Vascularização dos Órgãos Flashcards

1
Q

Cavidades nasais

A

Artérias etmoidais (anterior e posterior): atravessam foramina etmoidal anterior e posterior
● Artéria esfenopalatina: é o ramo terminal da artéria maxilar e atravessa o forame esfenopalatino, dividindo-se num ramo que alcança o septo nasal e noutro que se distribui pelas conchas e meatos superior e médio
● Artéria palatina descendente: é um ramo da artéria maxilar e fornece ramos que atravessam a lâmina perpendicular do palatino e se distribuem pelo meato e concha nasal inferiores
● Artéria palatina maior: é um ramo da artéria maxilar
● Artérias nasal lateral e do septo nasal: ramos da artéria facial; irrigam as asas do nariz

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2
Q

Laringe

A

A artéria laríngea superior é um ramo da artéria tiroideia superior. Atravessa a membrana tirohioide e distribui-se pelos músculos da laringe e pela mucosa supraglótica.
NOTA = No orifício da membrana tirohioide passam, de superior para inferior: ramo interno do nervo laríngeo superior, artéria laríngea superior e veia laríngea superior.
O ramo cricotiroide da artéria tiroideia superior perfura o ligamento cricotiroide e dá ramos para a mucosa infraglótica.
Por último, a artéria laríngea inferior (ramo da artéria tiroideia inferior) introduz-se, juntamente com o nervo laríngeo recorrente, profundamente ao músculo constritor inferior da faringe.

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3
Q

Traqueia

A

As artérias da traqueia provêm das artérias tiroideias (superior e inferior), torácicas internas, brônquicas e tiroideia ima (em 10% dos casos).

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4
Q

Brônquios

A

As artérias dos segmentos extra-pulmonares dos brônquios principais provêm dos ramos brônquicos da aorta torácica descendente

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5
Q

Artérias pulmonares

A

A artéria pulmonar cruza a face anterior do brônquio principal inferiormente ao brônquio lobar superior (no lado direito) e superiormente ao brônquio lobar superior (no lado esquerdo). A artéria pulmonar segue o respetivo brônquio pela sua face lateral e depois pela sua face posterior.
Os ramos colaterais das artérias pulmonares ramificam-se depois da mesma forma que os brônquios. Os ramos da divisão que correspondem aos brônquios penetram com eles nos lóbulos e apresentam a mesma disposição de ramificação que os brônquios intra-lobulares. Por último, formam na superfície dos alvéolos uma rede capilar perialveolar que origina os primeiros ramos de origem das veias pulmonares.

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6
Q

Veias pulmonares

A

As veias pulmonares nascem da rede capilar perialveolar. As veias perilobulares (ramos de origem) recebem também as vénulas provenientes dos pequenos brônquios e as veias pleurais provenientes da pleura visceral.
As veias perilobulares unem-se para formar troncos cada vez mais volumosos com um trajeto independente dos brônquios. Drenam finalmente nas veias que discorrem pela periferia dos diferentes segmentos, ou seja, as veias perisegmentárias subpleurais e as veias inter-segmentárias.
As veias de cada pulmão unem-se finalmente em 2 troncos: as veias pulmonares (inferior e superior), que drenam no átrio esquerdo.

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7
Q

Artérias brônquicas

A

As artérias brônquicas (ramos da aorta torácica descendente) são geralmente 2, uma direita e uma esquerda.
Nascem da aorta e chegam, mais frequentemente, à face anterior do brônquio principal correspondente, penetrando com ele no pulmão. Fornecem ramos aos gânglios linfáticos do hilo pulmonar, à parede dos vasos pulmonares e à ramificação da árvore brônquica.

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8
Q

Veias brônquicas

A

Distinguem-se as veias brônquicas posteriores e as veias brônquicas anteriores.
As veias brônquicas posteriores, uma direita e uma esquerda, encontram-se posteriormente ao brônquio. Não são satélites das artérias brônquicas e dos seus ramos. A veia brônquica posterior direita drena na veia ázigos, ao passo que a veia brônquica posterior esquerda drena na veia hemiázigos acessória.
As veias brônquicas posteriores têm um território de drenagem muito menos extenso do que o das artérias brônquicas.
A maior parte do sangue venoso da parede anterior dos brônquios principais drena nas veias brônquicas anteriores. Estas recebem também algumas vénulas dos gânglios linfáticos intrapulmonares. Terminam nas veias pulmonares ou na veia ázigos (à direita) e na veia hemiázigos acessória (à esquerda).

