Vascularização dos Órgãos Flashcards
Cavidades nasais
Artérias etmoidais (anterior e posterior): atravessam foramina etmoidal anterior e posterior
● Artéria esfenopalatina: é o ramo terminal da artéria maxilar e atravessa o forame esfenopalatino, dividindo-se num ramo que alcança o septo nasal e noutro que se distribui pelas conchas e meatos superior e médio
● Artéria palatina descendente: é um ramo da artéria maxilar e fornece ramos que atravessam a lâmina perpendicular do palatino e se distribuem pelo meato e concha nasal inferiores
● Artéria palatina maior: é um ramo da artéria maxilar
● Artérias nasal lateral e do septo nasal: ramos da artéria facial; irrigam as asas do nariz
Laringe
A artéria laríngea superior é um ramo da artéria tiroideia superior. Atravessa a membrana tirohioide e distribui-se pelos músculos da laringe e pela mucosa supraglótica.
NOTA = No orifício da membrana tirohioide passam, de superior para inferior: ramo interno do nervo laríngeo superior, artéria laríngea superior e veia laríngea superior.
O ramo cricotiroide da artéria tiroideia superior perfura o ligamento cricotiroide e dá ramos para a mucosa infraglótica.
Por último, a artéria laríngea inferior (ramo da artéria tiroideia inferior) introduz-se, juntamente com o nervo laríngeo recorrente, profundamente ao músculo constritor inferior da faringe.
Traqueia
As artérias da traqueia provêm das artérias tiroideias (superior e inferior), torácicas internas, brônquicas e tiroideia ima (em 10% dos casos).
Brônquios
As artérias dos segmentos extra-pulmonares dos brônquios principais provêm dos ramos brônquicos da aorta torácica descendente
Artérias pulmonares
A artéria pulmonar cruza a face anterior do brônquio principal inferiormente ao brônquio lobar superior (no lado direito) e superiormente ao brônquio lobar superior (no lado esquerdo). A artéria pulmonar segue o respetivo brônquio pela sua face lateral e depois pela sua face posterior.
Os ramos colaterais das artérias pulmonares ramificam-se depois da mesma forma que os brônquios. Os ramos da divisão que correspondem aos brônquios penetram com eles nos lóbulos e apresentam a mesma disposição de ramificação que os brônquios intra-lobulares. Por último, formam na superfície dos alvéolos uma rede capilar perialveolar que origina os primeiros ramos de origem das veias pulmonares.
Veias pulmonares
As veias pulmonares nascem da rede capilar perialveolar. As veias perilobulares (ramos de origem) recebem também as vénulas provenientes dos pequenos brônquios e as veias pleurais provenientes da pleura visceral.
As veias perilobulares unem-se para formar troncos cada vez mais volumosos com um trajeto independente dos brônquios. Drenam finalmente nas veias que discorrem pela periferia dos diferentes segmentos, ou seja, as veias perisegmentárias subpleurais e as veias inter-segmentárias.
As veias de cada pulmão unem-se finalmente em 2 troncos: as veias pulmonares (inferior e superior), que drenam no átrio esquerdo.
Artérias brônquicas
As artérias brônquicas (ramos da aorta torácica descendente) são geralmente 2, uma direita e uma esquerda.
Nascem da aorta e chegam, mais frequentemente, à face anterior do brônquio principal correspondente, penetrando com ele no pulmão. Fornecem ramos aos gânglios linfáticos do hilo pulmonar, à parede dos vasos pulmonares e à ramificação da árvore brônquica.
Veias brônquicas
Distinguem-se as veias brônquicas posteriores e as veias brônquicas anteriores.
As veias brônquicas posteriores, uma direita e uma esquerda, encontram-se posteriormente ao brônquio. Não são satélites das artérias brônquicas e dos seus ramos. A veia brônquica posterior direita drena na veia ázigos, ao passo que a veia brônquica posterior esquerda drena na veia hemiázigos acessória.
As veias brônquicas posteriores têm um território de drenagem muito menos extenso do que o das artérias brônquicas.
A maior parte do sangue venoso da parede anterior dos brônquios principais drena nas veias brônquicas anteriores. Estas recebem também algumas vénulas dos gânglios linfáticos intrapulmonares. Terminam nas veias pulmonares ou na veia ázigos (à direita) e na veia hemiázigos acessória (à esquerda).
