Aorta Flashcards

1
Q

Descreva o trajeto e principais relações da aorta descendente

A

A parte descendente da aorta torácica estende-se do flanco esquerdo do corpo da quarta vértebra torácica até ao diafragma. Descende obliquamente para baixo e dentro e um pouco para frente; a aorta aproxima-se da linha média. A aorta torácica relaciona-se anteriormente com o pedículo pulmonar e vago esquerdos em cima e com o esófago e recesso pleural esquerdo em baixo. Em cima, a aorta está à esquerda do esófago, mas, à medida que descende, aproxima-se da linha média e coloca-se mais à direita e atrás deste órgão. Relaciona-se posteriormente com a coluna vertebral, veia hemi-ázigos, grande nervo simpático esquerdo; à esquerda, com a pleura mediastínica esquerda; à direita, com a face lateral da coluna vertebral e esófago superiormente, canal torácico e veia ázigos inferiormente.

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2
Q

Principais ramos colaterais da aorta ascendente

A

Coronárias, primeiros ramos colaterais da Aorta

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3
Q

Descreva o trajeto da crossa da aorta

A

A crossa da aorta estende-se do ventrículo esquerdo até ao flanco esquerdo da quarta vértebra torácica e segue um plano oblíquo de anterior para posterior, e direita para esquerda. Divide-se em duas partes: uma ascendente; outra horizontal ou crossa da aorta propriamente dita.

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4
Q

Descreva o trajeto da crossa da aorta ascendente

A

começa no ventrículo esquerdo. Dirige-se um pouco obliquamente para cima, frente e direita, ao longo de 3 ou 4 cm; depois, muda de direção e desloca-se verticalmente ao longo de 3 cm até ao nível da primeira articulação condro-esternal esquerda. A sua extremidade inferior apresenta três ligeiras dilatações colocadas ao nível das válvulas semi-lunares do óstio da aorta: são os seios aórticos (Valsalva). Do seio aórtico esquerdo nasce a artéria coronária esquerda; do seio aórtico direito nasce a artéria coronária direita; como o seio aórtico posterior geralmente não dá origem a qualquer vaso, é comum designá-lo por seio aórtico não-coronário.

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5
Q

Descreva o trajeto da crossa da aorta descendente

A

Na extremidade superior da parte ascendente da aorta, esta inflete-se bruscamente e desloca-se obliquamente para trás e esquerda ate à face lateral esquerda da quarta vértebra torácica. Ao chegar lá, vai dobrar-se outra vez para se converter na aorta torácica descendente. Neste curto trajeto, o arco da aorta é côncavo atrás e à direita, e essa concavidade relaciona-se com a saliência formada pela traqueia e esófago. É igualmente côncavo em baixo, e esta segunda concavidade abraça o pedículo pulmonar esquerdo. O cotovelo formado pela união da parte ascendente com a crossa da aorta encontra-se, em média, a 2cm inferior e posteriormente à incisura jugular do esterno. A aorta apresenta a este nível uma dilatação designada por grande seio da aorta.

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6
Q

Principais ramos colaterais da crossa da aorta

A

Da face convexa o tronco braquiocefálico arterial.
Da face superior da porção arterial a artéria carótida primitiva esquerda.
Atrás da carótida comum esq, a subclávia esquerda.
(Tiroideia ima - entre o tronco braquio-cefálico e a artéria carótida primitiva esquerda, ou de um destes dois troncos)

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7
Q

Principais ramos colaterais da aorta torácica descendente

A

A aorta torácica dá ramos viscerais e ramos parietais. Os ramos viscerais são os ramos brônquicos, as artérias esofágicas, e os ramos mediastínicos. Os ramos parietais são as artérias intercostais posteriores.

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8
Q

Principais ramos colaterais da aorta abdominal

A

A aorta abdominal dá ramos colaterais parietais e viscerais. Os primeiros apresentam uma disposição segmentar como as artérias intercostais posteriores que as precedem: artérias lombares e artérias frénicas inferiores. Os ramos viscerais são, quer ímpares e medianos, quer pares e laterais. Os ramos ímpares da aorta abdominal destinam-se às vísceras que se fixam à parede abdominal posterior por um meso (estrutura peritoneal que une órgãos à parede abdominal, e que contém vasos e nervos no seu interior); são as artérias digestivas. Elas destacam-se da face anterior da aorta: o tronco celíaco ao nível do bordo inferior de T12; a artéria mesentérica superior ao nível do disco intervertebral entre T12 e L1; a artéria mesentérica inferior ao nível do bordo inferior de L3. Os ramos laterais da aorta abdominal são as artérias supra-renais médias que nascem da aorta ao nível da artéria mesentérica superior (T12-L1); as artérias renais que nascem um pouco inferiormente à artéria mesentérica superior, ao nível de L1; e as artérias genitais (testiculares/ováricas), entre L1 e L3.