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9
Q

Pleura

A

As artérias da pleura parietal provêm das artérias vizinhas: artérias torácicas internas, artérias intercostais posteriores e anteriores, artérias mediastínicas e artérias pericardicofrénicas.
A pleura visceral é irrigada pelas artérias brônquicas

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10
Q

Cavidade bucal

A

Provém sobretudo da artéria lingual (da face interna da Carótida externa), que proporciona à língua a artéria dorsal da língua como colateral e um dos ramos terminais: a artéria profunda da língua. A língua recebe também o ramo tonsilar da artéria palatina ascendente (ramo da artéria facial) e o ramo tonsilar da artéria faríngea ascendente (ramo da artéria carótida externa).

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11
Q

Parótida

A

As artérias da glândula parótida são ramos parotídeos das artérias carótida externa e auricular posterior.

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12
Q

Glândula Submandibular

A

As artérias da glândula submandibular provêm das artérias facial e submentual

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13
Q

Glândula Sublingual

A

As artérias da glândula sublingual provêm da artéria sublingual.

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14
Q

Faringe

A

A artéria faríngea ascendente (ramo da artéria carótida externa) dá ramos às paredes lateral e posterior da porção superior da faringe.
A artéria palatina ascendente provém da artéria facial e dá o ramo tonsilar da artéria palatina ascendente a essa região. A artéria termina na parede lateral do véu do palato e da faringe.
A artéria palatina descendente provém da artéria maxilar e dá origem à artéria palatina menor quando atravessa o canal palatino maior. A artéria palatina menor dirige-se para posterior para irrigar o véu do palato.
A artéria do canal pterigóide (vidiana) (colateral da artéria maxilar) ramifica-se no teto da faringe.
A artéria tiroideia superior dá origem à artéria laríngea superior para a porção inferior da faringe.

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15
Q

Esófago

A

O cervical é irrigado pelos ramos esofágicos da art tiroideia inferior (ramo terminal do tronco tiro-bicervico-escapular, que nasce da face superior da subclávia); o torácico pelas artérias brônquicas e esofágicas (nascem diretamente da aorta) e a porção inferior por ramos das artérias frénicas (destaca-se da aorta abdominal ao nível de T12) e gástrica esquerda (ramo do tronco celíaco, colateral da aorta abdominal). Existe uma grande quantidade de anastomoses entre estes vasos, formando-se uma rede vascular esofágica.

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16
Q

Estômago

A

É irrigado por ramos provenientes do tronco celíaco ou ramos das suas artérias. O círculo arterial da pequena resulta da união da art. Gástrica esquerda, fixação (tronco celíaco) com a direita (ramo da hepática comum); o círculo arterial da grande curvatura é constituída pela anastomose da art gastroomental esquerda (ramo da esplénica) com a direita (ramo da duodenal). Para além destes círculos arteriais destinados à parede do estômago, o fundo gástrico recebe ramos independentes – art gástricas curtas, são ramos da art esplénica junto ao hilo do baço.

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17
Q

Duodeno

A

a) Artérias pancreáticoduodenais superiores anterior e posterior (ramos da artéria gastroduodenal)
b) Artéria pancreáticoduodenal inferior (ramo da artéria mesentérica superior) ; a artéria pancreáticoduodenal inferior divide-se, perto da sua origem, em 2 ramos, um anterior e outro posterior, que se anastomosam nas faces anterior e posterior do pâncreas com as artérias pancreáticoduodenais superiores anterior e posterior, respetivamente
c) 1ª artéria jejunal (ramo da artéria mesentérica superior)
A ampola duodenal recebe ainda, uma artéria supraduodenal (ramo da artéria hepática própria ou da artéria gastroduodenal) e uma artéria subpilórica (nasce frequentemente da artéria gastroomental direita).

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18
Q

Jejuno-íleo

A

As artérias jejuno-ileais nascem da margem esquerda da artéria mesentérica superior. Cada uma das artérias divide-se num ramo ascendente, que se anastomosa com a artéria precedente e num ramo descendente, que se anastomosa com o ramo seguinte.
Formam uma série de arcadas de primeira ordem. Da convexidade dessas arcadas nascem ramos que se voltam a anastomosar-se entre si para formar as arcadas de segunda ordem, e as arcadas de terceira ordem.
A última arcada, também designada de arcada marginal, dá origem aos vasos retos que se destinam à margem aderente do intestino.
Estes dividem-se num ramo anterior e posterior que se ramificam sobre a face correspondente da ansa intestinal.

