Urologia Flashcards
Fatores de risco para nefrolitíase:
HMP HF Baixa ingesta hídrica Urina ácida História de gota HAS Cx bariátrica Uso prolongado de certos medicamentos Infecção urinária crônica ou recorrente
Composição do cálculo coraliforme:
Estruvita (fosfato de amônio magnesiano) # lembrando que apresentam relação com infeccão por bactérias produtoras de urease
Estruvita na microscopia:
Tampa de caixão
Como são os cálculos de cistina na microscopia:
Hexagonais
Quais são os pontos mais comuns de obstrução do ureter?
JUP, terço médio do ureter onde ocorre o cruzamento com os vasos ilíacos internos, JUV
Qual o método de imagem padrão-ouro para litíase renal?
TC sem contraste
TTO agudo da cólica nefrética:
AINEs/opioides para analgesia
Bloqueadores alfa1 adrenérgicos
Hidratação
* Pode-se tentar terapia medicamentosa expulsiva por até 4-6 semanas
Cálculos de até quantos mm podem ser manejados com TME?
10 mm
Indicações de intervenção urológica:
Cálculo > 10 mm Infecção urinária associada --> primeiramente realizar apenas desobstrução Sintomas refratários ao tto clínico Obstrução persistente e/ou progressiva IRA
LECO (litotripsia com ondas de choque extracorpórea):
PRIMEIRA ESCOLHA
Não usar se: cálculo > 20 mm, cálculos localizados no pólo inferior do rim, cálculos “duros” com os de cistina
Ureterolitotripsia:
Método de escolha para a retirada dos cálculos impactados em ureter distal
Nefrolitotomia percutânea:
Cálculos > 20 mm
Cálculos coraliformes
Cálculos localizados no polo inferior do rim
Refratários à LECO
Nefrolitotomia aberta:
Indicada apenas se refratariedade aos métodos não invasivos ou minimamente invasivos
TTO crônico da litíase:
Aumento da ingesta hídrica Cálcio normal na dieta Reduzir ingesta de proteínas de origem animal Reduzir sódio Incrementar potássio Uso de tiazídicos
Qual a principal causa de obstrução do trato urinário na infância?
Obstrução congênita da JUP
Qual a tríade do prune belly?
Ausência da musculatura abdominal, criptorquidia bilateral e dilatacão maciça ureteral
Qual a principal causa de hidronefrose bilateral em meninos na infância?
Válvula de uretra posterior
Refluxo vesicoureteral:
Pode ser congênito ou secundário a obstrução, infecção
É uma das causas mais comuns de HAS em crianças
A infecção urinária é o achado clínico mais comum
Graus I a V
Dx via uretrocistografia miccional + avaliação do rim com cintilografia com DTPA
Cisto renal simples:
Geralmente assintomáticos
Prevalência aumenta com a idade
No USG: lesão arredondada de paredes lisas e limites bem definidos; conteúdo anecoico; presença de reforço acústico posterior intenso
*** Caso os 3 critérios não estejam presentes, ou caso existam septos, calcificações ou múltiplos cistos agrupados, uma TC com contraste deverá ser realizada
Qual o sinal sugestivo de malignidade para o cisto renal na TC?
Hipercaptação de contraste pela parede do cisto
Doença renal policística:
Pode ter caráter dominante (mais comum no adulto) ou recessivo (lactente)
Na forma dominante a manifestação extrarrenal mais clássica é o aneurisma cerebral
Causa também doença diverticular do cólon, prolapso de valva mitral
Qual a causa mais comum de massa abdominal em RN?
Rim multicístico displásico
Qual região da próstata é predominantemente afetada na HPB?
Zona de transição
Quais são as indicações absolutas de abordagem intervencionista na HPB?
- retenção urinária aguda (refratária ao cateterismo ou recidivante)
- ITU de repetição
- Hematúria macroscópica persistente
- Litíase vesical
- Insuficiência renal
- Divertículos vesicais grandes
IPSS leve (0-7), conduta:
Acompanhamento ANUAL
IPSS moderado a grave, conduta:
Discutir alternativas de tto: procedimento minimamente invasivo x CX x tto medicamentoso
TTO farmacológico para HPB:
1) bloqueadores alfa adrenérgicos: diminuem o tônus prostático e a resistência do colo vesical. Atualmente, o tansulosin parece ter o melhor espectro de efeitos colaterais (é seletivo para alfa 1a)
2) Inibidores da 5 alfa redutase: finasterida
* ** Terapia combinada: próstatas com peso > ou = 40g
Fatores de risco para CA de próstata:
- Idade
- Etnia (negros)
- HF
- Mutações: BRCA 1 e 2, HPC-1
- IGF-1
- Dieta rica em gorduras
- Obesidade
- ** A HPB não é FR para CA de próstata
Qual o tipo histológico mais comum no CA de próstata?
AdenoCA acinar (95%)
Qual o achado patognomônico na bx de um CA de próstata?
Invasão perineural
Gleason:
Classifica a citoarquitetura tecidual. Varia de 2 a 10 Bem diferenciado - 2 a 4 Intermediário - 5 a 6 Pouco diferenciado - 7 Alto grau (indiferenciado) - 8 a 10
Quantas semanas após uma prostatectomia radical, espera-se que o PSA se torne indetectável?
Em até 6 semanas
Qual o método de escolha para a confirmação histopatológica do dx de CA de próstata?
Bx transretal da próstata guiada por USG
Quando adotar a conduta expectante (active surveillance)?
É ideal para paciente com curta expectativa de vida (< 10 anos)
Níveis não tão altos de PSA, Gleason 2-4, pequeno volume
Toque retal (TR) e PSA a cada 6 meses
Prostatectomia radical:
Remoção da próstata + vesículas seminais
A linfadenectomia pélvica não é obrigatória em todos os casos, mas é fortemente recomendada para pacientes com maior chance de metástase linfonodais (T3-4, PSA > 10, Gleason > 7)
Se margem comprometida, RT
Para os estadios III e IV do CA de próstata qual o tto?
Deprivação androgênica
QT (docetaxel)
RT
Fatores de risco para CA de bexiga:
Idade avançada (60-70 anos) Sexo masculino Raça branca Tabagismo Cistites crônicas Exposição a aminas aromáticas Exposição a tintas artificiais Dieta rica em carnes e gorduras Excesso de cafeína Excesso de adoçantes a base de sacarina ou ciclamato Irradiação pélvica
Principal fator px no CA de bexiga:
Se invadiu ou não o músculo
Forma papilar do CA de bexiga:
Pequeno potencial invasor, mas forte tendência à recidiva
Principal sintoma/sinal do CA de bexiga:
Hematúria macroscópica indolor (80-90%)
Em qual parte do néfron tem origem o CA renal?
No túbulo proximal, sendo o principal tipo o CA de células claras renais
Qual a tríade do CA renal?
Hematúria, massa abdominal palpável, dor em flanco
Tumor renal quanto a RT e QT:
Não apresenta radio ou quimiossensibilidade
Tumor de Wilms (nefroblastoma):
2-5 anos
Segundo tumor abdominal mais frequente em crianças
Maioria é esporádica
Forma desfavorável costuma acometer crianças mais velhas e é menos comum