Artérias e Veias da Cabeça e do Pescoço Flashcards
Origem da artéria carótida primitiva esquerda
- Face superior da porção horizontal da crossa da aorta posteriormente e à esquerda do tronco braquio-cefálico
Ramos colaterais da artéria carótida externa
- Artéria tiroideia superior
- Artéria faríngea ascendente
- Artéria facial
- Artéria lingual
- Ramos parotídeos
- Artéria auricular posterior
- Artéria occipital
Ramos terminais da carótida externa
- Artéria maxilar
- Artéria temporal superficial
Ramos terminais da carótida interna
- Artéria cerebral anterior: passa superiormente ao nervo ótico e une-se à contralateral pela artéria comunicante anterior
- Artéria cerebral média: divide-se pelos lobos cerebrais
Origem da artéria cerebral posterior
- As artéria vertebrais têm origem na face superior das artérias subclávias
- As artéria vertebrais unem-se, formando a artéria basilar, que depois se bifurca dando origem às artéria cerebrais posteriores
Origem e terminação da artéria subclávia esquerda
- Tem origem na porção horizontal da crossa da aorta, posteriormente à artéria carótida comum esq., e termina ao nível do bordo inferior do músculo subclávio, onde continua como artéria axilar
Origem e terminação artéria vertebral
- Tem origem na face superior da porção intra-escalénica da artéria subclávia
- Ascende pelos forames transversos das 6 primeiras vértebras cervicais e penetra no crânio pelo forame magno
- Desloca-se para a frente, cima e dentro, contornando a face lateral do bulbo raquidiano
- Une-se à artéria vertebral contralateral, dando origem à artéria basilar
O confluente venoso posterior da base do crânio é 1) e situa-se 2)
1) o nome que se dá ao ponto de junção dos seios longitudinal superior, reto e occipitais posteriores
2) anteriormente à protuberância occipital interior
Seio cavernoso: o que é e que artéria e nervos (indique pelo menos 2) o atravessam
- Seio cavernoso é um dos seios venosos da cabeça, e consiste numa acumulação de sangue num desdobramento da dura-máter (camada mais superficial das meninges)
- Artéria carótida interna
- Nervo oculomotor (III)
- Nervo troclear (IV)
- Nervo abducente (VI)
- Nervo oftálmico
- Nervo maxilar
A grande veia de drenagem da cabeça e do pescoço é a 1) e situa-se 2)
1) veia jugular interna
2) no forame jugular e na bainha vascular do pescoço
Bifurcação da carótida, seio e corpúsculo carotídeo: descrever sucintamente
- A artéria carótida comum bifurca-se ao nível da cartilagem tiroideia da laringe
- Ao nível da sua terminação, existe uma dilatação designada por seio carotídeo; este atua como barorrecetor sensível às alterações de pressão no sistema arterial, levando a uma elevação ou diminuição da pressão arterial, acompanhada de uma alteração do ritmo cardíaco
Artéria tiroideia superior: ramos principais
- Origem na face anterior da porção inicial da artéria carótida externa
- Dirige-se para a frente, dentro e baixo até alcançar a extremidade superior da tiroide
- 3 terminais: artéria glandulares anterior, posterior e lateral
- 4 colaterais: artéria esterno-cleido-mastoideia, artéria cricoideia, artéria laríngea superior e ramos infrahioideus
Artéria facial: trajetória e território de irrigação; ramo terminal
- Destaca-se da face anterior da artéria carótida externa, superiormente à artéria lingual
- Dirige-se para cima e para a frente, passando pelos músculos estilo-hioideu e ventro posterior do digástrico, penetrando na loca submandibular
- Contorna superiormente a glândula submandibular, descrevendo uma primeira curva faríngea
- De seguida, inflete-se para contornar o bordo inferior da mandíbula, descrevendo a segunda curva submandibular
- Depois ascende obliquamente sobre a face para cima e para dentro, descrevendo a terceira curva facial. Primeiramente, dirige-se para a comissura labial, e depois muda de direção para bordejar o sulco naso-geniano, terminando no ângulo medial do olho ao se anastomosar com a artéria nasal dorsal (ramo da oftálmica, que é ramo da carótida interna)