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19
Q

Cego

A

As artérias do cego são as artérias cecais anterior e posterior, ramos da artéria ileocólica

20
Q

Apêndice

A

O apêndice vermiforme é irrigado pela artéria apendicular, que se origina da artéria cecal posterior ou às vezes da artéria ileocólica .

21
Q

Cólon

A

As artérias do cólon provêm das artérias mesentéricas superior e inferior. O território da artéria mesentérica superior estende-se do cego até aos ⅔ direitos do cólon transverso. A artéria mesentérica inferior irriga o ⅓ esquerdo do cólon transverso, o cólon descendente, o cólon sigmóide e a porção superior do reto.
A artéria mesentérica superior dá origem às artérias cólicas direita e média e à artéria ileocólica.
A artéria mesentérica inferior origina as artérias cólicas esquerda superior, esquerda inferior (divide-se em 3 artérias sigmóides) e artéria retal superior. A artéria retal superior divide-se em 2 ramos (esquerdo e direito).
Cada uma das artérias cólicas e sigmóides bifurca-se nas proximidades do cólon, e os ramos da bifurcação anastomosam-se com as artérias vizinhas.

22
Q

Reto

A

As artérias do reto são as artérias retais superiores, médias e inferiores.
As artérias retais superiores nascem da bifurcação da artéria retal superior ao nível de S3, no extremo superior da parede posterior do reto. As 2 artérias retais superiores, direita e esquerda, divergem e dirigem-se para as paredes laterais direita e esquerda. Dão origem aos ramos destinados à metade correspondente do reto.
NOTA = A artéria retal superior esquerda irriga a porção ântero-lateral (esquerda) do reto, enquanto que a direita irriga a porção póstero-lateral (direita).
As artérias retais médias, ramos da artéria ilíaca interna, bordeiam a parede lateral do reto perto do extremo inferior da ampola retal.
As artérias retais inferiores são 3 de cada lado e nascem da artéria pudenda interna quando esta percorre o canal de Alcock. Atravessam este espaço e distribuem-se no músculo esfíncter externo do ânus, na parede do canal anal e na pele da margem do ânus. As ramificações submucosas das artérias retais inferiores anastomosam-se com as artérias retais médias.
A artéria sagrada média (um dos terminais da aorta abdominal) apenas fornece ao reto algumas ramificações muito finas que nascem ao nível da última foramina sagrada para a parede posterior do reto.

23
Q

Veia Porta Hepática

A

Esta veia divide-se, ao nível do hilo hepático, em 2 ramos, um direito e um esquerdo, que se dirigem para a extremidade correspondente do fígado. A divisão da veia porta será abordada em maior pormenor na distribuição venosa intra-hepática.
Os ramos da veia porta hepática ramificam-se de forma irregular no fígado, dando origem a ramos espessos ou finos sem ordem específica. Todos os ramos atravessam o fígado com um ramo da artéria hepática comum e um ducto biliar, numa bainha da cápsula fibrosa perivascular (tríades portais), para os espaços periportais. Ao alcançá-los, cada ramo divide-se em ramos interlobulares que se anastomosam pelos lóbulos hepáticos, formando plexos.
Os ramos da divisão da veia porta hepática recebem no fígado algumas vénulas muito finas da cápsula fibrosa perivascular, das paredes dos vasos e dos ductos biliares.

24
Q

Artéria Hepática Própria

A

Geralmente, esta artéria divide-se, inferiormente à porta hepática, em 2 ramos, um direito e um esquerdo.
O ramo esquerdo é dividido em 3 ramos secundários destinados aos lobos quadrado, caudado e esquerdo. Pode observar-se que cada um destes ramos se ramifica, seguindo a divisão da veia porta.
O ramo direito, mais volumoso que o esquerdo, origina a artéria cística, que irriga a vesícula biliar, e depois divide-se em 2 terminais, 1 superior e 1 inferior. Cada um ramifica-se seguindo a divisão da veia porta.
Normalmente, os ramos da artéria hepática própria estão situados no hilo hepático, anteriormente e à esquerda da veia porta hepática.
A artéria hepática própria ramifica-se no fígado da mesma forma que a veia porta hepática. Cada um dos seus ramos passa no interior de uma bainha cápsulo-fibrosa perivascular com um ramo da veia porta hepática e um ducto biliar.
A artéria hepática própria proporciona ramos nutritivos aos lóbulos hepáticos, que irrigam também a membrana de revestimento e a cápsula fibrosa perivascular (de Glisson). Proporciona ainda finos ramos aos vasos e ductos biliares.

