Coração e vasos Flashcards

1
Q

Quais os primeiros ramos colaterais da Aorta?

A

As artérias coronárias constituem então os primeiros ramos colaterais emitidos pela artéria aorta

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2
Q

Vascularização arterial segmentar do coração

A

As artérias coronárias e os seus ramos podem ser analisadas segundo 3 tipos de distribuição, de acordo com o trajeto da artéria circunflexa.

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3
Q

Tipo arterial equilibrado

A

• Tipo arterial equilibrado: quando a artéria circunflexa termina entre a margem esquerda do coração sistólico e a cruz do coração. Aqui, a artéria circunflexa não dá a artéria interventricular posterior

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4
Q

Tipo arterial predominantemente direito

A

• Tipo arterial predominantemente direito: quando a artéria circunflexa termina entre a sua origem e a margem esquerda do coração sistólico ou termina ao nível da margem esquerda. Aqui, a artéria circunflexa não dá a artéria interventricular posterior. Em 85% dos casos a dominância é direita

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5
Q

Tipo arterial predominantemente esquerdo

A

• Tipo predominantemente esquerdo: quando a artéria circunflexa termina entre a cruz do coração e a margem direita do coração. Aqui, a artéria circunflexa dá a artéria interventricular posterior

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6
Q

Sistema cardionector

A

É o sistema de fascículos musculares e elementos nervosos encarregados de assegurar a propagação da contração do miocárdio e de coordenar as contrações de diferentes partes do coração. Compreende 2 porções: o nódulo sinusal e o segmento atrioventricular (de His).

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7
Q

Nódulo sinusal

A

O nódulo sinusal (nódulo sinoatrial) rodeia o sulco terminal na parede do átrio direito. Começa superiormente, abaixo do pericárdio, lateralmente ao orifício da veia cava superior; desde esse ponto descende seguindo o sulco terminal e termina depois de um trajeto aproximado de 2 a 3 cm, na camada profunda da parede atrial vizinha do endocárdio. A passagem do impulso deste nódulo para o nódulo atrioventricular é feita através de feixes atrioventriculares (principalmente ao longo da crista terminal e limite da fossa oval), e para o átrio esquerdo através do feixe de Bachmann. O nódulo sinusal é estimulado pela parte simpática da divisão autônoma do sistema nervoso para acelerar a frequência cardíaca e é inibido pela parte parassimpática para retornar ou aproximar-se de sua frequência basal

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8
Q

Feixe de his

A

O segmento atrioventricular (de His) ou “feixe de His”, conduz a onda excitatória proveniente dos átrios para os ventrículos. Nasce na parede atrial, na proximidade do orifício do seio coronário. As fibras que ao princípio se estendem em forma de leque juntam-se para formar o nódulo atrioventricular, ao qual segue o fascículo atrioventricular. Este dirige-se anterior e superiormente ao longo e sobre o lado direito da porção membranosa do septo interventricular e ao atingir o limite ântero-superior desta divide-se em 2 ramos: um direito e um esquerdo.

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9
Q

Feixe de His Direito

A

O ramo direito dirige-se anteriormente e penetra na coluna septomarginal, que o conduz até à base dos músculos papilares anterior e posterior.

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10
Q

Feixe de His Esquerdo

A

O ramo esquerdo alcança a face esquerda do septo interventricular e descende sobre esta, dividindo-se depois em 2 grupos de fibras: umas anteriores e outras posteriores, que se separam e estendem-se até à base dos músculos papilares anterior e posterior do ventrículo esquerdo. Ambos os ramos se dividem na base dos músculos papilares em numerosas ramificações, as quais se distribuem na superfície do ventrículo e dos músculos papilares, formando uma rede subendocárdica denominada de rede de Purkinje.

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11
Q

A geração e a condução de impulsos podem ser resumidas da seguinte forma:

A
  1. O nódulo sinusal inicia um impulso que é rapidamente conduzido para as fibras musculares cardíacas nos átrios, causando a sua contração
  2. O impulso propaga-se por condução miogénica (através do músculo), que transmite o impulso do nódulo sinusal para o nódulo atrioventricular
  3. O sinal é distribuído do nódulo atrioventricular através do fascículo atrioventricular e dos seus ramos (os ramos direito e esquerdo), que seguem de cada lado do septo interventricular e originam os ramos subendocárdicos (rede de Purkinje) para os músculos papilares e as paredes dos ventrículos
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12
Q

Configuração interna das aurículas

A

Os átrios estão situados posteriormente aos ventrículos de cada lado do septo interatrial. São mais pequenos que os ventrículos e as suas paredes são muito finas. São lisos na maior parte da sua extensão e não apresentam músculos papilares; as colunas carnudas de 2ª e 3ª ordem só se observam em zonas muito limitadas da sua superfície.

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13
Q

Átrio Direito - parede lateral ou direita

A

Apresenta algumas colunas carnudas de 2ª e 3ª ordem que se denominam músculos pectíneos do átrio direito. Apresenta também a crista terminal de His.
4. Parede Inferior
Está ocupada pelos orifícios da veia cava inferior e do seio coronário. Ambos são valvulares.
O orifício da veia cava inferior está situado na união da parede inferior com a parede posterior, imediatamente lateral ao septo interatrial. Na margem anterior deste orifício encontra-se a valva da veia cava inferior - valva de Eustáquio - que se trata de uma dobra valvular fina em forma de meia lua.
O orifício do seio coronário está situado anterior e medialmente ao orifício da veia cava inferior, muito perto do septo interatrial. Também apresenta, ao longo da sua margem ântero-lateral, uma dobra valvular fina em forma de meia lua, a valva do seio coronário - valva de Thebesius. As valvas da veia cava inferior e do seio coronário continuam-se para superior, formando a fita sinusal (Tendão de Todaro - círculo a preto na imagem abaixo à direita).