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9
Q

Ramos do tronco celíaco

A

O tronco celíaco fornece sangue arterial ao fígado, ao estômago, ao grande epíploon, ao baço, e contribui para uma grande parte da vascularização do pâncreas.
dirige-se até ao bordo superior do corpo do pâncreas, alcança a sua extremidade direita, perto do colo, onde termina.
Rodeado pelos gânglios e nervos do plexo celíaco (ou solhar), assim como por gânglios linfáticos – termina ao dar três ramos: a artéria gástrica esquerda, a artéria hepática comum, e a artéria esplénica.

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10
Q

Trajeto e principais relações das artérias renais

A

São geralmente em número de duas, uma direita e outra esquerda. nascem normalmente das faces laterais da aorta, um pouco inferiormente à artéria mesentérica superior, ao nível da primeira vértebra lombar. Estas artérias volumosas dirigem-se para fora e um pouco para baixo até perto do hilo renal, onde se dividem em ramos terminais. Estes são geralmente dois: um anterior e outro posterior. No seu trajeto, as artérias renais, rodeadas pelos plexos renais, relacionam-se posteriormente com os pilares do diafragma, cadeia simpática abdominal e músculo psoas. Anteriormente, a artéria esquerda é recoberta pela veia renal correspondente. A artéria renal direita relaciona-se, de dentro para fora, primeiro com a veia cava inferior, e depois com a veia renal direita.
As artérias renais fazem parte do pedículo renal. Neste pedículo, a artéria e o seu ramo terminal anterior são anteriores ao bacinete; passam posteriormente à veia renal e aos seus principais ramos de origem. Cada artéria renal é acompanhada pelo plexo nervoso renal. Os ramos provenientes dos gânglios do plexo solhar caminham sobre os bordos superior e inferior, e sobre as faces anterior e posterior da artéria. Os filetes do pequeno esplâncnico bordejam o bordo superior e face posterior desta artéria. Os ramos provenientes do nervo grande esplâncnico encontram-se apenas sobre o bordo superior.

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11
Q

Trajeto da artéria mesentérica superior

A

Podemos distinguir na artéria mesentérica superior dois segmentos: um supra-mesentérico, outro intra-mesentérico. A artéria mesentérica superior e os seus ramos têm relações com o plexo nervoso mesentérico superior. É sobre o trajecto dos vasos mesentéricos superiores e os seus ramos que encontramos numerosos elementos da cadeia linfática mesentérica superior.

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12
Q

Trajeto da artéria mesentérica inferior

A

Esta artéria dirige-se para baixo e um pouco para a esquerda até à artéria ilíaca comum. Nesta primeira parte do seu trajeto, a artéria, coberta pela parte horizontal do duodeno e fáscia de Treitz, mais em baixo pelo peritoneu, caminha sobre a face anterior e depois sobre a face lateral da aorta. Cruza a cadeia simpática, depois descende externamente e ao longo da aorta, sobre o músculo psoas, internamente ao uretero e artérias testiculares. Quando alcança a artéria ilíaca comum, inflete-se para baixo e dentro, cruza os vasos ilíacos comuns e descende sobre o segmento vertical da raiz do mesocólon pélvico até à terceira vértebra sagrada, onde se divide em dois ramos terminais.

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13
Q

Trajeto da artéria mesentérica superior, supra-mesentérico

A

Estende-se desde a origem da artéria até à sua entrada no mesentério. Neste trajeto, a artéria descende anteriormente à aorta da qual é separada pela veia renal esquerda; posteriormente ao pâncreas e veia esplénica; à esquerda e um pouco atrás da grande veia mesentérica (veia mesentérica superior); à direita do confluente das veias esplénica e mesentérica inferior. A artéria separa-se do pâncreas e cruza o seu bordo inferior ao nível do colo. Passa depois anteriormente ao processo unciforme e à parte horizontal do duodeno que separa a artéria mesentérica superior da artéria mesentérica inferior; descende à esquerda da grande veia mesentérica, à direita da parte ascendente do duodeno e penetra no mesentério quando cruza anteriormente a porção horizontal do duodeno. Neste segmento inicial da artéria mesentérica superior, pode-se descrever o quadrilátero venoso de Rogie que o circunda: veia renal esquerda posteriormente; veia esplénica anteriormente; veia mesentérica inferior à esquerda; veia mesentérica superior à direita.