25
Q

Vias Biliares

A

As artérias da vesícula biliar e do ducto cístico provêm da artéria cística.
O ducto hepato-colédoco recebe finos ramos da artéria hepática própria, superiormente, e da artéria pancreáticoduodenal posterior superior, inferiormente

26
Q

Pâncreas

A

As artérias que irrigam o pâncreas são: artérias pancreáticoduodenais superiores (anterior e posterior), artéria pancreaticoduodenal inferior, ramos pancreáticos da artéria esplénica e artéria pancreática inferior.
As artérias pancreáticoduodenais ântero-inferior e ântero-superior anastomosam-se para formar a arcada de Kirk. As artérias pancreáticoduodenais póstero-inferior e póstero-superior também se anastomosam.
Frequentemente entre os ramos pancreáticos da artéria esplénica existe um mais volumoso, a artéria pancreática dorsal, que penetra na glândula a 2 ou 3 cm da origem da artéria esplénica e se divide em 2 ramos, dos quais um se dirige para a esquerda em direção à cauda e o outro para a direita em direção à cabeça do pâncreas.
Segundo Rouvière, a artéria pancreática inferior surge quando a artéria mesentérica superior se separa da face posterior do pâncreas. Dirige-se para a esquerda e rodeia a margem inferior do pâncreas.

27
Q

Baço

A

A irrigação arterial do baço provém da artéria esplénica, o maior ramo do tronco celíaco. Esta artéria segue um trajeto tortuoso posteriormente à bolsa omental, anteriormente ao rim esquerdo e ao longo da margem superior do pâncreas (PLATE 294 | 295 I). Entre os folhetos do omento pancreático-esplénico, a artéria esplénica divide-se em 5 ou mais ramos que entram no hilo esplênico.

28
Q

Artérias renais

A

As artérias renais provêm da aorta abdominal, ao nível de L1. Cada uma divide-se, perto do hilo, em 2 ramos terminais: anterior (pré-piélico) e posterior (retropiélico) (PLATE 315 | 323 I). O ramo anterior é anterior à pelve renal, ao passo que o ramo posterior encontra-se posteriormente à pelve renal.
O ramo anterior dá origem às artérias segmentares ântero-superior, ântero-inferior, superior e inferior.
O ramo posterior irriga o segmento posterior do rim (artéria segmentar posterior).
A nível de colaterais, para além de ramos para gânglios linfáticos vizinhos (PLATE 319 | 329 I), para a cápsula do rim e para o bacinete (ramos uretéricos), destaca-se a artéria suprarrenal inferior (PLATE 313 | 322 I), para a glândula suprarrenal.
As últimas ramificações das artérias segmentares, as artérias interlobares, penetram no parênquima renal, em redor de cada papila renal através das colunas renais, percorrendo a superfície das pirâmides renais até à sua base, convertendo-se nas artérias arqueadas (PLATE 315 cima | 323A I). A partir das artérias arqueadas originam-se as artérias interlobulares. Cada uma dessas artérias interlobulares dá origem às arteríolas glomerulares, que se capilarizam para formar os glomérulos renais (de Malpighi).
As pirâmides renais estão atravessadas desde a base até ao vértice pelos vasos retos, que nascem sobretudo das arteríolas eferentes dos glomérulos e das artérias interlobulares.

29
Q

Artérias capsulares

A

A cápsula adiposa do rim recebe finos ramos da artéria renal, das artérias suprarrenais, da artéria testicular ou ovárica, das artérias cólicas direita e esquerda, das artérias lombares e, por vezes, até mesmo diretamente da aorta.
Esses ramos anastomosam-se entre si e uma destas anastomoses estende-se ao longo da margem lateral do rim, desde as artérias suprarrenais até às artérias espermáticas ou ováricas, formando a artéria capsular.