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14
Q

Átrio Direito - Parede Medial ou Esquerda

A

Corresponde ao septo interatrial.

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15
Q

Átrio Direito - Parede Superior

A

Apresenta posteriormente o orifício da veia cava superior que é avalvular.

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16
Q

Átrio Direito - Parede Inferior

A

Está ocupada pelos orifícios da veia cava inferior e do seio coronário. Ambos são valvulares.
O orifício da veia cava inferior está situado na união da parede inferior com a parede posterior, imediatamente lateral ao septo interatrial. Na margem anterior deste orifício encontra-se a valva da veia cava inferior - valva de Eustáquio - que se trata de uma dobra valvular fina em forma de meia lua.
O orifício do seio coronário está situado anterior e medialmente ao orifício da veia cava inferior, muito perto do septo interatrial. Também apresenta, ao longo da sua margem ântero-lateral, uma dobra valvular fina em forma de meia lua, a valva do seio coronário - valva de Thebesius. As valvas da veia cava inferior e do seio coronário continuam-se para superior, formando a fita sinusal (Tendão de Todaro).

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17
Q

Átrio Direito - Parede Anterior

A

Corresponde ao orifício atrioventricular direito. A esta parede está anexada a aurícula direita que se abre no átrio através de um amplo orifício situado superiormente ao orifício atrioventricular. A cavidade da aurícula tem numerosas colunas carnudas.

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18
Q

Átrio Direito - Parede Posterior

A

É uma parede lisa, marcada pela crista terminalis, que corresponde externamente ao sulco terminalis.

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19
Q

Triângulo de Koch, parede e limites

A

É na parede inferior que se encontra o triângulo de Koch, com os seguintes limites:
• Posterior: tendão de Todaro
• Inferior: valva do seio coronário
• Anterior: válvula septal da valva tricúspide

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20
Q

Átrio esquerdo - Parede Lateral

A

É lisa, de posterior a anterior, até à aurícula esquerda que se encontra na parte anterior desta parede. A aurícula esquerda apresenta as mesmas características que a direita.

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21
Q

Átrio esquerdo - Parede Medial

A

Corresponde ao septo interatrial.

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22
Q

Átrio esquerdo - Parede Superior

A

É estreita e lisa.

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23
Q

Átrio esquerdo - Parede Inferior

A

É estreita e lisa.

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24
Q

Átrio esquerdo - Parede Anterior

A

Está ocupada pelo orifício atrioventricular esquerdo e pela aurícula esquerda.

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25
Q

Átrio esquerdo - Parede Posterior

A

Apresenta 4 orifícios das veias pulmonares, 2 da direita e 2 da esquerda.

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26
Q

Coração geral

A

O coração está situado na cavidade torácica, dentro da qual ocupa o mediastino médio, ou seja, a região intermédia entre as regiões pleuropulmonares. Encontra-se entre a 5ª e 8ª vértebras torácicas (vértebras cardíacas de Giacomini). De um modo geral, o coração apresenta a forma de uma pirâmide triangular, com a sua base situada póstero-superiormente e com o seu ápice situado ântero-inferiormente.
O coração é formado por 4 partes: os átrios direito e esquerdo e os ventrículos direito e esquerdo. O átrio direito é posterior e superior ao ventrículo direito; o átrio esquerdo é posterior e superior ao ventrículo esquerdo (imagem abaixo à direita). Os limites dos átrios e ventrículos estão indicados na superfície externa do coração pelos sulcos interventriculares, interatrial e coronário. O sulco coronário (sulco atrioventricular) está situado num plano perpendicular ao eixo maior do coração. Os sulcos interventriculares e interatrial estão dispostos segundo um plano vertical que passa pelo eixo maior do coração. É possível distinguir no coração 3 faces, 3 margens, uma base e um vértice.

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27
Q

Faces do coração

A

As 3 faces são: uma anterior ou esternocostal, uma inferior ou diafragmática e uma lateral ou pulmonar. Cada uma delas está dividida pelo sulco coronário em 2 segmentos: um ventricular (anterior) e outro atrial (posterior).

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28
Q

Face esternocostal

A

Esta face, muito convexa, orienta-se anteriormente, à direita e um pouco superiormente. É constituída por 2 segmentos separados pelo sulco coronário.

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29
Q

Face esternocostal - Segmento atrial

A

Parte superior ao sulco coronário. É formado pelo átrio direito e pelas aurículas direita e parte da esquerda. As aurículas são um prolongamento para anterior dos átrios que envolvem a artéria aorta e o tronco pulmonar, formando a coroa do coração. A aurícula direita envolve a artéria aorta e o seu vértice anterior vai até ao sulco aórtico-pulmonar (separa a aorta do tronco pulmonar). A extremidade anterior da aurícula esquerda é a única porção da aurícula que pertence à face anterior do coração e é responsável por envolver o tronco pulmonar.

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30
Q

Face esternocostal - Segmento ventricular

A

Parte inferior ao sulco coronário e consiste em 2 porções: uma posterior (arterial) e uma anterior (ventricular).
A porção posterior é constituída pelos orifícios da artéria aorta e do tronco pulmonar. Esta porção ainda pertence ao segmento ventricular visto que o sulco coronário termina nas laterais da aorta, a qual se encontra posteriormente ao tronco pulmonar. Assim, tanto o orifício da aorta como o do tronco pulmonar se encontram anteriormente ao sulco coronário, logo estão incluídos no segmento ventricular.
A porção anterior corresponde aos ventrículos em si; é constituída maioritariamente pelo ventrículo direito. Esta porção é, por sua vez, dividida pelo sulco interventricular anterior, em duas porções: uma direita (maior), correspondente ao ventrículo direito e uma esquerda (menor) que corresponde ao ventrículo esquerdo. Este sulco é então a divisão externa entre os dois ventrículos e, à semelhança do sulco coronário, é preenchido por tecido adiposo, vasos e nervos.