Pleura
As artérias da pleura parietal provêm das artérias vizinhas: artérias torácicas internas, artérias intercostais posteriores e anteriores, artérias mediastínicas e artérias pericardicofrénicas.
A pleura visceral é irrigada pelas artérias brônquicas
Cavidade bucal
Provém sobretudo da artéria lingual (da face interna da Carótida externa), que proporciona à língua a artéria dorsal da língua como colateral e um dos ramos terminais: a artéria profunda da língua. A língua recebe também o ramo tonsilar da artéria palatina ascendente (ramo da artéria facial) e o ramo tonsilar da artéria faríngea ascendente (ramo da artéria carótida externa).
Parótida
As artérias da glândula parótida são ramos parotídeos das artérias carótida externa e auricular posterior.
Glândula Submandibular
As artérias da glândula submandibular provêm das artérias facial e submentual
Glândula Sublingual
As artérias da glândula sublingual provêm da artéria sublingual.
Faringe
A artéria faríngea ascendente (ramo da artéria carótida externa) dá ramos às paredes lateral e posterior da porção superior da faringe.
A artéria palatina ascendente provém da artéria facial e dá o ramo tonsilar da artéria palatina ascendente a essa região. A artéria termina na parede lateral do véu do palato e da faringe.
A artéria palatina descendente provém da artéria maxilar e dá origem à artéria palatina menor quando atravessa o canal palatino maior. A artéria palatina menor dirige-se para posterior para irrigar o véu do palato.
A artéria do canal pterigóide (vidiana) (colateral da artéria maxilar) ramifica-se no teto da faringe.
A artéria tiroideia superior dá origem à artéria laríngea superior para a porção inferior da faringe.
Esófago
O cervical é irrigado pelos ramos esofágicos da art tiroideia inferior (ramo terminal do tronco tiro-bicervico-escapular, que nasce da face superior da subclávia); o torácico pelas artérias brônquicas e esofágicas (nascem diretamente da aorta) e a porção inferior por ramos das artérias frénicas (destaca-se da aorta abdominal ao nível de T12) e gástrica esquerda (ramo do tronco celíaco, colateral da aorta abdominal). Existe uma grande quantidade de anastomoses entre estes vasos, formando-se uma rede vascular esofágica.
Estômago
É irrigado por ramos provenientes do tronco celíaco ou ramos das suas artérias. O círculo arterial da pequena resulta da união da art. Gástrica esquerda, fixação (tronco celíaco) com a direita (ramo da hepática comum); o círculo arterial da grande curvatura é constituída pela anastomose da art gastroomental esquerda (ramo da esplénica) com a direita (ramo da duodenal). Para além destes círculos arteriais destinados à parede do estômago, o fundo gástrico recebe ramos independentes – art gástricas curtas, são ramos da art esplénica junto ao hilo do baço.
Duodeno
a) Artérias pancreáticoduodenais superiores anterior e posterior (ramos da artéria gastroduodenal)
b) Artéria pancreáticoduodenal inferior (ramo da artéria mesentérica superior) ; a artéria pancreáticoduodenal inferior divide-se, perto da sua origem, em 2 ramos, um anterior e outro posterior, que se anastomosam nas faces anterior e posterior do pâncreas com as artérias pancreáticoduodenais superiores anterior e posterior, respetivamente
c) 1ª artéria jejunal (ramo da artéria mesentérica superior)
A ampola duodenal recebe ainda, uma artéria supraduodenal (ramo da artéria hepática própria ou da artéria gastroduodenal) e uma artéria subpilórica (nasce frequentemente da artéria gastroomental direita).
Jejuno-íleo
As artérias jejuno-ileais nascem da margem esquerda da artéria mesentérica superior. Cada uma das artérias divide-se num ramo ascendente, que se anastomosa com a artéria precedente e num ramo descendente, que se anastomosa com o ramo seguinte.
Formam uma série de arcadas de primeira ordem. Da convexidade dessas arcadas nascem ramos que se voltam a anastomosar-se entre si para formar as arcadas de segunda ordem, e as arcadas de terceira ordem.
A última arcada, também designada de arcada marginal, dá origem aos vasos retos que se destinam à margem aderente do intestino.
Estes dividem-se num ramo anterior e posterior que se ramificam sobre a face correspondente da ansa intestinal.