30
Q

Ductos excretores dos rins

A

As artérias dos cálices renais e da pelve renal provêm da artéria renal ou dos seus ramos (PLATE 315 cima | 323 I).
As artérias do ureter nascem sucessivamente, de superior a inferior, das artérias renal, testicular ou ovárica, ilíaca comum e ramos viscerais da artéria ilíaca interna.

31
Q

Bexiga

A

a) Ínfero-lateralmente: pela artéria vesical inferior (ramo da artéria ilíaca interna)
b) Superiormente: pelas artérias vesicais superiores (ramos da artéria obturadora e umbilical), pelos ramos vesicais da artéria retal média e, no homem, ainda pelos ramos prostáticos da artéria vesical inferior e pela artéria do ducto deferente
c) Póstero-inferiormente: pelas artérias uterina e vaginal (na mulher)
d) Ântero-inferiormente: pela artéria vesical inferior (no homem)

32
Q

Uretra homem

A

As artérias da porção prostática da uretra são as mesmas que as da próstata.
A porção membranosa da uretra é irrigada, lateralmente, pela artéria retal inferior, pela artéria do bulbo do pénis e pelo ramo vesical anterior da artéria pudenda interna.
As artérias da porção esponjosa são: a artéria do bulbo do pénis, bulbouretral e dorsal do pénis.

33
Q

Uretra mulher

A

As artérias provêm: para a porção pélvica, da artéria vaginal (ramo da artéria ilíaca interna); para a porção perineal, da artéria do bulbo do vestíbulo (ramo da artéria pudenda interna).

34
Q

Mamas

A

A parte medial da mama é irrigada pelos ramos perfurantes da artéria torácica interna, que atravessam os primeiros 6 espaços intercostais.
As partes laterais e inferiores recebem ramos das artérias torácica lateral, subescapular, toracoacromial e torácica superior (ramos da artéria axilar). Por fim, recebe também alguns ramos das artérias intercostais.

35
Q

Ovários

A

As artérias do ovário provêm da artéria ovárica e da artéria uterina.
A artéria ovárica chega ao ovário através do ligamento suspensor do ovário. Alcançando o ovário, origina ramos tubáricos (para a trompa uterina e para a extremidade tubárica do ovário). A artéria ovárica continua-se ao longo do hilo do ovário, dando origem a ramos que penetram no mesmo. Quando atinge a extremidade uterina do ovário, anastomosa-se com o ramo ovárico da artéria uterina (PLATE 386 | 384 I), o qual irriga esta extremidade.

36
Q

Trompas

A

As artérias da trompa uterina provêm do arco arterial, formado na mesossalpinge, pelos ramos tubáricos da artéria ovárica e da artéria uterina

37
Q

Útero

A

O útero recebe os seus vasos da artéria uterina.
Depois de ter cruzado o ureter, a artéria alcança o colo do útero, superiormente à porção lateral do fórnice da vagina. Aqui divide-se em ramos para o corpo do útero (superiores) e para o colo do útero (inferiores). Estes últimos são: ramos vesicovaginais (bexiga e vagina) e artéria cervicovaginal (parte inferior do colo e vagina).
As artérias do corpo do útero, depois de formarem plexos arteriais nas faces do corpo do útero, dão origem a 3 ramos nos cornos do útero que são: tubárico, ovárico e do ligamento redondo.

38
Q

Vagina

A

As artérias da vagina provém:
• Na porção superior: dos ramos vesicovaginais e da artéria cervicovaginal (ramos da artéria uterina)
● Na porção média: da artéria vaginal
● Na porção inferior: da artéria retal média, que dá ramos à parede posterior da vagina
Estas artérias anastomosam-se com as do lado oposto. Estas anastomoses formam, posteriormente, a artéria ázigos da vagina.

39
Q

Vulva

A

As artérias da vulva provêm da artéria pudenda externa superficial e profunda (ramo da artéria femoral) e da artéria pudenda interna (ramo da artéria ilíaca interna).
As artérias do monte do púbis e da porção anterior dos lábios maiores e menores provêm das artérias pudendas externas. As artérias da porção posterior dos lábios maiores e menores da vulva provêm da artéria perineal (ramo da artéria pudenda interna). Os lábios maiores da vulva recebem também ramos terminais da artéria do ligamento redondo (ramo da artéria epigástrica inferior).
O clitóris e o seu prepúcio recebem as artérias profunda do clitóris e dorsal do clitóris (ramos da artéria pudenda interna)
O bulbo do vestíbulo é irrigado pela artéria do bulbo-uretral (ramo da artéria pudenda interna).
A glândula vestibular maior recebe ramos da artéria bulbo-uretral e perineal.