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31
Q

Face pulmonar

A

Face Lateral ou Pulmonar (imagem abaixo)
Esta face orienta-se para a esquerda e posteriormente; é convexa de superior a inferior, sobretudo no segmento ventricular.

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32
Q

Face pulmonar - Segmento auricular

A

É constituído pelo átrio esquerdo e por parte da aurícula esquerda (a outra parte pertence à face esternocostal).

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33
Q

Face pulmonar - Segmento ventricular

A

Corresponde a parte do ventrículo esquerdo, onde se observa uma impressão causada pelo pulmão esquerdo.

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34
Q

Face diafragmática

A

Esta face é ligeiramente convexa e orienta-se inferior e posteriormente. Repousa sobre a porção anterior da face superior do diafragma.

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35
Q

Face Diafragmática - Segmento atrial

A

É constituído pela face inferior do átrio esquerdo e pelo orifício da veia cava inferior; situa-se superiormente ao sulco coronário, que nesta porção corresponde ao seio coronário. É muito estreito, visto que o sulco coronário está muito perto do limite entre a face diafragmática e a base do coração.

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36
Q

Face Diafragmática - Segmento ventricular

A

Corresponde a ambos os ventrículos, divididos externamente pelo sulco interventricular posterior. A maioria do segmento ventricular desta face é ocupada pelo ventrículo direito (não esquecer que a imagem abaixo representa tanto a face diafragmática como parte da face pulmonar, daí que o ventrículo esquerdo ocupe a menor parte deste segmento).

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37
Q

Margens do Coração

A

Quando o coração se encontra em sístole existem 2 margens: a direita e a esquerda. No entanto, quando o coração se encontra em diástole, existem 3 margens: a direita (separa a face esternocostal da diafragmática), a ântero-esquerda (separa a face esternocostal da pulmonar) e a póstero-esquerda (separa a face pulmonar da diafragmática). Quando ocorre a sístole, a face pulmonar desaparece e as margens ântero-esquerda e póstero-esquerda unem-se para formar uma só, a margem esquerda.

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38
Q

Base do coração

A

Constituída unicamente pelos átrios. Está dividida em 2 segmentos, um direito e outro esquerdo, pelo sulco interatrial. Este sulco, largo e pouco profundo, é sinuoso. A base é quase plana de superior a inferior e é convexa transversalmente. Orienta-se para posterior e para a direita: o segmento esquerdo, que corresponde ao átrio esquerdo, está diretamente orientado para posterior; o segmento direito, que corresponde ao átrio direito, está diretamente orientado para a direita.
O segmento direito apresenta uma região alongada verticalmente que tem continuidade com a veia cava superior superiormente e com a veia cava inferior inferiormente. Este segmento encontra-se entre o sulco terminal (de His), à direita e o sulco interatrial, à esquerda.
O segmento esquerdo apresenta os orifícios das 4 veias pulmonares. São 2 de cada lado, e dividem-se à direita e à esquerda em superior e inferior. Entre as veias direitas e as veias esquerdas encontra-se um espaço amplo que corresponde ao seio oblíquo do pericárdio.

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39
Q

Vértice do coração

A

O vértice do coração está dividido por uma ligeira depressão, que une os sulcos interventriculares anterior e posterior, em 2 partes: a direita que é pequena e que corresponde ao ventrículo direito; e a esquerda que é mais volumosa, que pertence ao ventrículo esquerdo e ocupa o vértice do coração em si.

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40
Q

Relações da face esternocostal

A

A face esternocostal relaciona-se com os seguintes elementos: o timo e os seus vestígios, os pulmões e as pleuras, o músculo transverso do tórax, a grelha esternocostal e os vasos torácicos internos. A projeção do coração sobre a grelha esternocostal corresponde a uma superfície quadrilátera, a área cardíaca (representada na imagem abaixo à esquerda).
Os orifícios do coração estão projetados na área cardíaca: orifício do tronco pulmonar, orifício da aorta, orifício atrioventricular direito ou tricúspide e orifício atrioventricular esquerdo ou mitral. Estes orifícios contêm as valvas que, quando se fecham, originam na auscultação os sons cardíacos.

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41
Q

Foco mitral

A

5º espaço intercostal esquerdo

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42
Q

Foco tricúspide

A

4º espaço intercostal esquerdo

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43
Q

Foco pulmonar secundário

A

3º espaço intercostal esquerdo

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44
Q

Foco pulmonar

A

margem esternal superior esquerda

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45
Q

Foco aórtico

A

margem esternal superior direita

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46
Q

Relações face diafragmática

A

Esta face relaciona-se com o folheto anterior do centro tendinoso do diafragma. Através do diafragma o coração relaciona-se com a porção esquerda da face superior do lobo esquerdo do fígado e com o fundo do estômago

47
Q

Relações face pulmonar

A

Relaciona-se com a pleura mediastínica esquerda associada com a face mediastínica do pulmão esquerdo. Está cruzada de superior a inferior pelo nervo frénico e pelos vasos pericardicofrénicos esquerdos.

