas
  • O sistema das veias cavas é responsável pelo retorno venoso ao coração de toda a circulação sistémica
  • Contudo, estes sistemas comunicam entre si, por exemplo em caso de obstrução portal, através das anastomoses porto-cava
  • Cárdicas: anastomoses entre ramos da veia gástrica esquerda (tributária da veia porta) e das veias esofágicas inferiores (que drenam para as veias ázigo e hemi-ázigo acessória, que terminam na veia cava inferior)
  • Retais: anastomoses entre a veia retal superior (que drena para a mesentérica inferior, que termina na veia porta) e as veias retais média e inferior (tributárias da veia cava inferior)
  • Umbilicais: anastomose entre o ligamento redondo do fígado (resquício da veia umbilical) e as veias epigástricas inferior e superficial (tributárias da veia cava inferior)
  • Parieto-peritoneais: anastomoses que se fazem através das veias de Retzius
  • Porto-hepáticas: decorrem da comunicação, no feto, entre a veia porta e a veia cava inferior através do ducto venoso hepático de Arantius
18
Q

Anastomoses cava-cava

A
  • As anastomoses superficiais fazem-se através da veia toraco-epigástrica, que estabelece a ligação entre a veia epigástrica superficial (tributária da veia femoral) e a veia torácica lateral (tributária da veia axilar)
  • As anastomoses profundas estabelecem-se entre as veias epigástricas inferiores (tributárias das veia ilíacas externas) e as veias epigástricas superiores (tributárias das veias torácicas internas, aferentes do tronco braquio-cefálico)
19
Q

Trajecto e relações da veia grande ázigos

A
  • Tem origem ao nível do 11º espaço intercostal direito
  • Desde a sua origem, ascende verticalmente, anteriormente à coluna vertebral, e à direita da linha média, até T4 onde se passa a dirigir para a frente, para cima e para a direita, passando superiormente ao pedículo pulmonar direito
  • Termina no flanco posterior da veia cava superior, constituindo esta sua última porção o arco da veia ázigo
  • Anteriormente: esófago
  • Posteriormente: T11 até T4, cadeia simpática torácica e artéria intercostais posteriores direitas
  • Medialmente: ducto torácico e aorta
  • Lateralmente: pleura e pulmão direito
20
Q

Trajecto e relações das veias hemiázigos

A
  • Tem origem ao nível do 11º espaço intercostal esquerdo
  • Situa-se no flanco esquerdo da coluna vertebral, e desde a sua origem ascende verticalmente até T7, onde muda de direção passando posteriormente à aorta, ao ducto torácico e ao esófago, terminando na veia ázigo