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14
Q

Trajeto da artéria mesentérica superior, infra-mesentérico

A

Dirige-se para baixo e para a direita ao descrever uma curva cuja convexidade olha para a esquerda. Segue a raiz do mesentério, depois afasta-se a partir da origem da artéria íleo-cólica e termina a alguma distância do ângulo íleo-cólico, e sobre esta parte do intestino delgado que representa o vértice da ansa intestinal primitiva. É neste ponto do intestino que persiste um vestígio do canal vitelino. É clássico dizer que, no mesentério, a artéria está à esquerda e um pouco atrás da veia mesentérica superior. No entanto, a veia cruza frequentemente a artéria de inferior para superior e da esquerda para a direita ao passar anteriormente a ela.

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15
Q

Descreva o trajeto das artérias ilíacas comuns/primitivas

A

Desde a sua origem, as artérias ilíacas comuns ou primitivas dirigem-se obliquamente para baixo e fora, dividindo-se em artérias ilíaca externa e ilíaca interna. Esta bifurcação faz-se normalmente medialmente à articulação sacro-ilíaca, externamente ao promontório, ao nível do bordo inferior da quinta vértebra lombar, assim como do bordo póstero-superior da asa sagrada.

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16
Q

Descreva as principais relações das artérias ilíacas comuns/primitivas

A

Anteriormente: peritoneu, sendo cruzada pelo ureter
Lateralmente: vasos testiculares ou ováricos
Posteriormente: veias ilíacas comuns
A veia ilíaca comum direita é posterior, e depois lateral à artéria ilíaca comum direita. A veia ilíaca comum esquerda está situada, na sua origem, póstero-medialmente à artéria ilíaca comum esquerda, mas depois coloca-se ínfero-medialmente à artéria e passa posteriormente à extremidade superior da artéria ilíaca comum direita.

17
Q

Descreva o trajeto das artérias ilíacas externas

A

A artéria ilíaca externa, ramo da bifurcação externa da artéria ilíaca comum, estende-se, ao longo da parte ântero-medial do músculo psoas, desde esta bifurcação até ao ligamento inguinal, onde passa a ser a artéria femoral.

18
Q

Descreva as relações das artérias ilíacas externas

A

Anteriormente: peritoneu, ureter, vasos ováricos ou vasos testiculares
Lateralmente: músculo psoas maior e nervo genitofemoral
Medialmente: veia ilíaca externa, ducto deferente ou ligamento redondo
Posteriormente: músculo psoas maior e veia ilíaca externa
Ao longo desta artéria encontram-se os gânglios linfáticos ilíacos externos

19
Q

Descreva o trajeto das artérias ilíacas internas

A

A artéria ilíaca interna, ou artéria hipogástrica, é o ramo de bifurcação interno da artéria ilíaca comum. Destina-se aos órgãos intra-pélvicos e paredes da bacia. Descende muito verticalmente, anteriormente à asa sagrada, medialmente ao músculo psoas maior. Termina junto à incisura isquiática maior. Irriga os órgãos intra-pélvicos e as paredes da bacia.

20
Q

Descreva as relações das artérias ilíacas internas

A

Posteriormente: veia ilíaca interna
Anteriormente: ureter, no homem e ureter, ovário e infundíbulo da tuba uterina, na mulher
Lateralmente: veia ilíaca externo e nervo obturador
Os gânglios linfáticos ilíacos internos situam-se sobretudo na proximidade da origem dos ramos

21
Q

Ramos colaterais da artéria ilíaca interna

A

A artéria ilíaca interna origina 12 ramos, que podem surgir diretamente da artéria ou de 2 troncos (mais frequente):
• Tronco Anterior: artérias obturadora, umbilical, glútea inferior, pudenda interna, vesical inferior, retal média, ramos prostáticos da artéria vesical inferior e a artéria do ducto deferente, uterina e vaginal. As artérias vesical inferior e do ducto deferente apenas existem no homem. As artérias uterina e vaginal apenas existem na mulher. A artéria glútea inferior e artéria pudenda interna constituem geralmente 2 ramos de bifurcação do tronco anterior
• Tronco Posterior: artérias iliolombar, sagrada lateral superior, sagrada lateral inferior e glútea superior

22
Q

Ramos colaterais da artéria ilíaca externa

A

A artéria ilíaca externa dá, perto do ligamento inguinal, dois colaterais: artéria epigástrica inferior e artéria circunflexa ilíaca profunda.