48
Q

Relações da base

A

O segmento esquerdo orienta-se quase diretamente no sentido posterior e relaciona-se com os órgãos do mediastino posterior, em particular com o esófago através do seio oblíquo do pericárdio.
O segmento direito orienta-se posteriormente e sobretudo à direita e está relacionado com a pleura e pulmão direitos. O nervo frénico direito e os vasos pericardicofrénicos direitos descendem à direita ao longo da margem da base

49
Q

Septo interatrial

A

É uma membrana fina que separa os 2 átrios. Tem continuidade anteriormente com o septo interventricular.
Na região póstero-inferior da face direita do septo interatrial, observa-se uma zona mais fina e deprimida, a fossa oval.
A face esquerda do septo interatrial apresenta uma dobra arqueada que constitui a valva do forame oval. Esta limita à esquerda a incisura que às vezes comunica a fossa oval com o átrio esquerdo.
O forame oval fechado é representado no septo interatrial pós-natal pela fossa oval.

50
Q

Septo interventricular

A

Estende-se desde a face anterior até à face inferior do coração e une-se às suas paredes ao nível dos sulcos interventriculares anterior e posterior. É triangular. A sua base corresponde aos átrios onde tem continuidade com o septo interatrial; o seu vértice corresponde ao vértice do coração. Apresenta, do ponto de vista da sua estrutura e da sua espessura, 2 porções: uma espessa e muscular e outra fina e membranosa.
A porção muscular compreende quase todo o septo e estende-se, diminuindo um pouco de espessura, desde o vértice até à base. Dá origem, à direita aos músculos papilares da válvula septal da valva atrioventricular direita.
A porção membranosa está situada na base do septo interventricular, na proximidade imediata do septo interatrial

51
Q

Ventrículos geral

A

Ambos os ventrículos são cavidades piramidais, situadas anteriormente aos átrios e de ambos os lados do septo interventricular. O vértice dos ventrículos corresponde ao vértice do coração. A base de cada um deles, orientada posteriormente, está totalmente ocupada por 2 orifícios circulares: um atrioventricular, que permite a comunicação do átrio com o ventrículo correspondente; e o outro arterial, mais pequeno do que o anterior, que permite a comunicação do ventrículo direito com o tronco pulmonar e do ventrículo esquerdo com a aorta

52
Q

Orifícios atrioventriculares

A

Cada um dos orifícios contém um aparelho valvular, a valva atrioventricular. As valvas atrioventriculares têm a forma de um funil membranoso fixo através da sua base à margem do orifício atrioventricular e que sobressai na cavidade ventricular. Estão divididas em várias válvulas por profundas incisuras. Existe duas: a esquerda (mitral) e a direita (tricúspide).

53
Q

Orifícios arteriais

A

Cada um dos orifícios arteriais contém 3 válvulas, denominadas de válvulas semilunares. Estas são dobras finas e membranosas que limitam, junto com a parede arterial sobre a qual estão inseridas, bolsas que têm a forma de ninho. Enquanto a face parietal é côncava, a face axial é convexa. A margem livre é quase horizontal e apresenta, na porção média, uma pequena protuberância formada por um nódulo fibroso, denominado nódulo da válvula semilunar ou nódulo de Arantius (ou nódulos de Morgagni).

54
Q

Paredes dos ventrículos

A

As paredes dos ventrículos são muito mais espessas do que as dos átrios. Apresentam abundantes saliências musculares designadas de colunas carnudas, que são de 3 ordens. As colunas carnudas de 1ª ordem, também designadas músculos papilares (correspondem aos pilares do coração), têm forma de cone e estão unidas através da sua base à parede ventricular. Do seu vértice desprendem-se pequenas cordas tendinosas que terminam nas margens e na face parietal (inferior) das válvulas.

55
Q

Cordas tendinosas

A

Segundo o seu modo de inserção sobre as válvulas, as cordas tendinosas dividem-se em 3 categorias, indo de externo para interno:
• as de 1ª ordem fixam-se à margem aderente da válvula
• as de 2ª ordem na face parietal
• as de 3ª ordem na margem livre
As cordas tendinosas impedem o prolapso da valva (entrada das válvulas no átrio) quando a pressão ventricular aumenta.
As colunas carnudas de 2ª ordem estão unidas à parede ventricular através dos seus 2 extremos e são livres no resto da sua extensão. As colunas carnudas de 3ª ordem aderem à parede ventricular em toda a sua longitude; são simples saliências da parede ventricular.

56
Q

Ventrículo direito - geral

A

O ventrículo direito, cuja forma é uma pirâmide triangular, apresenta 3 paredes, 1 vértice e 1 base

m abaixo).

57
Q

VD - Parede anterior

A

É ligeiramente côncava e corresponde à face anterior do coração.

58
Q

VD - Parede Inferior

A

É ligeiramente côncava e corresponde à face inferior do coração.

59
Q

VD - Parede Medial

A

É marcadamente convexa e é formada pelo septo interventricular. Isto deve-se ao facto de a porção muscular do septo interventricular ter de possuir a mesma espessura do que a parede do ventrículo esquerdo de modo a este aguentar as pressões exercidas. Assim, o septo interventricular salienta-se para a cavidade do ventrículo direito.

60
Q

VD - Vértice

A

Está preenchido por numerosas colunas de 2ª e 3ª ordem, que se unem entre si e dão a esta parte da cavidade ventricular um aspeto cavernoso.

61
Q

VD - Base

A

Está ocupada pelo orifício atrioventricular direito, pelo orifício do tronco pulmonar e pelas valvas correspondentes. Várias colunas carnudas estão implantadas nas 3 paredes do ventrículo. As colunas carnudas de 2ª e 3ª ordem são muito numerosas na proximidade do vértice.
Entre as colunas carnudas de 2ª ordem, existe uma que merece ser mencionada devido às relações que apresenta com o fascículo atrioventricular: é a coluna septomarginal (trabécula septomarginal). Esta insere-se na parede anterior do ventrículo, pelo seu extremo inferior, que se confunde com a base do músculo papilar anterior do ventrículo direito e une-se, pelo seu extremo superior, à parede medial do ventrículo (septo interventricular). A sua função é atuar como via de condução dos estímulos provenientes de parte do ramo direito do fascículo atrioventricular (de HIS).