40
Q

Cenas Homem

A

● Testículo: artéria testicular (imagem abaixo),
● Epidídimo: artéria testicular e artéria do ducto deferente (imagem abaixo)
● Ducto deferente: artéria do ducto deferente (PLATE 383 | 381 I)
● Ampola do ducto deferente, vesículas seminais e ductos ejaculadores: artéria vesical inferior, ramos prostáticos da artéria vesical inferior, artéria retal média e ramos vesiculares da artéria do ducto deferente

41
Q

Artéria testicular

A

Desce em direção ao escroto, entre as veias do plexo pampiniforme. Próximo do epidídimo dá um ramo epididimal. O ramo epididimal rodeia o epidídimo desde a cabeça até à cauda, onde se anastomosa com as artérias do ducto deferente e cremastérica (imagem abaixo).
A artéria testicular desce até à margem posterior do testículo, cruzando a face medial do epidídimo.
Penetra na túnica albugínea e divide-se em 2 ramos terminais, um lateral e um medial. Estes 2 ramos percorrem a espessura da túnica albugínea, um medialmente e outro lateralmente ao testículo, e cada um vasculariza a metade correspondente do testículo.
Destes ramos nascem pequenos ramos interlobulares que ascendem pelos septos interlobulares, terminando nos lóbulos vizinhos ou alcançando o mediastino testicular, anastomosando-se entre si.

42
Q

Artéria do ducto deferente

A

Adere-se ao ducto deferente ao longo do seu trajeto e anastomosa-se, na extremidade inferior do testículo, com o ramo epididimal da artéria testicular e, por vezes, com um dos seus terminais.

43
Q

Artéria cremastérica

A

Anastomosa-se muito frequentemente na sua terminação com as artérias testicular e do ducto deferente, através de ramificações muito finas.

44
Q

Artéria do Ducto Deferente, Ramos Prostáticos da Artéria Vesical Inferior, Artéria Vesical Inferior e Artéria Retal Média

A

Contribuem de forma muito variável à vascularização das vesículas seminais, da ampola do ducto deferente e dos ductos ejaculadores.

45
Q

Escroto

A

As artérias superficiais do escroto originam-se da artéria pudenda externa (ramo da artéria femoral), e da artéria perineal (ramo da artéria pudenda interna). Estas ramificam-se na camada celular subcutânea e anastomosam-se entre si.
As artérias profundas do escroto originam-se da artéria cremastérica (ramo da artéria epigástrica inferior).
A artéria cremastérica desce posteriormente à fáscia espermática interna até à extremidade inferior do testículo, onde se anastomosa com as artérias testicular e do ducto deferente e também com as artérias superficiais. A artéria cremastérica irriga o músculo cremáster, a fáscia espermática interna e a lâmina parietal da túnica vaginal.

46
Q

Pénis

A

Dividem-se em superficiais e profundas, pela fáscia profunda do pénis.
As artérias superficiais estão destinadas às túnicas do pénis e são provenientes das artérias pudendas externas e da artéria perineal.
As artérias profundas distribuem-se pelos órgãos eréteis e na porção esponjosa da uretra. Provêm da artéria pudenda interna e são: artérias profundas do pénis, artérias bulbouretrais e as artérias dorsais do pénis.
As artérias profundas do pénis irrigam os corpos cavernosos.
As artérias bulbouretrais dividem em 2 ramos: artéria do bulbo do pénias e artéria uretral. A artéria do bulbo do pénis irriga o bulbo do pénis e divide-se em ramos que se distribuem no bulbo. As artérias uretrais ramificam-se ao longo de todo o corpo esponjoso até à glande do pénis.
As artérias dorsais do pénis irrigam os corpos cavernosos e algumas ramificações atingem o corpo esponjoso.

47
Q

Próstata

A

As artérias da próstata provêm dos ramos prostáticos das artérias vesical inferior e retal média (PLATE 385 | 383A I).
As artérias da próstata, ao alcançá-la, dividem-se em 2 tipos de ramos: os ramos de 1ª ordem (extraglandulares) vascularizam a porção superficial da próstata, e os ramos de 2ª ordem (intraglandulares) vascularizam a porção profunda da próstata.