23
Q

Relações da artéria gástrica esquerda

A

Desde a sua origem, dirige-se superiormente e para a esquerda. Depois, descreve uma curva côncava inferiormente (arco da artéria gástrica esquerda) e dirige-se ântero-inferiormente, para a esquerda.
A artéria eleva o peritoneu e forma a sua foice, dando origem ao limite superior do orifício da bolsa omental propriamente dita (foramen bursae omentalis). Alcança a curvatura menor do estômago e anastomosa-se com a artéria gástrica direita (proveniente da artéria hepática própria).
No início do seu trajeto, a artéria relaciona-se com o gânglio celíaco esquerdo, sendo sempre acompanhada pelo plexo nervoso da artéria gástrica esquerda.

24
Q

Relações da artéria esplénica

A

A artéria esplénica é o ramo mais volumoso do tronco celíaco e uma das 3 artérias espiraladas do nosso corpo.
A artéria segue ao longo da face posterior do pâncreas e depois ao longo da sua margem superior. Quando chega à cauda do pâncreas transpõe a sua margem superior e passa para a sua face anterior, onde segue até alcançar o baço. Entre o final da cauda do pâncreas e o hilo esplénico, a artéria segue no omento pancreáticoesplenico, o qual contém os elementos do pedículo esplénico. A veia esplénica é inferior à artéria e tem um trajeto reto, ao contrário do trajeto sinuoso (espiralado) da artéria esplénica.
Ao nível do hilo do baço e anteriormente à veia esplénica, a artéria dá os seus terminais.

25
Q

Relações da artéria hepática comum

A

Numa primeira parte do seu trajeto, a artéria hepática comum é quase horizontal e dirige-se para a direita. Cruza o flanco esquerdo da veia porta hepática e coloca-se anteriormente a ela.
Ao passar da parede abdominal para o omento menor, a artéria eleva a sua foice (prega hepato-pancreática, que é o limite inferior do foramen bursae omentalis). Ao nível do piloro (extremo direito do estômago), dá os seus 2 terminais: artéria hepática própria e artéria gastroduodenal.

26
Q

Principais ramos colaterais da artéria hepática comum

A

A artéria hepática comum dá três grossos ramos colaterais que são, segundo a ordem pela qual nascem: artérias gastro-duodenal, gástrica direita e cística. Pode dar origem, em quase 60% dos casos, à artéria supra-duodenal de Wilkie.

27
Q

Principais ramos colaterais da artéria gastroduodenal

A

A artéria gastro-duodenal descende obliquamente para baixo e direita, sobre a face posterior da primeira porção do duodeno, ao longo do limite direito do recesso epiplóico inferior (cavidade posterior dos epíploons), isto é, pela linha sobre a qual o peritoneu se reflecte da face posterior da primeira porção duodenal sobre o pâncreas. Ao alcançar o bordo inferior do duodeno, a artéria divide-se em dois ramos: artéria pancreático-duodenal superior e anterior; artéria gastro-epiplóica direita. Antes disto, dá a artéria pancreático-duodenal superior e posterior. Em aproximadamente 40% dos casos, dá origem à artéria supra-duodenal de Wilkie.

28
Q

Diferentes segmentos do espaço intercostal e relações da artéria intercostal posterior
em cada segmento

A

As artérias intercostais posteriores nascem em pares da face posterior da aorta, perto e de cada lado da linha média. Alcançam a extremidade posterior do espaço intercostal correspondente por um trajeto quase horizontal nas artérias inferiores, mais oblíquo para cima e fora nas artérias intercostais superiores (tanto mais oblíquo quanto mais elevada estiver a aorta). No seu trajeto, as artérias intercostais estão aplicadas sob os corpos vertebrais e passam posteriormente ao tronco simpático. Devido à situação da aorta, que se encontra à esquerda da linha média, as artérias intercostais direitas têm um trajeto mais longo que as esquerdas, sobretudo as superiores, e as primeiras destas cruzam a face posterior do esófago, canal torácico, e veia ázigos