62
Q

Orifício atrioventricular direito

A

O orifício atrioventricular direito ocupa a parte inferior da base do ventrículo e é circundado por um dos anéis fibrosos do esqueleto fibroso do coração. O anel fibroso mantém o calibre do orifício constante, resistindo à dilatação que poderia resultar da passagem de sangue através dele com pressões variadas. Está situado num ângulo quase vertical e o seu contorno é quase circular. Mais adiante o esqueleto fibroso do coração será mais aprofundado.

63
Q

Valva do orifício atrioventricular direito

A

A valva deste orifício denomina-se valva atrioventricular direita ou valva tricúspide. Está dividida por 3 incisuras em 3 válvulas principais triangulares, fixos pela sua base à margem do orifício atrioventricular. Cada uma delas corresponde a uma das paredes do ventrículo, dividindo-se em anterior, posterior e septal.

64
Q

Músculo constante

A

maior parte das cordas tendinosas da válvula septal desprendem-se da parede medial do ventrículo, diretamente ou através de pequenos músculos papilares. Destes, um é constante: nasce da parede medial do ventrículo, próximo do extremo superior da coluna septomarginal, e termina na válvula anterior; designa-se músculo papilar do cone arterial, visto que se implanta na parte inferior do cone arterial ou infundíbulo (descrito a seguir).

65
Q

Câmaras do <3 e fluxo sanguíneo

A

A válvula anterior da valva atrioventricular direita, o seu músculo papilar anterior, a coluna septomarginal, o músculo papilar do cone arterial e a crista supraventricular (uma ampla projeção muscular) constituem no seu conjunto um septo incompleto que divide a cavidade ventricular em 2 regiões: uma póstero-inferior (câmara de entrada) e outra ântero-superior (câmara de saída).
No canto superior e esquerdo da câmara de saída existe um espaço em forma de cilindro denominado de cone arterial ou infundíbulo (imagem abaixo à esquerda). Este dá origem, superiormente, à artéria pulmonar. A crista supraventricular limita inferior e posteriormente a entrada no cone arterial.

66
Q

VE - Geral

A

O ventrículo esquerdo tem a forma de um cone ligeiramente aplanado transversalmente, permitindo reconhecer 2 paredes, 1 vértice e 1 base (PLATE 225 cima | 217A I).

67
Q

VE - Parede esquerda

A

É percorrida por numerosas colunas carnudas, nomeadamente na sua região mais anterior. Os músculos papilares da valva atrioventricular esquerda nascem desta parede.

68
Q

VE - Parede Direita

A

Constituída pelo septo interventricular. As 2 paredes são marcadamente côncavas e a sua espessura é muito maior do que as paredes anterior e inferior do ventrículo direito.

69
Q

VE - Vértice

A

É arredondado e a sua superfície está coberta por uma rede de colunas carnudas de 2ª e 3ª ordem.

70
Q

VE - Base

A

A base está completamente ocupada pelo orifício atrioventricular esquerdo, pelo orifício da aorta e pelas valvas anexadas a estes.

71
Q

Orifício atrioventricular esquerdo

A

O orifício atrioventricular esquerdo está situado na parte inferior da base do ventrículo, estando póstero-inferiormente e à esquerda do orifício da aorta.
Tem um aparelho valvular, denominado valva atrioventricular esquerda ou valva mitral.

72
Q

Valva do orifício atrioventricular esquerdo

A

Esta valva possui 2 válvulas quadriláteros: uma posterior (esquerda ou lateral) e outra anterior (direita ou medial). Estes são maiores e mais grossos que as válvulas da valva atrioventricular direita.
A válvula posterior desprende-se da metade ínfero-lateral esquerda do orifício atrioventricular esquerdo. A válvula anterior nasce da metade súpero-lateral direita do orifício atrioventricular esquerdo.
A válvula anterior é um pouco maior que a posterior.

73
Q

Músculo do orif esq

A

As 2 válvulas da valva atrioventricular esquerda recebem as cordas tendinosas de 2 músculos papilares: um anterior e outro posterior. Estas cordas tendinosas são mais numerosas e fortes do que as da valva atrioventricular direita.

74
Q

Orifício da Aorta

A

Está situado ântero-superiormente e à direita do orifício atrioventricular esquerdo e posteriormente ao orifício do tronco pulmonar. O seu aparelho valvular compreende também 3 válvulas semilunares, mais resistentes do que as válvulas do orifício do tronco pulmonar.
Contrariamente ao orifício do tronco pulmonar, uma das válvulas do orifício da aorta é posterior e as outras 2 são anteriores (uma direita e uma esquerda).

75
Q

Câmara de saída e fluxo - Esquerda

A

A cavidade ventricular esquerda está dividida pela válvula anterior da valva mitral em 2 regiões: uma posterior (câmara de entrada) e uma anterior (câmara de saída).
A câmara de entrada tem um eixo com obliquidade para anterior, para a inferior e para a direita.
A câmara de saída tem um eixo com obliquidade para posterior, para superior e para a esquerda. Esta contém uma porção não muscular situada imediatamente abaixo do orifício aórtico denominada vestíbulo da aorta.
Enquanto o sangue atravessa o ventrículo esquerdo, sofre duas mudanças de trajeto perpendiculares que, juntas, resultam em mudança de direção de 180°. Essa inversão de fluxo ocorre em redor da válvula anterior da valva atrioventricular esquerda.