- Ramo terminal: depois da dar a artéria nasal lateral, passa a designar-se por artéria angular
- Irrigação: gândula submandibular, músculo milo-hioideu, ventre posterior do digástrico, lábio inferior, lábio superior, ângulo medial do olho
Artéria occipital: trajetória e território de irrigação
- Origem na face posterior da artéria carótida externa, ao nível da artéria facial
- Dirige-se para cima, cruzando a face anterior da veia jugular interna, e passando posteriormente ao interstício estilo-digástrico e ao ventre posterior do digástrico, ao longo do bordo medial deste músculo
- Quando atinge o atlas, passa, da frente para trás, entre os processos desta vértebra e a eminência justa-mastoideia
- De seguida, desliza sobre o músculo occipital onde se divide nos seus 2 ramos terminais: um medial e um lateral
- Irriga: região occipital, músculo estilo-hioideu, ventre posterior do digástrico e músculo esternocleidomastoideu
Relações da artéria carótida externa no pescoço
- Anteriormente: músculo esternocleidomastoideu e nervo hipoglosso
- Posteriormente: artéria carótida interna
- Medialmente: faringe
Polígono arterial de Willis
- As artérias cerebrais anteriores unidas pela artéria comunicante anterior, juntamente com as artérias cerebrais posteriores e artérias comunicantes posteriores, desenham na base do encéfalo, em redor da sela turca e do quiasma ótico, o polígono de Willis
- Importante anastomose entre os sistemas carótida interna (circulação anterior) e vertebro-basilar (circulação posterior).
Artéria vertebral: origem e trajetória
- Origem na face superior da porção intraescalénica da artéria subclávia
- Atravessa de inferior para superior os forames transversos das 6 primeiras vértebras cervicais
- Penetra no crânio pelo forame magno
- Desloca-se par a frente, cima e dentro, contornando a face lateral do bulbo raquidiano
- Une-se à artéria vertebral contralateral, formando a artéria basilar
Veia jugular interna: origem, terminação e afluentes principais
- Resulta da união do seio petroso inferior e do seio sigmoide, ao nível do forame jugular
- Descende, primeiramente, com obliquidade ântero-inferior e, depois, verticalmente até à base do pescoço onde termina na face posterior da extremidade medial da clavícula ao se unir à veia subclávia, formando o tronco braquio-cefálico venoso
- Principais afluentes: seio petroso inferior, veia occipital, facial, lingual, faríngea, tiroideia superior, média da tiroide
Troncos venosos braquiocefálicos: composição e diferenças esquerdo/direito
- Resultam da união das veias subclávias com as veias jugulares internas, ao nível da face posterior da extremidade medial da clavícula
- Terminam ao nível da 1ª cartilagem costal dir. ao se unirem para formar a veia cava superior
- Assim, como a veia cava superior se encontra à direita da linha médias, os troncos braquio-cefálicos venosos diferem em termos de situação, direção, comprimento e relações
- Veia braquio-cefálica dir.: direção quase vertical; relaciona-se anteriormente com o pulmão e pleura direita, clavícula, 1ª cartilagem costal dir., posteriormente com nervo vago e artéria braquio-cefálica dir., lateralmente com pulmão e pleura direita e nervo frénico dir., medialmente com timo ou seus vestígios adiposos
- Veia braquio-cefálica esq.: descende obliquamente para baixo e para a direita; relaciona-se anteriormente com articulação esterno-costo-clavicular e manúbrio, posteriormente com ramos da crossa da aorta, nervo vago e frénico esq., inferiormente com a crossa da aorta e superiormente com a veia tiroideia inferior.
Veia subclávia: principais ramos colaterais
- Veia jugular externa
- Veia jugular anterior
- Veias intercostais superiores