29
Q

Bainha hipogástrica

A

Os vasos ilíacos internos e os seus ramos intra-pélvicos são envolvidos pela bainha hipogástrica. Esta bainha encontra-se elevada medialmente pelos vasos viscerais, quando estes abandonam a parede para se dirigirem aos órgãos intrapélvicos: reto, bexiga, vesículas seminais, próstata, útero e vagina.
Tem uma porção justa-visceral que forma a lâmina sacro-reto-genital que se estende desde o púbis até ao sacro, ao nível da parte medial do espaço profundo do períneo.
apresenta 2 partes:
• A parte posterior é nervosa e contém na sua espessura o plexo hipogástrico inferior, anteriormente ao reto e às vesículas seminais (no homem), e anteriormente ao reto e à parte póstero-superior da vagina (na mulher)
• A parte anterior é vascular e é formada por tecido conjuntivo que contém, no homem, os plexos venosos vesical e prostático e, na mulher, os plexos venosos útero-vaginal, vesical e pré-uretral

30
Q

Fossa lombo-sagrada

A

Depressão profunda compreendida entre o corpo da quinta vértebra lombar e o músculo psoas, cujo fundo é constituído pela asa sagrada. Encontramos neste espaço, o tronco lombo-sagrado; externamente a este tronco, o nervo obturador e a artéria ílio-lombar; anteriormente aos vasos e nervos, o grupo médio dos gânglios linfáticos ilíacos comuns; a quinta artéria lombar alcança esta depressão aplicada sobre a face lateral da quinta vértebra lombar.

31
Q

Relações da artéria obturadora

A

Descende obliquamente para a frente e baixo, sobre a parede lateral ou externa da escavação pélvica; depois introduz-se no canal infra-púbico para poder penetrar na coxa. No interior deste canal, divide-se em dois ramos terminais, um anterior e outro posterior. Na bacia, a artéria obturadora aplica-se contra a aponevrose do músculo obturador interno, entre o nervo obturador que é superior e a veia que é inferior. Na mulher, os vasos e nervo obturadores cruzam externamente a fosseta ovárica e a inserção lateral do ligamento largo. No canal infra-púbico, o nervo coloca-se externamente aos vasos.

32
Q

Canal infra-púbico

A

Este canal consiste num canal ósteo-fibroso que estabelece a comunicação entre a cavidade pélvica e a porção súpero-interna da coxa.
COMPLETAR DEPOIS

33
Q

Relações da artéria pudenda interna e fossa ísquio-rectal

A

Vasculariza o períneo, órgãos genitais externos, porção inferior do reto e porção anterior da bexiga. Penetra na região glútea pelo forame isquiático maior, inferiormente ao músculo piriforme, e introduz-se na fossa isquiorretal através do forame isquiático menor.
NOTA = A fossa isquiorretal (ou isquioanal) é limitada lateralmente pelo músculo obturador interno e pela sua fáscia de revestimento e medialmente pelos músculos levantador do ânus, isquiococcígeo, esfíncter do anus e pela rafe anococcígea.
No períneo posterior, a artéria pudenda interna situa-se juntamente com a veia pudenda interna e o nervo pudendo na face lateral da fossa isquioanal, num desdobramento da fáscia obturadora designado canal de Alcock (canal pudendo). As relações neste canal são variáveis, podendo ser, de superior para inferior, veia pudenda interna, artéria pudenda interna, nervo pudendo ou, ainda, artéria, veia e nervo.
No períneo anterior, a artéria pudenda interna segue o ramo isquiopúbico superiormente ao plano músculo-fascial médio do períneo, situada sempre num canal fascial. Percorre, por último, a margem anterior da fáscia superior do diafragma pélvico e situa-se inferiormente à sínfise púbica. Aqui dá origem ao seu ramo terminal: a artéria dorsal do clitóris , na mulher, e a artéria dorsal do pénis, no homem.
A artéria pudenda interna está sempre acompanhada pela veia pudenda interna e pelo nervo pudendo ou o nervo dorsal do clitóris, nas mulheres, e o nervo dorsal do pénis, nos homens. Isto forma o pedículo vásculo-nervoso pudendo interno.

34
Q

Divisões do arco intercostal

A

O arco intercostal pode ser dividido em 4 porções, de posterior para anterior:

  1. entre a fáscia endotorácica (mais profundo) e músculo intercostal externo (mais superficial)
  2. entre o músculo intercostal externo (mais superficial) e o músculo intercostal íntimo (mais profundo)
  3. entre o músculo intercostal íntimo (mais profundo) e o músculo intercostal interno (mais superficial)
  4. entre o músculo intercostal interno (mais superficial) e a fáscia endotorácica (mais profunda)