76
Q

Átrios - geral

A

Os átrios estão situados posteriormente aos ventrículos de cada lado do septo interatrial. São mais pequenos que os ventrículos e as suas paredes são muito finas. São lisos na maior parte da sua extensão e não apresentam músculos papilares; as colunas carnudas de 2ª e 3ª ordem só se observam em zonas muito limitadas da sua superfície.

77
Q

Constituição do Coração

A

O coração é constituído, de profundo para superficial, por uma membrana, o endocárdio, por uma camada muscular espessa, o miocárdio e pelo epicárdio (lâmina visceral do pericárdio seroso).

78
Q

Endocárdio

A

O endocárdio é a túnica interna do coração. É uma membrana fina, lisa e aderente que recobre toda a superfície interna dos átrios e dos ventrículos. O endocárdio tem continuidade com a túnica íntima dos vasos. As valvas atrioventriculares são constituídas por uma prega de endocárdio.

79
Q

Miocárdio

A

O coração é um órgão essencialmente muscular. Todas as fibras inserem-se no aparelho fibroso situado na base dos ventrículos e que forma o esqueleto fibroso do coração.

80
Q

Esqueleto fibroso do coração

A

É constituído por 4 anéis fibrosos, 2 trígonos fibrosos e as porções membranosas dos septos interatrial e interventricular.
Os anéis fibrosos estão situados em redor dos orifícios atrioventriculares e arteriais.
O anel aórtico une-se posteriormente através de tecido fibroso aos anéis fibrosos atrioventriculares. Nesta região observa-se um espessamento do esqueleto fibroso que recebe o nome de trígono fibroso; distinguem-se 2 trígonos, um direito e um esquerdo

81
Q

Pericárdio - Geral

A

O pericárdio (imagem abaixo) é um saco fibrosseroso que envolve o coração e os grandes vasos que a ele chegam ou que dele saem. É constituído por 2 porções: uma externa, o pericárdio fibroso, e outra interna, o pericárdio seroso, o qual é constituído por 2 lâminas, uma visceral e outra parietal.

82
Q

Lâmina visceral do pericárdio

A

Reveste o coração desde o vértice até à base e recobre os vasos coronários e as suas ramificações superficiais. Superior e posteriormente, a lâmina encontra as artérias que partem dos ventrículos e as veias que se abrem nos átrios.
A lâmina visceral prolonga-se sobre estes vasos e forma assim bainhas vasculares: uma que envolve o pedículo arterial formado pela aorta e pelo tronco pulmonar; e outra que envolve o pedículo venoso constituído pelas veias cavas e pelas veias pulmonares.
A bainha do pedículo venoso é muito irregular, formando assim depressões no fundo do saco de profundidade variável. O mais largo e profundo destes estende-se pela face posterior do átrio esquerdo, entre as veias pulmonares esquerdas e as veias pulmonares direitas: denominado de seio oblíquo do pericárdio

83
Q

Seio transverso

A

As bainhas dos pedículos arterial e venoso estão separadas uma da outra por um prolongamento da cavidade pericárdica na forma de canal. Este canal seroso, o seio transverso do pericárdio, está limitado:
• anteriormente, pela face posterior do pedículo arterial
• posteriormente, pela face anterior dos átrios e da veia cava superior
• superiormente pela artéria pulmonar direita que se encontra inferiormente ao arco da aorta, isto é, antes de a artéria pulmonar direita se situar posteriormente à veia cava superior

84
Q

Lâmina parietal e cavidade pericárdica

A

b) LÂMINA PARIETAL
É extremamente fina e cobre a face profunda do pericárdio fibroso, aderindo-lhe.
c) CAVIDADE PERICÁRDICA
As 2 lâminas do pericárdio seroso limitam uma cavidade virtual. As paredes desta cavidade estão humedecidas por uma pequena quantidade de serosidade que facilita o deslizamento das lâminas uma sobre a outra.

85
Q

Linha de Reflexão Pericárdica, sobre a face anterior do coração (da esquerda para a direita)

A

Inicia-se à esquerda, sobre a margem inferior da artéria pulmonar esquerda. Daí, desloca-se para cima e para a direita, até ao ângulo de bifurcação do tronco pulmonar. Depois passa pela aorta e continua o seu trajeto, ascendendo obliquamente. Alcança a origem do tronco braquiocefálico arterial e muda de direção para inferior e para a direita. De seguida, alcança a veia cava superior, cruzando obliquamente a sua face anterior, para chegar à sua margem lateral direita.

86
Q

Linha de Reflexão Pericárdica, sobre a face inferior do coração (da direita para a esquerda)

A

A partir da face lateral direita da veia cava superior, a linha de reflexão dirige-se para inferior. Relaciona-se com a face anterior das veias pulmonares direitas e de seguida contorna, de lateral para medial, a veia cava inferior. Depois dirige-se para superior, percorrendo a face posterior das 2 veias pulmonares direitas. Dirige-se para a esquerda para alcançar a face posterior da veia pulmonar esquerda superior. A esse nível, inflete-se para inferior, cobrindo primeiro as faces posteriores e depois as anteriores das veias pulmonares esquerdas. No final, atinge a margem inferior da artéria pulmonar esquerda, que foi o nosso ponto de partida.

87
Q

Pericárdio Fibroso

A

É uma membrana espessa que reforça externamente a lâmina parietal do pericárdio seroso.

88
Q

Forma pericárdio fibroso

A

o pericárdio fibroso eleva-se superiormente ao coração ao nível das bainhas arterial e venosa do pericárdio seroso. Assim, a forma do pericárdio é a de um cone de base inferior e as relações do pericárdio são mais extensas superiormente que as do coração.

89
Q

Relações, pericárdio fibroso: ant e post

A

a) anteriormente com a parede torácica, pleuras, pulmões e timo
b) posteriormente com os órgãos do mediastino posterior e em particular com o esófago, que, como já foi referido, se relaciona com o seio oblíquo do pericárdio

90
Q

Relações, pericárdio fibroso: lat

A

c) lateralmente, o pericárdio só está separado das pleuras mediastínicas por uma fina camada de tecido conjuntivo pelo qual descende o nervo frénico e os vasos pericardicofrénicos

91
Q

Relações, pericárdio fibroso inf e sup

A

d) inferiormente o pericárdio apoia-se sobre o centro tendinoso do diafragma: folíolo anterior e parte anterior do folíolo esquerdo
e) superiormente, o pericárdio fibroso separa-se da lâmina parietal ao longo da linha de reflexão do pericárdio seroso e prolonga-se na superfície dos grandes vasos, confundindo-se com a túnica externa destes

92
Q

Ligamentos do Pericárdio

A

O pericárdio fibroso está mantido em posição através de algumas lâminas fibrosas. Os principais ligamentos do pericárdio são os freno-pericárdicos, os esterno-pericárdicos superior e inferior e os vertebro-pericárdicos.

93
Q

Ligamentos freno-pericárdicos

A

Ligamentos Freno-pericárdicos: São dependências da fáscia endotorácica. Dividem-se, segundo a sua posição, em anterior, direito e esquerdo. São responsáveis por unir o diafragma à base do pericárdio

94
Q

Ligamento Esterno-pericárdico Superior

A

Ligamento Esterno-pericárdico Superior: Insere-se na porção superior da face anterior do pericárdio fibroso e na face posterior do manúbrio do esterno (nº 3 na imagem abaixo).

95
Q

Ligamento Esterno-pericárdico Inferior

A

Ligamento Esterno-pericárdico Inferior: Insere-se na porção inferior da face anterior do pericárdio fibroso e no processo xifóide

96
Q

Ligamentos Vertebro-pericárdicos:

A

Inserem-se na face anterior de C7, T1, T2 e T3 e no ápice do pericárdico, depois de cruzar o arco da aorta

97
Q

Artérias - Pericárdio

A

As artérias do pericárdio fibroso e da lâmina parietal do pericárdio seroso provêm das artérias pericardicofrénicas (ramos colaterais da artéria torácica interna, que por sua vez é ramo da artéria subclávia) e dos ramos brônquicos e esofágicos (ramos colaterais da artéria aorta torácica descendente). As artérias da lâmina visceral do pericárdio seroso provêm das artérias coronárias.

98
Q

Veias - Pericárdio

A

As veias acompanham as artérias, sendo que as veias do pericárdio fibroso e da lâmina parietal do pericárdio seroso drenam no sistema ázigos e nas veias pericardicofrénicas. As veias da lâmina visceral do pericárdio seroso drenam no seio coronário.

99
Q

Linfáticos - Pericárdio

A

Os vasos linfáticos dirigem-se aos gânglios linfáticos mediastínicos anteriores e posteriores, frénicos e traqueobrônquicos inferiores.

100
Q

Nervos - Pericárdio

A

Os nervos do pericárdio fibroso e da lâmina parietal do pericárdio seroso procedem do tronco simpático e dos nervos frénicos e vagos. A lâmina visceral do pericárdio seroso está inervada pelo plexo sub-pericárdico.

101
Q

Artéria Coronária Esquerda

A

Percorre a depressão que separa o tronco pulmonar do átrio e aurícula esquerdos; alcança o extremo superior do sulco interventricular anterior e origina 2 ramos terminais, a artéria circunflexa e a artéria interventricular anterior.
antes de originar os 2 ramos terminais, pode emitir uma artéria que se anastomosa com outra artéria proveniente da artéria coronária direita para constituir o arco pré-aórtico. A artéria coronária esquerda proporciona ainda ramos vasculares destinados às paredes vizinhas da aorta e do tronco pulmonar.

102
Q

artéria circunflexa

A

A artéria circunflexa alcança o sulco coronário, passa inferiormente à aurícula do átrio esquerdo e termina um pouco antes da cruz do coração. Encontra-se relacionada com a veia cardíaca magna e depois com o seio coronário. Ao longo do seu trajeto origina artérias atriais e ventriculares. Os ramos atriais vascularizam as paredes anterior, lateral e posterior do átrio esquerdo e podem dar origem à artéria do nó sino-atrial (40% das vezes). Os ramos ventriculares vascularizam a face esquerda do ventrículo esquerdo e originam a artéria marginal esquerda que vasculariza a face esquerda do ventrículo esquerdo.

103
Q

artéria interventricular anterior

A

A artéria interventricular anterior percorre o sulco interventricular anterior e contorna a margem direita do coração. A este nível origina uma artéria ascendente que segue a margem direita do coração e uma artéria descendente que se dirige ao ápice do coração. Ao longo do seu trajeto origina artérias ventriculares direita, artérias ventriculares esquerdas e artérias septais anteriores, para além da artéria do cone arterial esquerda e um ramo lateral (artéria diagonal), que desce sobre a face anterior do coração

104
Q

Artéria coronária direita

A

É mais volumosa do que a esquerda. Relaciona-se com a face anterior do átrio direito, entre o tronco pulmonar (medialmente) e a aurícula direita (lateralmente). De seguida encurva-se para a direita e percorre a porção direita do sulco coronário até chegar à cruz do coração, onde muda de direção para alcançar o sulco interventricular posterior onde se passa a designar artéria interventricular posterior. Esta termina a uma escassa distância do ápice do coração. Anastomosa-se frequentemente na sua terminação com a artéria interventricular anterior. Descrevem-se 3 segmentos na artéria coronária direita.

105
Q

Artéria coronária direita - 1º

A

estende-se desde a origem até à margem direita do coração, emitindo ramos atriais e ramos ventriculares. Também origina a artéria do cone arterial direita. As artérias atriais vascularizam a parede anterior do átrio direito, entre as quais se origina, a artéria do nó sinoatrial (60% das vezes). As artérias ventriculares vascularizam a face anterior do ventrículo direito.

106
Q

Artéria coronária direita - 2º

A

desde a margem direita do coração até ao nível da cruz do coração. Ao alcançar a margem direita do coração origina a artéria marginal direita e ainda artérias atriais e ventriculares, bem como a artéria do nó atrioventricular. As artérias atriais posteriores vascularizam as faces posterior e inferior do átrio direito. As artérias ventriculares posteriores vascularizam a face inferior do ventrículo direito.

107
Q

Artéria coronária direita - 3º

A

constitui a artéria interventricular posterior. Ao longo do seu trajeto origina artérias ventriculares direitas, artérias ventriculares esquerdas e artérias septais posteriores.

108
Q

Veia cardíaca magna, esq

A
  • Veia interventricular anterior
  • Veias ventriculares ântero-esquerdas
  • Veias da face anterior do átrio esquerdo e da sua aurícula
  • Veias da face esquerda do ventrículo esquerdo (veia marginal esquerda)
  • Veias da porção superior do septo interventricular
  • Veia esquerda do cone arterial
  • Veias do nó sinoatrial
109
Q

Veias que acompanham a coronária dir

A
  • Veia cardíaca média: relaciona-se com a artéria interventricular posterior e anastomosa-se em cerca de 70% dos casos com a veia interventricular anterior
  • Veia cardíaca menor: veia existente em cerca de 42% dos casos situada na porção póstero-direita do sulco coronário
  • Veias cardíacas anteriores: originam-se na margem direita e na face anterior do ventrículo direito, podendo agrupar-se para constituir o ducto comum; geralmente drenam diretamente no átrio direito; a principal veia cardíaca anterior é a veia marginal direita que se relaciona com a artéria homónima
  • Veias ventriculares póstero-direitas: encontram-se na face inferior do ventrículo direito e estão situadas entre a veia marginal direita e a veia interventricular posterior.
110
Q

Veias profundas

A

As veias profundas são constituídas pelas veias cardíacas mínimas. Estas têm determinadas características: abrem-se através de foramina em qualquer das 4 cavidades cardíacas; executam um trajeto centrípeto, enquanto as restantes veias têm um trajeto centrífugo para alcançarem a região subepicárdica; encontram-se situadas em todas as paredes das cavidades cardíacas, sendo constantes no septo interatrial, na porção direita do septo interventricular e nos átrios e inconstantes nas restantes paredes.

111
Q

Tipo de dist venosa

A

Tipo venoso equilibrado: quando a veia interventricular posterior e a veia cardíaca parva abrem diretamente no átrio direito ou quando a veia cardíaca parva termina na veia interventricular posterior e esta abre-se no átrio direito. Nestas condições, o seio coronário recebe apenas o sangue venoso drenado pelo território da artéria coronária esquerda.
• Tipo venoso predominantemente esquerdo: quando a veia interventricular posterior e a veia cardíaca parva terminam no seio coronário.

112
Q

Linfáticos

A

superfície do coração está coberta por uma rede linfática subpericárdica, na qual vertem as redes do miocárdio e do endocárdio através dos coletores linfáticos principais valvulados periarteriais. Da rede linfática subpericárdica partem 2 troncos coletores principais, um esquerdo e outro direito.
O coletor principal esquerdo drena a parte esquerda da rede. Ascende pela face pulmonar e depois pela face posterior do tronco pulmonar e termina num gânglio linfático traqueobrônquico inferior.
O coletor principal direito tem a sua origem na parte direita da rede. Acompanha desde a sua origem a artéria coronária direita no sulco coronário e ascende, de seguida, sobre a face anterior da aorta, terminando num gânglio linfático do grupo mediastínico anterior esquerdo.

113
Q

Nervos

A

O plexo cardíaco, formado pelos ramos dos nervos vagos e do tronco simpático, estende-se pelas faces anterior (plexo cardíaco anterior) e posterior (plexo cardíaco posterior) da parte horizontal do arco da aorta.
Os nervos do coração procedem todos do plexo cardíaco. Descendem ao longo dos grandes troncos arteriais e dividem-se em 2 grupos: uns dirigem-se diretamente aos átrios e recebem o nome de filetes atriais, outros constituem, em redor das artérias coronárias esquerda e direita, os plexos coronários esquerdo e direito.
Destes plexos desprendem-se filetes nervosos que se comunicam entre si na superfície do coração, onde formam o plexo subpericárdico. Outros ramos nervosos que se afastam dos plexos coronários atravessam o miocárdio e formam, na face profunda do endocárdio, um plexo subendocárdico. O plexo subpericárdico inerva as camadas superficiais do miocárdio e do pericárdio, enquanto o plexo subendocárdico inerva as camadas profundas do miocárdio e do endocárdio.

114
Q

Dor referida

A

A dor cardíaca referida (angina pectoris) geralmente radia das regiões subesternal e peitoral esquerdas para o ombro e face medial do membro superior esquerdos pois os ramos cutâneos que inervam este território partilham os segmentos medulares T1-T3 com as fibras aferentes viscerais do coração.